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Estudo da expressão da enzima desubiquitinante USP2a e de sua interação com a proteina clatrina em celulas derivadas de carcinomas espinocelulares bucais e de prostata humanos / Expression of USP2a and study of its interaction with clathrin in human oral squamous carcinoma and prostate cancer cells

Orientador: Edgard Graner / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-09T14:11:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: O sistema ubiquitina-proteossomo degrada proteínas marcadas com etiquetas de Ub. A ubiquitinação é um processo reversível e moléculas de Ub podem ser desconjugadas pelas enzimas desubiquitinantes (DUBs), que evitam a degradação e aumentam a meia vida de seus substratos. A DUB USP2a foi identificada na próstata humana, é regulada por andrógenos e tem sua expressão aumentada em adenocarcinomas. USP2a protege a enzima ácido graxo sintase (FAS) da degradação, a qual é superexpressa em vários tipos de tumores, inclusive nos carcinomas espinocelulares (CECs) bucais. O objetivo deste trabalho foi estudar a expressão desta DUB e seu papel biológico em células derivadas de CECs bucais humanos. Foram detectados RNAs mensageiros para USP2a nas quatro linhagens celulares estudadas, principalmente nas linhagens SCC-4 e -15. Os níveis protéicos de USP2a foram semelhantes nas quatro linhagens, sendo ligeiramente maiores na SCC-9 e -25. Portanto, não foi encontrada uma correlação entre a quantidade de RNAs mensageiros e dos produtos protéicos de USP2a. Através de experimentos de imunofluorescência, demonstramos USP2a no citoplasma das células SCC-9, havendo uma concentração na região perinuclear em algumas células. A expressão forçada de USP2a nas células SCC- 9 não conferiu vantagem proliferativa, no entanto, a superexpressão de um duplomutante parece ter diminuído a proliferação. Ao contrário do que ocorre nas células LNCaP, a inibição da expressão de USP2a através de RNAi nas células SCC-9 causou discreta indução de apoptose. O tratamento das células SCC-9 com diferentes concentrações do fator de crescimento epidérmico (EGF) foi capaz de modular a expressão de USP2a, interferindo na quantidade de formas ubiquitinadas de FAS. Também foi investigada neste trabalho a possível interação entre USP2a e a proteína clatrina. De acordo com resultados prévios de experimentos realizados no laboratório do Dr. Massimo Loda, no Dana-Farber Cancer Institute, a cadeia pesada de clatrina é também substrato de USP2a. Clatrina é uma proteína que participa do processo de internalização e endocitose de proteínas localizadas na membrana plasmática. Demonstramos que USP2a e a cadeia pesada de clatrina estão co-localizadas no citoplasma de células AR-iPrEC e SCC-9 e que a produção de clatrina é regulada por andrógenos em células LNCaP. Houve uma maior produção de clatrina em células que superexpressam de forma estável USP2a. Um achado interessante foi que USP2a, além de presente no citoplasma, foi também encontrada na membrana plasmática de células LNCaP e o tratamento com EGF interferiu na localização sub-celular desta DUB, como ocorre com clatrina durante a endocitose. Estes resultados sugerem que USP2a participe do processo de endocitose mediada por clatrina / Abstract: The ubiquitin (Ub)-proteasome pathway controls cellular protein turnover by degrading targeted intracellular proteins tagged with poly-Ub chains. Ubiquitination is a reversible process and the deubiquitinating enzymes (DUBs) are proteases that specifically cleave off Ub from Ub-protein conjugates. They can act in a preproteasomal level removing the poly-Ub tag from specific substrates and preventing and modulating their degradation. The DUBs USP2a and USP2b were recently identified in the prostate of men and rats. USP2a is androgen-regulated, overexpressed in prostate cancer, and interacts with and stabilizes fatty acid synthase (FAS) and the protein murine double minute (Mdm2). FAS is overexpressed in several human malignancies, including oral squamous cell carcinoma, and is correlated with a poor prognosis for some tumors. Mdm2 is an Ub-protein ligase responsible for its own ubiquitination and ubiquitination of p53, that is degraded by the proteasome. When overexpressed in nontransformed cells USP2a exhibits oncogenic behavior both in vitro and in vivo and prevents apoptosis induced by chemotherapeutic agents. Considering that USP2a stabilizes FAS and Mdm2 and then protects tumoral cells from apoptosis, the purpose of the present study was to investigate the USP2a expression and its biological role in human oral squamous carcinoma cells. mRNAs for USP2a were detected in the four studied cell lines, mainly in SCC-4 and -15. The USP2a protein levels were similar in all cell lines, being slightly higher in SCC-9 and -25. By using immunofluorescence we showed that USP2a is located in the cytoplasm of SCC-9 cells and eventually concentrated around the nuclei. No significant differences were found in the proliferative rates of USP2a overexpressing SCC-9 cells, however, cells overexpressing mutant USP2a had lower proliferative potential. In contrast with LNCaP cells, USP2a silencing by siRNA slightly induced apoptosis. The treatment with different concentrations of EGF was able to modulate the USP2a expression in SCC-9 cells and change the amount of ubiquitinated forms of FAS. We also show in the present study experiments performed in the laboratory of Dr. Massimo Loda at the Dana-Farber Cancer Institute, in which the possible interaction between USP2a and clathrin was analyzed. Clathrin is involved in the internalization and endocytosis of proteins located in at the plasma membrane. Here we show that USP2a and clathrin heavy chain colocalize in the cytoplasm of AR-iPrEC and SCC-9 cells and that clathrin protein expression is regulated by androgens in LNCaP cells. We found higher amounts of clathrin in cells that stably express USP2a than in the controls. USP2a was found at the plasma membrane in LNCaP cells and after EGF stimulation a granular positivity for USP2a was observed in the cytoplasm. These results suggest that USP2a may have a role in the clathrin mediated endocytosis / Doutorado / Patologia

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/290694
Date28 February 2007
CreatorsAgostini, Michelle
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Graner, Edgard, 1968-, Nunes, Fabio Daumas, Zecchin, Karina Gotardello, Vargas, Pablo Agustin, Coletta, Ricardo Della
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Programa de Pós-Gaduação em Estomatopatologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format163p. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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