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Evaluation of quality of prenatal care offered to pregnant women in Fortaleza(CE) / AvaliaÃÃo da qualidade da atenÃÃo prÃ-natal oferecida Ãs gestantes no municÃpio de Fortaleza (CE)

Introduction: Prenatal care has high priority in public health policy in Brazil, due to it is strong influence on rates of maternal and infant morbidity and mortality. Evaluation processes of the quality of care for pregnant women are important tools for optimizing the impact of health services on maternal and fetal health. The goal of the study was to evaluate the quality of prenatal care offered to pregnant women in Fortaleza (CE), using parameters established by the Ministry of health, aiming to contribute to the improvement of care for women in pregnancy and childbirth. Methodology: The cross-sectional study was based on the V Study on Maternal and Child Health of Cearà(PESMIC), a population survey carried out in a sample of women of reproductive age living in Fortaleza. From the 2.553 surveyed women, 195 reported a birth in the previous 12 months, being the target of the analysis. The quality of care was a evaluated in three levels of complexity: Level 1, the onset and frequency of consultations; Level 2, Level 1 plus the completion of laboratory tests, and level 3, Levels 1 and 2, plus the achievement of clinical and obstetric procedures. The chi-square test was used to evaluate the statistical significance (ÃÂ=0,05) of associations between characteristics of pregnant women and prenatal care. Results: Pregnant adolescents were associated with fewer consultations (p=0,057) and HIV testing (p=0,014), as compared with adults. Pregnant women without a partner had a later start of the prenatal care (p=0,004) and fewer consultations (p=0,032), than those living with a partner. Pregnant women with years of schooling up to 8 years were associated with fewer visits (p=0,024) and lower guidance relating to breast feeding (p=0,001), compared to those with more than 8 years of schooling. Family income of up to 2 minimum wages were associated to a later beginning of the prenatal care (p=0,018) and lower referral to delivery care facilities (p=0,018), as compared to those with income above 2 minimum wages. Pregnant women who had the SUS as a health care provider, were associated with an late pre natal care (p=0,001), fewer consultations (p=0,002), less breastfeeding advice (p=0,029), and lower referral to delivery care facilities (p=0,017) as compared to those who had health insurance. The assessment of the quality of care found that only 63% of pregnant women started and managed to hold consultations at the appropriate time (Level 1). When this parameter was added to the performing of basic laboratory tests (Level 2), the percentage was only slightly reduced, to 55%. However, when these two levels were considered in conjunction with Level 3 (clinical and obstetric procedures performed by professionals) the percentage of adequacy has dropped dramatically, reaching only 3,6 %. Conclusion: Despite it is high coverage, prenatal care in Fortaleza should be reconsidered qualitatively. It is recommended a broad discussion of the results of this assessment with managers, health professionals and community, as well as the organization of a training program for improving the technical quality of the care provided by such professionals. ÃâÆ / IntroduÃÃoo: A atenÃÃo prÃ-natal destaca-se como prioridade em saÃde no Brasil, por ser um fator de marcada influÃncia sobre as taxas de morbimortalidade materna e infantil do PaÃ. Processos avaliativos da qualidade da atenÃÃo àgestante, por sua vez, sÃo importantes instrumentos para a otimizaÃÃo do impacto dos serviÃos de saÃde sobre a saÃde materno-fetal. O objetivo do estudo foi avaliar a qualidade da atenÃÃo prÃ-natal ofertada Ãs gestantes de Fortaleza-CE, tendo como parÃmetros os indicadores preconizados pelo MinistÃrio da SaÃde, visando a contribuir para a melhoria da assistÃncia à mulher no ciclo gravaÂdico-puerperal. Metodologia: O estudo transversal teve como base a V Pesquisa de SaÃde Materno-Infantil do Cearà (PESMIC), com uma amostra de 2.553 mulheres em idade reprodutiva residentes em Fortaleza, das quais 195 referiram gravidez nos pravios doze meses anteriores à entrevista, compreendendo os anos de 2007 e 2008. A qualidade da atenÃÃo foi avaliada em trÃss nÃÂveis de complexidade: no NÃÂvel 1, o inÃÂcio e frequencia das consultas; no NÃvel 2, o NÃÂvel 1 mais a realizaÃÃo dos exames laboratoriais; e no NÃÂvel 3, os NÃÂveis 1 e 2, mais a realizaÃÃo dos procedimentos clÃÂnico-obstÃtricos. O teste do Qui-quadrado foi utilizado para avaliar a significÃncia estatÃÂstica (ÃÂ=0,05) das associaÃÃes entre as caracterÃÂsticas das gestantes e as do prÃ-natal. Resultados: Gestantes adolescentes estiveram associadas a um menor nÃmero de consultas (p=0,057) e a uma menor realizaÃÃo do teste HIV (p=0,014), em comparaÃÃo a gestantes adultas. Gestantes sem companheiro estiveram associadas a um inÃÂcio de prÃÂ-natal tardio (p=0,004) e a um menor nÃmero de consultas (p=0,032) quando comparadas as que viviam com companheiro. Gestantes com nÃÂvel de escolaridade de atà oito anos de estudo estiveram associadas a um menor nÃmero de consultas (p=0,024) e menor orientaÃÃo referente ao aleitamento materno (p=0,001) em comparaÃÃo aquelas de mais de oito anos de estudo. Gestantes com renda familiar de atà dois salÃÂrios mÃnimos estiveram associadas a um inÃÂcio do prÃ-natal tardio (p=0,018) e a um menor encaminhamento ao parto (p=0,018) em comparaÃÃo as que referiram renda superior a dois salÃrios. Gestantes que tinham o SUS como provedor de saÃde estiveram associadas a um inÃÂcio de prÃ-natal tardio (p=0,001), a um menor nÃmero de consultas (p=0,002), a uma menor orientaÃÃo ao aleitamento (p=0,029) e menor encaminhamento ao parto (p=0,017) em comparaÃÃo as que possuÂam plano de saÃde. Na avaliaÃÃo da qualidade da atenÃÃo, observou-se que somente 63% das gestantes iniciaram e conseguiram realizar as consultas na Ãpoca adequada (NÃvel 1); quando esse parÃmetro foi acrescido da realizaÃÃo dos exames laboratoriais bÃsicos (NÃvel 2) , este percentual de adequaÃÃoo reduziu-se levemente para 55%. Entretanto quando estes dois nÃÂveis foram considerados em conjunto com o NÃÂvel 3 (procedimentos clÃÂnico-obstÃtricos realizados pelos profissionais), o percentual de adequaÃÃo caiu drasticamente, alcanÃando apenas 3,6%. ConclusÃo: Apesar da elevada cobertura, a atenÃÃo prÃ-natal no MunicÃpio de Fortaleza deve ser reconsiderada qualitativamente. Recomenda-se ampla discussÃo dos resultados desta avaliaÃÃo com gestores, profissionais de saÃde e comunidade, bem como a organizaÃÃo de um programa de sensibilizaÃÃo e capacitaÃÃo para a melhoria da qualidade tÃcnica da assistÃncia prestada por estes profissionais.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:5319
Date29 August 2011
CreatorsFernanda Maria Cunha Ricarte
ContributorsLuciano Lima Correia, Ãlvaro Jorge Madeiro Leite, NÃdia Maria GirÃo Saraiva de Almeida, Francisco HerlÃnio Costa Carvalho
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em SaÃde PÃblica, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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