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Mortalidade neo-natal e prematuridade / Não disponível.Arnaldo Augusto Franco de Siqueira 22 November 1974 (has links)
A cidade de São Paulo vem apresentando, ao mesmo tempo, um acelerado desenvolvimento econômico e uma nítida deterioração do nível de saúde, medido pela mortalidade infantil, que está aumentando desde 1961, quando atingiu seu menor valor, e pela mortalidade neo-natal, que vinha mantendo-se se em níveis altos até o início da década de 1960, depois do que também está aumentando. A Investigação Interamericana de Mortalidade na Infância, realizada no período de junho de 1968 a maio de 1970, reuniu informações tão completas quanto possível, a partir de entrevistas, consultas aos arquivos hospitalares e autópsias, sobre os óbitos de menores de 5 anos residentes em São Paulo. Este trabalho teve por objetivos, a partir dos dados da Investigação, medir o valor real da mortalidade neonatal, bem como a mortalidade neo-natal por causas, fazer uma avaliação inicial sobre a influência de alguns fatores socio-econômicos na mortalidade neo-natal, estudar a importância da prematuridade como causa associada de morte e avaliar a qualidade da atenção à gestante e ao recém-nascido. O material utilizado para estudo constou dos óbitos de menores de 28 dias retirados da amostra de óbitos de menores de 5 anos selecionada pela Investigação. Os resultados mostraram um coeficiente de mortalidade neo-natal muito elevado, devido, principalmente, a uma excessiva mortalidade por causas perinatais e por doenças infecciosas. Em virtude da magnitude da mortalidade por infecção, a maior dentre todas as demais áreas da América onde se desenvolveu a Investigação, foram feitas considerações a respeito do problema. A prematuridade esteve presente na maioria dos óbitos neo-natais, como causa associada. Foi estimada a incidência da prematuridade, a partir do que considerou-se que a mortalidade neo-natal tão alta em São Paulo deve-se, principalmente, ao grande número de recém-nascidos de baixo peso. Como a desnutrição materna vem sendo encarada como a principal responsável pelo baixo peso ao nascer, deve-se enfatizar os aspectos da Nutrição em Saúde Materna nos programas de atenção à gestante, que necessitam ser dinamizados. / Infant mortality in São Paulo city decreased until the year of 1961. However, there has been an increase ever since. Neonatal mortality rates, which were already high, have also increased. The Interamerican Investigation of Mortality in Childhood, developed from 1968 to 1970, collected a considerable amount of information on deaths of under five children, resident in São Paulo. This paper, based on the data of the investigation, has the folowing onjectives: to calculate the real neonatal mortality rate in São Paulo and determine its causes; to evaluate the influence of some socio-economic factors in mortality; to analyse the importance of immaturity as an associated cause of death and the quality of prenatal and neonatal care. The material utilized in this paper is based on the information on the causes of deaths of children under 28 days, given by the investigation. The authors found a very high neonatal mortality rate, due to infectious diseases and perinatal causes. Because of the great effect of infectious diseases on these deaths, the problem has been analysed. Immaturity has been associated to 59,70 percent of neonatal deaths and its incidence is estimated to be high. The author believes that the high neonatal mortality rate observed in São Paulo derives from the great proportion of low birth weight babies. As maternal undernutrition has been thought to be responsible for low birth weight, nutition aspects must be emphasized in prenatal care programs.
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Mortalidade neo-natal e prematuridade / Não disponível.Siqueira, Arnaldo Augusto Franco de 22 November 1974 (has links)
A cidade de São Paulo vem apresentando, ao mesmo tempo, um acelerado desenvolvimento econômico e uma nítida deterioração do nível de saúde, medido pela mortalidade infantil, que está aumentando desde 1961, quando atingiu seu menor valor, e pela mortalidade neo-natal, que vinha mantendo-se se em níveis altos até o início da década de 1960, depois do que também está aumentando. A Investigação Interamericana de Mortalidade na Infância, realizada no período de junho de 1968 a maio de 1970, reuniu informações tão completas quanto possível, a partir de entrevistas, consultas aos arquivos hospitalares e autópsias, sobre os óbitos de menores de 5 anos residentes em São Paulo. Este trabalho teve por objetivos, a partir dos dados da Investigação, medir o valor real da mortalidade neonatal, bem como a mortalidade neo-natal por causas, fazer uma avaliação inicial sobre a influência de alguns fatores socio-econômicos na mortalidade neo-natal, estudar a importância da prematuridade como causa associada de morte e avaliar a qualidade da atenção à gestante e ao recém-nascido. O material utilizado para estudo constou dos óbitos de menores de 28 dias retirados da amostra de óbitos de menores de 5 anos selecionada pela Investigação. Os resultados mostraram um coeficiente de mortalidade neo-natal muito elevado, devido, principalmente, a uma excessiva mortalidade por causas perinatais e por doenças infecciosas. Em virtude da magnitude da mortalidade por infecção, a maior dentre todas as demais áreas da América onde se desenvolveu a Investigação, foram feitas considerações a respeito do problema. A prematuridade esteve presente na maioria dos óbitos neo-natais, como causa associada. Foi estimada a incidência da prematuridade, a partir do que considerou-se que a mortalidade neo-natal tão alta em São Paulo deve-se, principalmente, ao grande número de recém-nascidos de baixo peso. Como a desnutrição materna vem sendo encarada como a principal responsável pelo baixo peso ao nascer, deve-se enfatizar os aspectos da Nutrição em Saúde Materna nos programas de atenção à gestante, que necessitam ser dinamizados. / Infant mortality in São Paulo city decreased until the year of 1961. However, there has been an increase ever since. Neonatal mortality rates, which were already high, have also increased. The Interamerican Investigation of Mortality in Childhood, developed from 1968 to 1970, collected a considerable amount of information on deaths of under five children, resident in São Paulo. This paper, based on the data of the investigation, has the folowing onjectives: to calculate the real neonatal mortality rate in São Paulo and determine its causes; to evaluate the influence of some socio-economic factors in mortality; to analyse the importance of immaturity as an associated cause of death and the quality of prenatal and neonatal care. The material utilized in this paper is based on the information on the causes of deaths of children under 28 days, given by the investigation. The authors found a very high neonatal mortality rate, due to infectious diseases and perinatal causes. Because of the great effect of infectious diseases on these deaths, the problem has been analysed. Immaturity has been associated to 59,70 percent of neonatal deaths and its incidence is estimated to be high. The author believes that the high neonatal mortality rate observed in São Paulo derives from the great proportion of low birth weight babies. As maternal undernutrition has been thought to be responsible for low birth weight, nutition aspects must be emphasized in prenatal care programs.
