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Factores que influyen en el costo de la atencion del aborto en el Hospital Dos de Mayo durante el año 2005Chira Paredes, Carlos Israel January 2008 (has links)
En el presente trabajo de investigación, se estudiaron 676 pacientes obstétricas con diagnóstico de aborto incompleto tratadas con las técnicas de Aspiración Manual Endouterina y Legrado Uterino, además se encuestó a 15 médicos que conforman el equipo de emergencia del departamento de Gineco - obstetricia
El objetivo principal del presente estudio fue determinar los factores que influyen en los costos en la atención del aborto incompleto en el Hospital Dos de Mayo durante el 2005.
El método utilizado fue analítico, observacional, de cohorte retrospectivo, siendo la población de estudio las pacientes con diagnóstico de aborto atendidas en el Servicio de Emergencia, durante el año 2005 que cumplieran con los criterios de inclusión, además de los médicos que conforman el equipo de emergencia del departamento de Gineco – obstetricia. La técnica de recolección fue la revisión de las historia clínicas y el formulario aplicado al personal médico.
Los resultados del presente estudio muestran que del 100% de personal encuestado el 84.44% tiene conocimiento de la técnica de Aspiración Manual Endouterina , así como el 93% de la normativa del uso de esta en el Hospital. Encontramos que el 86.67 % del personal ha recibido capacitación básica, sin embargo, el 80% manifiesta no tener un plan de actualización sobre el tema. El 60% considera la Aspiración Manual más traumática y menos segura que Legrado Uterino. El 77% coincidió en que el Hospital dispone de ambientes y herramientas adecuadas uso de la Aspiración y el 64% afirmó utilizar de manera correcta la misma.
Con respecto a las historias compiladas y calificadas durante el 2005 se evidencia que el 45% de pacientes fueron tratadas con Legrado Uterino y el 55% con la Aspiración Manual, 73.00% pertenecen a un tiempo de gestación menor o igual a 12 semanas y 27.00% a mayores de 12 semanas, la duración neta de ejecución del procedimiento es menor en la Aspiración Manual con 19 minutos 40 segundos y para el Legrado Uterino 20 minutos 57 segundos, el costo anual por procedimiento es de S/. 45,592.32 para el grupo de Aspiración Manual y de S/. 50,904.80 para el Legrado Uterino
Por tanto la conclusión que conlleva este estudio es la ausencia de supervisión a nivel central, médicos que todavía no aceptan la técnica de Aspiración Manual y falta de capacitación adecuada y continua del personal, todo esto se traduce en una pérdida de recursos hospitalarios y departamentales.
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Crime e pecado : o aborto sob os véus da religiosidade, da moralidade, da juridicidade e do feminismoKreuz, Letícia Regina Camargo January 2016 (has links)
Orientador : Profª. Drª. Eneida Desiree Salgado / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Jurídicas, Programa de Pós-Graduação em Direito. Defesa: Curitiba, 07/03/2016 / Inclui referências : f. 224-235 / Resumo: A proibição ao aborto é uma forma de dominação do corpo feminino e deriva de elementos religiosos, da ideia de pecado, da noção de sacralidade da vida humana, traduzida na defesa do direito ao nascimento e da proteção do nascituro enquanto argumentos jurídicos. O controle do corpo da mulher é também um produto do patriarcado, a forma de dominação da mulher pela figura masculina. O movimento feminista se ocupa, desde seu início, da luta por direitos sexuais e reprodutivos, com mais ênfase no tema a partir da década de 1960. O aborto é um crime no Brasil, previsto no Código Penal, nos art. 124 e seguintes e punido com detenção. No entanto, a tipificação não tem efetividade, uma vez que não há grandes números de condenações baseadas na prática. A criminalização leva as mulheres que recorrem ao aborto à clandestinidade, coloca em risco saúde e vida, além de haver a possibilidade de persecução penal. O objetivo da presente pesquisa é examinar os argumentos sobre o tratamento jurídico do aborto em algumas de suas facetas: a) inicialmente, versará sobre os estereótipos femininos no cristianismo, contraponto o modelo da mulher "santa" à "pecadora"; tratará dos reflexos da submissão feminina na filosofia e o início de uma nova linguagem sobre a mulher, com o rompimento com a lógica de dominação; passará para as reivindicações feministas quanto a direitos sexuais e reprodutivos até alcançar as defesas morais do aborto; b) a segunda parte objetiva tratar da realidade brasileira, partindo da laicidade do Estado e da influência religiosa na política desde a Assembleia Nacional Constituinte, passando