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Processamento sensorial e desenvolvimento cognitivo de lactentes

Regina Ribeiro Cavalcanti, Flávia 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:13:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os estudos mais recentes mostram a repercussão das alterações do processamento sensorial no desenvolvimento neuropsicomotor a curto e longo prazo e sinalizam para a necessidade de detectar essas alterações precocemente. Este estudo teve por objetivo verificar a influência da prematuridade no processamento sensorial e a relação deste com o desenvolvimento cognitivo de lactentes. Trata-se de um estudo descritivo com componente analítico, realizado no HC-UFPE, entre dezembro de 2009 a agosto de 2010. Avaliou-se o desenvolvimento cognitivo utilizando a Bayley Scales of Infant and Toddler Development III e o processamento sensorial através do Test of Sensory Functions in Infants. A amostra consistiu de 54 crianças nascidas pré-termo e 128 nascidas a termo com idade no momento da avaliação entre 8 e 15 meses. As crianças nascidas pré-termo tiveram a idade cronológica corrigida para 40 semanas de idade gestacional. Os lactentes nascidos pré-termo e os mais velhos no momento da avaliação apresentaram maior frequência de processamento sensorial de risco e deficiente, porém a prematuridade não esteve relacionada ao desenvolvimento cognitivo. A ocorrência de atraso cognitivo foi significantemente maior nas crianças com processamento sensorial de risco ou deficiente. A prematuridade pode ser considerada um fator de risco para um distúrbio do processamento sensorial e, independente da idade gestacional, lactentes com atraso cognitivo tendem a apresentar mais processamento sensorial de risco ou deficiente, que pode repercutir em seu desenvolvimento neuropsicomotor futuro. Isso leva à necessidade de estudos prospectivos que esclareçam essa relação, além de intervenções que contemplem ambas as alterações
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Desenvolvimento neuropsicomotor de lactentes nascidos pré-termo e a termo: fatores associados

Ferraz de Araújo, Natália 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:14:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4088_1.pdf: 5519830 bytes, checksum: 42f9fe22a8d97290e42224f3d69879b5 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Considerado um processo de mudanças qualitativas e quantitativas dos aspectos funcionais, o desenvolvimento neuropsicomotor infantil (DNPM) é caracterizado por domínios como a cognição, linguagem, habilidades motoras amplas e finas, função sensorial e o desenvolvimento sócio-emocional. A avaliação do DNPM nas crianças vulneráveis pode ser considerada um importante instrumento que auxilia na compreensão da qualidade de vida infantil e favorece a identificação das condições de risco e elaboração de ações protetoras dos aspectos biopsicossociais. Diversos estudos destacam a prematuridade como um dos principais fatores de risco biológico para o DNPM, em decorrência da vulnerabilidade ao qual esta se associa. No entanto, vários autores ressaltam a necessidade de cautela quando se avalia o risco da prematuridade, uma vez que a mesma pode funcionar como fator mediador de outras condições, como as morbidades, que influenciariam o curso do DNPM. Objetivo: Avaliar o DNPM dos lactentes nascidos pré-termo e a termo, na faixa etária de 6 a 12 meses e verificar sua associação com os fatores de risco biológicos, socioeconômicos e demográficos. Método: Esta pesquisa consiste de um estudo descritivo com componente analítico realizado com 135 lactentes (90 nascidos a termo e 45 nascidos pré-termo), acompanhados no ambulatório de puericultura e de recém-nascido de risco do Hospital das Clínicas Universidade Federal de Pernambuco. O DNPM foi avaliado através da escala cognitiva, de linguagem e motora da Bayley Scales of Infant and Toddler Development III (Bayley III). Os dados sobre condições biológicas, socioeconômicas e demográficas foram coletados por meio de questionário respondido pelo responsável através de entrevista e em formulários preenchidos por informações contidas nos prontuários. Resultados: Na avaliação do DNPM não foi identificada diferença entre os dois grupos de lactentes, no entanto, a linguagem expressiva se mostrou aquém nos nascidos pré-termo quando comparada aos a termo. Nos lactentes como um todo, os do sexo masculino apresentaram índices médios significativamente mais baixos nos domínios de cognição, linguagem e motricidade. Outras variáveis que evidenciaram significativa associação com as menores médias de linguagem foram peso insuficiente para idade gestacional e duração do aleitamento materno exclusivo &#8804; 2 meses. Quanto à motricidade, verifica-se que foi o domínio que mais sofreu influência das variáveis biológicas, sendo observada menor resposta motora em relação ao sexo masculino, peso ao nascimento <1500g, Apgar &#8804; 7, índices peso/idade, comprimento/idade e perímetro cefálico/idade <-1 escore z e os com a duração do aleitamento materno exclusivo &#8804; 2 meses. Conclusão: As variáveis biológicas foram as que mais influenciaram o DNPM dos lactentes. Destaca-se que os fatores protetores parecem ter exercido uma maior influência sobre o DNPM, dentre eles a elevada frequência da prática do aleitamento materno exclusivo, adequada assistência perinatal e um bom crescimento nos primeiros anos de vida
