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Anticorpos vacinais virais em crianças portadoras de Leucemia Linfóide Aguda após quimioterapia / ANTIBODIES VIRAL VACCINES IN CHILDREN ACUTE LYMPHOBLASTIC LEUKEMIA AFTER CHEMOTHERAPY

The role of vaccination in children, who received chemotherapy for malignancies, including acute lymphoblastic leukemia (ALL), remains controversial. Both the disease and treatment affect the immune system. Changes may occur by
neutropenia, leading to immediate risk of bacterial and fungal infections, loss protective levels of antibody by previous immunizations, as well as the questionable efficacy of revaccination. Therefore, different approaches are applied in several countries and the best vaccination schedule is not well defined yet. Moreover, the existing recommendations, mainly built on low levels of evidence, are not always followed by oncologists in clinical practice and there are still few references to literature on the subject. The paucity of data from controlled trials on both residual immunity against vaccine antigens at the end of treatment of children with ALL and the ability of the patients to respond to vaccine boosters does not allow the development of guidelines, and then further evaluation are required. We conducted a study using open controlled clinical trial to assess the levels of protection against viral vaccine antigens in children treated for leukemia after completion of chemotherapy, and implementation of a booster dose vaccine. Serum antibody levels were evaluated for hepatitis B, measles, rubella and mumps in 33 patients and compared with a control group. Statistical analysis was performed using the Chi-square and Fisher exact tests for categorical variables and Mann-Whitney test for continuous
variables. As a result, there was a high proportion of individuals not immune to measles (75.9%), to rubella (51.7%) and hepatitis B (59.3%) at the end of chemotherapy for ALL. After administration of one booster dose of vaccine, had a
recovery for all antigens tested was statistically significant for measles (p = 0, 0422) and hepatitis B (p = 0.0357). It is recommended, therefore, administration of one dose of the MMR and evaluate vaccine antibody titers for individual interventions. / O papel da vacinação em crianças que receberam quimioterapia (QT) para neoplasias malignas, inclusive leucemia linfóide aguda (LLA), continua controverso. Tanto a doença quanto o tratamento afetam o sistema imune. As alterações podem ocorrer pela neutropenia, que leva ao risco imediato de infecções bacterianas e fúngicas, pela perda dos níveis protetores de anticorpos adquiridos por imunizações
prévias, como também pela eficácia duvidosa das reimunizações. Por isso, diferentes abordagens são aplicadas em vários países e o melhor esquema de vacinação não está bem definido. Além disso, as recomendações existentes,
construídas principalmente com baixos níveis de evidência, nem sempre são seguidas pelos oncologistas na prática clínica e as referências de literatura quanto ao tema são poucas. A escassez de dados de ensaios controlados, tanto para a
imunidade residual contra antígenos vacinais no final do tratamento de crianças com LLA, como para a capacidade desses pacientes responderem aos reforços vacinais, não permitiu até o momento o desenvolvimento de diretrizes, sendo, então, necessárias novas avaliações. Foi realizado um estudo do tipo ensaio clínico controlado aberto, para avaliar as taxas de proteção contra antígenos vacinais virais
em crianças tratadas para LLA após término da QT, e da aplicação de uma dose de reforço vacinal. O estado imunológico contra hepatite B, sarampo, rubéola e caxumba foi avaliado em 33 pacientes e comparado com um grupo controle. Para análise estatística foram utilizados o teste do qui-quadrado e exato de Fisher para variáveis categóricas e teste de Mann-Whitney para variáveis contínuas. Observouse
uma elevada proporção de indivíduos não imunes ao sarampo (75,9%) à rubéola (51,7%) e à hepatite B (59,3%) ao final da QT para LLA. Após a administração de uma dose vacinal de reforço, ocorreu a recuperação para todos os antígenos
testados sendo estatisticamente significante para sarampo (p = 0,0422) e hepatite B (p = 0,0357). Recomenda-se, portanto, uma dose das vacinas tríplice viral e hepatite
B após recuperação hematológica e posterior avaliação dos títulos de anticorpos vacinais para intervenções individualizadas.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/3681
Date09 November 2009
CreatorsViana, Simone Santana
ContributorsCipolotti, Rosana
PublisherUniversidade Federal de Sergipe, Pós-Graduação em Ciências da Saúde, UFS, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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