pela presença do movimento feminista na reivindicação de liberdade e autonomia sobre o próprio corpo e alcançando as propostas legislativas relacionadas ao aborto; abordará, ainda nesse espectro, da decisão da Suprema Corte estadunidense em Roe v. Wade, caso que resultou na descriminalização do aborto no país; c) a parte final da pesquisa abordará as decisões do Supremo Tribunal Federal que trataram de temas correlatos ao aborto, bem como das audiências públicas que informaram as decisões. Os casos analisados serão a Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 3510, que questionou a constitucionalidade da Lei n. 11.105/05 quanto ao uso de células-tronco embrionárias em pesquisas científicas, e a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54, que tratou sobre a antecipação terapêutica do parto de fetos anencéfalos. A abordagem do conceito de razões públicas, notadamente relacionado aos argumentos religiosos que adentam ao debate, também será feita nesse ponto. O objetivo final é demonstrar a defasagem na legislação brasileira, que não pune e não coíbe a prática, mas impede que a mulher possa exercer com liberdade e segurança a totalidade de seus direitos sexuais e reprodutivos. / Abstract: The prohibition on abortion is a way of dominating the woman's body and it derives from religious elements, the idea of sin, the notion of sacredness of human life, all translated into the defense of the right of being born and the protection of the unborn child as juridical arguments. The control of que woman's body is also a product of patriarchy, the form of woman's domination by the masculine figure. The feminist movement works, since its begging, on the acquisition of sexual and reproductive rights, with emphasis on this theme since the 1960's. Abortion is a crime in Brazil, referred in the Penal Code, on articles 124 and following and punished by detention. However, this prevision has no effectiveness, since there are so few convictions based on this action. The criminalization leads women that want to abort to underground clinics, putting their health and lives in danger, besides the potential risk of criminal prosecution. The objective of this research is to examine the arguments on the juridical treatment of abortion in some of its sides: a) initially, it will verse about the Christianity's female stereotypes, opposing the models of "saint" and "sinner" given to women; will address the reflections of woman's submission on philosophy and the beginning of a new way of thinking about women, with a rupture with the logic of domination; it will go to the analysis of feminist's vindications as sexual and reproductive rights until it reaches the moral defences of abortion; b) the second part aims to portray the Brazilian reality, starting on state secularism and the religious influence on politics since the Constituent National Assembly, going through the presence of the feminist movement on the vindication of liberty and autonomy over woman's own body and arriving on the legislative propositions related to abortion; will verse, still on this theme, about the Supreme Court's decision in Roe v. Wade, that resulted on the decriminalization of abortion in the United States; c) the final part of the research will converse about the Brazilian Supreme Court that went over themes relates to abortion, and about the public court hearings that informed the decisions. The analysed cases will be de Unconstitutionality Action ("Ação Direta de Inconstitucionalidade") n. 3510, that questioned the constitutionality of the Law n. 11.105/05 about the use of stem cells on scientific researches, and the Complaint of Breach of Fundamental Precept ("Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental") n. 54, that addressed the possibility of therapeutical anticipation of child birth when the fetus has anencephaly. The approach on the concept of public reasons, specially related to religious arguments that enter the debate, will also be made on this part. The final objective is to demonstrate that the current Brazilian legislation is outdated, doesn't punish nor restrains the practice of abortion, but prevents women to exercise all their sexual and reproductive rights with freedom and safety.
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Actitudes y conocimientos frente al aborto en estudiantes de la E.A.P de Obstetricia de la Facultad de Medicina de San Fernando.UNMSM-2014Alvarez Yauri, Juan Gabriel January 2015 (has links)
OBJETIVO: Determinar las actitudes y conocimientos frente al aborto de estudiantes de
la E.A.P de Obstetricia de la Facultad de Medicina de San Fernando. UNMSM, periodo diciembre 2014.