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Grupo de apoio para os pais de neonatos de risco: abordagem transdisciplinar com a família na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal

CABRAL, Virginia Buarque Cordeiro January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:16:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8728_1.pdf: 2897898 bytes, checksum: d4e5d6dd0e77ccc7db48dd3b15eef02b (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / As estratégias de intervenção que visam o apoio à família, vivenciando o nascimento e a hospitalização dos seus filhos na UTI neonatal (UTIN) são indispensáveis, ampliando e humanizando o cuidado neonatal. Assim sendo, o presente estudo teve como objetivo investigar o significado do grupo de apoio para os pais de neonatos de risco, descrevendo o seu funcionamento, a adesão e a participação dos pais e familiares às reuniões e interpretando o significado dessa abordagem na interação dos pais com os profissionais de saúde da UTIN. Utilizou-se a abordagem qualitativa no delineamento de uma pesquisa-ação. O estudo foi realizado na Unidade Neonatal do Hospital Prontolinda, em Pernambuco. A coleta de dados foi realizada através da observação e de entrevistas gravadas com treze mães, cinco pais, duas avós e dezesseis profissionais de saúde. As falas foram submetidas à análise de conteúdo, modalidade temática. No período de janeiro a junho de 2004, foram realizadas 25 reuniões do grupo de apoio para os pais, com 134 sujeitos participantes, entre mães, pais, avós, e outros familiares. A análise dos resultados evidenciou que o grupo de apoio para os pais de neonatos de risco proporcionou informação, apoio emocional e fortalecimento aos pais e familiares para vivenciar o nascimento e a hospitalização do filho na UTIN, além de capacitá-los para assumir os cuidados com o recémnascido. Paralelamente, houve crescimento interpessoal mútuo na interação entre pais-familiares-equipe de profissionais da UTIN. Conclui-se que intervenções desta natureza representam uma prioridade na abordagem com a família na UTIN
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Incidência, fatores de risco e consequências da extubação acidental em recém-nascidos prematuros com menos de 1.500 gramas, internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP / Incidence, risk factors and consequences of accidental extubation in premature infants less than 1,500 grams admitted to the Neonatal Intensive Care Unit of the Hospital das Clínicas of the Medical School of Ribeirão Preto - USP

Pirone, Ana Carolina Eleutério 22 February 2019 (has links)
Os prematuros frequentemente necessitam de ajuda para iniciar a respiração, pois líquido amniótico residual e deficiência de surfactante podem impedir o estabelecimento da CRF. A necessidade de intubação e do uso de ventilação com pressão positiva está relacionada à chamada lesão pulmonar induzida pela ventilação. A intubação endotraqueal é uma ocorrência comum na unidade de terapia intensiva neonatal. A extubação acidental (EA) ou o deslocamento acidental do tubo endotraqueal é um evento inseguro e adverso. Um estudo norteamericano relatou que a EA é o quarto evento adverso mais comum na UTIN. Isso coloca o neonato em risco de morbidade significativa. As hipóteses iniciais para este estudo considerando as características locais do serviço, são que a taxa de extubação acidental deste serviço seria superior ou igual à encontrada na literatura e que as consequências da perda de volume pulmonar causada pela EA geraria uma necessidade de aumento de parâmetros ventilatórios, expondo esses pacientes a um maior risco de desenvolvimento de lesão pulmonar induzida pela ventilação mecânica. O presente estudo teve como objetivo estabelecer a densidade de extubação acidental para cada 100 pacientes-dia e os fatores de risco e as consequências associadas à extubação acidental em uma unidade de terapia intensiva neonatal. A coleta de dados ocorreu o período de fevereiro a dezembro de 2016. Foram elegíveis todos os recém-nascidos