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Comparação dos efeitos do cloridrato de ropivacaína e do sulfato de morfina pela via intra-articular em eqüinos submetidos à sinovite experimentalmente induzida / Effects of intraarticular ropiraccine and morphine on LPS-induced synovitis in horses

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Previous issue date: 2007-09-05 / The musculoskeletal lesions that involve the joints of horses are still the major cause of fall in performance of athletic horses. Thus, the use of intraarticular anesthesia is an easy method of relieving articular pain. The promotion of an intra-synovial analgesia to the patient accelerates its recovery period at the hospital, promoting a comfort period mainly after arthroscopic surgeries, as well as controls pain coming from joint diseases. Purpose: The purpose of this study was to compare the intraarticular analgesic effects and systemic effects of ropivacaine and morphine in horses submitted to experimentally induced synovitis. Methods: Twelve healthy horses, without specific breed, males and females, between 8 and 15 years were used in this study; each animal was used twice with an interval period of 30 days, totalizing 24 treatments. The synovitis was induced using 0.5ng/joint of LPS from E. coli 055:B5 on the left radio-carpal joint. Six hours after LPS injection it was given 0.01 ml/kg of saline (control group/n=6); 0.1mg/kg of ropivacaine 1% (ROP group/n=6); 0.1 mg/kg of morphine 1% group (MORF group/n=6) and 0.05 of ropivacaine 1% added to 0.05 mg/kg of morphine (ROP+MORF/n=6). The intraarticular anesthesia was subjectively measured using a lameness score evaluation, numerical rating scale (NRS) and a single descriptive scale (SDS), and by the range of motion of the affected joint. The hematological and sinovial variables were analyzed right before LPS injection (M0), 6h after LPS injection (M6) and at the end of the evaluation period (M1440). Clinical variables were analyzed on the following intervals: just before LPS injection; 360 minutes after LPS injection or at the moment where treatments were injected (M0); 30 minutes after treatment (M30); 90 minutes (M90); 150 minutes (M150); 210 minutes (M210); 360 minutes (M360); 720 minutes (M720) and 1440 minutes (M1440). Results: Ropivacaine injection promoted an analgesic effect with fast onset of action. Its effects lasted for approximately 150 minutes in inflamed tissue. Morphine, despite of a slower onset of action showed a longer analgesic effect than ropivacaine. When used together promoted an additive analgesia, with fast onset of action and analgesia covering the whole post-injection period (24hours). There was a significant decrease on TNC in all groups when comparing to placebo (G-SAL) at M1440. Conclusions: Intraarticular morphine and ropivacaine is an analgesic complementary treatment option and represent a good pain relief on primary synovitis. The absence of side effects by this rout of administration suggests that opioids, like morphine can be a new and promise class of agents administered intraarticularly in joint diseases and that can take us to the development of a new generation of analgesic drugs with possible anti-inflammatory effects. / As lesões músculo esqueléticas que envolvem as articulações podais dos cavalos permanecem sendo a maior causa da queda na performance atlética de cavalos de corrida. Desta forma, o uso intra-articular de analgésicos é um meio útil e efetivo de aliviar os estímulos nociceptivos causados pelas patologias articulares ou ainda causadas no póscirúrgico. Objetivos: Comparar os efeitos analgésicos e reações sistêmicas do cloridrato de ropivacaína e do sulfato de morfina pela via intra-articular em eqüinos submetidos à sinovite experimentalmente induzida. Métodos: Foram utilizados doze (12) eqüinos hígidos, sem padrão racial, machos ou fêmeas, com idade entre 8 a 15 anos; cada animal foi utilizado 2 vezes com intervalos de 30 dias, totalizando 24 animais. A sinovite foi induzida através da administração intra-articular (articulação rádio-cárpica) de 0,5 ng de lipopolissacarídeo (LPS) de Escherichia coli 055:B5. Decorridos 360 minutos da administração de LPS foram administrados 0,01 mL/kg de solução salina 0,9% (grupo controle) constituindo o grupo SAL (n=06); 0,1 mg/kg de cloridrato de ropivacaína (1%) no grupo ROPI (n=06); 0,1 mg/kg de sulfato de morfina (1%) no grupo MORF (n=06) e 0,05 mg/kg de ropivacaína (0,2%) associado à 0,05 mg/kg de morfina (1%) no grupo RM (n=06). A avaliação da analgesia intraarticular foi descrita através da visualização do grau de claudicação (1-5), utilizando-se a escala visual numérica (EVN), bem como a escala descritiva de dor (ED). Os parâmetros hematológicos e sinoviais foram analisados imediatamente antes da administração do LPS (M0), 6h após a injeção do LPS (M6) e ao final das avaliações (M1440). Os parâmetros clínicos foram avaliados nos seguintes intervalos de tempo: imediatamente antes da administração de LPS (T-360); 6h após a administração de LPS (M0), 30 minutos após a administração da solução salina ou ropivacaína e/ou morfina (M30), 90 minutos (M90), 150 minutos (M150), 210 minutos (M210), 360 minutos (M360), 720 minutos (M720), 1440 minutos (M1440) após a administração da solução salina ou ropivacaína e/ou morfina. Resultados: A aplicação da ropivacaína promoveu analgesia com rápido inicio de ação, cujos efeitos perduram em média por 150 minutos em tecidos inflamados. A morfina apesar de um início de ação mais lento mostrou um prolongamento dos efeitos analgésicos quando comparado a ropivacaína. Quando em combinação com a ropivacaína promoveu uma analgesia intra-articular aditiva, com rápido inicio de ação e analgesia de até 24h em cavalos submetidos à sinovite experimental. Houve uma diminuição significativa dos valores de células nucleadas totais (CNT) dos grupos em estudo quando comparados ao G-SAL ao final das avaliações (M1440). Conclusões: A administração concomitante da ropivacaína e da morfina pela via intra-articular é uma opção complementar de tratamento analgésico, e representam uma opção viável no alívio da dor proveniente das sinovites agudas. A ausência de efeitos colaterais por esta via sugere que os opióides, como a morfina, podem ser uma nova e promissora classe de agentes aplicados pela via intra-articular em doenças articulares e que podem nos levar ao desenvolvimento de uma nova geração de drogas analgésicas com possíveis potenciais antiinflamatórios.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.udesc.br #179.97.105.11:handle/789
Date05 September 2007
CreatorsSantos, Luiz César Pereira
ContributorsMoraes, Aury Nunes de
PublisherUniversidade do Estado de Santa Catarina, Mestrado em Ciência Animal, UDESC, BR, Ciências Veterinárias
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UDESC, instname:Universidade do Estado de Santa Catarina, instacron:UDESC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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