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Previous issue date: 2014-06-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A community can be defined purely as a group of individuals in a certain area? Since the beginning of ecology as a science, many authors have proposed theories to explain the structure of plant communities and therefore the spatial variation. However, although the accumulated knowledge has advanced to challenge the theories with each other, we have not reached many consensus within the community ecology. Likewise it has not been an easy task to establish physical or functional boundaries between the plant communities in the field, has also not been easy to establish boundaries between
theories, approaches and influences of diferents areas of science, such as the biogeografia and evolution. Although some researchers have been working on attempts to establish an integrated theory was not only achieved little success and earned the antipathy of many trends or incited passions in scientific circles. On the one hand, the structure of the plant community may be the result of chance that accumulates over time and space, or by environmental heterogeneity due to specific ecological adaptations of different species. On the other hand, the gradient study indicates recognition of closed
communities separated by transitional areas whose influence among communities, such highly dynamic areas, regulate their diversity, as endemic center would be essential for management and maintenance actions. Thus, the thresholds may reflect discontinuities on many different levels, but all kinds of limits can help to draw the line where there is success or failure in the prevalence of survival, growth and reproduction, sufficient to prevent the extinction of a species. In this context, the objective of this work is especially to propose a new old way to look at the structure of plant communities, trying to recognize the principles of the proposed theories from the scale of influence on spatial variation in community composition. Still, considering the current context of environmental changes caused by human activities, we will evaluate the effect of artificial transitions in the structure and diversity of communities. Furthermore, given the important contribution of ecotonal areas as endemic centers, we evaluate the
contribution of the occurrence of threatened species in these areas for the Brazilian ecosystems conservation status. In this analysis, greater focus was given to the Cerrado, as the Brazilian Phytogeographic Domain presenting transition areas with almost all other ecosystems, with the exception of Pampa. Our results indicated a greater heterogeneity among the grasslands than in the savanna, but in thin scales both guard similarity close to 1, with a higher similarity between samples than expected by chance. This allows us to consider that the fine-scale continuum theory applies to structuring of communities and its spatial variation. In a coarser scale, communities vary as of
continuum, in which the case studied in Itirapina Ecological Station, the continuum is represented by the part of Coutinho's gradient ("Grassland – Savanna - Forest") as Grassland-Forest. However, within a mosaic of ecotones and homogeneous types of vegetation, we find gradients nested with the refinement of the scale. In this case, the influence of the scale in approaches to the structuring of the Cerrado communities could be related to fractals, from the recognition of repeated linked units. Considering the intense fragmentation of the Cerrado vegetation, the invasibility of the communities
and the biodiversity loss by invasive alien species, it is necessary to carefully evaluate the effect of artificial transitions in the structure of plant communities and establish 3 effective measures of management of invasive grasses for the focus of established invasion. Still, one must consider the ecosystem conservation status are significantly influenced by the heterogeneity that should be considered in priority actions for conservation. / Uma comunidade pode ser definida puramente como o conjunto de indivíduos de determinada área ? Desde o ínicio da Ecologia enquanto ciência, muitos autores vêm propondo teorias que expliquem a estruturação das comunidades vegetais e, portanto, da variação espacial. Entretanto, ainda que o conhecimento acumulado tenha avançado com a contestação das teorias entre si, não alcançamos muitos consensos dentro da ecologia de comunidades. Da mesma forma que não tem sido uma tarefa fácil estabelecer limites físicos ou funcionais entre as comunidades vegetais em campo, também não tem sido fácil estabelecer fronteiras entre as teorias, abordagens e influências de principios de outras áreas da ciência, como por exemplo, a biogeografia e evolução. Ainda que alguns pesquisadores tenham se debruçado sobre tentativas para o estabelecimento de uma teoria integrada, não só foi alcançado pouco sucesso como ganhou a antipatia de diversas tendências ou acirrou ânimos no meio científico. Por um lado a estrutura da comunidade vegetal pode ser resultado do acaso que se acumula ao longo do tempo e do espaço, ou da heterogeneidade ambiental devido a adaptações ecológicas únicas de espécies diferentes. Por outro lado, o estudo de gradientes indica o reconhecimento de comunidades fechadas separadas por áreas de transição, cuja
influência entre as comunidades, como áreas muito dinâmicas, regulam sua diversidade e, como centro de enemismos seriam essenciais para ações de gestão e conservação. Assim, os limites podem refletir descontinuidades em muitos níveis
diferentes, mas todos os tipos de limites podem ajudar a desenhar a linha onde há sucesso ou fracasso no predomínio de sobrevivência, crescimento e reprodução, suficientes para evitar a extinção de uma espécie. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é sobretudo o de propor um nova velha forma para o olhar para a estrutura das comunidades vegetais,
buscando reconhecer os princípios das teorias propostas a partir da influência da escala na variação espacial da composição das comunidades. Ainda, considerando o atual contexto de transformações ambientais causadas por atividades antrópicas, avaliaremos o efeito de transições artificiais na estrutura e diversidade das comunidades. Além disso, diante da importante contribuição das zonas ecotonais como centros de endemismos, avaliaremos a contribuição da ocorrência de espécies ameaçadas nessas zonas para o estado de conservação dos ecossistemas brasileiros. Nessa análise, maior foco foi dado
ao Cerrado, visto que é o Domínio Fitogeográfico brasileiro apresentando áreas de transição com quase todos os outros ecossistemas, com exceção do Pampa. Nossos resultados indicaram uma maior heterogeneidade entre as formações campestres do que no savânicas, porém em escalas finas ambas guardam similaridade próximas de 1, sendo maior a similaridade entre as amostras do que a esperada ao acaso. Isso nos permite considerar que em escala fina a teoria do continuum se aplica a estruturação das comunidades e sua variação espacial. Em uma escala mais grossa, as comunidades
variam como continuum, sendo nesse caso de estudo, na Estação Ecológica de Itirapina (EEI), o gradiente é representado por parte do gradiente de Coutinho (Campestre- Savânica-Floresta), como "Campestre-Savanica". No entanto, dentro de um mosaico de ecótonos e tipos de vegetação homogênea, encontramos gradientes aninhados com o refinamento da escala. Nesse caso, a influência da escala para as abordagens sobre a estruturação das comunidades de Cerrado poderiam estar relacionadas a teoria dos fractais, a partir do reonhecimento de repetições de unidades em cadeia. Considerandose
a fragmentação intensa do cerrado, a invasibilidade das comunidades, e a perda de diversidade por invasão de espécies exóticas, é preciso cautelosamente avaliar o efeito de transições artificiais na estrutura das comunidades vegetais e estabelecer medidas eficientes de manejo de gramíneas invasoras para os focos já estabelecidos de invasão. Ainda, é preciso considerar que o estado de conservação dos ecossistemas são 2 influenciados significativamente pela heterogeneidade que deve ser considerada em ações prioritárias para a conservação.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/7381 |
Date | 09 June 2014 |
Creators | Baldoni, Raquel Negrão |
Contributors | Matos, Dalva Maria da Silva |
Publisher | Universidade Federal de São Carlos, Câmpus São Carlos, Programa de Pós-graduação em Ecologia e Recursos Naturais, UFSCar |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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