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Estudos de espécies metálicas associadas ao MP10 e MP2,5 oriundos de emissões veiculares.

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Previous issue date: 2013 / CAPES / O material particulado atmosférico (MP) é um dos principais poluentes do ar, este
pode ser emitido por fontes naturais e antrópicas. Em ambientes urbanos o tráfego
de veículos é um dos grandes responsáveis por sua emissão. Em sua composição
estão associadas inúmeras espécies químicas, dentre as quais se destacam metais
e metalóides. A origem destas espécies através do tráfego está relacionada a várias
fontes, tais como, produtos de combustão do combustível e óleo; produtos de
desgaste de pneus, lonas de freio, rolamentos; materiais de construção das vias de
tráfego; e ainda a ressuspensão da poeira do solo. As frações mais finas do MP são
as mais nocivas e a exposição a estas partículas é responsável por vários efeitos à
saúde e estão associadas ao aumento de riscos de doenças respiratórias e
cardiovasculares e problemas reprodutivos. Especialmente os metais podem causar
câncer, mutações e problemas neurológicos. Neste trabalho, as concentrações de
partículas em suspensão foram determinadas por meio de técnica gravimétrica; e as
concentrações atmosféricas dos elementos traço As, Ba, Ca, Cd, Co, Cu, Fe, Hg,
Mg, Mn, Ni, Pb, Sb, Sn, V e Zn, nas frações MP10 e MP2,5 coletadas no Terminal
Rodoviário da Lapa, foram determinadas usando as técnicas de ICP-MS e ICP OES.
As amostras de MP10 e MP2,5 do ano de 2010, foram coletadas sobre filtros de
microfibra de quartzo em amostradores de grande volume (Hi-Vol). As amostras de
MP10 coletadas em 2005 em outro estudo, foram utilizadas neste trabalho com a
finalidade principal de se investigar a composição elementar do MP no período de
transição B0 (2005) para B5 (2010). Para a seleção do procedimento de extração,
com vistas ao tratamento das amostras de MP, foram realizados alguns
experimentos e dentre estes, a mistura de 2 mL HNO3, 1 mL de H2O2 e 5 mL H2O,
se mostrou adequada produzindo respostas satisfatórias. A validação do método
garantiu recuperações na faixa de 83% a 114%. Os limites de quantificação do
método nas determinações realizadas por ICP-MS foram estabelecidos entre 0,02 e
1,82 ng m-3 e nas determinações por ICP OES entre 1,9 e 896 ng m-3. Os resultados
da concentração de partículas em suspensão para MP10 e MP2,5, apresentaram valor
médio, respectivamente, de 134 μg m-3 e 83,2 μg m-3. Entre os elementos traço
minoritários, as maiores concentrações médias encontradas em 2010, foram para
Hg, Ni, Pb, Sn e V cujos valores para MP10 foram, respectivamente, 4,52; 4,53; 7,33;
4,41 e 5,68 ng m-3; e para MP2,5 foram, respectivamente, 2,68; 3,01; 4,57; 1,32 e
2,96 ng m-3. Entre os elementos majoritários as maiores concentrações encontradas
em 2010, foram para Ba, Ca, Fe e Mg, cujos valores médios foram, respectivamente,
para MP10, 587; 5260; 5190 e 1907 ng m-3 e MP2,5, 165; 2759; 2101; 947 ng m-3. A
avaliação das concentrações dos elementos traço por turno em 2010 mostrou que
nos turnos da manhã e tarde em conjunto, a concentração dos elementos traço
compreendeu aproximadamente entre 58% a 87% do total emitido na fração MP10; e
entre 62% a 85% na fração MP2,5. Os cálculos do fator de enriquecimento revelaram
que os elementos de origem antrópica no MP em suspensão, portanto considerados
enriquecidos, foram As, Ba, Cd, Cu, Hg, Pb, Sb, Sn e Zn. A análise multivariada
permitiu identificar os elementos que caracterizaram as emissões do MP e a
influência do tráfego conforme os turnos de amostragem. E ainda indicou que as
diferenças entre as frações MP10 de 2005 e 2010, correspondentes ao período de
transição de B0 para B5, foram relacionadas às concentrações de Cd, Mn, Cu e Hg. / Salvador

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/9878
Date January 2013
CreatorsMendonça, Rogete Batista e Silva
ContributorsAndrade, Jailson Bittencourt de
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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