Made available in DSpace on 2014-07-29T16:10:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissert-Maria-flora.pdf: 564614 bytes, checksum: 4c29f70453ec677d6131b9c9cb7eb134 (MD5)
Previous issue date: 2007-07-29 / When reflecting about the journalism in modernity it is possible to synthesize some of its trends in the affirmation and reiteration of a pseudo-rationality, that if establishes from the creation and recreation of the real for the technique. This work comprehends these trends to beyond the capitalist instrumentalization, and suggests the negation of the ideology conception of the journalistic narrative. For this, this work makes a relation between journalism, education and critical theory, in the meaning to examine the study s object in the Frankfurt s perspective. It is standed out that the context of the French and Industrial Revolutions, that had marked centuries XVIII and XIX, had directed the society for a new structure of economic sustentation, based for the development of the industrial sector, in which the capitalism blunts as only possibility of progress. The ideology of the capital would reach the following centuries and it would
consolidate as expression of the freedom and the personal accomplishment to the reach of all for a better future. The new form of material production involved all the manifestations of the human being production, and soon it is established in the sectors of science, the arts, the religion and the education. Thus, the human being culture directly passed to be marked and to be influenced by the way of capitalist production. The process that took the culture appropriation for the capitalist ideology culminated in a reorganization of the productive forces in a concept that Horkheimer and Adorno had called, in century XX, of cultural industry. The magnifying of this concept touchs in the possibilities and impossibilities to glimpse an education directed toward to the citizen s autonomy. The unfoldings of this reality shows that is possible to observe how much the
relations of production of the current society are determined by the marketing logic, having as base the alienation, explained for Karl Marx when analyzing the world s work. In way the trend to the construction of an instrumentalized rationality the Critical Theory calls the attention for the
weakness of the critical thought and the true conscience. The work searchs to emphasize the importance of the recognition of these inherent contradictions to the modern journalism as instance of social (de)formation. / Ao refletir sobre o jornalismo na modernidade é possível sintetizar algumas de suas tendências na afirmação e reiteração de uma pseudo-racionalidade, que se
estabelece a partir da criação e recriação do real pela técnica. Este trabalho compreende essas tendências para além da instrumentalização capitalista e sugere a negação da concepção ideologizada da narrativa jornalística. Para isso, propõe uma relação entre jornalismo, educação e teoria crítica, no sentido de examinar o objeto de estudo na perspectiva frankfurtiana. Ressalta-se que o contexto das
Revoluções Francesa e Industrial, que marcaram os séculos XVIII e XIX, direcionaram a sociedade para uma nova estrutura de sustentação econômica, pautada pelo desenvolvimento do setor industrial, no qual o capitalismo se
despontara como possibilidade única de progresso. A ideologia do capital perseverou nos séculos seguintes e se consolidou como expressão da liberdade e da realização pessoal ao alcance de todos para um futuro melhor. A nova forma de
produção material envolveu todas as manifestações da produção humana, e logo se estabeleceu nos setores da ciência, das artes, da religião e da educação. Assim, a
cultura humana passou a ser diretamente marcada e influenciada pelo modo de produção capitalista. O processo que levou a apropriação da cultura pela ideologia capitalista culminou em uma reestruturação das forças produtivas em um conceito que Horkheimer e Adorno chamaram, no século XX, de indústria cultural. A ampliação deste conceito resvala nas possibilidades e impossibilidades de vislumbrar uma educação voltada para a autonomia do sujeito. Os desdobramentos
dessa realidade mostram ser possível observar o quanto as relações de produção da sociedade atual são determinadas pela lógica mercadológica, tendo como base a alienação, explicitada por Karl Marx ao analisar o mundo do trabalho. Em meio a tendência à construção de uma racionalidade instrumentalizada a Teoria Crítica chama a atenção para o enfraquecimento do pensamento crítico e da consciência
verdadeira. O trabalho busca enfatizar a importância do reconhecimento dessas contradições inerentes ao jornalismo moderno como instância de (de) formação social.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tde/1996 |
Date | 29 July 2007 |
Creators | COSTA, Maria Flora Ribeiro |
Contributors | ZANOLLA, Silvia Rosa da Silva |
Publisher | Universidade Federal de Goiás, Mestrado em Educação, UFG, BR, Ciências Humanas |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0024 seconds