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Farmacovigilância de pacientes portadores de mieloma múltiplo em tratamento com bortezomibe e/ou talidomida

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Previous issue date: 2015-11-05 / Introdução: A maioria dos protocolos para o tratamento do mieloma múltiplo (MM) é composto pelo bortezomibe e/ou talidomida, associados a outras drogas, como agentes alquilantes e corticóides. A farmacovigilância mostra-se uma importante ferramenta durante o tratamento, pois é grande a chance dos pacientes apresentarem algum tipo de efeito adverso (EA). Objetivo: Avaliar as principais toxicidades dos protocolos que utilizam bortezomibe e/ou talidomida para o tratamento do MM. Materiais e Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo de farmacovigilância, em que esta foi exercida através de entrevistas realizadas a cada retorno do paciente, observação clínica e consultas aos exames laboratoriais e prontuários. Os critérios National Cancer Institute versão 4.0 foram utilizados para identificação e graduação de EA. Os dados foram coletados em 3 instituições, no período de 28 meses. Resultados: Foram incluídos no estudo 59 pacientes (tendo sido avaliados 62 tratamentos). Houve uma predominância do sexo feminino, 36 (61%), versus 23 (39%) do sexo masculino, e de brancos, 49 (83,1%) versus 10 (16,9%) da raça negra. A idade dos pacientes variou de 40 a 94 anos, com mediana de 65 anos de idade (DP = 11,6). Em relação ao estadiamento ao diagnóstico, 27 (45,7%) pacientes se encontravam no estádio III-A, sendo 12 (20,3%) pacientes com creatinina ≥ 2. Os principais EA do grupo tratado com bortezomibe (n = 40) foram: neutropenia (42,5%), diarreia (47,5%) e neuropatia periférica (NP) em 60% dos casos, sem diferença (p = 0,343) da administração endovenosa do bortezomibe (n = 26) em relação a utilizacao subcutânea (n = 14). No grupo tratado com talidomida (n = 19), 31,6% apresentaram neutropenia, 47,4% constipação e 68,4% NP. A neutropenia esteve associada ao uso de alquilantes (p = 0,038). Dos 3 pacientes que receberam bortezomibe associado a talidomida apenas 1 apresentou NP (33,3%). Conclusão: A NP foi o principal EA dos protocolos que utilizaram bortezomibe ou talidomida, com maior risco de neutropenia naqueles que utilizaram agentes alquilantes. Aprimorar a identificação de EA é fundamental para o cuidado com o paciente portador de MM que apresenta melhoras progressivas no tratamento e requer um uso racional e seguro dos medicamentos. / Introduction: Most protocols for the treatment of multiple myeloma (MM) consist of bortezomib and/or thalidomide, combined with other drugs such as alkylating agents and corticosteroids. Pharmacovigilance proves to be an important tool during treatment, as there is a high likelihood of patients having some type of adverse effect (AE). Objective: To assess the major adverse effects of the protocols that use bortezomib and/or thalidomide for the treatment of MM. Materials and methods: A prospective study of pharmacovigilance, carried out through interviews at each appointment with the patient, clinical observation, and by consulting laboratory tests and medical records. The National Cancer Institute criteria, version 4.0, were used for the identification and grading of AEs. Data were collected at three institutions, over 28 months. Results: A total of 59 patients (with 62 treatments being evaluated) were included in the study. There was a predominance of females, 36 (61%), versus 23 (39%) males, and Whites, 49 (83.1%), versus Blacks, 10 (16.9%). Patient age ranged from 40 to 94 years, with a median of 65 years (SD = 11.6). Regarding staging at diagnosis, 27 (45.7%) of the patients were in stage III-A, with 12 (20.3%) patients having creatinine ≥ 2. The main AEs for the bortezomib treatment group (n = 40) were: neutropenia (42.5%), diarrhea (47.5%), and peripheral neuropathy (PN) in 60% of cases, with no difference (p = 0.343) between intravenous administration of bortezomib (n = 26) and subcutaneous use (n = 14). In the group treated with thalidomide (n = 19), 31.6% had neutropenia, 47.4% constipation, and 68.4% PN. Neutropenia was associated with the use of alkylating agents (p = .038). Of the 3 patients who received bortezomib combined with thalidomide, only 1 presented NP (33.3%). Conclusion: NP was the main AE of the protocols that used bortezomib or thalidomide, with increased risk of neutropenia in those using alkylating agents. Improving the identification AEs is critical in caring for the patient with MM, which shows progressive improvements in treatment, and requires a rational and safe use of medicines.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/1554
Date05 November 2015
CreatorsCastro, Tiago Baesso Monteiro de
ContributorsHallack Neto, Abrahão Elias, Araújo, Aílson da Luz André de, Ferraz, Karina Coutinho
PublisherUniversidade Federal de Juiz de Fora, Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira, UFJF, Brasil, Faculdade de Medicina
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFJF, instname:Universidade Federal de Juiz de Fora, instacron:UFJF
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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