Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. / Made available in DSpace on 2012-10-20T03:51:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
189367.pdf: 281904 bytes, checksum: a94cbf90096fafa217b80dbd1273e1b4 (MD5) / Este trabalho interpreta a relação do trabalhador em seu comportamento frente às normas de biossegurança, suas crenças sobre saúde. Participaram desse estudo 67 trabalhadores de área de risco biológico. A coleta de dados ocorreu por questionários que foram distribuídos para 13 setores do HEMOSC da unidade Florianópolis, no ano de 2000. Permitiu delinear o perfil dos profissionais que relataram acidentes com material biológico no decorrer de sua vida profissional, conhecer os motivos dos acidentes, e confirmar a importância do uso de equipamento de proteção individual (EPI) nas atividades com sangue. Dos 67 trabalhadores do estudo, 82% estão representados por técnicos, auxiliares de enfermagem e 6% por técnicos de laboratório, 43% tem idade de 36 a 45 anos, 46,3% trabalham há mais de 10 anos desenvolvendo a mesma função, 55,2% tiveram acidentes no decorrer de sua vida profissional, dos tipos; por respingo com sangue, com material químico, com pérfurocortante contaminado e pérfurocortante não contaminado, apenas 31,3% registraram o acidente, o que mostra uma subnotificação dos casos. O estudo procurou saber os motivos do acidente, que foram agrupados por: responsabilidade do outro, 19,3% representando (material com defeitos, falta de cuidado de quem enviou o material, falha do equipamento, não há proteção para as agulhas, descuido do colega, o paciente se movimentou durante o procedimento), e por sua responsabilidade, 16,5% (pressa para adiantar o trabalho, falta de atenção, não usava EPI, por descuido, preocupação inexperiência, emergência em atender o pedido), 3,3% dizem que o acidente foi um acaso ou uma fatalidade, e 44,8% não responderam. 68% sabem tomar providências no momento do acidente, 87% dizem que foram informados sobre biossegurança. E quanto ao uso correto do EPI, 94% dizem fazer uso, mas só 9,0% usam protetor facial, e 35% usam óculos de proteção. A profilaxia para hepatite B, 43% fez as três doses. Há evidências de que os trabalhadores não aplicam as normas de biossegurança corretamente como orientam as normas vigentes.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/83837 |
Date | January 2002 |
Creators | Bitencourt, Marilda dos Santos |
Contributors | Universidade Federal de Santa Catarina, Fialho, Francisco Antonio Pereira |
Publisher | Florianópolis, SC |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | ii, 99 f.| il., tabs., grafs. |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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