intubados com necessidade de ventilação mecânica invasiva e selecionados, para o estudo, os recém-nascidos em assistência ventilatória há pelo menos 12 horas. Nos 10 meses e meio de estudo (318 dias), observou-se uma média de 9,04 pacientes intubados por dia, sendo analisados 2875 pacientes-dia com via aérea artificial. Nos 318 dias de observação ocorreram 45 extubações acidentais, com taxa de EA de 1,57 para cada 100 dias intubação. Os recém-nascidos tinham em média 26,55±35,35 dias de vida na EA, mínimo de 3 dias e máximo de 182 dias. Na amostra estudada, todos os recém-nascidos necessitaram de reintubação após o evento de EA. As características clínicas foram semelhantes nos dois grupos. Assim, os dados apresentados evidenciam que os grupos estudados se apresentaram bastante homogêneos. Foram associados como fatores de risco para EA a utilização de material inadequado para a fixação da cânula orotraqueal (esparadrapo), a carência de pessoal para os cuidados diários (mais de 2 pacientes por funcionário), e mostrou-se ainda a grande importância dos alarmes de saturação sanguínea já que foram responsáveis por 60% diagnóstico da ocorrência do evento. A EA acarretou piora das condições respiratórias com necessidade de aumento do suporte ventilatório ( maior necessidade de oxigênio, pressão inspiratória e PEEP) e recuperação lenta às condições pré- acidente em média 5,7 dias. Concomitante com o aumento da necessidade de suporte respiratório houve maior ocorrência de hiperóxia após o acidente, levantando o temor de efeitos deletérios sinérgicos sobre o pulmão já anteriormente debilitado dos prematuros. É necessária a conscientização da administração e das equipes de profissionais da saúde das UTINs unidades, da enorme importância de se prevenir e diagnosticar precocemente a extubação acidental. / Premature infants often require help in initiating breathing, since residual amniotic fluid and surfactant deficiency may prevent the establishment of functional residual capacity. The need for intubation and the use of positive pressure ventilation is related with ventilator-induced lung injury. Endotracheal intubation is a common occurrence in the neonatal intensive care unit. Accidental extubation (AE) or accidental displacement of the endotracheal tube is an unsafe and adverse event. An American study has reported that EA is the fourth most common adverse event in the NICU. This puts the neonate at risk of significant morbidity. The initial hypotheses for this study considering the local characteristics of the service are that the rate of accidental extubation of this service would be higher than or equal to that found in the literature and that the consequences of loss of lung volume caused by the AE would generate a need for increased ventilatory parameters , exposing these patients to a higher risk of lung injury induced by mechanical ventilation. The present study aimed to establish the accidental extubation density for each 100 patients per day and the risk factors and consequences associated with accidental extubation in a neonatal intensive care unit. Data were collected from February to December 2016. All intubated newborns requiring invasive mechanical ventilation were eligible and the newborns in ventilatory assistance were selected for at least 12 hours for the study. In the 10 and a half months of study (318 days), an average of 9.04 intubated patients per day was observed, with 2875 day-patients with artificial airway being analyzed. In the 318 days of observation, there were 45 accidental extubations, with an AE rate of 1.57 for every 100 days of intubation. The newborns had a mean of 26.55±35.35 days of life in AE, a minimum of 3 days and a maximum of 182 days. In the studied sample, all newborns required reintubation after the AE event. As constitutional aspects were seem in the two groups. Thus, the presented data evidences that the studied groups are quite homogeneous. Risk factors for the use of materials for the fixation of the orotracheal waist (tape), a shortage of personnel for the longest care, and the greater importance of the alarms were included. of blood saturation that was responsible for 60% of the occurrence of the event. AE is one of the largest public health service companies in the world, inspiratory pressure and PEEP, and average recurring expenses an average of 5.7 days. Concomitant with the increased risk of respiratory accident for most cases following the occurrence of an accident, raising the risk of fire and synergy over the previous exercise already weakened of the premature. Immigration is an awareness of NICU management and staff of health professionals, which is important in preventing and early diagnosis of accidental extubation.
