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Eficácia e segurança dos antiangiogênicos no tratamento da retinopatia da prematuridade revisão sistemática e metanálise /

Ogata, Matheus Senna Pereira January 2018 (has links)
Orientador: Eliane Chaves Jorge / Abstract: Background: The standard treatment of retinopathy of prematurity (ROP) is the ablation of the avascular retina with laser or cryotherapy. However, this therapy may leave permanent structural and visual sequelae and may not be effective in cases of posterior and aggressive ROP. Vascular endothelial growth factor (VEGF) is involved in the pathogenesis of ROP, and antiangiogenic therapy is an option in cases of failure of standard treatment. The potential adverse effects of the use of antiangiogenic drugs in preterm neonates and the lack of concrete evidence on the efficacy of these drugs justify a systematic review of the literature. Objective: To evaluate the efficacy and safety of antiangiogenic therapy, when compared with laser photocoagulation, cryotherapy or combination therapy, in the treatment of ROP. Method: A systematic review of the literature was conducted using the Cochrane collaboration methodology and electronic search platforms to identify studies using antiangiogenic drugs in the treatment of ROP. The quality of the evidence was evaluated by the GRADE system (Grading of Recommendations Assessment, Development, and Evaluation). Results: Twelve studies were included in this review (six randomized controlled trials - RCTs and six non-randomized observational studies), including 677 preterm infants. Through the meta-analyzes, there was a statistical difference benefiting anti-VEGF therapy in the occurrence of progression to retinal detachment (RR 0.14 [95% CI 0.05, ... (Complete abstract click electronic access below) / Resumo: Introdução: O tratamento padrão da retinopatia da prematuridade (ROP) é a ablação da retina avascular com laser ou crioterapia. No entanto, esta terapia pode deixar sequelas estruturais e visuais permanentes e não ser efetiva em casos de ROP posterior e agressiva. O fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF) está envolvido na patogênese da ROP e a terapia antiangiogênica é opção nos casos de falha do tratamento padrão. Os potenciais efeitos adversos com o uso de antiangiogênicos em neonatos prematuros e a falta de evidências concretas sobre a eficácia destas drogas justifica uma revisão sistemática da literatura. Objetivo: Avaliar a eficácia e a segurança da terapia antiangiogênica, quando comparada com fotocoagulação a laser, crioterapia ou terapia combinada, no tratamento da ROP. Método: Uma revisão sistemática da literatura foi realizada, utilizando a metodologia da colaboração Cochrane e plataformas eletrônicas de busca para identificar estudos utilizando drogas antiangiogênicas no tratamento da ROP. A qualidade da evidência foi avaliada pelo sistema GRADE (Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation). Resultados: Doze estudos foram incluídos nesta revisão (seis ensaios clínicos randomizados e seis estudos observacionais não randomizados), incluindo 677 recém-nascidos pré-termo (1288 olhos). Pelas metanálises, houve diferença estatística beneficiando a terapia anti-VEGF na ocorrência de progressão para descolamento de retina (RR 0.14 [IC 95% 0... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Fatores associados à autoeficácia para amamentação e desmame de mães de bebês prematuros

Emílio, Danielle Marinho Viegas January 2018 (has links)
Orientador: Gimol Benzaquen Perosa / Resumo: Introdução: O aleitamento materno, além das propriedades nutritivas e imunológicas, propicia momentos essenciais de interação mãe-bebê. Quando o recém-nascido, especialmente o prematuro, é separado da mãe devido à sua internação em uma Unidade Neonatal, diversos fatores podem prejudicar o início do aleitamento materno e sua duração. Pesquisas com crianças nascidas a termo mostram que dentre vários fatores, a percepção de autoeficácia materna está associada com maior tempo de amamentação exclusiva e desmame mais tardio; entretanto, pouco se sabe sobre o papel da autoeficácia em mães de prematuros. Objetivos: Avaliar a percepção de autoeficácia em mães de prematuros durante a internação e após a alta e sua associação com a manutenção do aleitamento materno e desmame. Método: Trata-se de um estudo longitudinal, com 47 mães de prematuros cujos dados sociodemográficos e clínicos foram obtidos a partir de entrevista realizada até o terceiro dia após o nascimento e dos prontuários médicos do bebê. Entre três e sete dias após início da amamentação foram aplicados dois questionários para avaliação de autoeficácia: a) com relação aos cuidados (Perceived Maternal Parenting Self-Efficacy – PMP); b) com relação à amamentação (Brastfeeding Self-Efficacy Scale – Short-Form – BSE - SF). No primeiro retorno após a alta hospitalar do bebê, o BSES – SF foi reaplicado, e 60 dias após o nascimento foi verificado no prontuário, ou por contato telefônico se os bebês continuavam sendo amamentados. R... