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Dissertação Fernanda Tolentino Bleyer.pdf: 285176 bytes, checksum: c08ea6253570dabc5f6542eaaa9df1f2 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-30T23:23:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014-10-09 / CAPES / O sono é apontado como importante fator biológico para a vida e pode modificar o grau de alerta e rendimento, principalmente no se refere a populações especiais como os atletas. Possíveis associações entre sono e saúde nesta população são ainda pouco conhecidas, especialmente em atletas brasileiros. Diante disso, os objetivos desde estudo foram: a) investigar algumas questões de sono, saúde e treinamento de atletas de elite do estado de Santa Catarina – SC e b) investigar as associações entre a duração e qualidade do sono com o desconforto musculoesquelético em atletas de elite do estado de Santa Catarina – SC. Para responder aos objetivos a amostra foi formada por 456 atletas de 14 ou mais anos, de ambos os sexos, inscritos na Fundação Catarinense de Esporte (FESPORTE), sendo a amostra representativa dos atletas de elite do estado de Santa Catarina. O instrumento utilizado para este estudo foi um questionário (anônimo) contendo os seguintes fatores: a) informações sociodemográficas, b) sono, c) sono na véspera de competição, d) saúde, e) modalidade, competição e treinamento. Foram realizadas análises descritivas (médias, frequências e desvios padrões). Para a comparação das variáveis contínuas utilizou-se o teste de Kruskal-Wallis e para comparação entre as proporções o teste do Qui-Quadrado. A correlação de Spearman foi utilizada para as análises de correlação. Para investigar os fatores associados com a baixa duração do sono e qualidade do sono ruim, utilizou-se a análise de regressão de Poisson em modelos ajustados. Para todas as análises considerou-se um nível de probabilidade de confiança de 5%. Os resultados apresentados no primeiro artigo indicam que 48,5% dos atletas apresentaram baixa duração do sono (<8h). Aqueles que receberam instruções sobre sono no treinamento apresentaram maior duração do sono (p<0,001) e melhor qualidade de sono (p=0,045). Atletas que não tiveram instruções sobre o sono apresentaram 1,35 (IC95%1,02-1,78) vez mais prevalência de baixa duração do sono. Considerando o segundo artigo é possível verificar que 38% dos atletas foram classificados com qualidade do sono ruim e que houve associação entre a quantidade de despertares noturnos com a dor noturna (p<0,001). Altas prevalências de desconforto musculoesqueléticos como, por exemplo, nos joelhos (50,6%), ombros (47,5%) e parte inferior das costas (45,7%) foram identificadas. Os atletas acometidos por desconforto musculoesqueléticos apresentaram pior qualidade do sono. Além disso, o número de partes com dor foi correlacionada com maiores pontuações no PSQI (p<0,001). Conclui-se, de forma geral, que os atletas apresentaram altas prevalências de baixa duração do sono, qualidade do sono ruim e de desconfortos musculoesqueléticos. Além disso, é possível inferir que as instruções sobre sono no treinamento podem levar a modificações no sono do atleta, e que atletas com pior qualidade do sono, apresentaram maiores prevalências de desconfortos musculoesqueléticos. / O sono é apontado como importante fator biológico para a vida e pode modificar o grau de alerta e rendimento, principalmente no se refere a populações especiais como os atletas. Possíveis associações entre sono e saúde nesta população são ainda pouco conhecidas, especialmente em atletas brasileiros. Diante disso, os objetivos desde estudo foram: a) investigar algumas questões de sono, saúde e treinamento de atletas de elite do estado de Santa Catarina – SC e b) investigar as associações entre a duração e qualidade do sono com o desconforto musculoesquelético em atletas de elite do estado de Santa Catarina – SC. Para responder aos objetivos a amostra foi formada por 456 atletas de 14 ou mais anos, de ambos os sexos, inscritos na Fundação Catarinense de Esporte (FESPORTE), sendo a amostra representativa dos atletas de elite do estado de Santa Catarina. O instrumento utilizado para este estudo foi um questionário (anônimo) contendo os seguintes fatores: a) informações sociodemográficas, b) sono, c) sono na véspera de competição, d) saúde, e) modalidade, competição e treinamento. Foram realizadas análises descritivas (médias, frequências e desvios padrões). Para a comparação das variáveis contínuas utilizou-se o teste de Kruskal-Wallis e para comparação entre as proporções o teste do Qui-Quadrado. A correlação de Spearman foi utilizada para as análises de correlação. Para investigar os fatores associados com a baixa duração do sono e qualidade do sono ruim, utilizou-se a análise de regressão de Poisson em modelos ajustados. Para todas as análises considerou-se um nível de probabilidade de confiança de 5%. Os resultados apresentados no primeiro artigo indicam que 48,5% dos atletas apresentaram baixa duração do sono (<8h). Aqueles que receberam instruções sobre sono no treinamento apresentaram maior duração do sono (p<0,001) e melhor qualidade de sono (p=0,045). Atletas que não tiveram instruções sobre o sono apresentaram 1,35 (IC95%1,02-1,78) vez mais prevalência de baixa duração do sono. Considerando o segundo artigo é possível verificar que 38% dos atletas foram classificados com qualidade do sono ruim e que houve associação entre a quantidade de despertares noturnos com a dor noturna (p<0,001). Altas prevalências de desconforto musculoesqueléticos como, por exemplo, nos joelhos (50,6%), ombros (47,5%) e parte inferior das costas (45,7%) foram identificadas. Os atletas acometidos por desconforto musculoesqueléticos apresentaram pior qualidade do sono. Além disso, o número de partes com dor foi correlacionada com maiores pontuações no PSQI (p<0,001). Conclui-se, de forma geral, que os atletas apresentaram altas prevalências de baixa duração do sono, qualidade do sono ruim e de desconfortos musculoesqueléticos. Além disso, é possível inferir que as instruções sobre sono no treinamento podem levar a modificações no sono do atleta, e que atletas com pior qualidade do sono, apresentaram maiores prevalências de desconfortos musculoesqueléticos.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.udesc.br #179.97.105.11:handle/2300 |
Date | 09 October 2014 |
Creators | Bleyer, Fernanda Tolentino de Souza |
Contributors | Pereira, Érico Felden |
Publisher | Universidade do Estado de Santa Catarina, Mestrado, UDESC, Brasil, UDESC::CEFID |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UDESC, instname:Universidade do Estado de Santa Catarina, instacron:UDESC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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