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Temperamento e prematuridade: influências sobre a interação mãe-bebê / Temperament and prematurity: influences on mother-infant interactionChiodelli, Taís [UNESP] 26 August 2016 (has links)
Submitted by TAIS CHIODELLI null (tais.chiodelli@hotmail.com) on 2016-10-20T16:35:39Z
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Dissertação Taís Chiodelli.pdf: 939230 bytes, checksum: f99f771800c6b07642f1877ab923caa4 (MD5) / Approved for entry into archive by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br) on 2016-10-26T18:31:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016-08-26 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O temperamento e a prematuridade do bebê são apontados pela literatura como variáveis que podem influenciar as interações estabelecidas entre a mãe e o bebê. As interações com um bebê avaliado como mais difícil podem ser menos prazerosas e os que nasceram prematuros podem responder de forma diferente aos estímulos do ambiente, requerendo mais cuidado dos pais. Este trabalho investigou a influência do temperamento e da prematuridade nas interações mãe-bebê no início da vida e organiza-se em três estudos. O primeiro estudo identificou a percepção materna do temperamento de bebês de três a seis meses associando-a a variáveis do bebê, maternas e familiares. Foram observadas correlações positivas entre a idade gestacional, o peso ao nascer e a percepção materna de temperamento difícil do bebê. O segundo estudo investigou os comportamentos interativos do bebê (orientação social positiva, expressão negativa e regulação) e maternos (orientação social positiva e expressão negativa) emitidos durante os episódios do Face-to-Face Still-Face (FFSF), considerando dois grupos: o de bebês prematuros (Grupo PT) e os nascidos a termo (Grupo AT). O FFSF refere-se a um procedimento de filmagem e divide-se em três episódios de três minutos cada. Nos episódios um e três a mãe interagiu com o seu bebê como estava habituada a fazer e, no segundo, interrompeu a interação, manteve contato visual, mas deixou de responder ao bebê. As análises foram conduzidas considerando a amostra total e comparando os dois grupos. Os resultados apontaram que tanto os bebês da amostra total como os dos Grupos PT e AT apresentaram o efeito still-face, isto é, responderam diferentemente na ausência dos comportamentos interativos maternos. Os bebês prematuros emitiram frequências mais altas de comportamentos de orientação social positiva do que os bebês a termo, ainda que as diferenças não tenham sido significativas, diferente de outros estudos da área. Todavia, as mães de bebês prematuros apresentaram médias menores de orientação social positiva do que as mães de bebês nascidos a termo, mas as diferenças também não foram significativas. No terceiro estudo analisou-se a influência do temperamento do bebê, avaliado pela percepção materna, sobre a interação mãe-bebê. As díades foram divididas em grupos de temperamento fácil (G1), moderado (G2) e difícil (G3). Os bebês do G3 diferiram significativamente dos demais grupos em expressão negativa no episódio dois do FFSF. As mães dos bebês do G1 apresentaram menos comportamentos de orientação social positiva do que as mães dos demais grupos. Os resultados podem contribuir para o planejamento de intervenções que visem promover interações saudáveis entre a díade. / FAPESP: 2014/10653-4
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Indicadores de temperamento e comportamento em crianças nascidas pré-termo em comparação a crianças nascidas a termo, na fase de 18 a 36 meses de idade / Temperament and behavior indicators in preterm infants compared to full-term infants at the age from 18 to 36 months oldNicolucci, Carolina Beatriz Savegnago Martins 05 December 2018 (has links)
O presente estudo teve por objetivo examinar os indicadores de temperamento e comportamento de crianças nascidas pré-termo em comparação a crianças nascidas a termo, assim como nos subgrupos de crianças nascidas pré-termo extremo, muito pré-termo, pré-termo moderado e tardio, na fase de 18 a 36 meses de idade cronológica. Além disso, examinou-se o efeito preditor da prematuridade, dos fatores do temperamento e das variáveis da criança e ambientais no comportamento das crianças. A amostra foi composta por 100 crianças, sendo 50 nascidas pré-termo (PT) que passaram por internação em Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal e 50 nascidas a termo (AT), e suas mães. A amostra dos subgrupos de crianças nascidas pré-termo foi composta por 14 crianças nascidas pré-termo extremo (PTE) e 36 crianças nascidas muito pré-termo, pré-termo moderado e tardio (PTM/Mo/Ta). Em ambos os grupos as crianças estavam na faixa de 18-36 meses de idade cronológica. Os dados foram coletados em uma única sessão de entrevista face a face com as mães das crianças PT e de forma autoadministrada com as mães das crianças AT. Aplicou-se as versões brasileiras do Early Childhood Behavior Questionnaire (ECBQ), para avaliação do temperamento, e do Child Behavior Checklist (CBCL 1 ½ -5), para avaliação de problemas de comportamento das crianças. Além disso, foram aplicados questionários de caracterização da amostra e utilizado o Critério de Classificação Econômica