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Breastfeeding propitiates not only nutritional and immunological advantages, but also essential moments of mother-baby interaction. According to the literature, when a newborn, especially if premature, is separated from the mother to be admitted into a Neonatal Unit, several factors can impair breastfeeding and its duration. Research with infants born at full-term shows that among several factors maternal perception of self-efficacy is associated with exclusively breastfeeding for a longer period and weaning at a later date. However, little is known about the role of self-efficacy in mothers of premature babies. Objectives: Evaluating the perception of self-efficacy in mothers of premature babies during hospitalization and after discharge and its association to breastfeeding and weaning. Methodology: A longitudinal study with 47 mothers of premature babies whose sociodemographic and clinical data were obtained through an on-site interview conducted up to three days after birth and from the baby’s medical charts. From three to seven days after they first started breastfeeding, two questionnaires were used to evaluate self-efficacy: a) the - Perceived Maternal Parenting Self-Efficacy (PMP-E); and b) the Breastfeeding Self-Efficacy Scale – Short-Form (BSES-SF). On the first consultation after discharge the BSES-SF questionnaire was applied once more and and 60 days after birth medical charts were consulted or by phone contact to check whether the mother was still b... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Baixo ganho ponderal como preditor da retinopatia da prematuridade

Fortes Filho, João Borges January 2009 (has links)
Objetivos: Avaliar o baixo ganho ponderal do nascimento até a 6ª semana de vida como um fator de risco independente para o surgimento da retinopatia da prematuridade (ROP), bem como avaliar uma possível relação inversa do ganho ponderal com o estadiamento da ROP. Métodos: Estudo de coorte institucional, observacional e prospectivo, comparando a prevalência da ROP e o ganho de peso após o nascimento pré-termo. Foram incluídos todos os nascidos com peso <=1500 gramas e com idade gestacional <=32 semanas ao nascimento, no período entre outubro de 2002 e dezembro de 2006, e que sobreviveram da 6ª até a 42ª semana de idade gestacional corrigida. Os desfechos clínicos principais foram: surgimento da ROP em qualquer estadiamento evolutivo e surgimento da ROP grave necessitando tratamento. A principal variável do estudo foi a proporção do ganho ponderal sobre o peso do nascimento medido na 6ª semana de vida. Para determinar se o ganho ponderal foi influenciado pelo peso de nascimento, os pacientes foram divididos em dois grupos: Grupo 1, com peso de nascimento <=1.000 gramas e Grupo 2, com peso de nascimento >1.000 gramas. Foi determinada a prevalência da ROP nos dois grupos. Qui-quadrado e Teste t - Student foram utilizados para comparar os pacientes com e sem retinopatia. Realizou-se regressão logística para determinar se o ganho ponderal foi relacionado com o surgimento da ROP de forma independente das outras variáveis. Foi determinada a razão de chances para o desenvolvimento da retinopatia da prematuridade com intervalo de confiança de 95%. A acurácia do ganho ponderal para o surgimento da ROP em qualquer estadiamento ou da ROP grave foi avaliada por curvas receiver operating characteristic (ROC) com os respectivos pontos de corte de sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivos e negativos. Resultados: Foram estudados 317 pré-termos, sendo que 98 (30,9%) apresentaram ROP em qualquer estadiamento. A média do ganho ponderal entre os pacientes sem ROP foi 678,8 gramas (DP 258,6) e, nos pacientes com ROP, 462,8 gramas (DP 209,4), (P <0,001). A média da proporção do GP mostrou redução significativa a partir das crianças que não desenvolveram ROP para as que a desenvolveram nos estadiamentos 1 e 2 (P<0,001). Não foi possível determinar essa redução nos casos de ROP estadiamentos 3 ou mais. A regressão logística ajustada no Grupo 1 indicou OR para ROP de 1,055 (IC95%: 1,028-1,083; P<0,001) e, no Grupo 2, OR para ROP de 1,031 (IC95%; 1,008-1,054; P=0,007). A área sob a curva ROC foi 0,67% (IC95%: 0,598-0,729; P<0,001). O ponto de corte de 51,2% do GP demonstrou sensibilidade de 61,2% (IC95%: 51,3-70,5%) e especificidade de 64,4% (IC95%: 57,9-70,5%), valor preditivo positivo para ROP qualquer estadiamento 43,5% (IC95%: 35,4-51,8%) e valor preditivo negativo de 78,8% (IC95%: 72,3-84,3%). Para a ROP grave, a área grave a curva foi 0,63% (IC95%: 0,495-0,761; P=0,037), o ponto de corte demonstrou sensibilidade de 62,5% (IC95%: 42,2-80,0%), especificidade de 58,0% (IC95%: 52,3-63,6%), valor preditivo positivo 10,8% (IC95%: 6,5-16,9%) e valor preditivo negativo 95,0% (IC95%: 91,0-97,5%). Conclusões: O baixo ganho ponderal aferido na 6ª semana de vida foi um fator de risco importante, independente e capaz de predizer o surgimento da ROP em qualquer estadiamento evolutivo assim como da ROP grave. Não foi possível demonstrar uma relação inversa do ganho ponderal com os estadiamentos mais avançados da ROP.
