Orientador: Fernando Gomes Romeiro / Banca: Giovanni Faria Silva / Banca: Ana Cláudia de Oliveira / Resumo: Pacientes com cirrose hepática são comumente acometidos por deficiências nutricionais e perda de massa óssea, por mecanismos como baixa ingestão de nutrientes e falta de atividade física. O objetivo deste estudo foi aferir a prevalência de doença óssea na cirrose e avaliar se alterações nutricionais e hepáticas estariam correlacionadas à perda de massa óssea (osteopenia ou osteoporose) em pacientes ambulatoriais atendidos na Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB) - UNESP. Avaliações nutricionais e da massa óssea foram feitas por meio de antropometria, medidas de força muscular (pelo handgrip), absorciometria de raios X de dupla energia (dual-energy X-ray absorptiometry - DXA) e exames bioquímicos. A amostra foi de 129 indivíduos (77 homens e 52 mulheres), classificados em Child A (69%), Child B (24,8%) e Child C (6,2%). A média do escore Model for End-Stage Liver Disease (MELD) foi de 10,60 ± 3,99. A prevalência de osteoporose foi de 31,01% e a de osteopenia foi de 32,56%. Os resultados foram avaliados pelo modelo de regressão linear de Backward, mostrando que baixos valores de força muscular pelo handgrip, níveis elevados de paratormônio (PTH) e baixo índice de massa corporal (IMC) foram preditores de baixo t-escore da coluna, enquanto a idade e o IMC foram fatores preditores de baixo t-escore de quadril. A gravidade da doença hepática não influenciou a presença da doença óssea. Como a cirrose acomete mais os ossos da coluna, sugerimos que exames de PTH, handgrip e o IMC sejam utilizados rotineiramente na avaliação de portadores de cirrose, e se esses exames estiverem alterados a densidade óssea seja medida com mais frequência, mesmo na cirrose compensada / Abstract: Cirrhotic patients are often compromised by nutritional deficiencies and loss of bone density through mechanisms as low ingestion of nutrients and lack of physical activity. The aim of this study was evaluate the prevalence of bone alterations and investigate if nutritional and hepatic tests would be related to the bone loss (osteoporosis or osteopenia) in cirrhotic outpatients from the Botucatu medical school (FMB-UNESP). Nutritional, hepatic and bone assessments were performed through anthropometric measurement, handgrip strength, dualenergy X-Ray absorptiometry (DXA) exam and laboratory tests. The study sample was composed by 129 subjects (77 men and 52 women), who were divided according to the Child-Pugh classification as follows: Child-Pugh A (69%), Child- Pugh B (24.8%) and Child-Pugh C (6.2%). The mean of the Model for End-Stage Liver Disease (MELD) score was 10.6 ± 3.99. The rates of osteoporosis and osteopenia were 31.01% and 32.56%, respectively. The results were assessed by backward linear regression model, showing that low handgrip strength, high parathyroid hormone (PTH) and low body mass index (BMI) were predictors of low t-score values in the lumbar spine. Additionally, only age was a predictor of low t-score values in the femoral neck. The model did not select the liver disease severity as a significant predictor of bone disease. As the liver cirrhosis is more aggressive in the lumbar spine, we suggest that handgrip strength, BMI and PTH should be tested in all cirrhotic patients to select the ones with higher risk of bone disease, in order to perform specific bone exams more often when these tests are altered, even in compensated cirrhosis / Mestre
Identifer | oai:union.ndltd.org:UNESP/oai:www.athena.biblioteca.unesp.br:UEP01-000850622 |
Date | January 2015 |
Creators | Santos, Lívia Alves Amaral. |
Contributors | Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Faculdade de Medicina. |
Publisher | Botucatu, |
Source Sets | Universidade Estadual Paulista |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | text |
Format | 86 f. |
Relation | Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader |
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