Brasil da Associação Brasileira de Empresas e Pesquisa. Foram processadas as análises estatísticas descritivas e inferenciais. Para a comparação entre grupos (PTvs.AT e PTEvs.PTM/Mo/Ta) foram utilizados os testes t-independente de Student e Qui-quadrado. Utilizou-se os testes ANOVA e MANOVA para examinar as potenciais diferenças entre os grupos relacionadas ao temperamento e comportamento das crianças, controlando-se idade da criança, frequência à escola, sexo e nível socioeconômico. Foram realizadas análises de regressão linear múltiplas a fim de encontrar o melhor modelo explicativo das variáveis preditas (problemas de comportamento Totais, Externalizantes e Internalizantes). O nível de significância adotado no estudo foi de p <= 0,05. Em relação ao temperamento, o grupo PT apresentou maior escore nos fatores Afeto Negativo e Extroversão, assim como nas dimensões antecipação positiva, desconforto, sensibilidade perceptual, prazer de baixa intensidade e transferência de atenção, quando comparado ao grupo AT. O grupo PTE apresentou mais sensibilidade perceptual em comparação ao grupo PTM/Mo/Ta. Observou-se que, quanto maior a idade da criança, mais Controle com Esforço, assim como mais aconchego, controle inibitório, medo e antecipação positiva, e menos ativação motora. Quanto ao comportamento das crianças, o padrão de comportamento foi predominantemente normal, em ambos os grupos e subgrupos. Os problemas de comportamento Totais, Externalizantes e Internalizantes foram preditos por mais Afeto Negativo, moderado por menor idade gestacional, e menos Controle com Esforço. Esses achados contribuem para a compreensão do impacto dos riscos do nascimento prematuro nos indicadores disposicionais do temperamento e na constituição dos problemas de comportamento no desenvolvimento das crianças. É importante que programas de follow-up de prematuros considerem as intervenções preventivas de orientações de pais a fim de mediar os processos regulatórios ao longo do desenvolvimento das crianças. / The present study aimed to examine the temperament and behavior indicators of preterm toddlers compared to full-term counterparts, as well as in the subgroups of toddlers born extremely preterm and very preterm, moderate preterm and late preterm, in the phase of 18 to 36 months of chronological age. In addition, we examined the predictive effect of prematurity, temperament factors, and child and environmental variables on children\'s behavior. The sample consisted of 100 toddlers, of whom 50 were born preterm, who were hospitalized in a Neonatal Intensive Care Unit and 50 full-term (FT) counterparts enrolled in private schools. The sample of subgroups of preterm toddlers consisted of 14 toddlers born extremely preterm (PTE) and 36 toddlers born very preterm, moderate and late preterm (VPT/Mo/La). In both groups, the toddlers were in the range of 18-36 months of chronological age. Data were collected in a single face-to-face interview with the mothers of the PT toddlers and in a self-administered form with the mothers of the FT toddlers. The Brazilian versions of Early Childhood Behavior Questionnaire (ECBQ) and Achenbach\'s Child Behavior Checklist (CBCL 1 ½ -5) were used to assess children\'s temperament and behavioral problems. In addition, questionnaires were applied to characterize the sample and it used the Brazilian Economic Classification Criteria of the Brazilian Association of Companies and Research. Descriptive and inferential statistical analyzes were processed. For the comparison between groups of sociodemographic chacteristics (PTvs.FT and PTEvs.VPT/Mo/La), it was used the ANOVA and MANOVA tests to examine the potential differences between the groups related to temperament and behavior of the children controlling the child\'s age, school attendance, sex, and socioeconomic level. Multiple linear regression analyzes were calculated in order to find the best explanatory model of the predicted variables (Total, Externalizing, and Interalizing behaviors problem). The level of significance adopted in the study was p <= 0.05. Regarding temperament, the PT group presented a higher score in the Negative Affectivity and Surgency factors, as well as in the positive anticipation, discomfort, perceptual sensitivity, low intensity pleasure and attention shifting, than the FT group. The VPT group presented more perceptual sensitivity than the VPT/Mo/La group. It was observed that the greater the age of the child, the more Effortful Control, as well as more cuddliness, inhibitory control, fear and positive anticipation, and less motor activation. Regarding to the behavior of the children, the pattern of behavior was predominantly normal in both groups and subgroups. The Total, Externalizing, and Internalizing behavior problems were predicted by more Negative Affectivity, moderated by lower gestational age, and less Effortful Control. These findings contribute to the understanding of the impact of the risks of preterm birth on dispositional indicators of temperament and the constitution of behavioral problems throughout children´s development. It is important that follow-up programs for preterm infants consider preventive interventions in parental guidance in order to mediate regulatory processes throughout child development.
