Orientador: Mario Jose Abdalla Saad / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T14:59:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: Introdução A obesidade tem sido considerada uma das mais importantes doenças da atualidade, tanto pela sua crescente prevalência quanto pela sua alta relevância de morbi-mortalidade. A segmentação da gordura em seus diferentes compartimentos vem ganhando importância na tentativa de explicar e influir no prognóstico das alterações metabólicas envolvidas na obesidade. Objetivos Estudar os diferentes tipos de compartimentalização de gordura e correlacionar com suas alterações metabólicas mais freqüentes e relevantes. Material e Métodos Foram avaliados 64 pacientes obesos do ambulatório de obesidade do HC-UNICAMP, através de tomografia computadorizada, para medição das gorduras subcutânea, visceral, infiltração hepática, pancreática e muscular, e correlacionar esses achados da distribuição regional de gordura com os fatores metabólicos clássicos, entre os quais, glicemia de jejum, insulinemia de jejum, HOMA-IR, frações de colesterol, marcadores hepáticos (_GT) e medidas antropométricas. Resultados Foram analisados 64 pacientes, 30 homens e 34 mulheres, que demonstraram diferença estatística entre a área de gordura visceral, densidade hepática e muscular, e apresentaram alta correlação com fatores metabólicos clássicos (HOMA-IR, TG e TG/HDL). A área de gordura subcutânea e a densidade pancreática não apresentaram diferenças estatísticas entre os grupos ou com os fatores metabólicos. Os pacientes com baixa quantidade de gordura visceral e alta quantidade de gordura subcutânea, apresentaram fatores metabólicos de menor risco cardiovascular. Nesses pacientes com padrão subcutâneo a densidade muscular e não gordura visceral ou gordura hepática se correlacionou mais fortemente com esses fatores de risco metabólico. Dos fatores utilizados aquele com melhor correlação com a gordura visceral, gordura hepática e muscular foi o índice TG/HDL. Conclusão A deposição da gordura nos compartimentos visceral e hepático apresentam papel importante na gênese da síndrome metabólica em pacientes obesos viscerais, enquanto em pacientes com deposição subcutânea o depósito muscular apresenta a maior correlação com os fatores metabólicos / Abstract: Introdution During past decades obesity is being considered one of the most important disease, both for raising prevalence and high morbi-mortality. The regional distribution of adiposity into different compartments araises as an important marker for the earlier diagnostic of metabolic syndrome. It is well established a strong association between visceral adiposity and several metabolic abnormalities, including type 2 diabetes mellitus, lipid metabolism impairment, hypertension and impaired inflammatory factors that may contribute to increase the risk of cardiovascular disease. Objective. Study the different types of regional adipose depots and to correlate these depots and the metabolic risk factors. Material e Methods Subjects included sixty four obese volunteers who received medical examination (30 men and 34 women) between 2002 and 2005. Inclusion criteria required the subjects to be nonsmokers, BMI > 30 Kg/m2, age between 18 and 60 years. The subjects were evaluated with computed tomography for measurement of visceral adiposity area, subcutaneous area, hepatic density, pancreatic and muscle density, and correlate them with the metabolic risk factors ( fasting plasma glucose, fasting serum insulin, HOMA-IR, cholesterol fractions, hepatic marker (_GT) and anthropometric measurements. Results Visceral adiposity, hepatic density and muscle density were different in gender and showed high correlation with metabolic factors (HOMA-IR, TG e TG/HDL). Subcutaneous area and pancreatic density did not showed correlation with the metabolic factors. The patients with high subcutaneous depot showed lower metabolic risk factors. In those patients, the muscle depot and not the visceral or liver adiposity had strong correlation with metabolic factors. TG/HDL had the strongest relationship with visceral, liver and muscle depots. Conclusion In obese patients, the regional adiposity, in special visceral and liver depots play important roles in the genesis of metabolic syndrome. In subcutaneous obese patients, the muscle depot has the strongest correlation coefficient with metabolic syndrome / Mestrado / Medicina Experimental / Mestre em Fisiopatologia Médica
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/311218 |
Date | 22 June 2006 |
Creators | Dertkigil, Sergio San Juan, 1975- |
Contributors | UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Saad, Mario José Abdalla, 1956-, Lederman, Henrique Manoel, Caserta, Nelson Márcio Gomes |
Publisher | [s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia Médica |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | 74f. : il., application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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