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Projeto GeraVIDA : Atenção pré-natal e prematuridade/baixo peso ao nascer

Oliveira, Michelle Teixeira 07 December 2010 (has links)
Submitted by Barroso Patrícia (barroso.p2010@gmail.com) on 2013-08-12T17:58:53Z No. of bitstreams: 1 Dissertaçao Michelle.pdf: 2848198 bytes, checksum: a06896fa2b38d6a1bb7ca47822201c30 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-12T17:58:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertaçao Michelle.pdf: 2848198 bytes, checksum: a06896fa2b38d6a1bb7ca47822201c30 (MD5) Previous issue date: 2010 / A prematuridade e o baixo peso ao nascimento são os fatores de risco mais intervenientes para o desenvolvimento infantil no Brasil e são considerados como indicadores do estado de saúde das populações. Estudos sobre fatores que determinam essas complicações gestacionais são de interesse da comunidade científica, uma vez que são graves problemas de saúde pública, pois acarretam agravos na infância. A atenção pré-natal tem um papel importante nesse contexto, pois compreende um conjunto de procedimentos capazes de prevenir, diagnosticar e tratar eventos indesejáveis à gestação, ao parto e ao recémnascido. Sua ausência e/ou deficiência está relacionada a maiores índices de morbimortalidade materna e perinatal. Neste estudo, nosso objetivo geral foi estimar a associação entre a atenção pré-natal e prematuridade/baixo peso ao nascer e o objetivo específico foi descrever o perfil epidemiológico das puérperas. A pesquisa, com um desenho de caso controle, com a amostra de 157 mulheres, sendo 34 para o grupo caso (mães que tiveram filhos prematuros e/ou de baixo peso) e 123 para o grupo controle (mães com filhos de peso normal ao nascer e/ou a termo). O questionário inicialmente aplicado foi complementado com dados obtidos em prontuário e cartão da gestante. Em seguida foi realizado exame da condição periodontal, coleta de amostra de sangue para análise da hemoglobina glicada e aferição de pressão arterial. Os resultados da pesquisa apontam que a atenção pré-natal necessita avançar mais em sua execução para melhor se conhecer o seu verdadeiro impacto nos desfechos gestacionais, apesar do não esgotamento da análise do estudo. / Universidade Federal da Bahia, Instituto de Ciências da Saúde
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Baixo ganho ponderal como preditor da retinopatia da prematuridade

Fortes Filho, João Borges January 2009 (has links)
Objetivos: Avaliar o baixo ganho ponderal do nascimento até a 6ª semana de vida como um fator de risco independente para o surgimento da retinopatia da prematuridade (ROP), bem como avaliar uma possível relação inversa do ganho ponderal com o estadiamento da ROP. Métodos: Estudo de coorte institucional, observacional e prospectivo, comparando a prevalência da ROP e o ganho de peso após o nascimento pré-termo. Foram incluídos todos os nascidos com peso <=1500 gramas e com idade gestacional <=32 semanas ao nascimento, no período entre outubro de 2002 e dezembro de 2006, e que sobreviveram da 6ª até a 42ª semana de idade gestacional corrigida. Os desfechos clínicos principais foram: surgimento da ROP em qualquer estadiamento evolutivo e surgimento da ROP grave necessitando tratamento. A principal variável do estudo foi a proporção do ganho ponderal sobre o peso do nascimento medido na 6ª semana de vida. Para determinar se o ganho ponderal foi influenciado pelo peso de nascimento, os pacientes foram divididos em dois grupos: Grupo 1, com peso de nascimento <=1.000 gramas e Grupo 2, com peso de nascimento >1.000 gramas. Foi determinada a prevalência da ROP nos dois grupos. Qui-quadrado e Teste t - Student foram utilizados para comparar os pacientes com e sem retinopatia. Realizou-se regressão logística para determinar se o ganho ponderal foi relacionado com o surgimento da ROP de forma independente das outras variáveis. Foi determinada a razão de chances para o desenvolvimento da retinopatia da prematuridade com intervalo de confiança de 95%. A acurácia do ganho ponderal para o surgimento da ROP em qualquer estadiamento ou da ROP grave foi avaliada por curvas receiver operating characteristic (ROC) com os respectivos pontos de corte de sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivos e negativos. Resultados: Foram estudados 317 pré-termos, sendo que 98 (30,9%) apresentaram ROP em qualquer estadiamento. A média do ganho ponderal entre os pacientes sem ROP foi 678,8 gramas (DP 258,6) e, nos pacientes com ROP, 462,8 gramas (DP 209,4), (P <0,001). A média da proporção do GP mostrou redução significativa a partir das crianças que não desenvolveram ROP para as que a desenvolveram nos estadiamentos 1 e 2 (P<0,001). Não foi possível determinar essa redução nos casos de ROP estadiamentos 3 ou mais. A regressão logística ajustada no Grupo 1 indicou OR para ROP de 1,055 (IC95%: 1,028-1,083; P<0,001) e, no Grupo 2, OR para ROP de 1,031 (IC95%; 1,008-1,054; P=0,007). A área sob a curva ROC foi 0,67% (IC95%: 0,598-0,729; P<0,001). O ponto de corte de 51,2% do GP demonstrou sensibilidade de 61,2% (IC95%: 51,3-70,5%) e especificidade de 64,4% (IC95%: 57,9-70,5%), valor preditivo positivo para ROP qualquer estadiamento 43,5% (IC95%: 35,4-51,8%) e valor preditivo negativo de 78,8% (IC95%: 72,3-84,3%). Para a ROP grave, a área grave a curva foi 0,63% (IC95%: 0,495-0,761; P=0,037), o ponto de corte demonstrou sensibilidade de 62,5% (IC95%: 42,2-80,0%), especificidade de 58,0% (IC95%: 52,3-63,6%), valor preditivo positivo 10,8% (IC95%: 6,5-16,9%) e valor preditivo negativo 95,0% (IC95%: 91,0-97,5%). Conclusões: O baixo ganho ponderal aferido na 6ª semana de vida foi um fator de risco importante, independente e capaz de predizer o surgimento da ROP em qualquer estadiamento evolutivo assim como da ROP grave. Não foi possível demonstrar uma relação inversa do ganho ponderal com os estadiamentos mais avançados da ROP.