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Indicadores de temperamento e comportamento em crianças nascidas pré-termo em comparação a crianças nascidas a termo, na fase de 18 a 36 meses de idade / Temperament and behavior indicators in preterm infants compared to full-term infants at the age from 18 to 36 months oldNicolucci, Carolina Beatriz Savegnago Martins 05 December 2018 (has links)
O presente estudo teve por objetivo examinar os indicadores de temperamento e comportamento de crianças nascidas pré-termo em comparação a crianças nascidas a termo, assim como nos subgrupos de crianças nascidas pré-termo extremo, muito pré-termo, pré-termo moderado e tardio, na fase de 18 a 36 meses de idade cronológica. Além disso, examinou-se o efeito preditor da prematuridade, dos fatores do temperamento e das variáveis da criança e ambientais no comportamento das crianças. A amostra foi composta por 100 crianças, sendo 50 nascidas pré-termo (PT) que passaram por internação em Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal e 50 nascidas a termo (AT), e suas mães. A amostra dos subgrupos de crianças nascidas pré-termo foi composta por 14 crianças nascidas pré-termo extremo (PTE) e 36 crianças nascidas muito pré-termo, pré-termo moderado e tardio (PTM/Mo/Ta). Em ambos os grupos as crianças estavam na faixa de 18-36 meses de idade cronológica. Os dados foram coletados em uma única sessão de entrevista face a face com as mães das crianças PT e de forma autoadministrada com as mães das crianças AT. Aplicou-se as versões brasileiras do Early Childhood Behavior Questionnaire (ECBQ), para avaliação do temperamento, e do Child Behavior Checklist (CBCL 1 ½ -5), para avaliação de problemas de comportamento das crianças. Além disso, foram aplicados questionários de caracterização da amostra e utilizado o Critério de Classificação Econômica Brasil da Associação Brasileira de Empresas e Pesquisa. Foram processadas as análises estatísticas descritivas e inferenciais. Para a comparação entre grupos (PTvs.AT e PTEvs.PTM/Mo/Ta) foram utilizados os testes t-independente de Student e Qui-quadrado. Utilizou-se os testes ANOVA e MANOVA para examinar as potenciais diferenças entre os grupos relacionadas ao temperamento e comportamento das crianças, controlando-se idade da criança, frequência à escola, sexo e nível socioeconômico. Foram realizadas análises de regressão linear múltiplas a fim de encontrar o melhor modelo explicativo das variáveis preditas (problemas de comportamento Totais, Externalizantes e Internalizantes). O nível de significância adotado no estudo foi de p <= 0,05. Em relação ao temperamento, o grupo PT apresentou maior escore nos fatores Afeto Negativo e Extroversão, assim como nas dimensões antecipação positiva, desconforto, sensibilidade perceptual, prazer de baixa intensidade e transferência de atenção, quando comparado ao grupo AT. O grupo PTE apresentou mais sensibilidade perceptual em comparação ao grupo PTM/Mo/Ta. Observou-se que, quanto maior a idade da criança, mais Controle com Esforço, assim como mais aconchego, controle inibitório, medo e antecipação positiva, e menos ativação motora. Quanto ao comportamento das crianças, o padrão de comportamento foi predominantemente normal, em ambos os grupos e subgrupos. Os problemas de comportamento Totais, Externalizantes e Internalizantes foram preditos por mais Afeto Negativo, moderado por menor idade gestacional, e menos Controle com Esforço. Esses achados contribuem para a compreensão do impacto dos riscos do nascimento prematuro nos indicadores disposicionais do temperamento e na constituição dos problemas de comportamento no desenvolvimento das crianças. É importante que programas de follow-up de prematuros considerem as intervenções preventivas de orientações de pais a fim de mediar os processos regulatórios ao longo do desenvolvimento das crianças / The present study aimed to examine the temperament and behavior indicators of preterm toddlers compared to full-term counterparts, as well as in the subgroups of toddlers born extremely preterm and very preterm, moderate preterm and late preterm, in the phase of 18 to 36 months of chronological age. In addition, we examined the predictive effect of prematurity, temperament factors, and child and environmental variables on children\'s behavior. The sample consisted of 100 toddlers, of whom 50 were born preterm, who were hospitalized in a Neonatal Intensive Care Unit and 50 full-term (FT) counterparts enrolled in private schools. The sample of subgroups of preterm toddlers consisted of 14 toddlers born extremely preterm (PTE) and 36 toddlers born very preterm, moderate and late preterm (VPT/Mo/La). In both groups, the toddlers were in the range of 18-36 months of chronological age. Data were collected in a single face-to-face interview with the mothers of the PT toddlers and in a self-administered form with the mothers of the FT toddlers. The Brazilian versions of Early Childhood Behavior Questionnaire (ECBQ) and Achenbach\'s Child Behavior Checklist (CBCL 1 ½ -5) were used to assess children\'s temperament and behavioral problems. In addition, questionnaires were applied to characterize the sample and it used the Brazilian Economic Classification Criteria of the Brazilian Association of Companies and Research. Descriptive and inferential statistical analyzes were processed. For the comparison between groups of sociodemographic chacteristics (PTvs.FT and PTEvs.VPT/Mo/La), it was used the ANOVA and MANOVA tests to examine the potential differences between the groups related to temperament and behavior of the children controlling the child\'s age, school attendance, sex, and socioeconomic level. Multiple linear regression analyzes were calculated in order to find the best explanatory model of the predicted variables (Total, Externalizing, and Interalizing behaviors problem). The level of significance adopted in the study was p <= 0.05. Regarding temperament, the PT group presented a higher score in the Negative Affectivity and Surgency factors, as well as in the positive anticipation, discomfort, perceptual