Orientador: José Dirceu Ribeiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T12:14:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Introdução: Atualmente a ventilação mecânica tem se tornado prática comum nas unidades de terapia intensiva pediátrica (UTIP). Entretanto o papel de alguns marcadores de sucesso e falha de extubação, tais como o índice de oxigenação (IO) e o índice de ventilação (IV), ainda não foram totalmente elucidados. Nesse contexto o objetivo deste estudo foi verificar se há associação entre o índice de oxigenação (IO) e o de ventilação (IV) com o tempo em ventilação pulmonar mecânica invasiva (VPMI) em lactentes. Métodos: Estudo descritivo, de corte transversal, com lactentes de até 24 meses de idade, internados na UTIP do Hospital de Clínicas da Unicamp no período de dois anos consecutivos. Foram associados valores de parâmetros ventilatórios, IO, IV e variáveis gasométricas dos lactentes, coletadas nos primeiros sete dias em VPMI com o tempo que o paciente permaneceu em VPMI. Foi considerado VPMI de tempo curto (? sete dias) e prolongado (> sete dias). Para análise das diferenças estatisticamente significantes entre duas categorias de pacientes, menor ou igual e maior a sete dias em VPMI, aplicou-se o teste não-paramétrico de Mann-Whitney, A comparação foi efetuada todos os dias, do 1° ao 7° dia, sendo significante p ? 0,05. Resultados: Foram estudados 142 lactentes com média de idade de 7,51 (±6,33) meses. Destes, 59 (41,55%) permaneceram em VPMI por tempo curto, 82 (57,75%) permaneceram em VPMI por tempo prolongado e em um caso não foi possível obter os dados clínicos. Os valores das médias de pressão parcial de oxigênio (PaO2) no 2° dia e relação PaO2/(FiO2) fração inspirada de oxigênio no 2°, 3° e 4° dias foram mais elevados no grupo que permaneceu em VPMI por tempo curto enquanto que os valores das médias de FiO2 do 2° ao 5° dias; pressão de pico inspiratório (PIP) do 1° ao 7° dias; pressão expiratória final positiva (PEEP) do 2° ao 6° dias; frequência respiratória mecânica (FRmec) do 2° ao 7° dias; pressão parcial de gás carbônico (PaCO2) no 2° dia; pressão média de vias aéreas(Paw) do 1° ao 7° dias; IO do 2° ao 6° dias e IV do 1° ao 7° dias foram mais elevados no grupo que permaneceu em VPMI por tempo prolongado. Conclusão: Em nossa casuística o IO e IV, entre outras variáveis, foram considerados bons preditores de necessidade de VPMI prolongada / Abstract: Introduction: In recent years the mechanical ventilation has become a common practice in the pediatric intensive care unit (PICU). However, there has not been fully elucidated the role of some markers to extubation, such as, oxygenation index (OI) and ventilation index (VI). In this context, the present study has as aim to determine the association between OI and VI with the time on invasive mechanical ventilation (IMV). Methods: A cross-sectional study was performed with infants up to 24 months of age, hospitalized in PICU of a University Hospital in the period of two consecutive years. The values of ventilatory parameters, OI, VI and blood gas of infants, collected in the first seven days in IMV were associated with the time that the patient remained in IMV. The IMV was classified into two groups: short (? seven days) and prolonged (> seven days). The nonparametric Mann-Whitney test was performed to the comparison between IMV groups (? seven days versus > seven days). The comparison was performed every day, from the first to the seventh day. The p value ? 0.05 was considered. Results: In the study, 142 infants were enrolled with a mean age of 7.51 (±6.33) months; 59 (41.55%) remained in IMV for a short time and 82 (57.75%) for a prolonged time, and in one case, did not possible to obtain the clinical data. There were differences in the values of PaO2on the 2nd day and PaO2/FiO2on the 2nd, 3rd and 4th days, with higher values in the group that remained in IMV for a short time. For the FiO2 from 2nd to the 5th days; PIP from 1st to the 7th days; PEEP from 2nd to the 6th days; FRmec from 2nd to the 7th days, PaCO2 on the 2nd day; Paw from 1nd to the 7th days, OI from 2nd to the 6thdays and VI from 1nd to the 7th days, the values were higher in the group that remained in prolonged IMV. Conclusion: The OI and VI in our casuistican are considered as potential predictors of prolonged IMV, along with other variables obtained during the mechanical ventilation / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestra em Ciências
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/309982 |
Date | 23 August 2018 |
Creators | Barros Rocha, Daniela Andrade de Camargo, 1982- |
Contributors | UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Ribeiro, José Dirceu, 1952-, Schivinski, Camila Isabel Santos, Saad, Ivete Alonso Bredda |
Publisher | [s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | 104 p. : il., application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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