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Análise dos níveis de imunoglobulinas, interleucinas e colonização bacteriana em amostras salivares nos primeiros meses de vida em nascidos a termo e pré-termo / Analysis of levels of immunoglobulins, interleukins, and bacterial colonization in saliva samples in the first months of life in infants born fullterm and preterm

Sesso, Maria Lúcia Talarico 14 December 2012 (has links)
O sistema imune de mucosas representa uma importante ferramenta de defesa contra a colonização da cavidade oral, especialmente pela presença das imunoglobulinas salivares no início da vida. Além das imunoglobulinas, as citocinas salivares também possuem funções importantes, pois utilizam células linfoides para amplificar ou deprimir a resposta inflamatória e podem ser consideradas biomarcadores proteicos. No entanto, pouco se sabe sobre a ontogenia dos componentes do sistema imune de mucosas em recém-nascidos a termo (AT) e especialmente em pré-termo (PT, com gestação inferior a 37 semanas) que reconhecidamente apresentam imaturidade imunológica. O objetivo do presente estudo foi o de analisar os níveis de imunoglobulinas (Ig) A (IgA) e M (IgM), citocinas: interleucinas (IL) IL-6, IL-10, IL-12 e interferon (IFN) (IFN-?) e 20 tipos distintos de bactérias orais em amostras de salivas de crianças ao nascer (T0) e após 3 meses de vida (T3) em PT e AT. Para isto, 123 amostras de saliva (70 AT e 53 PT) foram coletadas e os níveis de IgA e IgM foram quantificadas por ensaios ELISA. Em um subgrupo de 50 amostras (25 AT e 25 PT) foram analisadas a presença de 20 tipos diferentes de espécies bacterianas através de Checkerboard e os níveis de citocinas através de ensaio Luminex®. Dados socioeconômicos e do nascimento foram avaliados através de questionários. Os resultados do Checkerboard mostraram que nenhuma criança apresentou níveis detectáveis das bactérias testadas. Houve diferenças estatisticamente significantes (p<0.05) nos níveis de IgA em T0, sendo que PT apresentaram níveis inferiores aos AT, o que não aconteceu em T3. Diferentemente, não houve diferenças nos níveis de IgM entre os grupos e visitas (p>0.05). A análise prospectiva mostrou que houve um aumento dos níveis de IgA de T0 para T3 em ambos os grupos. Quanto à citocinas, houve diferenças somente em T0 entre PT e AT, nos níveis de IL-6 e IL10 que foram significantemente superiores em PT (p<0.05). Desta maneira, os dados sugerem que a prematuridade pode levar a algumas diferenças no status da resposta imunológica de mucosas no nascimento o que não acontece após 3 meses. / The mucosal immune system through the secretion of salivary immunoglobulins represent an important line of defense against initial acquisition and bacteria colonization of the oral cavity especially early in life. Cytokines are protein signaling molecules that lymphoid cells use to amplify or down regulate the inflammatory response. Little is known about the ontogeny of the mucosal immune system and bacterial colonization in saliva from neonates at fullterm (FT) and especially preterm (PT, with less than 37 weeks gestation), known to have an immunological immaturity. The aim of this study was to analyze the levels of immunoglobulin A (IgA) and M (IgM), four cytokines: interleukin (IL) IL-6, IL-10, IL-12 and interferon gamma (IFN-?) and 20 types of bacteria in saliva samples at birth (T0) and after 3 months (T3) in PT and FT. For this, 123 saliva samples (70 FT and 53 PT) were collected and levels of IgA and IgM were quantified by ELISA assays. In a subgroup of 50 samples (25 FT and 25 PT) was analyzed for the presence of 20 different types of bacterial species using checkerboard and the levels of cytokines through Luminex® assay. Economic data and birth partners were assessed through questionnaires. The results the Checkerboard showed that no child had detectable levels of