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Composição e estrutura vegetacional em diferentes formações na floresta Atlântica, sul de Santa Catarina, Brasil

Florestas pluviais tropicais, entre elas a Floresta Atlântica, são formações de elevada diversidade e riqueza o que as torna muito complexas. Elucidar os mecanismos que mantêm esta diversidade constitui o foco das abordagens ecológicas atuais. O objetivo do presente estudo, além de contribuir para o melhor conhecimento florístico-estrutural da Floresta Atlântica, foi o de avaliar as relações entre espécies e o ambiente, a partir da heterogeneidade florística em respostas a gradientes ambientais. O estudo foi conduzido em três formações florestais no sul Catarinense, compreendendo um fragmento de floresta brejosa, e dois de Floresta Ombrófila Densa, uma submontana e outra montana. Foram amostrados indivíduos arbustivo-arbóreos, com altura a partir de 0,20 m. Classes de tamanho foram estabelecidas, consistindo em (1) indivíduos iguais ou maiores a 0,20 m e menores que 1m; (2) maiores que 1 m e menores que 5 cm de DAP (diâmetro à altura do peito); e (3) iguais ou maiores a 5 cm de DAP. A análise de correspondência canônica aplicada à classe 3 mostrou a segregação das comunidades a partir de gradientes indiretos (altitude e topografia), ocasionando variação na disponibilidade de recursos (gradientes diretos) locais. A análise de nichos aplicada às três classes de tamanho demonstrou especialização de nichos por parte das espécies, conforme demonstrado pelo índice médio de marginalidade (OMI). As relações do ambiente com as fases ontogenéticas demonstraram que as espécies tendem a conservar seus nichos e que esta conservação é mais evidenciada no ambiente de sub-bosque, onde as espécies tendem a coexistir com sobreposição de nichos. / Tropical rain forests, including the Atlantic Forest, are made up of high diversity and richness which makes them very complex. Elucidating the mechanisms that maintain this diversity is the focus of current ecological approaches. The aim of this study also contributes to a better understanding of the floristic-structural Atlantic Forest, was to assess the relationships between species and the environment from the floristic heterogeneity in responses to environmental gradients. The study was conducted in three forests in southern Santa Catarina, including a remnant lowland peat forest and submontane rain forest and montane rain forest.We sampled tree species, height from 0.20 m. Size classes were established, consisting of (1) individuals equal to or greater than 0.20 m less than 1m, (2) greater than 1 m in less than 5 cm DBH (diameter at breast height), and (3) equal or larger than 5 cm DBH. A canonical correspondence analysis applied to the class 3 showed the segregation of communities from indirect gradients (altitude and topography), causing variation in the availability of resources (direct gradients) locations. The analysis of niche applied to three size classes demonstrated expertise in niches by species, as demonstrated by the average index of marginality (IMO). Relations on the environment and ontogenetic stages showed that the species tend to retain their niche and that conservation is more evident in the environment of the understory, where species tend to coexist with overlapping niches.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:lume.ufrgs.br:10183/26296
Date January 2010
CreatorsMartins, Rafael
ContributorsJarenkow, Joao Andre
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instacron:UFRGS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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