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Psicologia da Moralidade e Psicanálise: Um Estudo sobre o Sentimento de VergonhaSCHIMITH, P. B. 28 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-28 / Esta dissertação teve por objetivo investigar o sentimento de vergonha e a sua relação com a moralidade, proposta por Yves de La Taille (2002a), bem como a proposição de Jacques Lacan (1969-1970/1992), segundo a qual esse sentimento está ausente na contemporaneidade. A pesquisa, de natureza qualitativa e exploratória, constituiu um estudo empírico envolvendo 15 participantes do sexo masculino, com idade entre 25 e 30 anos e com escolaridade de nível superior completo. Procedeu-se à coleta e à análise dos dados de acordo com o método clínico de Piaget (1932/1994, 1926/2005b). Foram realizadas entrevistas semiestruturadas individuais, baseadas em duas histórias fictícias. A entrevista abrangia, ainda, uma investigação sobre a concepção do sentimento de vergonha. A primeira história traz uma situação de transgressão moral e a segunda, uma situação de exposição. Os dados foram categorizados e, em seguida, analisados à luz das teorias de La Taille (2002a) e Lacan (1969-1970/1992). Os resultados alcançados revelam que os participantes apresentam o sentimento de vergonha não ante a situação imoral, mas ante a situação de exposição. A concepção desse sentimento está ligada, principalmente, à exposição e ao juízo do próprio sujeito e/ou de outrem. O estudo se propôs contribuir para uma maior compreensão da participação do sentimento de vergonha nas questões morais, no contexto da sociedade atual, além de indicar novas direções para as pesquisas sobre o tema. As reflexões teóricas sobre a literatura existente, bem como sobre os dados obtidos durante coleta, levaram a proposições teóricas atualizadas da Psicanálise para o âmbito da Psicologia da Moralidade. Estas reivindicam atualização inevitável do pensamento acerca dos fatores intrapsíquicos inerentes à gênese ou ao desenvolvimento da moralidade.
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Psicologia da moralidade e psicanálise : um estudo sobre o sentimento de vergonhaSchimith, Polyana Barbosa 28 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / CAPES / Esta dissertação teve por objetivo investigar o sentimento de vergonha e a sua relação com a moralidade, proposta por Yves de La Taille (2002a), bem como a proposição de Jacques Lacan (1969-1970/1992), segundo a qual esse sentimento está ausente na contemporaneidade. A pesquisa, de natureza qualitativa e exploratória, constituiu um estudo empírico envolvendo 15 participantes do sexo masculino, com idade entre 25 e 30 anos e com escolaridade de nível superior completo. Procedeu-se à coleta e à análise dos dados de acordo com o método clínico de Piaget (1932/1994, 1926/2005b). Foram realizadas entrevistas semiestruturadas individuais, baseadas em duas histórias fictícias. A entrevista abrangia, ainda, uma investigação sobre a concepção do sentimento de vergonha. A primeira história traz uma situação de transgressão moral e a segunda, uma situação de exposição. Os dados foram categorizados e, em seguida, analisados à luz das teorias de La Taille (2002a) e Lacan (1969-1970/1992). Os resultados alcançados revelam que os participantes apresentam o sentimento de vergonha não ante a situação imoral, mas ante a situação de exposição. A concepção desse sentimento está ligada, principalmente, à exposição e ao juízo do próprio sujeito e/ou de outrem. O estudo se propôs contribuir para uma maior compreensão da participação do sentimento de vergonha nas questões morais, no contexto da sociedade atual, além de indicar novas direções para as pesquisas sobre o tema. As reflexões teóricas sobre a literatura existente, bem como sobre os dados obtidos durante coleta, levaram a proposições teóricas atualizadas da Psicanálise para o âmbito da Psicologia da Moralidade. Estas reivindicam atualização inevitável do pensamento acerca dos fatores intrapsíquicos inerentes à gênese ou ao desenvolvimento da moralidade. / This thesis was aimed at investigating the feeling of shame and its relation to morality, proposed by Yves de La Taille (2002a), as well as the proposition of Jacques Lacan (1969-1970/1992), according to which this feeling is absent on contemporaneity. The research, of qualitative and exploratory nature, was an empirical study involving 15 male participants, aged between 25 and 30 years old and college graduates. We proceeded to collect and analyze the data according to the clinical method of Piaget (1932/1994, 1926/2005b). Individual semi-structured interviews were conducted, based on two fictional stories, as well as an interview on the concept of the feeling of shame. The first story features a situation of moral transgression and the second, an exposure situation. Data were categorized and then analyzed in the light of the theories of La Taille (2002a) and Lacan (1969-1970/1992). The results reveal that participants show the feeling of shame not at the immoral situation, but at the exposure situation. The notion of this feeling is linked primarily to exposure and judgment of the subject himself/herself and /or of others. The study aims to contribute to a greater understanding of the contribution of the feeling of shame in moral issues in the context of contemporary society, and indicate new directions for research on the topic. The theoretical reflections on the existing literature and on data obtained during collecting, led to updated theoretical propositions of Psychoanalysis to the scope of the Psychology of Morality. Those demand inevitable update on the thought about inherent intrapsychic factors in the genesis or development of morality.
