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Avaliação da clorexidina no controle do biofilme dental em crianças portadoras de necessidades especiais

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Previous issue date: 2004-07-27 / Disabled children show difficulties to perform the mechanical control of dental plaque
and show a high prevalence of periodontal disease. In this group of patients, the
association between chemical agents and dental brushing runs into an exact
indication of use and chlorhexidine is the best suited agent for this purpose.
Therefore, this research main objective was to evaluate two chlorhexidine vehicles
for plaque control in disabled children, as well as parents’ opinions about the home
usage protocols tested. The sample consisted of 29 patients, with medical diagnosis
of mental deficiency aging between seven and twelve years old. The protocols tested
used chlorhexidine digluconate 0,12%, delivered as a gel (GCH protocol) and as a
spray (SCH protocol). A placebo gel (GP protocol) and a placebo solution (SP
protocol) were used as control. The tested agents were administered twice a day by
the handicapped patient’s parents, who also brushed the children’s teeth with a
placebo dentifrice. The study was designed as a double-blind, crossover research,
with four experimental periods (ten days) apart from each other by three washout
periods (fifteen days). The patients were evaluated at the beginning and at the end of
each experimental period by one calibrated examiner, using the Quigley and Hein
plaque index and the presence or abscence of gingival bleeding during probing.
Similar clinical conditions were observed at the beginning of all tested protocols when
the plaque index (p=0,133) and the gingival bleeding index (p=0,060) were
considered. After GCH and SCH protocols, there was a significant reduction in
plaque and gingival indices (p<0,0001). There were seen statistically significant
differences when comparing post treatment indices from GCH protocol with GP and
SP protocols or from SCH protocol with GP and SP protocols. When the four
protocols were completed, the parents answered a questionaire. They reported a
greater level of difficulty when applying gel in opposition to spray (p=0,007), which
was their preferable vehicle for daily use (p=0,035). It is concluded that plaque
indices and the presence of gingival bleeding were reduced by chlorhexidine
treatment, regardless the employed vehicle; chlorhexidine delivered as a gel offered
greater application difficulties and spray was the parent’s choice for daily use of this
chemical agent. / As crianças portadoras de necessidades especiais apresentam dificuldades para o
controle do biofilme dental e elevada prevalência de alterações periodontais. Neste
grupo de pacientes, a associação de agentes químicos à escovação dentária
encontra uma indicação precisa, sendo a clorexidina o antimicrobiano de primeira
escolha. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar dois veículos de
aplicação caseira da clorexidina para controle do biofilme dental em crianças
especiais, bem como a opinião dos pais ou responsáveis sobre os protocolos
testados. A casuística foi composta por 29 pacientes com diagnóstico de deficiência
mental e idades entre sete e doze anos, que usaram digluconato de clorexidina a
0,12%, sob a forma de gel (protocolo GCH) ou spray (protocolo SCH), em duas
aplicações diárias, associadas à escovação dental com dentifrício placebo. Como
controle, gel placebo (protocolo GP) e spray placebo (protocolo SP) foram
empregados do mesmo modo que os veículos ativos. O estudo foi desenvolvido no
modelo cruzado e duplo-cego, com quatro etapas experimentais (dez dias),
separadas entre si por três períodos de washout (quinze dias). Os pacientes foram
avaliados antes do início e logo após as etapas experimentais, por um examinador
calibrado, através do índice de placa de Quigley e Hein e presença/ausência de
sangramento gengival marginal à sondagem. Condições clínicas semelhantes
estiveram presentes no início de todos os períodos experimentais para o índice de
placa (p=0,133) e sangramento gengival (p=0,060). Após os protocolos GCH e SCH,
observou-se redução nos índices de placa e sangramento (p<0,0001). Verificou-se
diferenças estatísticas, para as condições clínicas avaliadas, na comparação dos
índices pós-tratamento do protocolo GCH com os protocolos GP e SP e do protocolo
SCH com os protocolos GP e SP. Ao término dos períodos experimentais, um
questionário foi aplicado aos pais ou responsáveis, que relataram maior grau de
dificuldade para aplicação do gel (p=0,007) e a preferência pela utilização do spray
(p=0,035). Conclui-se que os índices de placa e a presença de sangramento
gengival foram reduzidos pelo tratamento com clorexidina, independente do veículo
utilizado, o gel apresentou maior grau de dificuldade de aplicação e o spray foi o
veículo de eleição dos pais ou responsáveis para utilização rotineira deste agente
químico.
As crianças portadoras de necessidades especiais apresentam dificuldades para o
controle do biofilme dental e elevada prevalência de alterações periodontais. Neste
grupo de pacientes, a associação de agentes químicos à escovação dentária
encontra uma indicação precisa, sendo a clorexidina o antimicrobiano de primeira
escolha. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar dois veículos de
aplicação caseira da clorexidina para controle do biofilme dental em crianças
especiais, bem como a opinião dos pais ou responsáveis sobre os protocolos
testados. A casuística foi composta por 29 pacientes com diagnóstico de deficiência
mental e idades entre sete e doze anos, que usaram digluconato de clorexidina a
0,12%, sob a forma de gel (protocolo GCH) ou spray (protocolo SCH), em duas
aplicações diárias, associadas à escovação dental com dentifrício placebo. Como
controle, gel placebo (protocolo GP) e spray placebo (protocolo SP) foram
empregados do mesmo modo que os veículos ativos. O estudo foi desenvolvido no
modelo cruzado e duplo-cego, com quatro etapas experimentais (dez dias),
separadas entre si por três períodos de washout (quinze dias). Os pacientes foram
avaliados antes do início e logo após as etapas experimentais, por um examinador
calibrado, através do índice de placa de Quigley e Hein e presença/ausência de
sangramento gengival marginal à sondagem. Condições clínicas semelhantes
estiveram presentes no início de todos os períodos experimentais para o índice de
placa (p=0,133) e sangramento gengival (p=0,060). Após os protocolos GCH e SCH,
observou-se redução nos índices de placa e sangramento (p<0,0001). Verificou-se
diferenças estatísticas, para as condições clínicas avaliadas, na comparação dos
índices pós-tratamento do protocolo GCH com os protocolos GP e SP e do protocolo
SCH com os protocolos GP e SP. Ao término dos períodos experimentais, um
questionário foi aplicado aos pais ou responsáveis, que relataram maior grau de
dificuldade para aplicação do gel (p=0,007) e a preferência pela utilização do spray
(p=0,035). Conclui-se que os índices de placa e a presença de sangramento
gengival foram reduzidos pelo tratamento com clorexidina, independente do veículo
utilizado, o gel apresentou maior grau de dificuldade de aplicação e o spray foi o
veículo de eleição dos pais ou responsáveis para utilização rotineira deste agente
químico.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.uepg.br:prefix/1806
Date27 July 2004
CreatorsChibinski, Ana Cláudia Rodrigues
ContributorsCzlusniak, Gislaine Denise, Wambier, Denise Stadler, Fraiz, Fabian Calixto
PublisherUNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA, Programa de Pós-Graduação em Odontologia, UEPG, BR, Clinica Integrada, Dentística Restauradora e Periodontia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPG, instname:Universidade Estadual de Ponta Grossa, instacron:UEPG
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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