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ESTUDO COMPARATIVO DA DOR PÓS-OPERATÓRIA ENTRE AS TÉCNICAS LICHTENSTEIN E LAPAROSCÓPICA NO TRATAMENTO DA HÉRNIA INGUINAL UNILATERAL NÃO RECIDIVADA / Comparative study of postoperative pain for the treatment of unilateral primary inguinal hernia between the Lichtenstein and Laparoscopy techniques

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Previous issue date: 2016-09-01 / The surgical treatment of inguinal hernia is one of the most performed medical procedures in
many countries, including Brazil. More than 20 million surgeries of inguinal hernia repair are
performed annually around the world. Within the many surgical techniques developed to treat
inguinal hernia, the most appropriate technique was in the past chosen based on the recurrence
rate. However, with the technological advances in the surgical field, the recurrence rate
decreased substantially for all surgical procedures. Recently, postoperative pain is one the
major problems related to the surgical treatment of inguinal hernia, as it directly affects the
quality of life of patients. Besides, despite the high rate of inguinal hernia cases, there are few
comparative studies on the postoperative pain, which evaluate pain for a period longer than
48h after the surgical procedure. Therefore, the objective of this study was to compare the
postoperative pain levels between the surgical techniques of open Lichtenstein (LC) and the
transabdominal pre-peritoneal laparoscopy (TAPP) for the treatment of unilateral primary
inguinal hernia. In this clinical study were included 60 patients, of both sexes and with age
between 26 and 69 years, of which 30 were operated using the LC technique and 30 using the
TAPP technique. Four patients, two of each group, were excluded from the study as they did
complete the all the postoperative. The pain levels were evaluated through the analogue visual
scale (AVS) on the days 2, 10 and 30 after the surgical procedure. Additionally, the
recurrence rate, presence of chronic pain and paresthesia were evaluated 12 months after the
surgery. The analysis of the data demonstrated significant differences on the pain levels
between the surgical procedures LC and TAPP, with differences also for the postoperative
days. For 2 days after the surgery, there were no differences on pain levels. Differently, for
the days 10 and 30 after the surgery, the TAPP technique (1,4 and 0,4 respectively) promoted
significantly lower pain levels on the AVS compared to the LC technique (2,3 and 1,3
respectively). Despite both surgical techniques presented no recurrent hernias 12 months after
the surgery, chronic pain was lower for the group operated through the TAPP technique
compared to the LC technique, occurring in 3.6% and 32% respectively. Moreover, the rate of
seroma occurrence and analgesic administration was lower for the TAPP technique. In conclusion, this study demonstrated that there are differences between the surgical techniques,
with the TAPP procedure promoting significantly lower postoperative pain (10 and 30 days)
and chronic pain (12 months) compared to the LC procedure. Thus, this study is of great
importance helping surgeons to choose the most efficient and less painful technique for the
surgical repair of unilateral primary inguinal hernia. / O tratamento cirúrgico de hérnia inguinal é um dos procedimentos médicos mais realizados
em diversos países, incluindo o Brasil. Mais de 20 milhões de cirurgias de reparo de hérnia
inguinal são realizadas anualmente em todo o mundo. Entre as diversas técnicas cirúrgicas
desenvolvidas para o tratamento de hérnias inguinais, a escolha da técnica mais apropriada
era, no passado, baseada na taxa de recidiva. No entanto, com os avanços tecnológicos na área
cirúrgica, a taxa de recidiva diminuiu significativamente em diversas técnicas. Atualmente, a
dor pós-operatória é um dos maiores problemas relacionados à correção de hérnia inguinal,
pois afeta diretamente a qualidade de vida dos pacientes. No entanto, apesar da alta frequência
de hérnia inguinal, ainda existem poucos estudos comparativos da dor pós-operatória, que
avaliam a dor por período superior à 48h de cirurgia. Assim, o objetivo principal deste estudo
foi de comparar o nível de dor pós-operatória entre a técnica aberta de Lichtenstein (LC) e a
técnica laparoscópica pré-peritoneal transabdominal (TAPP) no tratamento de hérnia inguinal
unilateral não recidivada. Foram incluídos neste estudo 60 pacientes de ambos os sexos com
idade entre 26 e 69 anos, dos quais 30 foram operados pela técnica de LC e 30 pela técnica
TAPP, sendo que quatro pacientes foram excluídos por não retornarem no pós-operatório. A
intensidade da dor foi avaliada por meio da escala visual analógica (EVA) nos dias 2, 10 e 30
de pós-operatório. Além disso, a taxa de recidiva, a presença de dor crônica e parestesia foram
avaliadas 12 meses após a cirurgia. A análise dos dados avaliados demonstrou que existem
diferenças significativas nos níveis de dor pós-operatória entre as técnicas LC e TAPP, com
diferenças no nível de dor entre os dias de pós-operatório. Com 2 dias de pós-operatório, não
foram encontradas diferenças no nível de dor entre as técnicas cirúrgicas. Diferentemente,
com 10 e 30 dias de pós-operatório, a técnica TAPP (1,4 e 0,4 respectivamente) promoveu um
nível de dor significativamente menor na escala EVA, comparado à técnica LC (2,8 e 1,3
respectivamente). Além disso, apesar de ambas as técnicas não promoverem recidiva após 12
meses da cirurgia, a dor crônica foi menor no grupo operado pela técnica TAPP do que no
grupo operado pela técnica LC, ocorrendo em 3,6% e 32% dos pacientes, respectivamente. Os
pacientes operados pela técnica TAPP também apresentaram uma taxa menor de seroma e de
uso de medicamento analgésico. Concluindo, neste estudo foi demonstrado que existem diferenças na dor pós-operatória entre as técnicas cirúrgicas, sendo que a técnica TAPP
apresentou um nível de dor pós-operatória (10 e 30 dias) e dor crônica (12 meses)
significativamente menor que a técnica LC. Finalmente, este estudo é de grande importância,
pois auxiliará cirurgiões na escolha da técnica mais efetiva e menos dolorosa para o reparo da
hérnia inguinal não recidivada.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ambar:tede/3620
Date01 September 2016
CreatorsPedroso, Leandro Mendonça
ContributorsSilva Jr, Nelson Jorge da, Melo, Renato Miranda de
PublisherPontifícia Universidade Católica de Goiás, Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde, PUC Goiás, Brasil, Escola de Ciências Médicas, Famacêuticas e Biomédicas::Curso de Biomedicina
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS, instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás, instacron:PUC_GO
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation182347147502304568, 500, 500, 600, -3419534730652026874, 8765449414823306929

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