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Previous issue date: 2018-08-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This research reflects upon the global semantics on the construction of the journalistic discourse in editorials. Having as background the relation between the discourse frames, our objective is to verify how the dimensions of global semantics operate the theme of violent acts during social protests on the functional practice of journalistic discourse. This theme is relevant hence the issue of violence has increasingly become a focus of attention in our society. Based on the assumption that each discourse frame has its own relevant marks and that there is a system of global constraints that rules the discourse, we have chosen as theoretical reference the French line Discourse Analysis, more specifically the enunciative discourse device proposed by Maingueneau (2008b). We have elected as the categories of analysis the interdiscourse, the frames of global semantics – vocabulary, intertextuality, theme, enunciator and co-enunciator statute, discursive deixis, mode of enunciation mode and cohesion mode, besides the conditions of elaborating discourses. The reference corpus is constituted by three editorials on the newspaper Folha de S.Paulo, among them, two from 2013 and one from 2016, all spread right after big street protests. On the analysis, based on the principle of global semantics, we have verified that it is not feasible to privilege a frame and disregard the others, which made us realize that the effects of sense emerge not from only one, but from the whole set of frames, organized according to the global semantics. Based on the results achieved, we have also validated that the global semantics allows to deepen an apprehension of the limits of discursiveness in order to acknowledge that the system of semantic constraints sets up the principles which makes the discourse from the newspaper Folha de S.Paulo belongs to distinct positions, even when dealing with the same theme during close time periods. The paradigm of transdisciplinarity urges us to spread our view to other areas to increase our reflections: on the questions related to journalistic discourse, we were based on Kunczik (1997) and Melo (1994, 2006). For the study on media, we have applied to Charaudeau (2015); for the study on violence, we have consulted Dias (2008), Michaud (1989), among others / Esta pesquisa trata de refletir acerca da semântica global na constituição dos discursos presentes em editoriais jornalísticos. Tendo como base a relação entre os planos do discurso, nosso objetivo é o de procurar verificar como as dimensões da semântica global operam o tema dos atos de violência ocorridos durante as manifestações sociais no funcionamento da prática discursiva jornalística. O tratamento desse tema é importante uma vez que o problema da violência tem se tornado cada vez mais objeto de atenção da sociedade. Apoiados no pressuposto de que cada funcionamento discursivo tem suas marcas relevantes e que há um sistema de restrições globais que rege o discurso, tomamos como referencial teórico a Análise do Discurso (AD) de linha francesa, mais especificamente o dispositivo enunciativo-discursivo proposto por Maingueneau (2008b). Elegemos como categorias de análise o interdiscurso, os planos da semântica global – o vocabulário, a intertextualidade, o tema, o estatuto do enunciador e do coenunciador, a dêixis discursiva, o modo de enunciação e o modo de coesão, além das condições de produção dos discursos. O corpus de referência é constituído por três editoriais do jornal Folha de S.Paulo, sendo dois deles de 2013 e um de 2016, veiculados logo após o acontecimento de grandes protestos de rua. Na análise, baseada no princípio da semântica global, verificamos que não é possível privilegiar um plano em detrimento do outro, o que nos revelou que os efeitos de sentido emergem não de um, mas do conjunto de planos, organizados de acordo com a semântica global. Verificamos, ainda, com base nos resultados alcançados, que a semântica global permite aprofundar uma apreensão dos limites da discursividade, com vistas a constatar que o sistema de restrições semânticas instala os princípios que tornam o discurso do jornal Folha de S.Paulo pertencente a posicionamentos distintos, mesmo em face do tratamento do mesmo tema, em períodos históricos bem próximos. O paradigma da transdisciplinaridade nos compele a angariar outras áreas para ampliar nossa reflexão: sobre as questões relativas ao discurso jornalístico, nos baseamos em Kunczik (1997) e Melo (1994, 2006). Para o estudo das mídias, recorremos a Charaudeau (2015); sobre os estudos da violência, valemo-nos de Dias (2008), Michaud (1989), dentre outras
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/21412 |
Date | 14 August 2018 |
Creators | Rodrigues, Nilson de Oliveira |
Contributors | Dias, Ana Rosa Ferreira |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Língua Portuguesa, PUC-SP, Brasil, Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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