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Essays on Poverty, Income inequality and Economic Growth in Brazil / Ensaios sobre pobreza, desigualdade de renda e crescimento econÃmico no Brasil

CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Esta dissertaÃÃo à composta de trÃs artigos, sendo que cada um se torna um capÃtulo. No primeiro capÃtulo intitulado âRelaÃÃo entre Desigualdade de Renda e Crescimento EconÃmico no Brasilâ analisa-se esta relaÃÃo a partir da hipÃtese do U-invertido de Kuznets no perÃodo de 1995 a 2012. A suposiÃÃo do U-invertido â hipÃtese de Kuznets (1955) â alude, no curto prazo, que hà uma conexÃo positiva entre a desigualdade de renda e o nÃvel de renda per capita. Jà no longo prazo, percebe-se uma relaÃÃo de U-invertido, pois hà uma inversÃo desta relaÃÃo. Para tanto, utiliza-se um modelo de estimaÃÃo para dados em painel dinÃmico e o mÃtodo de estimaÃÃo empregado à o dos Momentos Generalizado-sistema (MMG-sistema), desenvolvido por Arellano-Bond (1991), Arellano-Bover (1995) e Blundell e Bond (1998). Dentre outros resultados, conclui-se que a hipÃtese de Kuznets à confirmada nos Estados brasileiros. Fundamentando-se nas teorias que procuram relacionar pobreza, desigualdade, crescimento econÃmico e bem estar, o capÃtulo dois tem por objetivo decompor a variaÃÃo da pobreza, baseando-se nos seguintes fatores: efeito tendÃncia, efeito crescimento, efeito desigualdade e efeito residual, para os estados brasileiros entre 2001 e 2012. Para isso, partiu-se da estimaÃÃo de um modelo estatÃstico com dados em painel, utilizando as variÃveis pobreza, renda familiar per capita e o coeficiente de Gini, extraÃdas da PNAD. Os resultados estimados do modelo permitem inferir que na maior parte dos estados, o efeito crescimento se sobressaiu em relaÃÃo aos demais em se tratando da explicaÃÃo da reduÃÃo da pobreza no perÃodo analisado. NÃo obstante, o efeito distribuiÃÃo tambÃm teve sua importÃncia nesse processo, seguido do efeito tendÃncia. PorÃm, o efeito residual foi de pouca relevÃncia. Assim, finalizando este trabalho, no capÃtulo trÃs realiza-se uma anÃlise da pobreza de tempo para o Brasil, tendo por parÃmetro o uso da alocaÃÃo do tempo como um indicador de bem estar, em que a pobreza de tempo à mensurada adaptando as medidas de pobreza de renda da classe Foster, Greer e Thorbecke (1984) â FGT, especificamente para a pobreza de tempo, utilizando como indicadores a proporÃÃo de pobres de tempo ( ), o hiato de pobreza de tempo que mede a sua intensidade ( ) e o hiato de pobreza de tempo ao quadrado que mensura sua severidade ( ). Com isso, parte-se da estimaÃÃo de um modelo estatÃstico com dados em painel, utilizando as variÃveis ârendimentos de todos os trabalhosâ, âidadeâ, âanos mÃdios de estudoâ para explicar a pobreza de tempo nos estados brasileiros. Os resultados encontrados indicam que havendo uma elevaÃÃo nos rendimentos, diminui-se a pobreza de tempo; quanto mais elevada for a idade do indivÃduo, maior a chance de ser pobre de tempo; e
quanto maior o nÃvel de escolaridade das pessoas, maior serà sua privaÃÃo de tempo em detrimento aos de menor escolaridade. / This dissertation is composed by 3 papers which, where each paper is a dissertation chapter. This first chapter entitled âRelationship between wealth inequality and economic growth in Brazilâ analyses the relationship from Kuznets inverted U hypothesis from 1995 to 2012. The inverted U supposition â Kuznets hypothesis (1955) â deals, in short term, exists a positive connection among wealth inequality and the per capita income level. In the long term, we observe a inverted U relationship, because there is a inversion of this relation. Thus, we use dynamic panel model and the Generalized method of moments system estimation method, developed by Arellano-Bond (1991), Arellano-Bover(1995) and Blundell e Bond (1998). The results show that the Kuznets hypothesis was confirmed. Based in the theories which seek relates poverty, inequality, economic growth and welfare, the chapter two aims to decompose the poverty variation, basing in the following factors: trend effect, growth effect, inequality effect and residual effect, for Brazilian states between 2001 and 2012. To reach this objective, we estimated a statistic model with panel data, using poverty variables, per capita familiar income and gini coefficient, extracted from PNAD. The results estimated allow to infer which in the most of Brazilian states, the growth effect stood out in relation to another effects regarding the explanation of poverty reduction in the period analyzed. Nonetheless, the distribution effect too had its importance in this process, followed by trend effect. However, the residual effect had low explanation power. Thus, finishing this dissertation, the chapter three analyses the poverty time for Brazil, using indicators as ratio of poor in time ( ), the time poverty gap, which measures its intensity ( ) and the squared poverty time, who measures its severity ( ). Then, from estimation of statistical model with panel data, using the variables âall labor incomeâ, âageâ, average years of study to explain the poverty time in the Brazilian states. The results indicate the a increase in the income have been occurring, reducing the poverty in time; how much higher is the individual age, higher the chance of they being poverty in time; and, higher education level of people, greater their privation of time in comparison to people with lower education level.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:9120
Date27 February 2015
CreatorsJanaina Cabral da Silva
ContributorsJair Andrade de Araujo, Francisco Josà Silva Tabosa, Rosendo Fernandes da Silva JÃnior, Lilian Lopes Ribeiro
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Economia Rural, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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