sensitivity, low intensity pleasure and attention shifting, than the FT group. The VPT group presented more perceptual sensitivity than the VPT/Mo/La group. It was observed that the greater the age of the child, the more Effortful Control, as well as more cuddliness, inhibitory control, fear and positive anticipation, and less motor activation. Regarding to the behavior of the children, the pattern of behavior was predominantly normal in both groups and subgroups. The Total, Externalizing, and Internalizing behavior problems were predicted by more Negative Affectivity, moderated by lower gestational age, and less Effortful Control. These findings contribute to the understanding of the impact of the risks of preterm birth on dispositional indicators of temperament and the constitution of behavioral problems throughout children´s development. It is important that follow-up programs for preterm infants consider preventive interventions in parental guidance in order to mediate regulatory processes throughout child development
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Fatores associados à autoeficácia para amamentação e desmame de mães de bebês prematuros / Factors associated with self-efficacy for breastfeeding and weaning of mothers of preterm infantsEmílio, Danielle Marinho Viegas 03 May 2018 (has links)
Submitted by DANIELLE MARINHO VIEGAS EMÍLIO (dannibtu13@gmail.com) on 2018-06-18T18:46:40Z
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texto finalizado Danielle.pdf: 1603168 bytes, checksum: 648168cbee10718cdc6a07a6f3c406e5 (MD5) / Rejected by ROSANGELA APARECIDA LOBO null (rosangelalobo@btu.unesp.br), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo as orientações abaixo:
problema 1: A ficha deve ser inserida no arquivo PDF logo após a folha de rosto do seu trabalho.
No arquivo que você submeteu a ficha está após a Folha de aprovação.
Assim que tiver efetuado essa correção submeta o arquivo, em PDF, novamente.
Agradecemos a compreensão.
on 2018-06-21T12:42:00Z (GMT) / Submitted by DANIELLE MARINHO VIEGAS EMÍLIO (dannibtu13@gmail.com) on 2018-06-24T20:39:51Z
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texto finalizado Danielle.pdf: 1605296 bytes, checksum: e99ee16335a4b4affabc6ba03da33363 (MD5) / Approved for entry into archive by ROSANGELA APARECIDA LOBO null (rosangelalobo@btu.unesp.br) on 2018-06-26T12:07:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2018-05-03 / Introdução: O aleitamento materno, além das propriedades nutritivas e imunológicas, propicia momentos essenciais de interação mãe-bebê. Quando o recém-nascido, especialmente o prematuro, é separado da mãe devido à sua internação em uma Unidade Neonatal, diversos fatores podem prejudicar o início do aleitamento materno e sua duração. Pesquisas com crianças nascidas a termo mostram que dentre vários fatores, a percepção de autoeficácia materna está associada com maior tempo de amamentação exclusiva e desmame mais tardio; entretanto, pouco se sabe sobre o papel da autoeficácia em mães de prematuros. Objetivos: Avaliar a percepção de autoeficácia em mães de prematuros durante a internação e após a alta e sua associação com a manutenção do aleitamento materno e desmame. Método: Trata-se de um estudo longitudinal, com 47 mães de prematuros cujos dados sociodemográficos e clínicos foram obtidos a partir de entrevista realizada até o terceiro dia após o nascimento e dos prontuários médicos do bebê. Entre três e sete dias após início da amamentação foram aplicados dois questionários para avaliação de autoeficácia: a) com relação aos cuidados (Perceived Maternal Parenting Self-Efficacy – PMP); b) com relação à amamentação (Brastfeeding Self-Efficacy Scale – Short-Form – BSE - SF). No primeiro retorno após a alta hospitalar do bebê, o BSES – SF foi reaplicado, e 60 dias após o nascimento foi verificado no prontuário, ou por contato telefônico se os bebês continuavam sendo amamentados. Resultados: A mediana da idade gestacional foi de 32 semanas e o tempo médio de internação foi de 20 dias. Na alta 85% dos prematuros estavam em aleitamento materno exclusivo, e até 60 dias após o nascimento 31,7% continuaram em aleitamento materno exclusivo. Nenhuma mãe pontuou para baixa autoeficácia, e altos índices de autoeficácia foram predominantes em mães com maior idade, multíparas e cujo recém-nascido teve melhor vitalidade ao nascer. A autoeficácia não se associou com tempo de amamentação, mas nascer pequeno para a idade gestacional foi fator de proteção e maior idade materna foi fator de risco para o desmame. Conclusão: A alta autoeficácia na amamentação não se associou com risco de desmame. As taxas de aleitamento materno foram elevadas na alta hospitalar mas caíram drasticamente 60 dias após o nascimento, o que sinaliza para a necessidade de retornos mais frequentes aos serviços de saúde após a alta para continuar encorajando o aleitamento materno, dando orientações técnicas ajustadas às necessidades individuais de cada mãe, visando aumentar seu empoderamento, sua percepção de autoeficácia e confiança em sua capacidade de amamentar. / Introduction: Breastfeeding propitiates not only nutritional and immunological advantages, but also essential moments of mother-baby interaction. According to the literature, when a newborn, especially if premature, is separated from the mother to be admitted into a Neonatal Unit, several factors can impair breastfeeding and its duration. Research with infants born at full-term shows that among several factors maternal perception of self-efficacy is associated with exclusively breastfeeding for a longer period and weaning at a later date. However, little is known about the role of self-efficacy in mothers of premature babies. Objectives: Evaluating the perception of self-efficacy in mothers of premature babies during hospitalization and after discharge and its association to breastfeeding and weaning. Methodology: A longitudinal study with 47 mothers of premature babies whose sociodemographic and clinical data were obtained through an on-site interview conducted up to three days after birth and from the