bacteria. There were statistically significant (p <0.05) in IgA levels at T0, and PT showed lower levels than FT, which has not happened in T3. In contrast no differences in levels of IgM and visits between the groups (p> 0.05). The prospective analysis showed that there was an increase of IgA levels from T0 to T3 in both groups. As for cytokines, there were only differences at T0 between PT and AT, in IL-6 and IL-10 that were significantly higher in PT (p <0.05). Thus, the data suggest that prematurity may lead to differences in the status of the mucosal immune response at birth but not at 3 months of age.
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Estudo eletrofisiológico de modelo animal para retinopatia da prematuridade / Electrophysiological Study of an Animal Model for Retinopathy of Prematurity

Panassiol, Ricardo Tiosso 02 October 2017 (has links)
A retinopatia da prematuridade é uma doença ocular do desenvolvimento associada a um crescimento vascular retiniano anormal e ocorre somente em recém-nascidos com menos de 32 semanas de gestação e submetidos a longos períodos em incubadoras, tipicamente ricas em oxigênio. A doença possui duas fases: (1) a inibição do desenvolvimento normal de vasos na retina, decorrente da hiperóxia induzida pelo ambiente da incubadora; (2) neovascularização retiniana devido ao aumento de fatores de crescimento desencadeados pela pouca disponibilidade de oxigênio fora da incubadora. O objetivo deste trabalho é avaliar a função visual em um modelo animal de retinopatia da prematuridade, comparando-o a animais sadios. Eletrorretinogramas (ERGs) de campo total foram realizados em camundongos (Mus musculus) controle e camundongos submetidos hiperoxigenação em câmara hiperbárica (75% de oxigênio) durante o desenvolvimento retiniano pós-natal para entender as perdas visuais que ocorrem na retinopatia da prematuridade. Foram utilizados 122 animais, divididos em dois grupos: no grupo controle¸ ERGs foram realizados em P17 (n = 32), P30 (n = 26) e P60 (n = 44) com estimulação em comprimentos de onda distintos (LEDs com pico de emissão em 365 nm, 459 nm, 525 nm e 635 nm) para avaliação da atividade funcional da retina ao longo do desenvolvimento, não passando por nenhuma manipulação experimental adicional; no grupo experimental, os animais foram submetidos à hiperoxigenação de P7 a P12 para indução da angiogênese e avaliados com ERGs com estimulação em 459 nm em P17 (n = 7), P30 (n = 6) e P60 (n = 7), para acompanhar o desenvolvimento retiniano. Todos os animais foram adaptados ao escuro por pelo menos duas horas antes da realização dos experimentos. Em sessão de 40 a 60 minutos de duração, os animais foram submetidos a flashes de luz em intensidades crescentes. Amplitudes e latências das ondas a, b e potenciais oscilatórios foram medidas, e relações intensidade-resposta ajustadas com modelos matemáticos diferentes para comparação entre indivíduos e entre grupos. Os parâmetros obtidos com os ajustes foram comparados através de ANOVA e testes T de Student com as devidas correções de Bonferroni. Nos níveis luminosos testados, a onda b do ERG murino é majoritariamente dominada pela atividade dos bastonetes e a onda a majoritariamente dominada pelos cones. Os registros em animais em P17 e P30 do grupo controle foram similares aos realizados em P60 quanto à latência e amplitude de resposta, bem como quanto à sensibilidade e grau de cooperação entre os distintos elementos do ERG. Entretanto, as amplitudes máximas de resposta foram ligeiramente maiores em P30 para todos os comprimentos de onda e houve ligeira redução da sensibilidade absoluta ao longo do desenvolvimento. Para o grupo experimental, os animais em P17 sofreram as maiores perdas, com diminuições nas amplitudes de todos os componentes do ERG, sem prejuízo das latências ou sensibilidade. Também houve uma sucessiva recuperação das respostas ao