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Estudo dos aspectos da termografia digital infravermelha, da PAAF (citolÃgico e imunocitologico), e dos achados histolÃgicose imunohistoquimicos da endometriose subcutÃnea na mulher / Study of aspects of infrared thermography digital, FNA (cytological and immunocytological), and immunohistochemical findings histolÃgicose subcutaneous endometriosis in women

CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A endometriose à definida como a presenÃa de estroma e glÃndulas endometriais em um sÃtio anatÃmico diferente da cavidade uterina e musculatura, podendo ser pÃlvica ou extrapÃlvica, chegando a acometer, nas diversas apresentaÃÃes, de 5 a 15% das mulheres em idade fÃrtil. A endometriose extrapÃlvica acomete 12% das mulheres com endometriose, sendo rara a condiÃÃo de endometriose umbilical â cerca de 0,5% de todas as pacientes com ectopia endometrial. A maioria dos casos de endometriose subcutÃnea desenvolve-se com origem em cicatrizes cirÃrgicas pÃlvicas em mulheres jovens no perÃodo reprodutivo, que apresentam crescimento tumoral na parede abdominal, apÃs procedimentos intervencionistas. Faz-se diagnÃstico diferencial com hÃrnias incisionais, granulomas de corpo estranho, abscesso e neoplasias. Os mÃtodos diagnÃsticos sÃo baseados na clÃnica, na punÃÃo aspirativa com agulha fina (PAAF) e do seu estudo citolÃgico, na exÃrese da lesÃo e da anÃlise histopatolÃgica, na ultrassonografia, na tomografia computadorizada, na ressonÃncia magnÃtica, e neste experimento, o uso da Teletermografia. As caracterÃsticas morfolÃgicas permitem o diagnÃstico citopatolÃgico com base na punÃÃo aspirativa com agulha fina (PAAF). Atà o momento, no entanto, o perfil imuno-histoquÃmico e as caracterÃsticas biolÃgicas desse tipo incomum de endometriose estÃo mal entendidos, necessitando de estudos de fenotipagem celular para a compreensÃo da fisiopatologia e de seus eventuais tratamentos. Objetivo. Foi constituÃdo um grupo de estudo (20 casos) com suporte nos esfregaÃos de punÃÃo aspirativa com agulha fina (PAAF) e da sua analise pela imunocitoquimica, pela avaliaÃÃo da Teletermografia digital e do estudo histopatolÃgico das lesÃes. Em sete casos (07), foram realizados imunohistoquÃmica para receptores de estrogÃnio, progesterona e marcador de proliferaÃÃo celular (KI-67). Os aspectos morfolÃgicos serÃo confrontados com a positividade ou nÃo dos marcadores. Para armazenar dados, serà criada planilha de Excel/Office 2000. O banco de dados serà exportado para o Soft Prism 5.0, onde serà feita a consistÃncia lÃgica final das informaÃÃes digitadas. A significÃncia estatÃstica serà realizada pelo Teste Exato, de Fisher, com intervalo de confianÃa de 95%. Resultados. 20 pacientes com mÃdia de idade de 30,4Â1,3 anos foram avaliados. A localizaÃÃo mais frequente foi em cicatriz cirÃrgica decorrente de parto abdominal (n=18), na regiÃo suprapÃbica em nÃvel da cicatriz umbilical (videolaparoscopia) (n=1), em cicatriz cirÃrgica decorrente de histerectomia (n=1). Treze eram primÃparas, quatro secundÃparas, duas tercÃparas e uma nulÃpara. Nesse perÃodo, foram realizados 6.818 partos por via abdominal. A incidÃncia de endometriose na cicatriz foi de 0,26%. O intervalo de tempo da cirurgia ao surgimento dos sintomas variou de seis a 36 meses com media de 17Â1,6. A queixa mais comum foi dor na cicatriz 80%; destas, 40% referiam dor cÃclica. NÃdulo na cicatriz foi encontrado em 17 pacientes (85%), fixo e doloroso. Em dois casos apresentaram hematometra ou hematoma. Onze pacientes (55%) descreveram aumento do nÃdulo durante o perÃodo prà e menstrual. A PAAF mostrou cÃlulas endometriais e estromais em 13 citologias 65%; e a Teletermografia digital foi realizada em todas. A assimetria termogrÃfica indica processo inflamatÃrio. Todos os casos foram tratados com ressecÃÃo cirÃrgica. NÃo foi realizado nenhum tratamento clinico prà e pÃs-cirÃrgico. Todas as pacientes foram acompanhadas por um perÃodo superior a dois anos e houve recidiva em 3/20 (15%). Em duas a recidiva foi aos 12 meses, a terceira foi aos 24 meses, ambas com antecedentes de endometriose peritoneal. Os resultados imuno histoquÃmicos mostraram receptores de E no epitÃlio e no estroma em 80%; os de P foram 100% e o Ki-67 72%.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:9494
Date22 March 2013
CreatorsManoel Oliveira Filho
ContributorsVietla Satyanarayana Rao, Elizabeth de Francesco Daher, TÃcia Maria de Oliveira MaranhÃo, George Dantas de Azevedo, Maria Angelina da Silva Medeiros
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em CiÃncias MÃdicas, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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