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Eficácia e segurança dos antiangiogênicos no tratamento da retinopatia da prematuridade : revisão sistemática e metanálise / Efficacy and safety of anti-VEGF drugs in the treatment of retinopathy of prematurity. Systematic review and meta-analysis

Ogata, Matheus Senna Pereira 25 July 2018 (has links)
Submitted by MATHEUS SENNA PEREIRA OGATA (mspogata@gmail.com) on 2018-09-18T00:16:15Z No. of bitstreams: 1 Dissertação (REFERENCIAS CORRGIIDAS) - Matheus Senna Pereira Ogata.pdf: 3338159 bytes, checksum: a4719346512d617a2a7beeb12f2c4a85 (MD5) / Approved for entry into archive by ROSANGELA APARECIDA LOBO null (rosangelalobo@btu.unesp.br) on 2018-09-18T17:16:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ogata_msp_me_bot.pdf: 3338159 bytes, checksum: a4719346512d617a2a7beeb12f2c4a85 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-18T17:16:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ogata_msp_me_bot.pdf: 3338159 bytes, checksum: a4719346512d617a2a7beeb12f2c4a85 (MD5) Previous issue date: 2018-07-25 / Introdução: O tratamento padrão da retinopatia da prematuridade (ROP) é a ablação da retina avascular com laser ou crioterapia. No entanto, esta terapia pode deixar sequelas estruturais e visuais permanentes e não ser efetiva em casos de ROP posterior e agressiva. O fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF) está envolvido na patogênese da ROP e a terapia antiangiogênica é opção nos casos de falha do tratamento padrão. Os potenciais efeitos adversos com o uso de antiangiogênicos em neonatos prematuros e a falta de evidências concretas sobre a eficácia destas drogas justifica uma revisão sistemática da literatura. Objetivo: Avaliar a eficácia e a segurança da terapia antiangiogênica, quando comparada com fotocoagulação a laser, crioterapia ou terapia combinada, no tratamento da ROP. Método: Uma revisão sistemática da literatura foi realizada, utilizando a metodologia da colaboração Cochrane e plataformas eletrônicas de busca para identificar estudos utilizando drogas antiangiogênicas no tratamento da ROP. A qualidade da evidência foi avaliada pelo sistema GRADE (Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation). Resultados: Doze estudos foram incluídos nesta revisão (seis ensaios clínicos randomizados e seis estudos observacionais não randomizados), incluindo 677 recém-nascidos pré-termo (1288 olhos). Pelas metanálises, houve diferença estatística beneficiando a terapia anti-VEGF na ocorrência de progressão para descolamento de retina (RR 0.14 [IC 95% 0.05, 0.38] p=0.0001, I2 = 0%) e ocorrência de miopia ( Diferença de média ponderada 0.25 [IC 95% 0.14, 0.37] p<0.0001, I2 = 76%). No desfecho recorrência de ROP houve diferença estatística beneficiando o laser (RR 1.88 [IC 95% 1.34, 2.63] p=0.0003, I2 = 82%). Não houve porém, diferença entre a terapia anti-VEGF e o laser quanto à ocorrência de complicações oculares (RR 0.84 [IC 95% 0.34, 2.08] p=0.71, I2 = 0%). Na análise de sub grupo, na comparação entre as zonas de acometimento da ROP, o anti-VEGF apresentou menor risco de recorrência exigindo retratamento que o laser, em prematuros com ROP em zona I (RR 0.23 [IC 95% 0.11, 0.49] p=0.0001, I2 = 61%). A qualidade da evidência pelo GRADE variou de muito baixa a baixa. Conclusões: Há evidências de que a terapia anti-VEGF, usada como monoterapia, quando comparada ao laser, reduz o risco de progressão para descolamento de retina, a ocorrência de miopia e o risco de recorrência de ROP em prematuros com doença na zona I. No entanto, ainda faltam evidências de qualidade que permitam atestar a segurança da terapia, especialmente quanto aos potenciais efeitos sistêmicos em prematuros. Palavras-chave: Retinopatia da Prematuridade, antiangiogênicos, metanálise. / Background: The standard treatment of retinopathy of prematurity (ROP) is the ablation of the avascular retina with laser or cryotherapy. However, this therapy may leave permanent structural and visual sequelae and may not be effective in cases of posterior and aggressive ROP. Vascular endothelial growth factor (VEGF) is involved in the pathogenesis of ROP, and antiangiogenic therapy is an option in cases of failure of standard treatment. The potential adverse effects of the use of antiangiogenic drugs in preterm neonates and the lack of concrete evidence on the efficacy of these drugs justify a systematic review of the literature. Objective: To evaluate the efficacy and safety of antiangiogenic therapy, when compared with laser photocoagulation, cryotherapy or combination therapy, in the treatment of ROP. Method: A systematic review of the literature was conducted using the Cochrane collaboration methodology and electronic search platforms to identify studies using antiangiogenic drugs in the treatment of ROP. The quality of the evidence was evaluated by the GRADE system (Grading of Recommendations Assessment, Development, and Evaluation). Results: Twelve studies were included in this review (six randomized controlled trials - RCTs