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Os sentidos da indisciplina na escola: concepções de professores, equipe técnica e alunos das séries finais do ensino fundamentalLongarezi, Andrea Maturano [UNESP] January 2001 (has links) (PDF)
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O princípio da moralidade administrativa sob o enfoque garantistaQuadros, Nilton Martins de January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Jurídicas / Made available in DSpace on 2012-10-19T08:53:59Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T20:11:59Z : No. of bitstreams: 1
178386.pdf: 3540138 bytes, checksum: 1e18b5baa4300d03aa00dd0ff013f754 (MD5) / A moralidade administrativa enquanto construção da sociedade é abordada sob vários aspectos, desde o seu surgimento enquanto valor externo ao direito até a positivação desta enquanto princípio constitucional. Frente à contemporânea teoria da operatividade dos princípios enquanto norma, somando-se à supremacia constitucional, a moralidade administrativa é abordada à luz da teoria geral do Garantismo jurídico. Enquanto técnica de controle da moralidade, este Trabalho propõe a ampliação da participação social nos espaços de decisão e poderes, sem deixar de abordar sobre o controle, inclusive de mérito, dos atos administrativos pelo Poder Judiciário como forma de assegurar o direito fundamental do cidadão em ter governos honestos e eficazes
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Formação moral e educação : um estudo a partir da filosofia prática de Kant /Andrade, Renata Cristina Lopes. January 2013 (has links)
Orientador: Alonso Bezerra de Carvalho / Banca: Sinésio Ferraz Bueno / Banca: Raul Aragão Martins / Banca: Divino José da Silva / Banca: Genivaldo de Souza Santos / Resumo: O presente estudo se propõe a explorar e expor a Filosofia Prática de Kant e a sua Doutrina da Educação. Abordaremos o pensamento prático kantiano examinando: i) a sua concepção de moralidade e de educação; ii) a possibilidade, de acordo com o filósofo, da formação moral do educando e do alcance da ética mediante a educação; iii) o exame do ser humano enquanto o ser da liberdade - moral e livre - na filosofia de Kant, ou seja, da educação para o fim ou a destinação da natureza humana. O alcance da ética, isto é, a ação em geral com valor moral, via educação, parece ser possível, segundo Kant, mediante a formação moral do educando, o que envolve a formação do caráter, da pessoa, para a virtude, em valores; o desenvolvimento de um ser humano moral e ético, capaz de mover-se, agir e viver segundo valores e princípios. Desse modo, pretendemos investigar se e compreender como tal concepção de ser humano, de acordo com o pensamento prático kantiano, é possível. Realizaremos uma análise conceitual da filosofia prática kantiana examinando os conceitos e o relacionamento entre eles, fundamentalmente, de moralidade, educação e ética. / Abstract: This study aims to explore and expose the Practical Philosophy of Kant and his Doctrine of Education. Discuss the practical thinking Kantian, examining: i ) their conception of morality and education , ii) the possibility, according to the philosopher, of the moral education of the student and scope of ethics through education , iii ) the examination of human while the being of the freedom - moral and free - in Kant's philosophy , i.e. , of the education for the purpose or the allocation of human nature . The scope of ethics, that is, the action generally with moral value, through education, seems to be possible, according to Kant, through the moral education of the student, which involves the formation of character, of person, to virtue, in values, the development of a moral and ethical human, able to move, act and live according to values and principles. We intend to investigate whether and to understand how such a conception of human, according to the Kantian practical thinking, it is possible. We will conduct a conceptual analysis of Kantian practical philosophy, examining the concepts and the relationships between them, essentially of: morality, education and ethics. / Doutor