baby’s medical charts. From three to seven days after they first started breastfeeding, two questionnaires were used to evaluate self-efficacy: a) the - Perceived Maternal Parenting Self-Efficacy (PMP-E); and b) the Breastfeeding Self-Efficacy Scale – Short-Form (BSES-SF). On the first consultation after discharge the BSES-SF questionnaire was applied once more and and 60 days after birth medical charts were consulted or by phone contact to check whether the mother was still breastfeeding. Results: Average gestational age was 32 weeks at birth and the children were admitted for an average of 20 days. 85.1% of the children were discharged on exclusive breastfeeding and up to 60 days after birth 31.7% continued on exclusive breastfeeding. No mother had a low score on self-efficacy and high levels of self-efficacy were predominant in older mothers who had given birth before and whose children had higher Apgar scores. No mother scored for low self-efficacy, and high self-efficacy rates were predominant in older mothers, multiparous, and whose newborn had better vitality at birth.Self-efficacy was not associated with breastfeeding time but being small for gestational age appeared as a protective factor and having an older mother a risk factor for weaning. Conclusion: The high self-efficacy in breastfeeding was not associated with risk of weaning. Breastfeeding rates were high at hospital discharge but dropped dramatically 60 days after birth, signaling the need for more frequent returns to post-discharge health services to continue encouraging breastfeeding, providing technical guidance tailored to individual needs of each mother, in order to increase their empowerment, their perception of self-efficacy and confidence in their ability to breastfeed.
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Baixo ganho ponderal como preditor da retinopatia da prematuridade / Low weight gain as a predictor of retinopathy of prematurityFortes Filho, João Borges [UNIFESP] 29 May 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:39Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2009-05-29 / Objetivos: Avaliar o baixo ganho ponderal do nascimento até a 6ª semana de vida como um fator de risco independente para o surgimento da retinopatia da prematuridade (ROP), bem como avaliar uma possível relação inversa do ganho ponderal com o estadiamento da ROP. Métodos: Estudo de coorte institucional, observacional e prospectivo, comparando a prevalência da ROP e o ganho de peso após o nascimento pré-termo. Foram incluídos todos os nascidos com peso 1500 gramas e com idade gestacional 32 semanas ao nascimento, no período entre outubro de 2002 e dezembro de 2006, e que sobreviveram da 6ª até a 42ª semana de idade gestacional corrigida. Os desfechos clínicos principais foram: surgimento da ROP em qualquer estadiamento evolutivo e surgimento da ROP grave necessitando tratamento. A principal variável do estudo foi a proporção do ganho ponderal sobre o peso do nascimento medido na 6ª semana de vida. Para determinar se o ganho ponderal foi influenciado pelo peso de nascimento, os pacientes foram divididos em dois grupos: Grupo 1, com peso de nascimento 1.000 gramas e Grupo 2, com peso de nascimento >1.000 gramas. Foi determinada a prevalência da ROP nos dois grupos. Qui-quadrado e Teste t - Student foram utilizados para comparar os pacientes com e sem retinopatia. Realizou-se regressão logística para determinar se o ganho ponderal foi relacionado com o surgimento da ROP de forma independente das outras variáveis. Foi determinada a razão de chances para o desenvolvimento da retinopatia da prematuridade com intervalo de confiança de 95%. A acurácia do ganho ponderal para o surgimento da ROP em qualquer estadiamento ou da ROP grave foi avaliada por curvas receiver operating characteristic (ROC) com os respectivos pontos de corte de sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivos e negativos. Resultados: Foram estudados 317 pré-termos, sendo que 98 (30,9%) apresentaram ROP em qualquer estadiamento. A média do ganho ponderal entre os pacientes sem ROP foi 678,8 gramas (DP 258,6) e, nos pacientes com ROP, 462,8 gramas (DP 209,4), (P <0,001). A média da proporção do GP mostrou redução significativa a partir das crianças que não desenvolveram ROP para as que a desenvolveram nos estadiamentos 1 e 2 (P<0,001). Não foi possível determinar essa redução nos casos de ROP estadiamentos 3 ou mais. A regressão logística ajustada no Grupo 1 indicou OR para ROP de 1,055 (IC95%: 1,028-1,083; P<0,001) e, no Grupo 2, OR para ROP de 1,031 (IC95%; 1,008-1,054; P=0,007). A área sob a curva ROC foi 0,67% (IC95%: 0,598-0,729; P<0,001). O ponto de corte de 51,2% do GP demonstrou sensibilidade de 61,2% (IC95%: 51,3-70,5%) e especificidade de 64,4% (IC95%: 57,9-70,5%), valor preditivo positivo para ROP qualquer estadiamento 43,5% (IC95%: 35,4-51,8%) e valor preditivo negativo de 78,8% (IC95%: 72,3-84,3%). Para a ROP grave, a área grave a curva foi 0,63% (IC95%: 0,495-0,761; P=0,037), o ponto de corte demonstrou sensibilidade de 62,5% (IC95%: 42,2-80,0%), especificidade de 58,0% (IC95%: 52,3-63,6%), valor preditivo positivo 10,8% (IC95%: 6,5-16,9%) e valor preditivo negativo 95,0% (IC95%: 91,0-97,5%). Conclusões: O baixo ganho ponderal aferido na 6ª semana de vida foi um fator de risco importante, independente e capaz de predizer o surgimento da ROP em qualquer estadiamento evolutivo assim como da ROP grave. Não foi possível demonstrar uma relação inversa do ganho ponderal com os estadiamentos mais avançados da ROP. / Purposes: To analyze the low weight gain from birth to the sixth week of life as an independent risk factor for development of retinopathy of prematurity (ROP) as well as to evaluate a possible inverse relationship of weight gain with the stage of ROP. Methods: An institutional cohort, observational, and prospective study comparing incidence of ROP and weight gain after preterm birth. All infants with birth weight 1,500 grams and gestational age 32 weeks at birth between October 2002 and December 2006 that survived from the sixth to the 42th