and six non-randomized observational studies), including 677 preterm infants. Through the meta-analyzes, there was a statistical difference benefiting anti-VEGF therapy in the occurrence of progression to retinal detachment (RR 0.14 [95% CI 0.05, 0.38] p = 0.0001, I2 = 0%) and myopia occurrence (Weighted mean difference 0.25 [95% CI 0.14, 0.37] p <0.0001, I2 = 76%). At the end of ROP recurrence, there was a statistical difference benefiting the laser (RR 1.88 [95% CI 1.34, 2.63], p = 0.0003, I2 = 82%). There was, however, no difference between the anti-VEGF therapy and the laser in the occurrence of ocular complications (RR 0.84 [95% CI 0.34, 2.08] p = 0.71, I2 = 0%). In the subgroup analysis, in the comparison between the ROP involvement zones, the anti-VEGF presented a lower risk of recurrence requiring retreatment than the laser in premature infants with zone I ROP (RR 0.23 [95% CI 0.11, 0.49] p = 0.0001, I2 = 61%).The quality of the GRADE evidence varied from very low to low. Conclusions: There is evidence that anti-VEGF therapy, used as monotherapy, when compared to laser, reduces the risk of progression to retinal detachment, the occurrence of myopia, and the risk of recurrence of ROP in preterm infants with the disease in zone I.However, there is still a lack of quality evidence to attest to the safety of therapy, especially regarding potential systemic effects in preterm infants.
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O acolhimento materno no contexto da prematuridade em um Hospital Amigo da Criança / Mother Embracement in the Prematurity Context in a Ba-by-Friendly Hospital

Beatriz Dutra Brazão Lélis 12 March 2014 (has links)
O contexto da prematuridade traz para as mães muitas incertezas em relação ao desenvolvimento de seu bebê e às dificuldades específicas para a interação da díade pelas particularidades inerentes à condição do recém-nascido pré-termo (RNPT), envolvendo profunda adaptação da mãe a mudanças decorrentes da internação e da situação em que se encontra o recém- nascido. Diante da complexidade, a situação de prematuridade pode acarretar para a mãe um sofrimento que poderá desenvolver sentimentos desestruturantes em função das dificuldades acarretadas pela internação e prematuridade. Este estudo tem por objetivo geral analisar o acolhimento feito às mães de RNPTs hospitalizados em Unidade de Terapia Intensiva Neona- tal -UTIN, de um Hospital Amigo da Criança. Como objetivos específicos: Descrever os sentimentos vivenciados pela mãe do RNPT, na perspectiva do acolhimento em UTIN, no Método Canguru e na Casa da Gestante, no contexto de um Hospital Amigo da Criança em Passos- MG; Identificar estratégias de enfrentamento utilizadas pelas mães para lidar com situações causadoras de sentimentos e dificuldades no contexto de um Hospital Amigo da Criança em Passos-MG; Compreender como se dá a humanização de tal atenção, tendo em vista as inter-relações e também compreender de que forma os processos de acolhimento estabelecem relações com a humanização do cuidado nos diferentes ambientes da mãe, em tal contexto. Trata- se de um estudo exploratório e descritivo de abordagem qualitativa, pautado no conceito de humanização, para o processo analítico na modalidade de análise temática. Participaram da pesquisa mães de recém-nascidos pré-termo internados na UTIN de um Hospital Amigo da Criança, utilizando o critério de saturação teórica. Foi realizada, de forma individual, uma entrevista semiestruturada, gravada em áudio e, após a transcrição, foram identificadas três categorias de análise e subcategorias, a partir das verbalizações das participantes. 1- O impacto da separação súbita após o nascimento: A mãe diante do processo de internação: preocupando-se com o filho e A incerteza da sobrevida: apoiando-se na espiritualidade; 2- Vivenciando o Método Canguru: Permanecendo perto do filho na vivência do Método Canguru, Restrições na vivência do Método Canguru; Sentindo-se impotente e desamparada e tendo outros filhos; Permanecendo perto do filho na vivência do Método Canguru; 3- Casa da Gestante:Recebendo apoio e aprendizado: Conversando com outras mães: trocando experiências, Apoio do PROMAI e Tendo apoio da equipe de enfermagem. Conclui-se que, ainda que se esteja em um Hospital Amigo da Criança, munido de estratégias que visem à humanização do cui- dado, se faz premente a necessidade de um modelo que caracterize o acolhimento, centrado nos interesses das usuárias, e que vise à organização do trabalho, com vistas à escuta e à reso- lução de demandas em saúde / Prematurity context brings mothers a lot of uncertainties regarding her baby\'s development, specific difficulties for the interaction of the dyad by peculiarities inherent to the pre-term newborn babies (PTNB), involving a mother\'s real adaptation to changes due to the hospital admittance and the situation in which the newborn baby meets. Before the complexity, prema- turity may bring the mother a lot of suffering, which may develop dismantled feelings due to the difficulties brought by