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Previous issue date: 2008 / This research investigated the history of the First National Congress of Blacks, that was achieved in Porto Alegre (RS), in 1958. This Congress was organized by the Sociedade Beneficente Floresta Aurora. We found out that the first steps to the creation of the events on the Black community coincided with the date of creation of the Brazilian Black Front, in São Paulo (SP), in 1931. We research the paulista, pelotense, baiana and pernambucana Black Fronts and we identify a Frentenegrino Movement that was searching the social insertion of the Afro-Brazilian populations. We ask if their actions were similar to those proposals presented during the Afro- Brazilian and Black National meetings achieved in our country. We identify during the achievement of these activities the creation of an oasis that existed because of the efforts as well as the human perseverance of those fought by a better world. On the other hand, we call desert the intolerance, discrimination and prejudices in our society. The metaphor of “oasis” and “desert” came from the Hanna Arendt thought. This author uses these words to reflect the human condition that was mantained by these challenges. According to the author: the desert is the world where we move under its conditions and depending on the situation, perhaps the suffering is necessary as well as the vitue to bear or the courage to act. In these agglutinating foruns that were achieved in Brazil, from 1931 to 1958, the oasis were created searching a better country. / Esta pesquisa investigou a história do Primeiro Congresso Nacional do Negro, realizado em Porto Alegre, no ano de 1958, sob a organização da Sociedade Beneficente Floresta Aurora. Descobrimos que os primeiros passos para a formação de eventos sobre a comunidade negra coincidem com a data da origem da Frente Negra Brasileira, fundada em São Paulo em 1931. Pesquisamos a Frente Negra paulista, a pelotense, a baiana e a pernambucana, identificando um movimento frentenegrino em busca da inserção social das populações afro-descendentes e questionando se as suas ações iam ao encontro das propostas apresentadas nos encontros nacionais afro-brasileiros e negros realizados em nosso país. Identificamos, na realização destas atividades, a formação de oásis, já que somente passaram a existir em decorrência dos esforços e perseverança daqueles que lutaram por um mundo melhor. Em contrapartida, denominamos de deserto a intolerância, discriminação e preconceitos existentes em nossa sociedade. A metáfora de oásis e deserto foi pensada a partir da leitura de Hanna Arendt, que utiliza esses termos para refletir a condição humana, mantida através destes desafios. Segundo a autora: o deserto é o mundo sob cujas condições nós nos movemos e dependendo da situação, talvez sejam necessárias a capacidade de sofrer, a virtude do suportar ou a coragem para agir. Destes fóruns agrupadores que aconteceram em todo o Brasil, desde 1931 a 1958, formaram-se os oásis em busca de um país melhor.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:RI_PUC_RS:oai:meriva.pucrs.br:10923/3830 |
Date | January 2008 |
Creators | Gomes, Arilson dos Santos |
Contributors | Bakos, Margaret Marchiori |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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