week of postmenstrual age were included. Principal clinical outcome were development of ROP in any stage and development of severe ROP in need of treatment. The main variable was the proportion of weight gain to the birth weight measured at the sixth week of life. To determine if the weight gain was influenced by the birth weight, patients were divided in two groups: Group 1 with birth weight 1,000 grams and Group 2 with birth weight >1,000 grams. Prevalence of ROP was determined in both groups. Chi-Square and Student - t test were used to compare patients with and without ROP. Logistic regressions were performed to determine if the weight gain was related to the development of ROP independent of other variables. Relative risk for ROP was calculated with 95% confidence interval. The accuracy of weight gain for the development of ROP in any stage or severe ROP were evaluated by receiver operating characteristic (ROC) curves with respective sensitivity and specificity cut offs and both positive and negative predictive values. Results: Of 317 studied preterms, 98 (30.9%) developed ROP in any stage. The mean weight gain among patients without ROP was 678.8 grams (DP 258.6) and among patients that developed the disease was 462.8 grams (DP 209.4), (P<0,001). The mean proportion of WG has reduced significantly in children that did not developed ROP to children that developed ROP stage 1 and 2 (P<0.001). It was not possible to determine this reduction in cases of ROP stage 3 or more. Adjusted logistic regression in Group 1 indicated 1.055 OR for ROP (CI95%: 1.028-1.083; P<0.001) and Group 2, 1.031 (CI95%; 1.008-1.054; P=0.007). The area under the ROC curve was 0.67% (CI95%: 0.598-0.729; P<0.001). The cutoff of 51,2% of the WG has shown 61.2% of sensitivity (CI95%: 51.3-70.5%), 64.4% of specificity (IC95%: 57.9-70.5%), 43.5% of positive predictive value for any stage of ROP (IC95%: 35.4-51.8%) and 78.8% of negative predictive value (IC95%: 72.3-84.3%). For severe ROP, the area under the curve was 0.63% (IC95%: 0.495-0.761; P=0.037), the cutoff has shown 62.5% of sensitivity (IC95%: 42.2-80.0%), 58.0% of specificity (IC95%: 52.3-63.6%), 10.8% of positive predictive value (IC95%: 6.5- 16.9%), and 95.0% negative predictive value (IC95%: 91.0-97.5%). Conclusions: Low weight gain measured by the 6th week of life was an important and independent risk factor and was capable to predict the development of ROP in any stage and severe ROP. It was not possible to show an inverse relationship between the weight gain and more severe stages of ROP due to a low number of these cases. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Significado para mães sobre a vivência no método canguruSilva, Joise Magarão Queiroz 26 June 2014 (has links)
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Dissertação_ Enf_Joise Magarão Queiroz Silva.pdf: 1079918 bytes, checksum: 9322d403a8b2ec8271ebf61f83c1aaa7 (MD5) / Capes; Fapesb / A assistência e os cuidados neonatais associados ao Método Canguru reforçam seu valor para a sobrevida e a redução da morbidade dos neonatos. Nesse ambiente, acreditamos que a observância das questões individuais que possam facilitar ou atender às necessidades singulares de cada mãe são elementos primordiais para a autodeterminação e autonomia, importantes para a sua demanda como cidadã. Tendo como objeto o significado para as mães da sua vivência no Método Canguru, passamos a nos questionar: Que significado tem para a mãe a sua vivência no Método Canguru? Para responder a esse questionamento, este estudo tem o objetivo de analisar o significado da vivência para mães no Método Canguru. Partimos do pressuposto de que, diante da construção sociocultural direcionada ao amor materno, as mães mesmo sentindo dificuldade para permanecerem durante as 24h, na enfermaria, por longo período de tempo, atendendo aos objetivos previstos para o Método Canguru se mantêm, na maioria das vezes, sem reclamar. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e de caráter exploratório e descritivo, desenvolvida em duas Instituições públicas da cidade de Salvador–Bahia. Participaram desta pesquisa 19 mães, sendo que 10 na Instituição A e 09 na Instituição B, respeitando os aspectos éticos e legais da Resolução 466/2012. A produção do material empírico deu-se em três momentos: mediante a realização de observação participante, oficinas de reflexão e entrevistas individuais. Para operacionalizar a técnica e tratar as informações coletadas, optamos por utilizar a análise de conteúdo, modalidade temática, norteada por Bardin. Nesse contexto, o significado da vivência para mães nesse método configura-se em quatro categorias: Significado da vivência no Método Canguru; aprendizagem para a continuidade do cuidado no domicílio; dificuldades para vivência e convivência no MC; atendendo às construções sociais na vivência do MC. Os depoimentos confirmaram a importância desse método para o preparo das mães na aquisição de autonomia e experiências no cuidado do(a) RN e relataram que enfrentaram dificuldades em se ausentarem dos outros filhos e do marido para permanecerem na Unidade Canguru 24 horas ininterruptamente; deixando explícitas as questões de gênero relacionadas ao papel de mãe e dona de casa. Ressaltamos a importância que tem a equipe de saúde ao proporcionar um ambiente o mais acolhedor possível; o entendimento singular de cada necessidade verbalizada, assim como os encaminhamentos necessários para possível solução das intercorrências com vistas à promoção do bem-estar da mulher e o cumprimento dos objetivos do método. Nesse processo, os(as) profissionais de saúde e gestores institucionais poderão contribuir no atendimento aos objetivos do método mediante a reflexão e busca de estratégias que atendam aos objetivos desse método e reduzam a angústia e o sofrimento de mães internadas com seus(as) filhos(as). Consideramos ser importante a implementação de mudanças com vistas ao acolhimento e empoderamento das mulheres em relação aos seus direitos como cidadã, preservando a humanização do cuidado sem se afastar dos objetivos do Método Canguru.