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Enfermagem, mídia e bioéticaSampaio, Mauren Alexandra January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2002. / Submitted by Marília Freitas (marilia@bce.unb.br) on 2015-05-13T11:28:40Z
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2002_MaurenAlexandraSampaio.pdf: 9298303 bytes, checksum: 60842e156d1852dd4f0e942160bb2803 (MD5) / A história moral das enfermeiras tem sido um fator impeditivo para o seu avanço profissional. Os construtos sociais atribuídos a essas profissionais permanecem como marcas cegas frente aos avanços técnicos e científicos incorporados à sua prática cotidiana, não tendo conseguido modificar as crenças vinculadas às enfermeiras e que se tornaram imunes ao próprio processo histórico. A socialização das enfermeiras, em sua maioria mulheres, incorpora as assimetrias de gênero, tipicamente marcadas pelas relações sociais de dominação-subordinação, opressão e subserviência. Essas prerrogativas constituem-se em elementos fündantes da sua condição de vulnerabilidade e contribuem para uma constante desvalorização profissional. Considerando essas questões, realizamos uma análise do conteúdo de matérias veiculadas pela mídia impressa e televisiva relacionadas diretamente ao fazer das enfermeiras, considerando ser essa uma entidade que sintetiza o poder simbólico de produzir e reproduzir o pensamento social. Essa análise aponta para a identificação das enfermeiras com papéis sociais tradicionalmente associados aos personagens a mãe, a santa, o anjo, a sombra do médico, a mulher-objeto e a doutora-enfermeira, cujos mecanismos de atribuição de valor simbólico se baseiam em sua posição de subserviência a qual contribui para reproduzir e propagar o status de vulnerabilidade profissional. Esse processo é reforçado pela aquisição e incorporação, ainda que não intencional, dessas identidades ilusórias por parte das enfermeiras, transformando-as em espelhos da ilusão. A redefinição dessa realidade pode e deve ser realizada através de um movimento político de valorização profissional centrado na figura moral das enfermeiras e conduzido por elas próprias de modo a subverter a lógica estabelecida, transformando o seu silêncio em palavras audíveis e que possam ser entendidas pela sociedade. ______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The moral history of nurses has been an impeding factor of their professional progress. The social concepts attributed to these professionals remain as blind marks as opposed to the technical and scientific progress that has been incorporated to their everyday practice, and it has been thus impossible to change the beliefs related to nurses, which beliefs became immune to the very historical process. The socialization of nurses, most of them women, incorporates the gender-related asymmetries typically marked by social relationships of domination-subordination, oppression and subservience. These prerogatives are basic elements of their condition of vulnerability and do contribute to their constant professional demeaning. Taking these issues into account, we have carried out an analysis of the content of copy transmitted by the printed media and by television directly related to nurses activities, since the media is a body that sums up the symbolic power of producing and reproducing social thinking. This analysis indicates a trend towards identifying nurses with social roles traditionally associated to characters such as the mother, the saint, the ministering angel, the physician’s shadow, the object woman and the nurse doctor, whose mechanisms for the attribution of symbolic value are based upon their position of subservience which, in turn, contributes for the reproduction and the dissemination of the status of professional vulnerability. This process is reinforced by the acquisition and incorporation, although unintended, of these deceptive identities by nurses themselves, which renders them sort of mirrors of illusion. The redefinition of this reality can and should be carried out, through a political movement aimed at attributing due value to the nursing profession, a movement focused in the moral image of nurses and led by nurses, in order to subvert the time-honoured logic, turning their silence into audible words apt to be understood by society.
