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Dimensão fractal e a espessura da cortical mandibular em pacientes com e sem osteoporose

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação
em Ciências da Saúde, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-10-14T13:51:19Z
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2013_RafaelSindeauxAraujo.pdf: 9390119 bytes, checksum: ba97508adb1edc32503cf116f6782d77 (MD5) /  / O objetivo deste estudo foi verificar se a dimensão fractal, no osso trabecular e na cortical mandibular, e a espessura da cortical mandibular diferem entre pacientes com densidade mineral óssea (DMO) normal e osteoporose. Neste estudo retrospectivo, foram selecionadas 133 radiografias panorâmicas de homens com idade acima de 60 anos e mulheres na pósmenopausa que tinham diagnóstico densitométrico normal ou diagnóstico de osteoporose na coluna lombar e quadril. Nas radiografias panorâmicas foram realizadas análises de dimensão fractal em cinco regiões de interesse na mandíbula, sendo três trabeculares e duas corticais, e foram realizadas medidas da espessura da cortical mandibular pelo índice radiomorfométrico mentual. As seguintes análises estatísticas foram realizadas: ANOVA, teste t de Student e análise multivariada com regressão logística para verificar associações entre medidas nas radiografias panorâmicas e o diagnóstico densitométrico. O valor de p menor que 0,05 indicou significância estatística. Foram encontradas diferenças estatisticamente significantes nos valores da dimensão fractal no osso cortical mandibular e a espessura da cortical mandibular entre pacientes com DMO normal e com osteoporose, mas não nos valores de dimensão fractal de osso trabecular. No modelo de regressão logística multivariado, a medida da espessura da cortical mandibular (índice mentual) e as medidas de dimensão fractal na cortical (ROIs 4 e 5) entraram na equação matemática. Para estas variáveis, foram verificadas razões de chance de 2,16, 3125 e 1005 para o diagnóstico de osteoporose, respectivamente. Os valores das análises de dimensão fractal sobre o osso cortical mandibular e a espessura da cortical mandibular foram menores em homens e mulheres com osteoporose, e podem ser considerados como ferramentas auxiliares no encaminhamento dos pacientes para o exame de densitometria óssea. Análises da dimensão fractal no osso trabecular mandibular não podem ser usados para rastreamento de indivíduos com osteoporose. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The aim of this study was to verify whether fractal dimensions on the mandibular trabecular and cortical bone and mandibular cortical width differ between patients with normal bone mineral density and osteoporosis. In this retrospective study, 133 dental panoramic radiographs from men aged >60 years and postmenopausal women with a bone densitometry report of the lumbar spine and hip classified as either normal or osteoporotic were selected. Fractal dimensions of five standardized trabecular and cortical mandibular regions of interest and mandibular cortical width were measured on the panoramic radiographs by an experienced oral radiologist, blinded to the densitometric diagnosis. The following statistical analyses were performed: ANOVA, t test and a forward logistic stepwise regression to verify associations between dental panoramic measurements and the densitometric diagnosis. P values less than .05 indicated statistical significance. Differences were found in the fractal dimensions values on mandibular cortical bone and mandibular cortical width between patients with normal bone mineral density and with osteoporosis, but not in the fractal dimensions values of trabecular bone. In a forward logistic stepwise regression model, only the mandibular cortical with (mental index) and the fractal dimension measurements on the mandibular cortical bone entered into the equation. For these aforementioned variables, the odds ratio were 2.16, 3125 and 1005 for osteoporosis diagnosis, respectively. The values of fractal dimensions analysis on mandibular cortical bone and mandibular cortical widths were lower in men and women with osteoporosis and might be considered as auxiliary tools to referring patients for bone densitometry exam. Fractal dimensions analyses of mandibular trabecular bone cannot be for osteoporosis screening.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/14321
Date January 2013
CreatorsAraújo, Rafael Sindeaux
ContributorsLeite, André Ferreira
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB
RightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data., info:eu-repo/semantics/openAccess

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