hospital admittance and prematurity. The study has the objective of analyzing the mothers\' embracement of hospitalized PTNB in a Neonatal Intensive Care Unit (NICU) of a Baby-Friendly Hospital. It has the specific objectives: Describe the mother\'s feelings when embracing at the NICU, in the Kangaroo Premature Baby Care Method and Pregnancy House in the context of a Baby-Friendly Hospital in Passos/MG, identify facing strategies used by mothers to deal with situations causing feelings and difficulties in the con- text of a Baby-Friendly Hospital in Passos/MG, understand how humanization occurs, con- sidering the inter-relations, and also understand how the embracing processes relate with care humanization in the different environments the mother is inserted. It is a descriptive explora- tory study with qualitative approach, based on the concept of humanization, for the analytic process in thematic analysis methodology. Using the theoretical saturation criterion, mothers of pre-term newborn babies admitted in the NICU of a Baby-Friendly Hospital participated in the survey. A semi-structured interview was conducted individually, recorded in audio and after transcribing it, three categories of analysis and subcategories were identified through the participations. 1. The impact of the sudden separation after birth: the mother regarding the admittance process, worrying about her child and the uncertainty of survival: having the spir- ituality as a support; 2. Experiencing the Kangaroo Premature Baby Care Method and staying near the child while the baby is experiencing it, restrictions about the experience with the Kangaroo Method, the mother feeling impotent and unprotected and having to care for other children; staying near the child experiencing the Kangaroo Premature Baby Care Method; 3. Pregnancy House: receiving support and learning: talking to other mothers: exchanging expe- riences. Support from the Mother-Infant Program (PROMAI) and from the nursing team. It is concluded that, even in a Baby-Friendly Hospital, provided with strategies aiming at care hu- manization, there is still the need for a model to characterize the embracement, centered at the users\' interests, with the objective of organizing the work, listening to and trying to solve the demands about health
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Baixo ganho ponderal como preditor da retinopatia da prematuridade

Fortes Filho, João Borges January 2009 (has links)
Objetivos: Avaliar o baixo ganho ponderal do nascimento até a 6ª semana de vida como um fator de risco independente para o surgimento da retinopatia da prematuridade (ROP), bem como avaliar uma possível relação inversa do ganho ponderal com o estadiamento da ROP. Métodos: Estudo de coorte institucional, observacional e prospectivo, comparando a prevalência da ROP e o ganho de peso após o nascimento pré-termo. Foram incluídos todos os nascidos com peso <=1500 gramas e com idade gestacional <=32 semanas ao nascimento, no período entre outubro de 2002 e dezembro de 2006, e que sobreviveram da 6ª até a 42ª semana de idade gestacional corrigida. Os desfechos clínicos principais foram: surgimento da ROP em qualquer estadiamento evolutivo e surgimento da ROP grave necessitando tratamento. A principal variável do estudo foi a proporção do ganho ponderal sobre o peso do nascimento medido na 6ª semana de vida. Para determinar se o ganho ponderal foi influenciado pelo peso de nascimento, os pacientes foram divididos em dois grupos: Grupo 1, com peso de nascimento <=1.000 gramas e Grupo 2, com peso de nascimento >1.000 gramas. Foi determinada a prevalência da ROP nos dois grupos. Qui-quadrado e Teste t - Student foram utilizados para comparar os pacientes com e sem retinopatia. Realizou-se regressão logística para determinar se o ganho ponderal foi relacionado com o surgimento da ROP de forma independente das outras variáveis. Foi determinada a razão de chances para o desenvolvimento da retinopatia da prematuridade com intervalo de confiança de 95%. A acurácia do ganho ponderal para o surgimento da ROP em qualquer estadiamento ou da ROP grave foi avaliada por curvas receiver operating characteristic (ROC) com os respectivos pontos de corte de sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivos e negativos. Resultados: Foram estudados 317 pré-termos, sendo que 98 (30,9%) apresentaram ROP em qualquer estadiamento. A média do ganho ponderal entre os pacientes sem ROP foi 678,8 gramas (DP 258,6) e, nos pacientes com ROP, 462,8 gramas (DP 209,4), (P <0,001). A média da proporção do GP mostrou redução significativa a partir das crianças que não desenvolveram ROP para as que a desenvolveram nos estadiamentos 1 e 2 (P<0,001). Não foi possível determinar essa redução nos casos de ROP estadiamentos 3 ou mais. A regressão logística ajustada no Grupo 1 indicou OR para ROP de 1,055 (IC95%: 1,028-1,083; P<0,001) e, no Grupo 2, OR para ROP de 1,031 (IC95%; 1,008-1,054; P=0,007). A área sob a curva ROC foi 0,67% (IC95%: 0,598-0,729; P<0,001). O ponto de