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Produção volumétrica bruta, rendimento e modelagem de madeira serrada de espécies comerciais da Amazônia / Gross volumetric production, yield and modeling of sawn timber from commercial Amazonian species

Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2018-08-01T14:58:44Z
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Previous issue date: 2017-12-18 / Accurately estimates of commercial volumetry are indispensable for management in enterprise-scale management plans. In this thesis, we tried to describe in a technical and objective way the state of the art of the production of commercial wood for the production of logs and sawn timber. In Chapter 1, we sought to provide reliable alternatives to estimate the commercial volume of trees in different forest types in Amapá, extreme north of Brazil. Benefiting from a large-scale inventory of fallen trees throughout the state of Amapá, specific volumetric models were developed for each type of vegetation as well as a generic equation, as well as determination of the specific form factor for each area. After estimating the volume of commercial timber by the models for each area, volumetric predictions were made using the generic equations and the local form factor for Fleet live tree inventory data to evaluate discrepant rates of volume estimation in total area and typology levels. In general, equations for different areas are fundamental to guide the production of wood in management plans in the Amazon. To achieve reliable volume estimates, specific equations at the ecological group level, families, diameter classes and commercial species are recommended considering different forest typologies in Amapá and Amazon. The form factor overestimates the commercial volumetric production and is not recommended for the predictions. In the chapter 2, a study was carried out on the production of sawn wood of commercial species in Amapá. In this chapter, the objective was to obtain and analyze the coefficient of volumetric yield for ten commercial tree species and to test the variation among species and by diameter classes. The data were obtained from a sawmill located in Porto Grande, Amapá, where the volumes, diameter and length of 50 logs of the species: Carapa guianensis, Dinizia excelsa, Hymenolobium petraeum, Dipteryx odorata, Goupia glabra, Handroanthus albus, Hymenaea courbaril, Ocotea rubra, Manilkara huberi e Vochysia guianensis. After the logs were split, the lumber volumes were quantified, and the volumetric yield coefficient was obtained. Thus, the general yield obtained for the sawmill (43.95%) as well as the yield of each species is within the established standards for the operation of the industry according to the legal requirements. The lowest value was obtained for Carapa guianensis (37.80%), while Hymenolobium petraeum and Dinizia excelsa generated higher values of wood utilization (54.41% and 54.40%, respectively). The species Hymenolobium petraeum, Dinizia excelsa, Ocotea rubra and Vochysia guianensis show a difference (p  0.05) in yield for the other species due to the higher values obtained, however they are similar (p  0.05) when compared to each other. There were no differences (p  0.05) in the diameter classes for the species, except for Handroanthus albus and Dinizia excelsa. However, there was no linear increase (p  0.05) between the diameter and yield of sawnwood for all species. In Chapter 3, an approach was taken on the estimated lumber volume for the commercial species described in the previous chapter. In this way, equations were generated from the fit and selection of 16 statistical models. In summary, precise estimates of lumber volume can be obtained by model 16 for C. guianensis. For D. excelsa and H. petraeum the models 13 and 15 are the most recommended, respectively. The model 7 presented the best adjustments for H. courbaril and V. guianensis. The models 5, 10, 11, 14 and 12 are the most suitable for D. odorata, G. glabra, M. huberi, O. rubra and H. albus respectively. Equations using only the log diameter variable suggest estimates with less precision. Also, the volume of the log should be considered as an important predictor variable for the obtaining of serrated volume for the different Amazonian commercial species. / Estimativas precisas da volumetria comercial são indispensáveis para o gerenciamento em planos de manejo em escala empresarial. Nesta tese buscou-se descrever de maneira técnica e objetiva o estado da arte da produção de madeira comercial para fins manejo e serraria. No capítulo 