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[en] PATRIMONIALIST POWERS AND ICT (INFORMATION AND COMMUNICATION TECHNOLOGIES) IN THE DEMOCRATIC REPUBLIC OF CONGO (2018-2020): AN ECOLOGICAL APPROACH / [pt] PODERES PATRIMONIALISTAS E TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO NA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO (2018-2020): UMA PERSPECTIVA ECOLÓGICA

[pt] O objetivo deste estudo é compreender o status da imprensa congolesa na era das Tecnologias da Informação e da Comunicação, em uma República Democrática do Congo ocupada pelos poderes patrimonialistas por meio de seus proxs, notadamente o Ruanda, o Uganda, alguns congoleses. Com base em uma análise de conteúdo, abrangendo o período de 2018 a 2020, e numa perspectiva das teorias de agenda setting e ecologia das mídias, é necessário sublinhar que, do ponto de vista da análise qualitativa usando o software Nvivo 14, a imprensa congolesa é ao mesmo tempo papagaiótica, híbrida e crítica. A análise quantitativa de conteúdo, pelo contrário, permite estabelecer um fio condutor que estrutura o conjunto da imprensa congolesa: desde a colonização até o hoje, a imprensa congolesa é fundamentalmente thuri-papagaiótica (retransmitindo fielmente o discurso do ator sociopolítico, elogiando-o). Com exceção de uma parte da imprensa pré-independência que anunciava o início da biocomunicação, ou seja, uma abordagem jornalística que coloca a vida, os seres vivos, o ambiente no qual e com o qual eles vivem, o interesse geral, a busca pela verdade e o bem-estar ético do jornalista no centro de toda a atividade comunicacional, a imprensa congolesa, no seu conjunto, retransmite e repete quase fielmente o discurso de qualquer ator sociopolítico que deseja divulgar sua ação. É quase impossível libertar o Congo com as mídias thuri-papagaióticas desejas pelas potencias patrimonialistas a fim de adormecer, emburrecer o povo e perpetuar a ocupação do Congo e, consequentemente, o sofrimento do povo. Mas não é possível ficar indiferente perante o drama do povo congolês. É por isso que pomos a libertação do Congo pelas mídias como uma obrigação, uma urgência e uma necessidade existencial a partir da prática do que denominamos biocomunicação. Nesse sentido, em uma perspectiva de liberação de si, compromisso e apropriação das TICs, as mídias do Pequeno resto do Congo deveriam ser dialógicas, verdadeiras, independentes, críticas, performativas, capazes de imaginação e criatividade. A tragédia da República Democrática do Congo não parece ser fatalidade. Mas é difícil ter uma RD Congo libertada sem jornalistas heroicos. Daí a importância do heroísmo jornalístico e da biocomunicação. / [en] The aim of this study is to understand the status of the Congolese press in the age of Information and Communication Technologies, in a Democratic Republic of Congo occupied by patrimonialist powers through their proxies, notably Rwanda, Uganda, some Congolese. On the basis of content analysis, covering the period from 2018 to 2020, and from the perspective of agenda setting and media ecology theories, it is necessary to note that, from the point of view of qualitative analysis using Nvivo 14 software, the Congolese press is at once perroquetic, hybrid and critical. Quantitative content analysis, on the other hand, enables us to establish a common thread running through the Congolese press as a whole: from colonization to the time of this study, the Congolese press is fundamentally thuri-perroquetic (faithfully transmitting the discourse of the socio-political actor by praising him). With the exception of a part of the pre-independence press that heralded the beginning of biocommunication, i.e. a journalistic approach that puts life, living beings, the environment in which and with which they live, the general interest, the search for truth and the ethical well-being of the journalist at the heart of all communicative activity, the Congolese press, as a whole, relays, repeats almost faithfully the discourse of the most high-profile socio-political actors. It is virtually impossible to liberate the Congo with the thuri-perroquetic media designed by the patrimonialist powers to numb and dumb down the people and perpetuate the occupation of the Congo and, consequently, the suffering of the Congolese people. But it is impossible to remain indifferent to the tragedy and misery of the Congolese people. That s why we see the liberation of the DR Congo through the media as an obligation, an emergency and an existential necessity, based on the practice of what we call biocommunication. In this sense, to liberate the DR Congo, in a perspective of self-liberation, commitment and appropriation of ICTs, the media of the Petit reste du Congo should be dialogical, truthful, independent, critical, performative, heroic, capable of imagination and creativity. The tragedy of DR Congo is not inevitable. But it is difficult to have a liberated DR Congo without heroic journalists. Hence the importance of journalistic heroism and biocommunication.

Identiferoai:union.ndltd.org:puc-rio.br/oai:MAXWELL.puc-rio.br:65831
Date05 January 2024
CreatorsPLACIDE OKALEMA PASHI
ContributorsADRIANA ANDRADE BRAGA
PublisherMAXWELL
Source SetsPUC Rio
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
TypeTEXTO

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