corte de 51,2% do GP demonstrou sensibilidade de 61,2% (IC95%: 51,3-70,5%) e especificidade de 64,4% (IC95%: 57,9-70,5%), valor preditivo positivo para ROP qualquer estadiamento 43,5% (IC95%: 35,4-51,8%) e valor preditivo negativo de 78,8% (IC95%: 72,3-84,3%). Para a ROP grave, a área grave a curva foi 0,63% (IC95%: 0,495-0,761; P=0,037), o ponto de corte demonstrou sensibilidade de 62,5% (IC95%: 42,2-80,0%), especificidade de 58,0% (IC95%: 52,3-63,6%), valor preditivo positivo 10,8% (IC95%: 6,5-16,9%) e valor preditivo negativo 95,0% (IC95%: 91,0-97,5%). Conclusões: O baixo ganho ponderal aferido na 6ª semana de vida foi um fator de risco importante, independente e capaz de predizer o surgimento da ROP em qualquer estadiamento evolutivo assim como da ROP grave. Não foi possível demonstrar uma relação inversa do ganho ponderal com os estadiamentos mais avançados da ROP.
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Condições antropométricas e metabólicas maternas e sua relação com a glicemia de recém-nascidos prematuros

Frizon , Bruna Juliana Zancanaro 22 March 2017 (has links)
Submitted by Rosangela Silva (rosangela.silva3@unioeste.br) on 2018-05-23T13:33:23Z No. of bitstreams: 2 Bruna Juliana Zancanaro Frizon.pdf: 1044725 bytes, checksum: 2ea0da1609bfc95a424d9dc452e0e7da (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-23T13:33:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Bruna Juliana Zancanaro Frizon.pdf: 1044725 bytes, checksum: 2ea0da1609bfc95a424d9dc452e0e7da (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-03-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Maternal nutritional, hormonal and metabolic status has direct implications on the development of the intrauterine infant and influence the child's health status throughout childhood and adulthood, an event defined as metabolic programming. Considering that preterm newborns (NBs) are more likely to develop several diseases throughout their life, the following questions arise: Are the maternal metabolic and anthropometric conditions determinant for the blood glucose (Glu) of the preterm newborn at birth and at six months of corrected age (6m CA)? The metabolic condition in mothers with preterm birth (PP) and their respective PTNB differ from mothers with term delivery (TA) and their respective term newborns (TNB)? Therefore, the objectives are: i) To establish whether there is a difference between maternal and infant metabolic status, between TNB and PTNB. ii) Identify whether the maternal metabolic and anthropometric status are correlated to the glycemic, lipidic and insulinemic profile in preterm birth and 6m CA. For that, a quantitative study of observational, longitudinal, prospective type was performed. The sample consisted of mothers and their respective PTNB who remained in the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) of the Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), which were compared to the control group, composed of newborns and their respective mothers. Anthropometric parameters (body weight, height and Body Mass Index (BMI) and biochemical plasma levels (Gli, triglycerides (TG), cholesterol (CT) and insulin (INS)) were evaluated. Maternal samples were collected between 24 and 48 hours after delivery and of the babies between 24 and 72 hours after, which was associated with a lower mean age, weight gain and BMI, accompanied by lower plasma levels of CT in relation to TNB mothers (p <0.05). PTNB presented higher Ins and Glu, accompanied by lower CT and TG at birth compared to TNB (p <0.05). At 6 months of CA only the TNB Glu remained higher than in TNB (p <0.05). Linear regression, it was demonstrated that body weight gain and maternal metabolism influenced the blood Glu of the preterm infants at birth and at 6m CA. While the greater maternal weight gain alone is related to lower blood glucose in the PTNB, the association of higher maternal weight gain with higher maternal Glu or TG results in increases in blood Glu in PTNB. At 6 m CA greater Glu or higher maternal TG are related to higher plasma Glu levels in PTNB suggesting that the maternal health condition at the time of delivery has effects on the Glu of premature at birth and early childhood. These findings reinforce the concept of metabolic programming by providing subsidies for new clinical behaviors and appropriate monitoring of pregnant and PTNB in order to avoid the installation of pathological conditions, especially diseases that break glycemic homeostasis, such as diabetes. / O estado nutricional, hormonal e metabólico materno tem implicações diretas sobre o desenvolvimento do bebê intra-utero e influencia o estado de saúde da criança ao longo da infância e na vida adulta, um evento definido como programação metabólica. Considerando que Recém-nascidos Prematuros (RNPT) apresentam maiores chances de desenvolver diversas doenças ao longo da vida, surgem as seguintes questões: São as condições metabólicas e antropométricas maternas determinantes para a glicemia (Gli) do RNPT ao