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Fatores Biopsicossociais e Problemas no Desenvolvimento em Crianças de um a Três Anos de Idade, Nascidas Prematuras e com Baixo PesoSILVEIRA, K. A. 11 May 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-05-11 / A prematuridade (PT) e o baixo peso ao nascer (BP) são fatores de risco para problemas de desenvolvimento, gerando pesquisas sobre avaliação e intervenção precoce. Esta pesquisa analisou relações entre características do desenvolvimento cognitivo, motor, linguístico e comportamental de crianças PT-BP, com idade entre 1 e 3 anos, e variáveis biopsicossociais. Participaram 40 crianças (divididas em 4 grupos de 10 crianças, do G1 ao G4, com intervalo de 6 meses de idade), nascidas em hospital público, e seus pais. Pela Bayley Scales for Infant and Toddler Development-III (BSID-III), avaliou-se o risco para problemas de desenvolvimento. Os familiares responderam uma escala sobre problemas comportamentais (Child Behavior Checklist CBCL 1½-5 anos), linguagem expressiva (Lista de Avaliação do Vocabulário Expressivo LAVE) e a Entrevista para Identificação de Riscos Biopsicossociais. Analisaram-se também dados de nascimento e do Follow up. Estavam em risco para problemas de desenvolvimento 2,5% da amostra (sobretudo crianças do G1 e G4) e 24,5% tinham risco moderado. Houve baixo desempenho cognitivo em 50% da amostra. A análise de variância mostrou similaridade no desempenho de G3 e G4 em todas as escalas da BDIS-III. G4 apresentou mais resultados anormais no ultrassom transfontanela e maior comprometimento motor. Na linguagem expressiva (LAVE), 90% do G3 e G4 tiveram desempenho abaixo da média. Houve correlação entre condições de nascimento, especialmente PT e BP, e problemas de desenvolvimento. Contudo, os problemas comportamentais, que aumentaram com a idade, apresentaram correlação somente com fatores psicossociais. A baixa associação entre indicadores de risco psicossocial e problemas no desenvolvimento ressalta as possibilidades de ação de mecanismos de proteção e resiliência.
Palavras-chaves: 1) Fatores de risco ao desenvolvimento; 2) Prematuridade; 3) Baixo peso; 4) Avaliação do desenvolvimento.
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Avaliação da Conservação de Quantidades Discretas de Pré-Escolares Prematuros e a Termo: Um Estudo Investigativo com o Jogo de DominóQUEIROZ, D. S. 21 August 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-08-21 / Os avanços tecnológicos, a ampliação dos conhecimentos técnico-científicos na área de saúde e a melhoria na assistência prestada nas Unidades de Tratamento Intensivo possibilitam, cada vez mais, a intervenção e a sobrevivência de crianças com condições adversas no nascimento. Dentro do conjunto de fatores de risco ao nascimento, a prematuridade e o baixo peso, são apontados como elementos de perigo ao desenvolvimento neurológico, cognitivo, sensorial e motor infantil. Com referência ao desempenho acadêmico, a literatura aponta a Matemática como a área mais prejudicada para o recém-nascido prematuro e com baixo peso, em idade pré-escolar. Baseando-se nos pressupostos teóricos da Epistemologia Genética piagetiana, esta pesquisa avaliou e comparou a noção de conservação de quantidades discretas em 24 crianças de cinco a cinco anos e 11 meses, 12 nascidas prematuras e com baixo peso (G1) e 12 crianças nascidas a termo e com peso acima de 2500 gramas (G2). Os instrumentos usados foram a prova operatória piagetiana de correspondência termo a termo e o jogo de Dominó. O procedimento de coleta de dados foi realizado em quatro sessões devidamente filmadas, para aplicação da prova operatória piagetiana, de três partidas de Dominó e das três situações-problemas com esse jogo. Durante a coleta foram feitas perguntas baseadas no Método Clínico piagetiano. Os dados foram tratados por meio de análise descritiva e estatística. Os resultados apontam desempenho semelhante tanto na prova operatória piagetiana quanto no jogo de Dominó entre os participantes e a defasagem da noção de conservação de quantidades discretas tanto para G1 como para G2, em relação ao esperado para a idade.
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