Submitted by Rosangela Silva (rosangela.silva3@unioeste.br) on 2018-05-23T12:46:53Z
No. of bitstreams: 2
Mírian Nara Lopes.pdf: 3764371 bytes, checksum: b8401093c2bf5c4a14d158bbf4664148 (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-23T12:46:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Mírian Nara Lopes.pdf: 3764371 bytes, checksum: b8401093c2bf5c4a14d158bbf4664148 (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Previous issue date: 2018-02-22 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Faced with technological development and professional training, it has been possible to guarantee a higher survival rate of preterm newborns, reducing mortality and morbidity. However, premature born people often present changes in growth and metabolism that will have repercussions on their health throughout life. In this sense, premature born adolescents may have a greater chance of developing obesity and its comorbidities. Thus, the present study aims to identify the repercussions of prematurity on the blood pressure (BP), lipid, glycemic and anthropometric profiles in adolescents living in a neighborhood in the city of Cascavel, according to their socioeconomic conditions. For that, a quantitative cross-sectional descriptive study was carried out at a Basic Health Unit in Cascavel, considering 50 preterm adolescents from 10 to 19 years old. Data collection was performed through semi-structured interview, physical evaluation (physical examination and collection of exams) and information from the vaccination portfolios. Data were analyzed by descriptive statistics and the correlations by inferential statistics; level of significance of 5% (p> 0.05) and 95% confidence interval. Findings showed 52% male, mostly white (54%), born with gestational age from 32 to 36 weeks (80%) and with adequate weight for gestational age (70%). Most of them used to have their meals in front of the screens (78%), and only 18% practice physical activity three times a week. In their personal history, 62% report respiratory issues and 58% have some type of allergy. In physical examination, 30% were overweight, 10% had abdominal circumference (AC) in the 90th percentile, 34% had high blood pressure (BP), 41% presented high triglycerides (TG) and 22% had high total cholesterol TC); only one adolescent presented altered glycemia. An association between the degree of prematurity and the classification of BP (p-value = 0.027) and trend of association with TG (p-value = 0.05) was identified. Higher proportion of overweight is related to adolescents born extremely or very premature, and 60% of them presented elevated blood pressure. Among the big sized preterm during gestational age, 44,4% showed increased BP, TC and TG. The small sized prematures didn’t show elevated BP. An important statistical association was observed between blood pressure and the number of meals (p=0,01), total cholesterol and breastfeeding (p=0,03), and triglycerides with consumption of sausages (p=0,02) and products rich in carbohydrates (p=0,01). 72% were offered cow's milk before one-year-old and only 30% received exclusive breastfeeding until six months; no statistical difference was observed related to the breastfeeding type and the variables investigated. Among the 30% with overweight, 60% had elevated BP, 53% TG, 33% CT and 33% WC ≥ 90th percentile. TG rates showed a relation with the family income and maternal schooling. Thus, for those with incomes up to a minimum wage there was a higher concentration of elevated TG, while the highest TG values were found in those whose mothers had higher schooling. The present study showed that a significant proportion of preterm infants presented high blood pressure and lipid profile and excessive body weight, a situation that exposes them to a higher risk of developing metabolic syndrome in adulthood and to become part of the group of adults with health chronic conditions. / Frente ao desenvolvimento tecnológico e capacitação profissional, tem sido possível garantir maior sobrevida dos recém-nascidos Prematuros (PT), diminuindo a mortalidade e a morbidade ao longo da vida. Todavia, o indivíduo que nasce PT apresenta, muitas vezes, alterações no crescimento e no metabolismo que terão repercussões sobre sua saúde ao longo da vida. Nesse sentido, adolescentes nascidos PT podem ter maior chance de desenvolver obesidade e suas comorbidades. Assim, o presente estudo tem como objetivo descrever as repercussões da prematuridade no perfil pressórico, lipídico, glicêmico e antropométrico de adolescentes residentes em um bairro no município de Cascavel de acordo com suas condições socioeconômicas. Para tanto, realizou-se estudo de abordagem quantitativa, transversal, descritivo na Unidade Básica de Saúde Palmeiras com adolescentes de 10 a 19 anos nascidos PT. Coleta de dados por meio de entrevista semiestruturada, avaliação física (exame físico e coleta de exames) e dados em carteiras de vacinação. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e as correlações por meio de estatística inferencial; nível de significância de 5% (p<0,05) e intervalo de confiança de 95%. Foram avaliados 50 adolescentes, sendo 52% do sexo masculino, 54% brancos, a maioria nascida com idade gestacional de 32 a 36 semanas (80%) e com peso adequado para a idade gestacional (70%). A maioria faz refeições em frente às telas (78%), apenas 18% fazem atividade física três vezes por semana. Em sua história pessoal, 62% relatam problemas respiratórios e 58% algum tipo de alergia. No exame físico, 30% apresentaram excesso de peso, 10% Circunferência Abdominal (CA) no percentil 90, 34% Pressão Arterial (PA) elevada, 41% apresentaram Triglicerídeos (TG) e 22% Colesterol Total (CT) elevados; somente uma adolescente apresentou glicemia alterada. Identificou-se associação entre o grau de prematuridade e a classificação da PA (p=0,02) e tendência de associação com TG (p=0,05). Os PT extremos ou muito PT tiveram maior proporção de excesso de peso e 60% deles apresentaram PA elevada. Entre os PT grandes para idade gestacional, 44,4% apresentaram PA, CT e TG elevados. Os pequenos para idade gestacional não apresentaram PA elevada. Observou-se associação estatisticamente significante entre PA e número de refeições (p=0,01), CT e aleitamento materno (p=0,03) e TG com consumo de embutidos (p=0,02) e produtos ricos em carboidratos (p=0,01). 72% receberam leite de vaca antes de completar um ano e 30% receberam aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade; não se observou diferença estatística significativa em relação ao tipo de aleitamento e as variáveis investigadas. Dos 30% com excesso de peso, 60% apresentaram PA elevada, 53% TG e 33% CT elevados e 33% percentil CA ≥90. Os TG apresentaram relação com renda familiar e escolaridade materna. Assim, para aqueles com renda até um salário mínimo houve maior concentração de TG elevados, enquanto os melhores valores de TG foram encontrados naqueles que as mães apresentaram maior escolaridade. O presente estudo mostrou que parcela significativa dos adolescentes nascidos prematuros apresentaram perfil pressórico e lipídico elevados e excesso de peso corporal, situação essa que os expõe a maior risco de desenvolver síndrome metabólica na idade adulta e vir a ser parte do grupo de adultos portadores de condições crônicas de saúde.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.unioeste.br:tede/3684 |
Date | 22 February 2018 |
Creators | Lopes, Mírian Nara |
Contributors | Viera, Cláudia Silveira, Viera, Cláudia Silveira, Grassiolli, Sabrina, Veríssimo, Maria de La Ó Ramallo |
Publisher | Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, 6588633818200016417, 500, Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde, UNIOESTE, Brasil, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNIOESTE, instname:Universidade Estadual do Oeste do Paraná, instacron:UNIOESTE |
Rights | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | -8251261470083013278, 600, 600, 600, 600, 1458059979463924370, -3439178843068202161, -2555911436985713659 |
Page generated in 0.0026 seconds