METODOLOGÍA: Estudio observacional, descriptivo, prospectivo, de corte transversal. La muestra estuvo conformada por 175 estudiantes de la EAP de Obstetricia de la UNMSM. Se elaboró un cuestionario de actitudes y conocimientos frente al aborto a partir de la revisión de estudios relacionados al tema, el mismo que se validó mediante juicio de expertos (test binomial) y prueba piloto (alfa de Cronbach). Para el análisis de las variables cuantitativas se emplearon medidas de tendencia central (promedio) y dispersión (desviación estándar); mientras que para las variables cualitativas se empleó frecuencias y porcentajes.
RESULTADOS: La edad promedio de los estudiantes de la EAP de Obstetricia fue 22,7±5,2 años; asimismo, la mayoría tenía una edad > 18 años (92,0%), eran mujeres (91,4%), tenían estado civil solteros (94,9%), eran de la religión católica (78,9%), sus padres les proveían sustento económico (76,0%) y tenían como principal fuente informativa a la internet (77,1%). En general, los conocimientos respecto al aborto se incrementaron de forma paulatina con los años de estudio, de manera que los estudiantes
del 1er año manifestaron bajos porcentajes de conocimiento con respecto al momento que se inicia la vida, semana límite para considerar aborto, casos en que se encuentra permitido, aborto terapéutico, sanción penal y complicaciones físicas del aborto; mientras
que el 100% de estudiantes del 5to año resultaron conocer estos aspectos del aborto. Una minoría de estudiantes del 1er año conocía el momento indicado para la realización de la Aspiración Manual Endouterina (AMEU) y legrado uterino (LU); mientras que la mayoría de estudiantes del 5to año conocía estos aspectos (91,4% y 94,3%,
respectivamente); además, la mayoría de estudiantes (62,3%) refirió que el sentimiento
de culpa es la consecuencia psicológica más común del aborto. En cuanto a las actitudes de los estudiantes, el 49,1% estuvieron en desacuerdo con la legalización del aborto, el 42,9% estuvo a favor y un 8,0% prefirió no opinar. Un alto porcentaje de estudiantes del 1er año estuvieron a favor del aborto en casos de: malformaciones, peligro vital de la madre, violaciones, dificultad económica y embarazo no deseado; mientras que la gran mayoría de estudiantes del 5to año se mostraron en desacuerdo con el aborto en estos casos. De manera general, el 53,1% de estudiantes no optarían por el aborto en caso de
un supuesto embarazo y 46,9% si recurrían a esta práctica; de los que recurrían al aborto, el 68,3% refirieron como principal motivo el hecho de dejar sus estudios.
CONCLUSIONES: Los estudiantes de la E.A.P de Obstetricia ingresan con escasos conocimientos y una actitud a favor del aborto; sin embargo, con la formación académica, actitudinal y humana de sucesivos años de estudio, los conocimientos se fortalecen considerablemente y la actitud se torna en desacuerdo con las prácticas abortivas en sus diferentes formas.
PALABRAS CLAVES: aborto, actitudes, conocimiento, aborto terapéutico. / --- OBJECTIVE: Determine the attitudes and knowledge regarding abortion EAP students of midwifery faculty of medicine at San Fernando. San Marcos, December 2014 period.
METHODOLOGY: An observational, descriptive, prospective, cross-sectional study. The sample consisted of students por175 obstetrics obstetrics EAP San Marcos. A questionnaire on attitudes and knowledge regarding abortion from the review of studies related to the subject, the same as was validated by expert judgment (binomial test) and pilot (Cronbach's alpha) was developed. For the analysis of quantitative variables measures of central tendency (mean) and dispersion (standard deviation) were used; whereas for qualitative variables frequencies and percentages were used.
