Return to search

A varia??o na representa??o do objeto dativo e acusativo em Feira de Santana

Submitted by Ricardo Cedraz Duque Moliterno (ricardo.moliterno@uefs.br) on 2016-09-29T21:28:03Z
No. of bitstreams: 1
Disserta??o-UEFS.pdf: 1542944 bytes, checksum: b0f3dc86dc2d544c993c9381f8fceff4 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-29T21:28:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Disserta??o-UEFS.pdf: 1542944 bytes, checksum: b0f3dc86dc2d544c993c9381f8fceff4 (MD5)
Previous issue date: 2016-02-22 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / As with other varieties of Brazilian Portuguese, the Portuguese language spoken in Feira de Santana has different strategic ways to represent the accusative and dative objects referring to the second person singular, competing, to represent the direct object, the accusative forms: o/a, te, lhe, voc? (him, her, you) and null object; and for indirect representation, the dative forms te, lhe (you), para voc? (for you) and null object. The present work, motivated in such observations, is committed to investigate the alternation of use in the representation of dative and accusative objects referring to the second person, exploring the research subject in two analysis schemas, namely: i) The variable use of the te and lhe (you) to reference the interlocutor; b) The variable use of the te and lhe (you) clitics as direct object referring to the second person singular. In order to reach the analysis 60 interviews were collected, being 36 of spontaneous speaking and 24 directly aimed to the informants, in both genders, distributed in three age-groups: 25 to 35 years (group I), 45 to 55 (group II) and age 65 and older (group III). The interviews of spontaneous speaking are part of the databank of the research project A l?ngua portuguesa falada no semi-?rido baiano (Fase 3), it is composed of 73 spontaneous speaking samples. The Sociolinguistics Theory was used in order to do the data stratification and analysis. Among the results, it is highlighted: for the first analytic schema, the group-age and level of schooling factors being the 65 and older (group III) speakers who most use the lhe (you) clitic referring to the interlocutor. The informants? level of schooling confirms the hypothesis that the speaker with low level of schooling (popular) most uses the clitic in its non standard form, referring to the second person. It was checked that time and verb tenses were the most pertinent factors in the second analysis schema, being the past perfect and the simple present the most conditioning verb tenses for the use of the clitic as accusative. The alternation to the canonical form of the clitic lhe (you) in its dative syntactic function is determined by the periphrastic future presence. Finally, this study gathers data about the investigation of lhe (you) as second person accusative in Feira de Santana, as well as in other varieties of Brazilian Portuguese. / Assim como em outras variedades do Portugu?s Brasileiro, o portugu?s falado em Feira de Santana possui formas estrat?gicas distintas para a representa??o do objeto acusativo e dativo de refer?ncia ? segunda pessoa do singular competindo, para objeto direto, as formas acusativas: o/a, te, lhe, voc? e objeto nulo; e para a representa??o do objeto indireto, as formas dativas: te, lhe, para voc? e objeto nulo. Motivado em tais observa??es, este trabalho empenhou-se em investigar a altern?ncia de uso na representa??o do objeto dativo e acusativo de refer?ncia a segunda pessoa, explorando o objeto de estudo em dois esquemas de an?lise, a saber: i) O uso vari?vel dos cl?ticos te e lhe para referenciar o interlocutor; ii) O uso vari?vel dos cl?ticos te e lhe como objeto direto de refer?ncia ? segunda pessoa do singular. Para a efetiva??o da an?lise foram utilizadas 60 entrevistas, sendo 36 de fala espont?nea e 24 diretamente dirigidas aos informantes, em ambos os sexos, distribu?dos em tr?s faixas et?rias: 25 a 35 anos (faixa I), 45 a 55 anos (faixa II) e a partir de 65 anos (faixa III). As entrevistas de fala espont?nea constituem parte do banco de dados do projeto de pesquisa A l?ngua portuguesa falada no semi?rido baiano (Fase: 3), composto por um total de 72 amostras de fala espont?neas. Valeu-se da Teoria Sociolingu?stica para a estratifica??o dos dados e an?lise dos mesmos. Dentre os resultados, destacamos: para o primeiro esquema anal?tico os grupos de fatores faixa et?ria e escolaridade, sendo os falantes a partir de 65 anos (faixa III) os que mais fazem uso do cl?tico lhe para referenciarem o interlocutor. A escolaridade dos informantes confirma a hip?tese de que os falantes com menor escolaridade (popular) fazem maior uso do cl?tico na sua forma n?o padr?o, referenciando a segunda pessoa. Conferiu-se ao segundo esquema anal?tico o grupo de fatores tempo e modo verbais como o mais pertinente, sendo o pret?rito perfeito e o presente do indicativo os tempos verbais mais condicionantes ao uso do cl?tico como acusativo. J? a altern?ncia para a forma can?nica do cl?tico lhe em sua fun??o sint?tica de dativo ? determinada pela presen?a do futuro perifr?stico. Por fim, este estudo agrega dados sobre a investiga??o de lhe como acusativo de segunda pessoa em Feira de Santana, assim como em outras variedades do PB.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.uefs.br:8080:tede/403
Date22 February 2016
CreatorsSilva, Deyse Edberg Ribeiro
ContributorsAlmeida, Norma Lucia Fernandes de
PublisherUniversidade Estadual de Feira de Santana, Mestrado Acad?mico em Estudos Lingu?sticos, UEFS, Brasil, DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEFS, instname:Universidade Estadual de Feira de Santana, instacron:UEFS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation8244611057995628910, 600, 600, 600, 600, 6451293484473876986, 7955259954785510783, 3590462550136975366

Page generated in 0.0038 seconds