longo do desenvolvimento animal. Esses achados indicam que o modelo de ROP em camundongos reproduz aspectos essenciais ao quadro patológico severo humano / The retinopathy of prematurity is an ocular developmental disorder associated with abnormal retinal vascular growth and occurs only in neonates younger than 32 weeks of gestation and undergoing long periods in incubators, typically rich in oxygen. The disease has two phases: (1) the inhibition of the normal development of vessels in the retina, due to the hyperoxia induced by the incubator environment; (2) retinal neovascularization due to the increase in growth factors triggered by the low availability of oxygen outside the incubator. The objective of this study is to evaluate the visual function in an animal model of retinopathy of prematurity, comparing it to healthy animals. Full-field electroretinogram (ERGs) were performed on control mice (Mus musculus) and that were exposed to a hyperbaric chamber (75% oxygen) during post-natal retinal development to understand the visual losses that occur in retinopathy of prematurity. We used 122 animals, divided into two groups: in the control group, ERGs were performed at P17 (n = 32), P30 (n = 26) and P60 (n = 44) with stimulation at different wavelengths (LEDs with peak of emission at 365 nm, 459 nm, 525 nm and 635 nm) for evaluation of the functional activity of the retina throughout the development, without any additional experimental manipulation; in the experimental group, animals were submitted to hyperoxogenation of P7 to P12 for induction of angiogenesis and evaluated with ERGs with stimulation at 459 nm in P17 (n = 7), P30 (n = 6) and P60 (n = 7) to follow up retinal development. All animals were dark adapted for at least two hours prior to the experiments. In sessions with 40 to 60 minutes, the animals were subjected to flashes of light at increasing intensities. Amplitudes and latencies of a-waves, b-waves and oscillatory potentials were measured, and intensity-response relationships adjusted with different mathematical models for comparison between individuals and between groups. The parameters obtained with the adjustments were compared through ANOVA and Student\'s T tests with the appropriate Bonferroni correction. In the light levels tested, the murine ERG b-wave is dominated by rod activity and the a-wave is dominated by the cones. The records in animals at P17 and P30 of the control group were similar to those performed at P60 regarding the latency and amplitude of response, as well as the sensitivity and degree of cooperation between the different ERG elements. However, the maximum response amplitudes were slightly higher at P30 at all wavelengths and there was slight reduction of absolute sensitivity throughout development. For the experimental group, the animals at P17 suffered the greatest losses, with decreases in the amplitudes of all the components of the ERG, without prejudice to the latencies or sensitivity. There was also a successive recovery of responses throughout animal development. These findings indicate that the ROP model in mice reproduces aspects essential to the severe human pathology
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Amamenta??o de rec?m-nascidos muito prematuros : cada semana conta / Breastfeeding very preterm babies : every week counts

Oliveira, Mariana Gonz?lez de 25 January 2018 (has links)
