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Imputação filogenética: uma perspectiva macroecológica / Phylogenetic imputation: a macroecological perspective

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Previous issue date: 2018-04-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Macroecology studies ecological pattern at large geographical and temporal scales. At
these scales, information about hundreds or even thousands of studied species. This lack
of information may potentially bias studies’ conclusions related with macroecological
processes and patterns. In this thesis, we evaluated phylogenetic imputation methods,
their uses and effects in macroecological studies. The first chapter evaluated different
methods used to deal with missing data, taking into account different scenarios of species
trait evolution, as well as percentage and pattern of missing data. We found that dealing
with missing data relies on the specific goals and data of the study. Therefore, we
suggested caution while using imputed database. In the second chapter, we tested the
island rule effect in body mass and brain volume of primates. To do so, we fitted
evolutionary models to those traits and then imputed the body mass and brain volume for
Homo floresiensis. We concluded that primates do not follow the island rule and even
though our models overestimated, on average, brain and body size of Homo floresiensis,
its evolution did not deviate from primates’ evolutionary expectation. Lastly, in the third
chapter, we tested existence of Bergmann’s rule in mammals using multiple imputation
methods, in addition to considering the consequences of ignoring missing data while
testing the rule. We found that ignoring missing data can invert (eg. changing from
positive to negative effect) the effect of temperature on body mass, but this bias did not
turn the effect statistically significant. Therefore, we concluded that mammals do not
follow Bergmann’s rule, when evaluated at the class taxonomic level. Finally, this thesis
discussed pros, cons and future research avenues in order to make phylogenetic
imputation a more robust tool to deal with missing data in macroecology. / A macroecologia estuda padrões ecológicos em grandes escalas geográficas e temporais,
em busca de quais processos moldam esses padrões. Nessas escalas de estudo, há
raramente informações completas sobre as centenas ou até milhares de espécies
estudadas. Essa ausência de informações tem o potencial de enviesar as conclusões dos
estudos sobre padrões e processos macroecológicos. Nessa tese, nós avaliamos métodos
de imputação filogenética, a sua aplicação e consequências em estudos macroecológicos.
Para avaliar potenciais vieses do uso de banco de dados imputados, no primeiro capítulo,
nós aplicamos diferentes métodos utilizados para tratar dados faltantes, sob diferentes
cenários de evolução dos atributos das espécies, porcentagem e padrão dos dados
faltantes. Nós encontramos que a forma de tratar o dado faltante pode ser dependente dos
objetivos e dos dados de cada estudo e, portanto, nós sugerimos cautela ao utilizarmos
bancos de dados imputados. No segundo capítulo, nós testamos o efeito da regra de ilha
na evolução da massa corpórea e do volume cerebral de primatas. A partir dos melhores
modelos evolutivos ajustados a esses atributos, nós imputamos a massa corpórea e
volume cerebral de Homo floresiensis. Nós concluímos que primatas não seguem regra
de ilha e que apesar de nossos modelos superestimarem, em média, o tamanho do corpo
e cérebro de Homo floresiensis, a sua evolução não se desvia do esperado pela evolução
de primatas. Por fim, no terceiro capítulo testamos a regra de Bergmann em mamíferos,
utilizando métodos de imputação múltipla e avaliamos as consequências de desconsiderar
os dados faltantes na detecção da regra. Nós encontramos que testar a regra sem
considerar os dados faltantes pode inverter o efeito da temperatura na massa do corpo,
mas esse viés não tornou o efeito estatisticamente significante. Portanto, concluímos que
mamíferos não seguem a regra de Bergmann, quando toda a classe é avaliada. Por fim,
essa tese discutiu vantagens, desvantagens e futuras linhas de pesquisa para tornar a
imputação filogenética uma ferramenta mais robusta para tratarmos dados faltantes em
macroecologia.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/8980
Date27 April 2018
CreatorsJardim, Lucas Lacerda Caldas Zanini
ContributorsDiniz Filho, José Alexandre Felizola, Camacho, Crisóforo Fabrício Villalobos, Diniz Filho, José Alexandre Felizola, Nabout, João Carlos, Ribeiro, Matheus de Souza Lima, Silva, Daniel de Paiva, Quental, Tiago Bosisio
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Ecologia e Evolução (ICB), UFG, Brasil, Instituto de Ciências Biológicas - ICB (RG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-5361682850774351271, 600, 600, 600, 600, -3872772117827373404, 3263499605295365002, 2075167498588264571

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