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Guerra e estado em Hegel / War and state according to Hegel

MACEDO, Rodrygo Rocha. Guerra e estado em Hegel. 2016. 104f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-06-30T15:05:28Z
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Previous issue date: 2016 / This work aims to understand, from dynamic between Nation-States introduced by Hegel ideas (which is nowadays understood, en bloc, as “International Relations”), the role of war within the Hegelian Theory of State as proposal for conflict related to sovereignty issues among States. In a particular level, this handwork attempts to explain, using Hegel’s dialectical method, how violence (and its related contingences) joins the realization of the freedom in the material world, and how this same violence, which belongs together to the free will, is used by States as tool of political management. The dialectical thinking of Hegelian (found in Phenomonology of Spirit and mainly in Philosophy of Right) indicates that State appears to be the major maker of human freedom, since it is the mediator tool of resolution of conflicts between individual wills, always based on ethical values and on what is better for a community. This work, using the exegesis of the Hegelian handworks, finds passages and text parts that point to the issue of war is not just a matter of State policy, but takes into account the ontological key when the definitions “freedom” and “will” are suggested to clarify the conflict causes. This statement is based on the comprehension, within External State Law, of what is the distinction between States, assumption of the juridical and existential individuality of a nation which would provoke inevitably tensions as well. However, the present work approaches the possibility of statements “Morality”, “Religion” and the concept of “Constitution”, which are found in Hegel’s method, by the sense of community and perception of right and wrong, regardless of juridico-political institutions, may indicate the elucidation about the impasse of the coexistence between war and freedom. / O presente trabalho objetiva compreender, a partir da dinâmica entre Estados-Nação apresentada por Hegel (entendida hoje, em conjunto, por relações internacionais), como pode ser entendida a guerra na teoria hegeliana de Estado como proposta para resolução de impasses relacionados a questões que envolvam a soberania das nações. Em nível mais específico, empreende-se a tentativa de explicar, no método dialético de Hegel, como a violência (e suas contingências correlatas) segue acompanhada da efetivação da liberdade no mundo, e como esta mesma violência, associada à vontade livre, é utilizada pelos Estados como ferramenta de gerenciamento político. O texto hegeliano (na Fenomenologia do Espírito e, sobretudo, na Filosofia do Direito) demonstra que o Estado aparece como realizador pleno da liberdade humana, uma vez que se torna instrumento mediador de resolução de tensões entre as vontades individuais, sempre pautado no ético, no que seja melhor para a coletividade. Apesar de o ente estatal ocupar-se de questões que dizem respeito à sua conservação, ele partilha o mundo com outros Estados, relacionando-se com eles. O presente trabalho, a partir de uma exegese do texto hegeliano, encontra passagens que indicam que a questão da guerra não apenas reside somente no agir político do Estado, mas também consideram a chave ontológica ao tomar o recorte dos conceitos “liberdade” e “vontade” para elucidar as causas do conflito. Tal assertiva ser referenda na compreensão, dentro do Direito Estatal Externo, do que seja diferenciação entre Estados, pressuposto da individualidade jurídica e existencial de uma nação que, ontologicamente necessária, também provocaria inevitavelmente as tensões. Outrossim, o presente trabalho aborda a possibilidade de as esferas “Moralidade” e “Religião”, associados ao conceito de “Constituição”, presentes nas descrições políticas e antropológico-metafísicas de Hegel e nas quais um senso de comunidade e união, bem como o discernimento do certo e do errado, independentemente de instituições, pode indicar uma resolução sobre o impasse da coexistência entre guerra e liberdade.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/18089
Date January 2016
CreatorsMacedo, Rodrygo Rocha
ContributorsChagas, Eduardo Ferreira
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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