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Análise dos argumentos morais e uma abordagem kantiana para o problema moral do abortoFRANÇA, Jefferson Luiz de 10 July 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-07-10 / Esta dissertação analisa o aborto a partir da teoria moral kantiana e dos deveres que temos para consigo mesmo e para com os outros, avaliando ainda a consistência de nossas convicções morais. A primeira parte da discussão se dá a partir da apresentação do cenário em que os discursos acerca da moralidade do aborto se constituem, considerando justificativas e categorias pelas quais o ato de matar pode ser moralmente justificável. Em seguida, revisamos alguns dos principais argumentos desenvolvidos na literatura, tanto contrários quanto favoráveis ao aborto, analisando-os criticamente. A segunda parte consiste em identificar como a filosofia moral kantiana pode contribuir no debate acerca da moralidade do aborto, expondo os argumentos desenvolvidos por Lara Denis e Harry Gensler e estabelecendo um acordo entre eles de modo a harmonizá-los no conjunto da teoria moral kantiana. / This dissertation analyzes the abortion from the Kantian moral theory and the duties we have to himself and to others, and to evaluate the consistency of our moral convictions. The first part of the discussion comes from the presentation of the scenario in which the discourse about the morality of abortion constitute, considering justifications and categories for which the act of killing can be morally justified. Then we reviewed some of the main arguments developed in the literature, both opposed as favourable to abortion, analyzing them critically. The second part is to identify how the Kantian moral philosophy may contribute to the debate about the morality of abortion, exposing the arguments developed by Lara Denis and Harry Gensler and establishing an agreement between them in order to harmonise them in the set of Kantian moral theory.
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Dialética, religião e a construção do conceito de liberdade nos Theologische Jugendschriften de G. W. F. Hegel.--1770-1831)Vaz Ribeiro de Menezes Costa, Danilo January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / A tarefa da filosofia, enquanto pensamento pensante, é o desvelar do real, o qual tem por igual
tarefa a religião. Filosofia e religião, enquanto saberes da totalidade são momentos
indissociáveis, Hegel expõe como poucos como o conhecimento das figuras religiosas é
importante à tarefa do filosofo. Nosso trabalho se constitui desde esta tarefa de reconstruir
com Hegel, no caminho por ele percorrido nos anos de 1795 a 1800, a tensa relação de
desvelamento do real desde a análise de sua gênese formativa, a qual se estende do
nascedouro do Judaísmo e consuma-se com o Cristianismo. Refazendo o percurso de
constituição das formas simbólicas ou figuras religiosas que constituem o ser do pensamento
de seu tempo e do nosso, perguntamo-nos com Hegel as respostas às crises da liberdade a que
como ele, também vivemos. Pensar a vida do todo afirmando a subjetividade que é um mundo
é a tarefa que Hegel nos lega e nos comprometemos a enfrentar com nosso trabalho.
Cuidamos de nosso intente em três textos [Das Leben Jesu, Die Positivität der christlichen
Religion, e Der Geist des Christentums und sein schicksal] que trabalham a mesma temática
desde perspectivas integrativas, dialéticas, onde religião, liberdade e moralidade se desdobram
sobre si, confirmando a necessidade do saber que se sabe como sendo toda a realidade, do
infinito que se sabe no saber do finito, da identidade da identidade da não-identidade. Se no
nosso texto à luz de Hegel a filosofia não tem ainda a prioridade sobre a religião, é porque não
foi chegada a hora quando da escritura destes textos de formação de Hegel de a coruja de
Minerva lançar seu vôo, todavia o nosso já chegou e estejamos todos convidados a esta tarefa
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O percurso da Educação em Emmanuel Lévinas: a moralidade em movimento e vida.Bonamigo, Gilmar Francisco 20 June 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-06-20 / Uma tese que tem como objeto a moralidade enquanto a educação humana mesma. Esta escritura é ela mesma um percurso que acompanha e anota o percurso do Eu moral no humano como a sua educação. O objetivo fundamental desta escritura é revelar um percurso educativo como um caminho em movimento e vida pelo qual qualquer Eu pode vir a ser moral. O que é a violência? O que é o humano? O que é moral? Esta escritura responde longamente. O que é educação como moralidade? Esta escritura responde concretamente. É possível uma educação como moralidade de um Eu e de qualquer Eu que afronte a violência e a coloque em fracasso, dentro de um mundo de revanche, de guerra, da afirmação prioritária do Eu? Esta escritura responde encarnadamente. Como a moralidade foi ou pôde ir parar lá na alma inteira de um Eu moral ou em percurso como a sua educação mesma? Há um jeito? Há