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Satisfação no trabalho e estresse ocupacional na perspectiva dos policiais militares do estado do Rio Grande do Sul / Job satisfaction and occupational stress in police officers perspective in Rio Grande do Sul

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Job satisfaction is conceptualized as an individual affective lien with his work (SIQUEIRA,
2008). In the other hand, stress, according to Marras and Veloso (2012) is a process or its result
approaches biological and psychological reactions and actions from dealing with someone who
causes stress. It is considered a real threat, perceived and socially-constructed. Being a police
officer is considered a risky job because they deal constantly with violence, brutality and death
(COSTA et al., 2007). Based on these three themes, this work has been developed with the aim of
analyzing the relationship between job satisfaction and occupational stress in police officers
perspective in Rio Grande do Sul. A descriptive study has been carried out, characterized as a
survey with quantitative approach. The study has been made with 519 police officers from armed
forces from cities in Rio Grande do Sul. A research protocol with questions related to personal
data and occupation, Job Satisfaction Scale (JSE) from Siqueira (2008) and Occupational Stress
Scale (OSE) from Paschoal and Tamayo (2004) has been applied. The data has been analyzed by
the use of descriptive statistics, standardized scales, chi-square test, Pearson correlation and
correspondence analysis. Results about general profile emphasized that the majority of police
officers are male (83,43%), are about 31 years old or older (66,47%), married (72,45%), with
children (67,63%) most of them with only one child (42,45%), and with secondary school
completed (59,15%). In relation to occupational general characteristics in the data collected,
police officers with occupation from 21 to 30 years have prevailed (31,98%), soldiers (58,76%),
who have external activities (42,58%). Income concentration among police officers is from 1 to 3
salaries (52,41%), and who divide responsibility with another person (35,45%). In general, an
average level of job satisfaction (79,38%) was seen. In relation to job satisfaction dimensions, it
has been found the higher level of satisfaction in relation to relationship with work (66,02%),
followed by the satisfaction with headship (47,88%). On the other hand, the lowest dimensions
levels has been found in relation to income (45,75%) and promoting (39,96%). With regard to
occupational stress, an average predominance was seen, being the causes of stress: not enough
preparation for professional training (3,51), discrimination⁄ favoritism in the work environment
(3,40), low perspectives in carrier development (3,37), low valorization from superiors (3,04), and
finally, deficiency in communicating information about organizational decisions (3,00). A
negative and statistically significant correlation between occupational stress and job satisfaction
and its dimensions has been found, classifying them as moderate and negative. It shows that
higher the level of occupational stress, lower the job satisfaction, and vice-versa. The dimension
related to satisfaction with headship (p= -0,5736) and satisfaction with the occupation nature (p=
-0,4827) are the ones that presented the highest negative correlation with occupational stress.
Similarly, the association between low satisfaction (18,69%) and high level of stress (16,99%) has
been seen, as well as the association between average satisfaction (79,38%) and average level of
stress (72,39%). In contrast, the association between high satisfaction (1,93%) and low level of
stress (10,62%) was not found. In sum, the relationship between job satisfaction and occupational
stress has been indicated, as well as the inverse relationship. / Entende-se por satisfação no trabalho o vínculo afetivo do indivíduo com o seu trabalho
(SIQUEIRA, 2008). Já o estresse, segundo Marras e Veloso (2012), é um processo ou o seu
resultado, compreendendo desde as reações biológicas e psicológicas e as ações decorrentes para
lidar com o estressor. Sendo este uma ameaça real, percebida ou socialmente construída. A
profissão de policial militar é de alto risco, pois lidam constantemente com a violência, a
brutalidade e a morte (COSTA et al., 2007). Frente a essas três temáticas, este trabalho foi
desenvolvido com o propósito de analisar as relações entre satisfação no trabalho e estresse
ocupacional na perspectiva dos policiais militares do estado do Rio Grande do Sul. Realizou-se
uma pesquisa descritiva, do tipo survey, com abordagem quantitativa. Os participantes do estudo
totalizaram 519 policiais militares pertencentes à quarteis de cidades localizadas no estado do Rio
Grande do Sul. Aplicou-se um protocolo de pesquisa constituído de questões abrangendo os dados
pessoais e ocupacionais, a Escala de Satisfação no Trabalho (EST) de Siqueira (2008) e a Escala
de Estresse no Trabalho (EET) de Paschoal e Tamayo (2004). Os dados obtidos foram analisados
por meio de estatísticas descritivas, padronização de escalas, teste qui-quadrado, correlação de
Pearson e análise de correspondência. Evidenciou-se pela caracterização geral do perfil, a
predominância de policiais militares do gênero masculino (83,43%), com idade de 31 anos ou
mais (66,47%), casados (72,45%), com filhos (67,63%) e destes a maioria com apenas um filho
(42,45%), e quanto a escolaridade com ensino médio completo (59,15%). Quanto a caracterização
geral dos dados ocupacionais, prevalecem policiais com 21 a 30 anos de profissão (31,98%),
soldados (58,76%), que desempenham atividades externas (42,58%). A concentração da renda
encontra-se entre policiais que recebem de 1 a 3 salários mínimos (52,41%), e que dividem
igualmente as responsabilidades com outra pessoa (35,45%). No geral, identificou-se nível médio
de satisfação no trabalho (79,38%). Dentre as dimensões da satisfação no trabalho, com nível
mais alto foi a satisfação com os colegas (66,02%), seguido da dimensão satisfação com a chefia
(47,88%). Em contrapartida as dimensões com nível mais baixo de satisfação foram em relação ao
salário (45,75%) e com as promoções (39,96%). Em relação ao estresse ocupacional houve
predomínio do nível médio, com os seguintes estressores com as maiores médias: deficiência nos
treinamentos para capacitação profissional (3,51), discriminação/ favoritismo no ambiente de
trabalho (3,40), poucas perspectivas de crescimento na carreira (3,37), pouca valorização por parte
dos superiores (3,04), e por fim, deficiência na divulgação de informações sobre as decisões
organizacionais (3,00). Identificou-se correlação negativa e estatisticamente significante entre o
estresse ocupacional e a satisfação no trabalho e suas dimensões, classificando tais relações como
moderadas e negativas. O que demonstra que quanto maior o estresse ocupacional, menor a
satisfação no trabalho, e vice-versa. As dimensões satisfação com a chefia (p= -0,5736) e
satisfação com a natureza do trabalho (p= -0,4827) são as que apresentam maior correlação
negativa com o estresse ocupacional. Houve associação entre a satisfação baixa (18,69%) e o
estresse alto (16,99%), e da mesma forma, houve associação entre satisfação média (79,38%) e
estresse médio (72,39%). Em contrapartida não houve associação entre a satisfação alta (1,93%) e
o estresse baixo (10,62%). Assim, demonstrou-se relação entre a satisfação no trabalho e o
estresse ocupacional, influenciando-se inversamente.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsm.br:1/4741
Date27 March 2015
CreatorsAlmeida, Damiana Machado de
ContributorsLopes, Luis Felipe Dias, Costa, Vânia Medianeira Flores, Queiroz, Fernanda Cristina Barbosa Pereira
PublisherUniversidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-Graduação em Administração, UFSM, BR, Administração
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSM, instname:Universidade Federal de Santa Maria, instacron:UFSM
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation600200000006, 400, 300, 300, 300, 300, 1dc759c3-23ad-4b07-ab5e-be9634c1de06, 6bec4d2e-ba96-47b9-8e94-580d8461edab, f5a74067-f12d-4785-b466-f05a9b8487ac, fe4649ca-f63d-435e-b72c-fcd38f6f64f4

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