Return to search

Víctor Álmo de la Rosa e os devaneios atlânticos

Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-01-27T12:20:25Z
No. of bitstreams: 1
sarahmunckvieira.pdf: 1043851 bytes, checksum: f95ae4a7f8bdfe5294390b4da7af4f23 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-01-27T13:57:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1
sarahmunckvieira.pdf: 1043851 bytes, checksum: f95ae4a7f8bdfe5294390b4da7af4f23 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-27T13:57:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
sarahmunckvieira.pdf: 1043851 bytes, checksum: f95ae4a7f8bdfe5294390b4da7af4f23 (MD5)
Previous issue date: 2014-02-02 / Esta dissertação de mestrado tem como objetivo apresentar aos leitores e pesquisadores brasileiros
os romances O ano da seca (1997) e Terramores (2008), assim como a obra poética Altamarinas
(1997b), todas de autoria do escritor canário Víctor álamo de la Rosa. Do mesmo modo, objetiva-se
demonstrar que o universo fictício criado por La Rosa – a Isla Menor – edifica-se sob os paradoxos
da insularidade canária já que a ínsula, em seu dinamismo retrátil, volta-se para si mesma e, em seu
movimento expansível, alonga-se para a linha atlântica. A partir dos elos metafóricos das contrações
islenhas, busca-se compreender o encadeamento proxêmico de Maffesoli (1988), tendo em vista
que o ethos das Ilhas Canárias, arquitetado nas obras em tela, ora edifica-se nas profundezas das
cavernas vulcânicas, ora constrói-se nas travessias atlânticas dos barcos migrantes. Portanto,
observa-se que o arquipélago canário e o continente americano permanecem atados pelo continuum
multiterritorial, conceito desenvolvido por Haesbaert (2007) e reconhecido por Ramos (1996) como
comarca atlântica. Além disso, examina-se na ilha de Víctor Álamo de la Rosa os sentimentos
antagônicos de aconchego e encarceramento da “casa” de Bachelard (1957). Igualmente, a imagem
do horizonte atlanticista e a ideia da casa onírica (a América) fundam nos personagens migrantes
pensamentos devaneadores que os levam a almejar a casa sonhada em portos distantes.
Ironicamente, instaurados no outro lado da orilha atlântica, os protagonistas dedicam à Isla Menor
os mistérios da casa natal bacheleriana. Finalmente, através da prática devaneadora de Bachelard
(1960), a ilha de La Rosa atua como um ponto mágico no oceano e, comprimindo o tempo em
espaço, retrata o estado de alma de muitos povos que foram transplantados de seus lares no
caminhar das centúrias. / La tesis presenta a los lectores e investigadores brasileños las novelas O ano da seca (1997) y
Terramores (2008), así como la recopilación poética Altamarinas (1997b) del escritor canario
Víctor Álamo de la Rosa. De modo igual, se demuestra que el universo ficcional creado por La
Rosa, la Isla Menor, se construye a partir de los paradojos de la insularidad canaria una vez que la
ínsula, en su dinamismo retráctil, se vuelve a uno mismo y en su movimiento expansible se alarga
hacia la línea atlántica. A partir de los acercamientos metafóricos de las contracciones isleñas, se
busca comprender el encadenamiento proxémico de Maffesoli (1998), teniendo en cuenta que el
ethos de las Islas Canarias, dibujado en las obras estudiadas, se edifica en las cuevas volcánicas y en
la travesía de los barcos migrantes. Por lo tanto, se observa que el archipiélago canario y el
continente americano permanecen unidos por el continuum multiterritorial, concepto desarrollado
por Haesbaert (2007), también reconocido por Ramos (1996) como comarca atlántica. A parte de
eso, se examina en la isla de La Rosa los sentimientos antagónicos de abrigo y cárcel de la “casa”
de Bachelard (1957). Igualmente, la imagen del horizonte atlanticista y la idea de la casa onírica
(América) fundan pensamientos devaneadores en los personajes migrantes, llevándoles a buscar la
casa deseada en las orillas distantes. Irónicamente, instaurados en el otro lado de la margen
atlántica, los protagonistas dedican a la Isla Menor los misterios de la casa natal bacheleriana.
Finalmente, a través de la práctica devaneadora de Bachelard (1960), la isla de la La Rosa actúa
como si fuera un punto mágico en el océano y, condensando el tiempo en espacio, retracta el estado
de alma de muchos pueblos que fueron trasplantados de sus lares en el desarrollar de las centurias.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/532
Date02 February 2014
CreatorsVieira, Sarah Munck
ContributorsCarrizo, Silvina Liliana, Gonçalves, Ana Beatriz Rodrigues, Teixeira, Livia Maria de Freitas Reis, Daibert, Bárbara Inês Ribeiro Simões, Monte Alto, Rômulo
PublisherUniversidade Federal de Juiz de Fora, Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários, UFJF, Brasil, Faculdade de Letras
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageSpanish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFJF, instname:Universidade Federal de Juiz de Fora, instacron:UFJF
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.002 seconds