RESULTS:The average age of students was 22.7 EAP obstetrics ± 5.2 years. Most were aged> 18 years (92.0%) were women (91.4%) had marital status be single (94.9%) were Catholic (78.9%), their parents sustained their studies (76.0%) and had as main source of information to the internet (77.1%). Knowledge regarding abortion increased gradually over the years of study, so students 1st year showed low percentages of knowledge
regarding fertilization as the beginning of life, knowledge of the 22 weeks deadline to consider abortion, where abortion is permitted, therapeutic abortion as the only permitted
abortion, the penalty of 1-6 years for practicing abortion and infection as physical complications of abortion, these percentages increased knowledge in all these cases the 100% in the 5th year students. Knowledge about the right time for LU and MVA was low in 1st year students, reaching high percentages 5th year students (91.4% and 94.3%, respectively). Most students (62.3%) reported that guilt is the most common psychological consequence of abortion. 49.1% of students were characterized by an attitude disagree with the legalization of abortion, 42.9% were in favor and only 8.0% preferred not comment. A high percentage of 1st year students agreed with abortion in cases of malformations, vital danger of women, rape, economic hardship and unwanted pregnancy; however, students of the 5th year, the opposite happened, as most disagree
with abortion services in all the above cases showed. In case of an alleged pregnancy, 53.1% of students said that no opt for the abortion and 46.9% if they would, being the fact truncos leave their studies (68.3%) the main reason would resort to abortion.
CONCLUSIONS: Students of Obstetrics EAP admitted with a diffuse knowledge and attitude in favor of abortion; however, academic, attitudinal and human formation of successive years of study, strengthen knowledge and attitude becomes disagree with abortion practices in its different forms.
KEYWORDS:abortion, attitudes, knowledge, therapeutic abortion.
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Caracteristicas das mulheres, frequencia, complicações e custos do aborto : suas variações de acordo com a comercialização do misoprostolGabiatti, Jose Roberto Erbolato, 1956- 19 July 2018 (has links)
Orientador: Aarão Mendes Pinto Neto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-19T18:31:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1994 / Resumo: Realizou-se um estudo retrospectivo das internações por aborto na Enfermaria de Ginecologia do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas, no período de janeiro de 1987 a dezembro de 1992. Analisaram-se as características sociodemográficas, tocoginecológicas e a utilização de métodos anticoncepcionais, bem como a classificação do aborto, a idade gestacional em que ocorreu, e a presença de complicações com ênfase em três períodos. O primeiro período relacionou-se com a introdução do Misoprostol no mercado, o segundo com sua divulgação como substância abortiva, e portanto com grande consumo, e o terceiro com a abrupta queda de consumo após as restrições legais impostas à sua comercialização. Os resultados encontrados apontaram que o perfil das pacientes constituiu-se de mulheres brancas, com menos de 35 anos, com união conjugal e que já haviam tido parto anteriormente. O percentual de complicações de aborto foi alto, sendo a infecciosa e a hemorrágica as mais freqüentes. O aborto classificado como provocado associou-se mais à complicação infecciosa, traumática e maior, porém o aborto espontâneo também associou-se a um elevado grau de complicações. Quando comparadas as características nos três períodos distintos, notou-se que, no período de maior consumo de Misoprostol, as interrupções de gestações foram mais precoces e ocorreram mais abortos classificados como provocados. Após as restrições legais à venda de Misoprostol, observou-se uma diminuição nas taxas de internação por aborto na Enfermaria de Ginecologia, porém com aumento das complicações. / Abstract: A retrospective study was done with the cases of abortion that required hospitalization in the Gynecology service, CAISM-UNICAMP. The period studied was from January 1987 through December 1992. Sociodemographic and gynecologic characyteristics, were analyzed in the use of contraceptive methods, abortion classification, gestational age, presence of complications and period of time that abortion occurred related to the presence of Misoprostol in the market. The periods were defined as: First - introduction of Misoprostol in the market; Second - knowlege of the population in its abortive characteristics and an intensive use, and Third - a decrease in its use due to legal restrictions to its commercialization. The results showed that most of the patients were white, younger than 35 years old, stable marital union and past obstetrical delivery. Abortion complication rate was high; infection and bleeding the most frequent. Induced abortion was mainly associated with infection, trauma and other major complications. When characteristics were compared between the three periods described above, we noted that the period associated with the use of Misoprostol was related to an earlier interruption of pregnancy and a higher rate of induced abortion. The third period, when Misoprostol commercialization was restricted, a decrease of inpatient treatment occured, although complications increased significantly. / Mestrado / Mestre em Tocoginecologia
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Aborto en chile: madre hasta la muerteLagos Lira, Claudia 06 1900 (has links)
Memoria para optar al título de Periodista / El autor no autoriza el acceso a texto completo de su documento / A nadie le importa el aborto. Todos discuten sobre la defensa de la vida, la protección a los derechos humanos y una buena parte muestra su certificado de buena gente recordando su lucha contra la violación de los derechos humanos en dictadura. Nuestros dirigentes políticos siempre sienten la obligación de garantizar su irrestricta protección a la vida.
