Este experimento foi conduzido para avaliar o efeito do sistema de incubação - estágio múltiplo (EM) e estágio único (EU) - sobre as características de pintos Cobb-500, machos e fêmeas, ao nascimento, bem como a morfologia intestinal, metabolismo e desempenho no período de 1 a 40 d. Um total de 1.968 ovos férteis, foram incubados em duas incubadoras sob condições comerciais. Na avaliação dos pintos no nascimento, observou-se uma influência do sistema de incubação no comprimento do pinto, sendo que as aves nascidas em sistemas EU foram mais longas do que as nascidas em sistemas EM, assim como as fêmeas apresentaram maior peso relativo do intestino em comparação aos machos. No entanto, ao nascimento não foram observadas diferenças no peso vivo e peso corporal livre de gema devido ao sistema de incubação e devido ao sexo. No período de 1 a 40 d, aves nascidas em EU foram as mais pesadas, e tiveram maior ganho de peso, bem como melhor conversão alimentar, do que as nascidas em EM, sem diferenças para consumo de ração e conversão alimentar. Salienta-se que este resultado deve-se, sobretudo às fêmeas de EM que sempre mostraram, ainda que só numericamente em alguns períodos, piores respostas do que os outros tratamentos, colocando a média de desempenho das aves de EM num nível inferior. Observou-se que o sexo influenciou a altura dos vilos do duodeno em pintos de corte de 0 d, sendo que as fêmeas mostraram vilos maiores do que os machos. Além disso, aves nascidas em sistemas de EU tiveram criptas mais profundas do que as nascidas em EM. Já aos 7 dias de idade, devido ao fato que os machos apresentaram un consumo de alimento significativamente maior, as diferenças na altura do vilo do duodeno encontradas ao nascimento desapareceram, sendo observado só um efeito do sexo na profundidade da cripta do jejuno, onde as fêmeas exibiram criptas mais profundas do que os machos. No que diz respeito aos coeficientes de metabolizabilidade de nutrientes, dos 5 aos 7 d, fêmeas foram mais eficientes em metabolizar a energia e apresentaram maiores valores de EMAn do que machos, sem diferenças para o sistema de incubação. A diferença devida ao sexo pode ser sustentada pelo maior peso relativo do intestino e vilos duodenais mais longos que as fêmeas exibiram no nascimento. As melhores condições de incubação observadas no sistema de estágio único melhoraram o desempenho das aves (2,98%), especialmente das fêmeas (5.04%). / This experiment was conducted to evaluate the effect of incubation system – multiple-stage (MS) and single-stage (SS) – on the Cobb-500 chickens characteristics at hatch, as well as intestinal morphology, metabolism and performance in the period from 1 to 40 d of age. A total of 1,968 fertile eggs were incubated in two incubators under commercial conditions. In hatchlings evaluation, it was observed an influence of incubation system on chick length, being that the birds hatched in SS were longer than those hatched in MS, as well as the females had higher relative intestine weight compared to males. However, at hach there were no differences in BW and yolk-free body mass due to incubation system and sex. In the period from 1-40 d, the birds hatched in SS were heaviest and had higher weight gain, as well as better AFCR, compared to the ones from MS, without differences for feed intake and feed conversion ratio. This result is due mainly to MS females which always, although in some periods only numerically, worse responses than the other treatments, placing the average MS performance at a lower level. I was observed that the sex influenced the height villi of duodenum in chickens at 0 d-age, being that females showed larger villis than males. Moreover, the birds hatched in SS system had deeper crypts than those hatched in MS. Already at 7 d-age, due to fact that males had higher feed intake, the differences in villi height of duodenum found at hatch disappeared, being observed only a gender effect on the crypt depth of the jejunum, where the females showed deeper crypts than males. As regards the metabolism coefficients of nutrients, from 5 to 7 d, females were more efficient in metabolizing energy and showed higher AMEn values than males, with no differences caused by the incubation system. The difference since to sex can be sustained by greater relative intestine weight and longer duodenal villis that females exhibited at hatch. The best incubation conditions observed in the single-stage system improved broiler performance (2.98%), especially in the females (5.04%).
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:lume.ufrgs.br:10183/78184 |
Date | January 2012 |
Creators | Villanueva, Araceli Pacheco |
Contributors | Ribeiro, Andrea Machado Leal |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instacron:UFRGS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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