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Sobre a normatividade do significado : uma pseudo-restri??o ? sem?ntica naturalizada

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Previous issue date: 2012-12-17 / This work intends to discuss a problem very recent in philosophy of language, namely the problem of the normativity of meaning. The fundamental locus of discussion is the position of Saul Kripke in Wittgenstein on Rules and Private Language, whose main ingredient is the idea that meaning is an intrinsically normative notion. Several philosophers have assumed this position as a kind of pre-theoretical restriction to assess reasonable theories, discarding all those that cannot accommodate, somehow, the restriction of Kripke . What animates the contemporary debate about this is precisely the possibility of disposing a descriptivist and naturalistic approach of meaning, based on the claim that such approaches fail or offer a plausible explanation of the relevant sense of normativity or fail to ensure a reasonable criterion for semantic correctness. The overall goal of this work is to show that, from the position of Wittgenstein in the Philosophical Investigations, it is not necessary to assume such a restriction, since in many ways it does seem to contradict our ordinary intuitions about the notions of meaning and use . This study aims to show, in other words, that the restriction of normativity is particularly harmless to a semantic model naturalized. The general strategy would be to deny the hypothesis that meaning is an intrinsically normative notion and show that its relevant normative aspects can be immediately derived from certain basic regularities of use. / O presente trabalho pretende discutir um problema bastante recente em filosofia da linguagem, a saber: o problema da normatividade do significado. O l?cus fundamental da discuss?o ? a posi??o de Saul Kripke exposta em Wittgenstein on Rules and Private Language, cujo ingrediente principal ? a ideia de que o significado ? uma no??o intrinsecamente normativa. Diversos fil?sofos t?m assumido esta posi??o como uma esp?cie de restri??o pr?-te?rica para avaliar teorias razo?veis, descartando todas aquelas que n?o possam acomodar, de algum modo, a restri??o de Kripke. O que anima o debate contempor?neo a este respeito ? justamente a possibilidade de inviabilizar qualquer abordagem descritivista e naturalista do significado, com base na alega??o de que tais abordagens ou n?o conseguem oferecer uma explica??o plaus?vel do sentido relevante de normatividade ou n?o conseguem garantir um crit?rio razo?vel de corre??o sem?ntica. O objetivo geral deste trabalho ? mostrar que, a partir da posi??o de Wittgenstein nas Investiga??es Filos?ficas, n?o ? absolutamente necess?rio assumir tal restri??o, j? que em m?ltiplos sentidos ela parece mesmo contradizer nossas intui??es ordin?rias a respeito das no??es de significado e uso. Este trabalho pretende mostrar, em outras palavras, que a restri??o de normatividade ? particularmente inofensiva para um modelo de sem?ntica naturalizada. A estrat?gia geral consistir? em negar a hip?tese de que o significado seja uma no??o intrinsecamente normativa e mostrar que seus aspectos normativos relevantes podem ser imediatamente derivados de certas regularidades b?sicas de uso.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.pucrs.br:tede/2913
Date17 December 2012
CreatorsCarmo, Juliano Santos do
ContributorsPich, Roberto Hofmeister
PublisherPontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, Programa de P?s-Gradua??o em Filosofia, PUCRS, BR, Faculdade de Filosofia e Ci?ncias Humanas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-8305327606432166393, 500, 600, 1531447313960029988

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