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Modelo de adaptação evolucionária da vantagem da complexidade: um estudo de caso em uma escola técnica de saúde

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Previous issue date: 2011-07-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Faced with an increasingly complex reality, permeated by uncertainty, classical thought is challenged with frequent intensity, while a new paradigm is on the rise. In this study, from the complex thought, it is considered that organizations are complex adaptive systems (CASs) that have characteristics such as autonomy, cooperation, aggregation, co-evolution and evolution. From this perspective, the goal of management is no longer eliminate uncertainty, but take advantage of the complexity of the system. Organizations as CASs are at different levels of complex evolutionary adaptation. Knowing the levels of organizational evolution and realize the situation in which an organization finds itself may assist in their development towards achieving higher levels of evolution. The Complexity Advantage Evolutionary Fitness Model, proposed by Kelly and Allison (1998) deals with the evolution of organizations as CASs. In this model are determined and characterized five levels of organizational evolution (Unconscious Self-Organization, Conscious Self-Organization, Guided Self-Organization, Quantitatively Guided Self-Organization and Consciously Competent Autopoiesis) according to seven variables (Scale, Momentum, Becoming, Belonging, Being, Autopoietic Behavior and Emergent System). Thus, the purpose of this study is to identify the level of complex evolutionary adaptation of the Technical Health School of UFPB according to The Complexity Advantage Evolutionary Fitness Model, proposed by Kelly and Allison (1998). The case study was used as a research strategy and data collection was performed by four different techniques: script-based interview, self-administered questionnaire, participant observation and secondary data research. The research subjects selected were members of the leadership and the framework servers of the Technical Health School of UFPB (THS/UFPB). In order to identify the level of complex evolutionary adaptation of THS/UFPB the seven variables of the model were analyzed by the triangulation of data obtained through interviews, direct observations, questionnaires and documentary research. From the conjoint analysis of the variables it was concluded that the organization is on the second level of complex evolutionary adaptation: Conscious Self-Organization. Once identified the level of complex evolutionary adaptation of the organization, actions were proposed for the organization to achieve higher levels of adaptation. These actions aimed at overcoming the remaining characteristics of the first level, and make allowances for the organization to evolve into the third level of complex evolutionary adaptation. Using a model created for-profit organizations to evaluate a nonprofit organization (public) is a limitation of this study. Thus, the development of a complex evolutionary adaptation model to nonprofit organizations, or more specifically to public education organizations is suggested. This research is also limited to members of the organization, future research could also consider the perceptions of students and other external stakeholders that relate to the organization. / Diante de uma realidade cada vez mais complexa e permeada por incerteza, o pensamento clássico é questionado com freqüente intensidade, enquanto um novo paradigma está em plena ascensão. Neste estudo, a partir do pensamento complexo, considera-se que as organizações são sistemas adaptativos complexos (SAC´s) que possuem características como: autonomia, cooperação, agregação, co-evolução e evolução. Nessa perspectiva, o objetivo da gestão não é mais eliminar a incerteza, mas tirar proveito da complexidade do sistema. As organizações enquanto SAC´s estão ou atingem diferentes níveis de adaptação evolucionária complexa. Conhecer os níveis de evolução organizacional e perceber a situação em que uma organização se encontra poderá auxiliar no seu desenvolvimento para atingir níveis de evolução mais elevados. O Modelo de Adaptação Evolucionária da Vantagem da Complexidade, proposto por Kelly e Allison (1998) trata da evolução das organizações enquanto SAC‟s. Neste modelo são determinados e caracterizados cinco níveis de evolução organizacional (Auto-Organização Inconsciente, Auto-Organização Consciente, Auto-Organização Guiada, Auto- Organização Guiada Quantitativamente e Autopoiese) de acordo com sete variáveis (amplitude, energia, aprendizagem, comprometimento, interação, autopoiese e sistema emergente). Assim, o objetivo geral deste estudo é identificar o nível de adaptação evolucionária complexa da Escola Técnica de Saúde da UFPB de acordo com o Modelo de Adaptação Evolucionária da Vantagem da Complexidade, proposto por Kelly e Allison (1998). O estudo de caso foi adotado como estratégia de pesquisa e a coleta de dados foi realizada por meio de quatro diferentes técnicas: entrevista baseada em roteiro, questionário auto-aplicado, observação participante e pesquisa em dados secundários. Os sujeitos de pesquisa selecionados foram os membros da direção e do quadro de servidores da Escola Técnica de Saúde da UFPB (ETS/UFPB). A fim de se identificar o nível de adaptação evolucionária complexa da ETS/UFPB foram analisadas as sete variáveis previstas no modelo mediante a triangulação dos dados obtidos por meio de entrevistas, observações diretas, questionários e pesquisa documental. A partir da análise conjunta das variáveis concluiu-se que a organização está no segundo nível de adaptação evolucionária complexa: Auto Organização Consciente. Depois de identificado o nível de adaptação evolucionária complexa da organização, foram propostas ações para que a organização possa alcançar níveis superiores de adaptação. Essas ações visam superar as características remanescentes do primeiro nível, bem como dar subsídios para que a organização possa evoluir para o terceiro nível de adaptação evolucionária complexa. A utilização de um modelo criado para organizações com fins lucrativos para avaliar uma organização sem fins lucrativos (pública) é uma limitação deste estudo. Assim, sugere-se o desenvolvimento de um modelo de adaptação evolucionária complexa para organizações sem fins lucrativos, ou mais especificamente, para instituições públicas de ensino. Essa pesquisa também se limitou aos membros do quadro de servidores da organização, futuras pesquisas poderiam considerar ainda a percepção de alunos e outros agentes externos que se relacionam com a organização.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/3772
Date19 July 2011
CreatorsLand, Aline Grams
ContributorsCândido, Gesinaldo Ataíde
PublisherUniversidade Federal da Paraí­ba, Programa de Pós Graduação em Administração, UFPB, Brasil, Administração
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation2075167498588264571, 600

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