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Os problemas da opinião falsa e da predicação no diálogo sofista de Platão

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Previous issue date: 2013-04-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The thesis of the impossibility of falsehood becomes from the interpretation of negation as contrarierity. Being false what is not true, then falsehood is impossible. Plato diagnoses this problem as a derivative of sophistic reading of Parmenides' Poem. The Eleatic argument advocates the interdicto of the route that "is not" as a result of the unknowability of what is not. Plato receives in many ways throughout the corpus the problems about the sophistic readings and denounces in the heart of the Sophist the misconception that consists of taking the contrarierity as the sole meaning of the negative. It follows, for example, the theory of the infallibility of opinion found in the Theaetetus. For if it is impossible to give an opinion about "what is not" every judgment will be free from falsehood. The caveat made "Protagoras" is that the truth of doxa is for appearance and how something appears to whom it seems. The answer to theses expounded by Gorgias in the treatise On Nature or What is Not, in turn, is synthesized by Plato in the Sophist theses about: being, "what-is-not" as a genre of the other and the predicative nature of logos. This new understanding that affects the meaning of negative become feasible beyond the aporias, the relationship between beings who agree or disagree with each other, is reflected in the true or false statements. For the philosopher truth is not a property of things, but a predicate of speech. / A tese da impossibilidade da falsidade decorre da interpretação da negação como contrariedade. Sendo o não ser o contrário do ser e o falso o que não é verdadeiro, então, a falsidade é impossível. Platão diagnostica este problema como derivado das leituras sofísticas do Poema de Parmênides. O argumento do eleata defende a interdição da via que "não é" como resultado da incognoscibilidade do não ser. O ateniense recepciona de muitos modos, ao longo do corpus as consequências das leituras sofísticas e denuncia no Sofista o cerne do equívoco que consiste em tomar a contrariedade como o único sentido da negativa. Resultado disto, p. ex: a tese da infalibilidade da opinião constatada no Teeteto. Pois, se é impossível opinar sobre "o que não é", todo juízo será isento de falsidade. A ressalva feita a "Protágoras" é que a verdade da dóxa está para a aparência e o modo como algo aparece para aquele a quem assim parece. A resposta às teses defendidas por Górgias no tratado Da Natureza ou do Não Ser, por sua vez, consuma-se no Sofista nas teses sobre o ser, o não ser como gênero do outro e a natureza predicativa do lógos. Esta nova compreensão que afeta o sentido da negativa tornar viável, para lá das aporias, a relação entre seres, que em acordo ou desacordo uns com os outros, encontra-se refletida nos enunciados verdadeiros ou falsos. Para o filósofo a verdade não é uma propriedade das coisas, mas um predicado do discurso.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/5638
Date05 April 2013
CreatorsCavalcante Filho, Francisco de Assis Vale
ContributorsSantos, José Gabriel Trindade
PublisherUniversidade Federal da Paraí­ba, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, UFPB, BR, Filosofia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-8305327606432166393, 600, 600, 600, 600, -539602068144939234, -672352020940167053, 2075167498588264571

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