um caminho para a educação humana? Há mediações apropriadas? Ali vai uma das últimas grandes respostas desta tese. A escritura da educação como moralidade em movimento e vida traz em seu percurso uma hermenêutica da violência numa arqueologia de suas raízes, de seus movimentos e do como ela acontece. A escritura da educação como moralidade em movimento e vida traz em seu percurso uma hermenêutica do humano segundo Emmanuel Lévinas: o humano em seus níveis de elevação é o Um-para-o-Outro e se revela como transcendência. Esta escritura da educação como moralidade em movimento e vida traz em seu percurso uma hermenêutica da educação como moralidade desde de dentro do humano. O humano traduzido com Lévinas é revelado no movimento e vida de Janusz Korczak, de Mohandas K. Gandhi e do próprio Emmanuel Lévinas como a teleologia realizada do dom de Si: educação feita de moralidade como a própria vida. Esta escritura revela que a vida e a obra pedagógica de Janusz Korczak, a vida e a obra ética de Emmanuel Lévinas, a vida e a obra emancipatória de Mohandas K. Gandhi têm as suas condições de possibilidade humanas. A pesquisa aqui desenvolvida é eminentemente bibliográfica e o método que põe a pesquisa e a escritura em exercício, do começo ao fim, é a Hermenêutica Crítica de Paul Ricoeur feita um arco aberto e infindo de interpretação em espirais de pertença e distanciamento. Ao termo deste percurso hermenêutico, esta escritura conclui positivamente que aquele que movimenta moralmente a sua vida como a sua educação seguiu um certo caminho que, em sendo vivido nas mediações, torna possível uma educação humana e que, quando o Um-para-o-Outro vai virando diacronicamente o movimento e vida da alma inteira, é também quando a violência vai sendo posta em fracasso: a transcendência do Bem ao Outro atravessa arqueologicamente o Eu e a teleologia como chamamento ao dom de Si se realiza no mundo.
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Moralidade e Plágio: Um Estudo com Alunos do Ensino MédioROMANELI, M. S. 24 October 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-10-24 / Nosso objetivo foi compreender o juízo da representação da ação de plágio de estudantes do segundo e terceiro anos do ensino médio, provenientes de escolas públicas e particulares de Vitória, Espírito Santo. Participaram 40 discentes entre 16 a 18 anos, que frequentavam três escolas públicas e duas privadas da cidade de Vitória-ES, divididos igualmente quanto a sexo e tipo de instituição. Nosso instrumento de pesquisa foi a um roteiro de entrevista semiestruturado, contendo uma história-fictícia que envolveu o comportamento de plágio. As entrevistas foram realizadas individualmente, em consonância com o método clínico piagetiano e, como procedimento de análise dos protocolos, utilizamos a sistematização de categorias proposta por Delval. Avaliamos os juízos dos adolescentes com relação a representação da ação de plágio do personagem da história-fictícia contada, nos seguintes aspectos: se consideravam a ação certa ou errada, se o plagiário deve ou não ser punido e qual (is) a (s) penalidade (s) sugerida (s). Foram solicitadas as justificativas de todos os aspectos anteriormente mencionados. A partir dos dados encontrados, constatamos que a maior parte dos estudantes: 1) considerou que o plágio é uma atitude errada; 2) justificou ser errado, principalmente pela negligência do aluno no cumprimento do trabalho, pela possibilidade de consequência negativa e pela ação ser incorreta; 3) afirmou que o personagem deve ser punido; 4) analisou, como castigo para este ato, fazer um novo trabalho, uma conversa e receber nota zero no trabalho plagiado e, por fim, 5) justificou as sanções sugeridas em virtude da oportunidade de aprendizado e/ou reflexão do aluno com a punição da adequabilidade da punição e da possibilidade de consequência negativa para o aluno. Por outro lado, as razões dos poucos escolares que consideravam que o personagem da história não deve ser penalizado foram a favor da ausência de especificação e/ou proibição pelo docente e por causa do plágio ser um fato rotineiro. De maneira geral, os dados de nossa pesquisa mostram que os participantes sabem que é errado plagiar, reconhecem que não se deve fazer este ato e a maioria dos estudantes penalizou a conduta investigada. Esse trabalho pode contribuir para a ampliação dos estudos na área da moralidade e colaborar com subsídios teóricos para a elaboração de projetos de educação em valores morais que contemplem, de uma forma geral, o enfrentamento da desonestidade acadêmica e, especificamente, o plágio. Consideramos que a inserção desse conteúdo nas propostas de educação em valores morais contemporâneas poderá enriquecer a formação moral dos estudantes. Assim, esperamos, a partir dos resultados encontrados na presente pesquisa, subsidiar e promover a realização de outros estudos e propiciar discussões e ações sobre o referido tema, principalmente na Psicologia e na Educação.
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