nascimento e aos seis meses de idade corrigida (6m IC)? A condição metabólica em mães com parto prematuro (PP) e seus respectivos RNPT difere de mães com parto a Termo (AT) e seus respectivos Recém-Nascidos a Termo (RNAT). Para tanto, teve-se como objetivos: i) Estabelecer se há diferença entre o estado metabólico materno e do bebê, entre RNAT e RNPT; ii) Identificar se o estado metabólico e antropométrico materno estavam correlacionados ao perfil glicêmico, lipídico e insulinêmico em RNPT ao nascimento e aos 6m IC. Para tal foi realizado estudo quantitativo do tipo observacional, longitudinal, prospectivo. A amostra foi constituída de mães e seus respectivos RNPT que permanecerem na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP) os quais foram comparados ao grupo controle, composto por RNAT e suas respectivas mães. Foram avaliados parâmetros antropométricos (peso corporal, estatura e Índice de massa Corporea (IMC) e plasmáticos bioquímicos como: Gli, Triglicerídeos (TG), Colesterol (CT) e Insulina (Ins). Amostras maternas foram coletadas na internação no pré-parto e dos bebês entre as 24-72h após o nascimento e também no retorno aos 6m de IC. Mães de RNPT apresentaram menor média de idade, ganho de peso e de IMC, acompanhado de menor CT em relação a Mães de RNAT (p<0,05). RNPT apresentaram maior Ins e Gli, acompanhado de menor CT e TG ao nascer comparado aos RNAT (p<0,05). Aos 6 m de IC apenas a Gli dos RNPT continuou maior que em RNAT (p<0,05). Usando modelo de regressão linear, foi demonstrado que o ganho de peso corporal e o metabolismo materno influenciaram a Gli dos RNPT ao nascer e aos 6 m de CA. Enquanto o maior ganho de peso materno isoladamente está relacionado à menor Gli do RNPT, a associação de maior ganho de peso materno com maior Gli ou TG materno resultam em aumentos da Gli no RNPT. Aos 6m de IC a maior Gli ou maior TG materno estão relacionados a maiores níveis plasmáticos de gli no RNPT, sugerindo que a condição de saúde materna no momento do parto tem efeitos sobre a Gli do RNPT ao nascer e na infância precoce. Estes achados reforçam o conceito de programação metabólica servindo de subsídios para novas condutas clínicas e o monitoramento apropriado da gestante e do RNPT no intuito de evitar a instalação de quadros patológicos, em especial doenças que rompem a homeostase glicêmica, como é o caso do diabetes.
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Periodontite crônica materna e o parto prematuro

PISCOYA, Maria Dilma Bezerra de Vasconcellos 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:13:22Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1492_1.pdf: 1589502 bytes, checksum: 3209f8c617d8fd8eb6ab7e642b8a2388 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Hospital das Clínicas da UFPE / A prematuridade é responsável por altas taxas de morbimortalidade perinatal. Sabe-se que a infecção tem papel importante em relação à gestação com resultados adversos. Recentemente, atenção tem sido direcionada para a periodontite crônica materna como uma doença capaz de causar complicações na gravidez, entre elas o nascimento de crianças prematuras, o que motivou o desenvolvimento desta pesquisa. Essa tese foi estruturada sob a forma de um capítulo de revisão da literatura, um capítulo de método e dois artigos originais. A revisão da literatura abordou os principais fatores de risco associados à periodontite crônica e sua possível associação com a prematuridade. O capítulo de métodos teve por objetivo detalhar a pesquisa realizada, apontando as eventuais dificuldades e a forma de controlá-las. O primeiro artigo original intitulado Fatores associados à periodontite em gestantes é um estudo do tipo transversal com o objetivo de identificar os fatores associados à periodontite, utilizando uma abordagem hierarquizada. As mulheres foram recrutadas na maternidade do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, no período entre novembro de 2007 a agosto de 2008. Foram aplicados questionários às pacientes contendo perguntas sobre as variáveis de interesse para o estudo e realizado um exame odontológico nas primeiras 48 horas após o parto para avaliar a presença de periodontite. Os resultados demonstraram a prevalência de periodontite entre as mulheres de 11,1% e que a baixa escolaridade e renda materna, o hábito de fumar, a presença da placa bacteriana, sobrepeso/obesidade estiveram associados à periodontite. O segundo artigo original intitulado Periodontite materna como fator de risco para prematuridade questiona a associação entre a periodontite crônica e o nascimento de crianças prematuras. Esse foi um estudo do tipo caso controle no qual os resultados mostraram que a periodontite esteve fortemente associada ao parto prematuro e pode ser considerada um fator de risco independente em determinado grupo de gestantes brasileiras. A prevenção e tratamento das doenças periodontais das mulheres durante o prénatal deve estar incluído entre as ações preventivas dirigidas às gestantes

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