A nadie le importa el aborto. El debate se centra en el inicio de la vida, en la necesidad de su protección, en la moral y en la maternidad. A nadie le importa cómo, cuándo y por qué una mujer abortó. Qué poderosas razones tiene para decidir, a pesar de todos los riesgos que implica, someterse a una intervención así. No se formula la pregunta sobre qué demandas insatisfechas esconden las cifras de aborto. Demandas por educación sexual, por métodos anticonceptivos, por cambios culturales que permitan efectivamente ejercer el derecho a la sexualidad y a la maternidad. Si eso fuera lo que importara, ya se habrían puesto sobre la mesa las alternativas para enfrentarlo.
Un buen ejemplo de ello es que la polémica por el aborto se ha centrado en aquel de carácter terapéutico. No podemos hablar sino de polémica, pues no estamos en presencia de un debate abierto e informado.
Cuando Ricardo Lagos era candidato a la presidencia, se manifestó dispuesto a reponer el aborto terapéutico. Pero propuso una serie de condiciones para ello. Sería necesaria la opinión de tres médicos y debería practicarse en un hospital público. ¿Cuál es la razón para esta alternativa? ¿Por qué no requerir la opinión de 5 ó 10 médicos o de una junta médica? ¿Dónde queda mi derecho a elegir si sólo puedo practicarme un aborto en un hospital público? ¿Y si mi ginecólogo atiende en una clínica?
Si el escándalo se desata sólo por un debate pequeño, simple y esporádico sobre el aborto terapéutico, ¿podríamos discutir acaso la viabilidad de despenalizar el aborto a todo evento?
En la presente investigación nos hemos asomado al aborto desde la educación sexual. Hace 40 años el Estado y la sociedad en su conjunto asumieron que este era un enorme problema de salud pública, impulsando un programa de planificación familiar en todos los consultorios, con información abierta y para todos. Y las estadísticas de aborto y de las muertes que éste causaba comenzaron a bajar en picada.
Mientras, a principios del siglo XXI, todos los años se embarazan cerca de 40 mil adolescentes. Y desde 1990 a la fecha, se ha registrado un aumento meteórico de más del 40% de los embarazos en menores de 15 años. Son muchachas que aún no han terminado su formación física ni psicológica. Muchas veces ni siquiera han salido del colegio.
En los últimos 30 años no ha habido ni una sola iniciativa masiva, sistemática e integral de educación sexual, vacío que la Concertación tampoco ha llenado en los últimos diez años. El único intento por parte del gobierno fueron las Jornadas de Conversación en Afectividad y Sexualidad, más conocidas como Jocas. Éstas son un programa de tres días, que se realizan a petición de los colegios, y en las que se hablan temas relacionados a la educación sexual, la afectividad y la fecundidad en base a las inquietudes de los propios alumnos.
Sin embargo, se produjo un escándalo y diversos actores calificaron la intención del gobierno por proponer educación en esta materia como autoritaria. Y lo peor es que la polémica sólo inhibió cualquier intento por mejorar en este tema.
Entonces, si ni siquiera podemos hablar de educación sexual, cómo vamos a discutir sobre aborto. Se rechaza la promoción abierta del condón, de los anticonceptivos orales, de los dispositivos intrauterinos, se rechaza la liberalización de la esterilización. Entonces, ¿cómo queremos evitar el aborto?
Pero además, ¿qué pasa con la violación? ¿Con un feto inviable? ¿Con una maternidad en la pobreza, la cesantía, la violencia del marido? Y, por último, ¿qué pasa con la que piensa distinto? ¿Hay espacio para ella?