1, buscou-se fornecer alternativas confiáveis para estimar o volume comercial de árvores em diferentes tipologias florestais no Amapá, extremo norte do Brasil. Beneficiando-se de um inventário em larga escala de árvores caídas em todo o estado do Amapá, foram desenvolvidos modelos volumétricos específicos para cada tipo de vegetação bem como uma equação genérica, além de determinação do fator de forma específico para cada área. Após as estimativas de estoque de volume de madeira comercial pelos modelos para cada área, foram realizadas predições volumétricas empregando as equações genéricas e o fator de forma local para dados do inventário de árvores vivas da Flota com o intuito de avaliar taxas discrepantes de estimação de volume em níveis de área total e tipologia. De modo geral, uma equação genérica para diferentes áreas são fundamentais para nortear a produção de madeira nos planos de manejo na Amazônia. Para alcançar estimativas de volume confiáveis, equações específicas em nível de grupo ecológico, famílias, classes de diâmetro e espécies comerciais são recomendadas consideradando diferentes tipologias florestais no Amapá e na Amazônia. O fator de forma superestima a produção volumétrica comercial, não sendo recomendado para as predições. No capítulo 2, foi realizado um estudo sobre a produção de madeira serrada de espécies comerciais no Amapá. Neste capítulo, o objetivo foi obter e analisar o coeficiente de rendimento volumétrico para dez espécies arbóreas comerciais e testar a variação entre as espécies e por classes de diâmetro. Os dados foram obtidos de uma serraria localizada em Porto Grande, Amapá, onde foram obtidos os volumes, diâmetro e comprimento de 50 toras das espécies: Carapa guianensis, Dinizia excelsa, Hymenolobium petraeum, Dipteryx odorata, Goupia glabra, Handroanthus albus, Hymenaea courbaril, Ocotea rubra, Manilkara huberie Vochysia guianensis. Após o desdobro das toras foi realizada a quantificação dos volumes de madeira serrada e posterior obtenção do coeficiente de rendimento volumétrico. Assim, o rendimento geral obtido para a serraria (43,95%), bem como o redimento de cada espécie está dentro dos padrões legais estabelecidos para o funcionamento da indústria de acordo com as exigências e normas ambientais. O menor valor obtido foi para a espécie Carapa guianensis (37,80%), já Hymenolobium petraeum e Dinizia excelsa geraram maiores valores de aproveitamento de madeira (54,41% e 54,40% respectivamente). As espécies Hymenolobium petraeum, Dinizia excelsa, Ocotea rubra e Vochysia guianensis apresentam diferença (p < 0,05) de rendimento para as demais espécies devido aos maiores valores obtidos, entretanto são similares (p  0,05) quando comparadas entre si. Não foram verificadas diferenças (p  0,05) das classes de diâmetro para as espécies, exceto para Handroanthus albus e Dinizia excelsa. Entretanto não foi evidenciado incremento linear (p  0,05) entre o diâmetro e rendimento de madeira serrada para todas as espécies. No capítulo 3, foi realizada uma abordagem sobre a estimativa do volume de madeira serrada para as espécies comerciais descritas no capítulo anterior. Desta forma, foram geradas equações a partir do ajuste e seleção de 16 modelos estatísticos. Em síntese, estimativas precisas de volume de madeira serrada podem ser obtidas pelo modelo 16 para C. guianensis. Para D. excelsa e H. petraeum os modelos 13 e 15 são os mais recomendados, respectivamente. O modelo 7 apresentou os melhores ajustes para H. courbaril e V. guianensis. Os modelos 5, 10, 11, 14 e 12 são os mais indicados para D. odorata, G. glabra, M. huberi, O. rubra e H. albus respectivamente. Equações que utilizam apenas a variável diâmetro da tora sugerem estimativas com menor precisão. Outrossim, deve-se considera o volume da tora como importante variável preditora para obtenção de volume serrado para as diferentes espécies comerciais amazônicas.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2:tede2/7379
Date18 December 2017
CreatorsLIMA, Robson Borges de
ContributorsFERREIRA, Rinaldo Luiz Caraciolo, SILVA, José Antônio Aleixo da, GUEDES, Marcelino Carneiro, LONGHI, Regis Villanova, SANTANA, Otacílio Antunes, CUNHA, Márcio Vieira da, SILVA, Emanuel Araújo
PublisherUniversidade Federal Rural de Pernambuco, Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, UFRPE, Brasil, Departamento de Ciência Florestal
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPE, instname:Universidade Federal Rural de Pernambuco, instacron:UFRPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
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