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Previous issue date: 2013-02 / A nutrição parenteral (NP) é um suporte nutricional artificial, composta dos nutrientes
necessários para manutenção normal do metabolismo. A formação de precipitados entre íons
cálcio (Ca2+) e fosfato (PO4
3-) é um dos maiores problemas enfrentados na preparação de
formulações para NP, pois a administração de partículas de fosfato de cálcio com tamanho
superior a 5 μm, pode causar a morte dos pacientes por embolia. Vários fatores interferem na
ocorrência de formação do precipitado: pH, concentração de cálcio, concentração de fósforo,
fonte de cálcio, fonte de fósforo, concentração de magnésio, concentração final de aminoácidos,
influência dos eletrólitos, ordem de adição, temperatura de conservação/administração e tempo
de conservação. Dentre estes fatores, a ordem de adição foi escolhida para avaliação da
estabilidade com relação à formação de particulados de fosfato de cálcio, pois não existe um
protocolo padrão de manipulação de NP. A hipótese aqui apresentada e testada, relaciona as
divergências na ordem de adição dos componentes com a estabilidade da formulação de 08
centros manipulantes do município de Recife, Pernambuco. Aplicou-se a ordem de adição
informada por cada um dos centros manipulantes na preparação de três diferentes formulações
parenterais neonatais 2-em-1 padronizadas sem a presença dos íons Ca2+. O Ca2+ sob a forma de
gluconato de cálcio foi adicionado gradualmente nas diferentes formulações e utilizou-se a
espectrometria de absorção na região UV-visível para avaliação da formação de precipitados. A
partir da análise espectral o início da turvação dos sistemas foi determinada e correlacionada
com a concentração relativa entre fosfato e cálcio e o pH do sistema. Os resultados mostram que
existem diferenças relevantes nas ordens de adição entre os centros e também na estabilidade
das formulações. Com isto, dos 08 centros pesquisados, 5 possuem ordens de adição estáveis e 3
possuem ordens de adição pouco estáveis, comportando, aproximadamente, 3 vezes menos
cálcio. Também foi observada a influência do pH na formulação: quanto mais ácido o meio,
menor é a formação de precipitados e mais estável é a formulação preparada. Observou-se que
uma maior quantidade de aminoácido é de fundamental importância para a estabilidade da
formulação final, pois estabiliza melhor a formulação. A análise de todos os resultados baseados
no estudo em laboratório aponta para sugestões importantes com relação às ordens de adição, de
forma a se antever as que levam a sistemas mais estáveis, e, consequentemente, mais seguros
para a saúde dos pacientes.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/10779 |
Date | 02 1900 |
Creators | JESUS, Viviane Soares de |
Contributors | SANTOS, Beate Saegesser |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Breton |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
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