Ante estos casos extremos, se propone como alternativa al aborto la entrega en adopción del hijo no deseado. Pero ¿puede una mujer casada, con tres hijos, con un hogar bien armado, entregar a un cuarto hijo en adopción? ¿Qué explicación le da al resto de sus hijos? ¿Que el bebé murió en el hospital? ¿Que se lo robaron en el camino? Puede que para algunas mujeres la adopción sea una posibilidad viable. Pero ninguna alternativa es la solución para todos los casos.
No estamos hablando de aborto. Estamos hablando de pobreza, de que las parejas no quieren tener más hijos, de que las causas por las que se aborta son muchísimas y complejas.
No estamos hablando de castigar el aborto, estamos hablando de castigar a mujeres, dueñas de casas, empleadas, con más de un hijo y pobres, pues el castigo no llega a todos.
Cuando se levantan críticas contra el aborto, se asume como verdad revelada que la maternidad es una bendición. Pero entonces aparece como legítimo preguntarse si acaso lo es para todas las mujeres.
Ahora, cuando se habla de proteger la vida del que está por nacer, ¿cómo es que tal protección se materializa? ¿Qué se le ofrece para que venga al mundo y en qué condiciones recibiremos a esa nueva criatura? ¿Cómo es que la sociedad se desentiende luego de esa vida sagrada? La defensa de la vida se queda en la forma: lo sacro por lo sacro. En el rito. La liturgia de la maternidad. El acto bautismal de la maternidad. Y después ¿qué?
Siempre ha habido y siempre habrá aborto. En todas las culturas y por infinidad de medios. Lo que varía es la valoración que las sociedades tienen al respecto, cómo lo consideran: ¿cómo un delito? ¿cómo un método anticonceptivo? ¿cómo un derecho de la mujer?
No está demás preguntarse si acaso la cobertura y la información de métodos anticonceptivos no sería mejor y más abierta si es que nuestra clase dirigente se atendiera en los consultorios, como debe hacerlo la enorme mayoría de la población.
La presente investigación sólo busca proporcionar algunos antecedentes para reflexionar sobre el tema del aborto. Pero sobre todo para dialogar en torno a la educación sexual y a las posibilidades ciertas para una madre en nuestra sociedad.
No tenemos la pretensión de agotar el tema. Es una puerta abierta para iniciar un debate, desprejuiciado, informado.
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Factores médicos y socio epidemiológico asociados a la amenaza de aborto en el Instituto Materno Perinatal periodo febrero-setiembre del 2008Rojas Otero, Martha Rufina January 2009 (has links)
Objetivo: Determinar los Factores médicos y socio epidemiológico asociados a la amenaza de aborto en el Instituto Materno Perinatal, periodo Febrero-Setiembre del 2008
Diseño: Estudio Observacional, Descriptivo Transversal, Prospectivo.
Material y Método Se realizó una encuesta a toda gestante que cumplía con los criterios de inclusión, a toda gestante con una edad gestacional de hasta 22 semanas y con diagnostico de amenaza de aborto que se encontraban hospitalizadas en los servicios de adultas y adolescentes en el periodo de estudio, no se trabajo con muestra, previa firma del consentimiento informado como aceptación de autorización para continuar con la encuesta respectiva con Ficha de Recolección de datos referentes a su estado de salud y socio epidemiológicos, se utilizó la base de datos disponible en la oficina de apoyo a la investigación SPSS Versión 13.
Resultados: Hubieron 135 casos de amenazas de abortos de un total de 6,669 gestaciones, representa una incidencia de 2.02%, son características epidemiológicas: 24% menores de 19 años, 41.5% son no deseados, 68.15% empezaron su relación sexual entre los 15 a 19 años, 0.7% el embarazo fue por violación, 12.6% indujeron el aborto, el 89.63% no usaban métodos anticonceptivos, el 33.3% de los padres no aceptaba la gestación de su hija y el 27.41% de los responsables del embarazo no aceptaban la gestación.
Mayor numero de casos en paridad 2 a 5 con un 61.5% y en 40.7% se presentan hasta las 20 semanas. Continúan el embarazo en un 80% y constituye un factor de riesgo la edad menor de 20 años (OR= 2.88), el embarazo no deseado (OR= 2.75), el control prenatal es un factor protector evidente (OR= 6.6).
