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Intencionalidade e interpretação

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. / Made available in DSpace on 2012-10-17T10:48:27Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T17:38:05Z : No. of bitstreams: 1
176135.pdf: 4707011 bytes, checksum: 6547f9340e83e74bf60efada054f1ee8 (MD5) / As teorias românticas, em reação ao classicismo racionalista, valorizavam menos a estruturalidade tópica e os gêneros do que a idiossincrasia subjetiva. Com o esteticismo, emerge uma literatura decididamente "expressivista", contragenérica, em contacto com a "essência poética da linguagem", e um lirismo de base empirista subjetiva, análogo à epistemologia egocêntrica dos mentalismos dos filósofos modernos. As experimentações lingüísticas dos modernismos, novamente em busca de uma teoria "impessoalista", propuseram a desconsideração da intencionalidade como categoria operativa nas teorias da interpretação, as quais deveriam tomar a linguagem na sua autonomia sistemática. Numa perspectiva wittgensteiniana, o expressivismo e o impessoalismo estruturalista ou formalista falham ao não considerar a linguagem na sua ancoragem imanente a uma forma de vida. Oferece-se um contra-argumento ao anti-intencionalismo que pretende mostrar que a suposição de intenção é um critério gramatical do uso de "verbos de comunicação" (interpretar, ler, etc.).

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/78143
Date January 2000
CreatorsAzize, Rafael Lopes
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Medeiros, Sérgio
PublisherFlorianópolis, SC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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