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Morte e subjetividade na hipermodernidade: a perspectiva do Budismo da Nova Tradição Kadampa / Death and subjectivity in hypermodernity: the perspective of the New Kadampa Tradition Buddhism

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A proposta do trabalho é analisar como a morte é entendida pela visão da hipermodernidade e pela visão do Budismo. Na contemporaneidade cuja lógica capitalista é embasada na lógica do mercado onde o consumo assume o papel principal, a morte se tornou um tabu, onde ela é evitada, esvaziada de sentido e descaracterizada. A dor e o sofrimento são depreciados e é exigido do homem uma inabalável postura performática e um desempenho cada vez melhor. Há ainda a crença de que o discurso tecnocientífico trará todas as soluções para as mazelas humanas. A felicidade é, portanto, um imperativo da sociedade hipermoderna e sua busca é exteriorizada isentando os indivíduos de um olhar crítico. Assim, a morte e o luto perdem seu lugar para a busca incessante de satisfação e bem-estar. O Budismo tem uma lógica que segue na contramão. Ensina que a existência humana no Samsara é constituída por principalmente quatro sofrimentos básicos: nascimento, envelhecimento, doença e morte. O Budismo ensina que a morte, assim como a vida, é um fenômeno comum a todos os seres vivos e que o exercício budista possibilita compreender o real significado da vida e da morte. A meditação sobre a impermanência, uma das práticas budistas, visa familiarizar o adepto budista a três pensamentos: certamente vou morrer; a hora da minha morte é totalmente incerta e na hora da minha morte e, depois dela, só a prática do Dharma vai me ajudar. Postula que para alcançar a verdadeira felicidade o homem deve provocar uma mudança interior, exercitar a compaixão e se desapegar da crença de que os fenômenos são permanentes e imutáveis. Tais considerações foram possíveis a partir da pesquisa sobre o Budismo da Nova Tradição Kadampa a partir de uma metodologia etnográfica que incluíram visitas ao campo de estudo, a confecção de um diário de campo e a realização de entrevistas com os praticantes budistas da Nova Tradição Kadampa. / This work goal is to analyze how the experience of death is understood at the hypermodernity and Buddhist view. In the contemporary in which prevails the capitalistic logic that is based on the market logic towards which the consumption takes the main role, the experience of death has become a taboo, so it ends being avoided, made empty of any sense and so mischaracterized. The pain and the suffering are depreciated and man sees himself being required to have an indestructible performing posture summed to an even better efficient behavior towards this experience. There is also the belief that technological and scientific arguments will bring to humanity all the needed solutions in respect to mankind wounds. Happiness is so the imperative order at the hypermodern societies and its search is externalized from the individuals making them absents of a so called more critical overview. The experience of death and of mourning has lost room enough to the continuously search for satisfaction and well being sensations. The Buddhism and its logic are heading exactly in the opposite direction. It teaches that the mankind existence experience into the so called Samsara is mainly made of four basic suffering experiences: birth, becoming elder, unhealthy lives and death. The Buddhism teaches that the experience of death, as the experience of living, is a common phenomenon that reaches all living creatures and that the Buddhism practice allows the individual to comprehend the real meaning of life and death. The meditation about the impermanence, one of the Buddhist practices, looks for to help and make three different thoughts familiar to the ones adepts of Buddhism: Certainly I will die; My dying moment is totally uncertain and at my death experience moment and, after it, only the Dharma practice can help me. The Buddhism states that to reach the true happiness the men must look for an inside change, practice the compassion and break free from the belief that phenomenons in life are permanent and unchangeable. These above mentioned statements were possible according to the research done about Buddhism on the New Kadampa Tradition through an ethnographic methodology which included visits to the study field, a field diary as their product and interviews with Buddhism practitioners at the Kadampa New Tradition.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:BDTD_UERJ:oai:www.bdtd.uerj.br:3909
Date21 March 2013
CreatorsVeronica Santana Queiroz
ContributorsJorge Coelho Soares, Ariane Patrícia Ewald, Tommy Akira Goto, André do Eirado Silva
PublisherUniversidade do Estado do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, UERJ, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ, instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro, instacron:UERJ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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