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O Aborto-Crime : esbôço médico-socialBranco, Luciano da Fonseca Aresta January 1923 (has links)
No description available.
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Factores médicos y socio epidemiológico asociados a la amenaza de aborto en el Instituto Materno Perinatal periodo febrero-setiembre del 2008Rojas Otero, Martha Rufina January 2009 (has links)
Objetivo: Determinar los Factores médicos y socio epidemiológico asociados a la amenaza de aborto en el Instituto Materno Perinatal, periodo Febrero-Setiembre del 2008 Diseño: Estudio Observacional, Descriptivo Transversal, Prospectivo Material y Método Se realizó una encuesta a toda gestante que cumplía con los criterios de inclusión, a toda gestante con una edad gestacional de hasta 22 semanas y con diagnostico de amenaza de aborto que se encontraban hospitalizadas en los servicios de adultas y adolescentes en el periodo de estudio, no se trabajo con muestra, previa firma del consentimiento informado como aceptación de autorización para continuar con la encuesta respectiva con Ficha de Recolección de datos referentes a su estado de salud y socio epidemiológicos, se utilizó la base de datos disponible en la oficina de apoyo a la investigación SPSS Versión 13. Resultados: Hubieron 135 casos de amenazas de abortos de un total de 6,669 gestaciones, representa una incidencia de 2.02%, son características epidemiológicas: 24% menores de 19 años, 41.5% son no deseados, 68.15% empezaron su relación sexual entre los 15 a 19 años, 0.7% el embarazo fue por violación, 12.6% indujeron el aborto, el 89.63% no usaban métodos anticonceptivos, el 33.3% de los padres no aceptaba la gestación de su hija y el 27.41% de los responsables del embarazo no aceptaban la gestación. Mayor numero de casos en paridad 2 a 5 con un 61.5% y en 40.7% se presentan hasta las 20 semanas. Continúan el embarazo en un 80% y constituye un factor de riesgo la edad menor de 20 años (OR= 2.88), el embarazo no deseado (OR= 2.75), el control prenatal es un factor protector evidente (OR= 6.6).
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Subterráneas e invisibles: aborto en noticiarios televisivosIbáñez Canelo, María Jesús January 2016 (has links)
Memoria para optar al título de Periodista / De las mujeres arriba de un bus del Transantiago, un vagón del Metro o una fila larga de un banco, más de alguna vivió un aborto. Más de alguna se consiguió pastillas en el mercado negro del Misoprostol1, buscó en internet información de cómo hacerlo y esperó sola o acompañada los calambres y el descenso de la sangre. De las mujeres detenidas en el tráfico de las siete de la tarde, en Arica o en Punta Arenas, o de las que se pierden entre la multitud de una Plaza de Armas a la hora de almuerzo, varias pueden contar una historia de aborto. Muchas lo han vivido o lo vivirán, y tantas más han tenido o tendrán la experiencia de abortos cercanos.
La interrupción voluntaria del embarazo forma parte de las historias de vida de muchas mujeres, aun cuando en el caso de las chilenas conlleva enfrentarlo en la clandestinidad e ilegalidad2, cuando para éstas implica un acto silencioso, criminalizado e invisibilizado (Casas, 2013; Red Chilena contra la Violencia Doméstica y Sexual, 2008).
En ese sentido, han sido numerosas las mujeres que han hecho del aborto un espacio de decisión sobre sus cuerpos, las que han debido callar y hacer desaparecer un pedazo de su historia frente a la sanción penal y social3 que las rodea. La dualidad de ambas acciones, autodeterminación y soberanía sobre el cuerpo versus el mandato del silencio, marcan la experiencia del aborto clandestino en Chile.
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¿Realmente alguien está a favor del aborto? 28 de setiembre: Día por la Despenalización del Aborto en América Latina y el CaribeFernández Rivas Plata, Gisela January 2006 (has links)
Desde la década de 1980, las mujeres latinoamericanas y caribeñas se han reunido anualmente para discutir sobre los derechos sexuales y reproductivos en el marco de la lucha por la equidad de género. Fue en el V Encuentro Feminista de Latinoamérica y el Caribe, realizado en Argentina en 1990, que se creó el Día por la Despenalización del Aborto en América Latina y elCaribe.
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