Submitted by PPG Pediatria e Sa?de da Crian?a (pediatria-pg@pucrs.br) on 2018-03-13T12:49:41Z No. of bitstreams: 1 Vers?o final Mariana tese_corr1203.pdf: 6787616 bytes, checksum: 5ce2258b4a47f2440e87f001a582a45a (MD5) / Approved for entry into archive by Tatiana Lopes (tatiana.lopes@pucrs.br) on 2018-03-20T12:20:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Vers?o final Mariana tese_corr1203.pdf: 6787616 bytes, checksum: 5ce2258b4a47f2440e87f001a582a45a (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-20T12:24:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vers?o final Mariana tese_corr1203.pdf: 6787616 bytes, checksum: 5ce2258b4a47f2440e87f001a582a45a (MD5) Previous issue date: 2018-01-25 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Objectives: to investigate if exclusive breastfeeding at discharge of very low birth weight preterm infants would be reduced in mothers who expressed breast milk less frequently. To assess clinical factors associated with exclusive breastfeeding failure at discharge of very low birth weight preterm infants. Methods: prospective cohort study, including infants with gestational age ? 30 weeks and / or birth weight ? 1500g. Patients with genetic syndromes, malformations, absolute contraindications to breast milk or those who died were excluded. Patients were divided into two groups, according to times when mothers could express milk at home (Group 1) or not (Group 2). Dependent variable was diet at discharge (exclusive breastmilk, breastmilk and supplement, exclusive supplement) and independent variables were evaluated through Student's t test (parametric quantitative), Mann-Whittney (non- parametric quantitative) and exact test of Fischer (categorical variables) in a univariate model. The variables with p <0.05 were included in a logistic regression model. The project was approved by the institution?s ethics committee. Results: of the 433 patients followed up until hospital discharge, 147 were included in Group 1 and 286 in Group 2. Group 2 received prenatal corticosteroids more frequently, had lower gestational age, higher frequency of enterocolitis and remained hospitalized longer (p <0.001). Group 2 patients received less exclusive breast milk at discharge (p = 0.01). The reduction with increasing patients using formula to complement breast milk (p = 0.04). In a multivariate logistic regression model, only corrected age remained independently associated with exclusive breastfeeding failure at discharge. Conclusion: less opportunities to stimulate milk expression and longer hospital stay are associated with reduction of exclusive breastfeeding at discharge. Each additional week of hospitalization reduces the chance of exclusive breastfeeding by 10%. / Objetivos: investigar se houve redu??o no aleitamento materno exclusivo na alta de prematuros de muito baixo peso associada a redu??o da frequ?ncia de esgota do leite. Descrever fatores cl?nicos associados ? falha do aleitamento materno exclusivo na alta de prematuros de muito baixo peso. M?todos: estudo de coorte prospectivo, incluindo prematuros com idade gestacional ? 30 semanas e/ou peso de nascimento ? 1500g. Foram exclu?dos portadores de s?ndromes gen?ticas, malforma??es, contraindica??es absolutas ao leite materno ou que evolu?ram ao ?bito. Os pacientes foram divididos em dois grupos, de acordo com o per?odo de tempo em que as m?es podiam trazer leite ordenhado em casa (Grupo 1) ou s? podia ser utilizado o leite retirado no hospital (Grupo 2). A vari?vel dependente foi a dieta no momento da alta (leite materno exclusivo, leite materno e complemento, complemento exclusivo) e as independentes foram avaliadas atrav?s deTeste t de Student (quantitativas param?tricas), Mann-Whittney (quantitativas n?o-param?tricas) e teste exato de Fischer (vari?veis categ?ricas) em modelo univariado. As vari?veis com p<0,05 foram inclu?das em modelo de regress?o log?stica. O projeto foi aprovado no comit? de ?tica. Resultados: do total de 433 pacientes acompanhados at? a alta hospitalar, 147 foram inclu?dos no Grupo 1 e 286 no Grupo 2. O Grupo 2 recebeu corticoides com maior frequ?ncia, apresentavam menor idade gestacional, maior frequ?ncia de enterocolite e permaneceram internados por mais tempo, pela idade corrigida na alta (p<0,001). Os pacientes do Grupo 2 receberam menos leite materno exclusivo na alta (p=0,01). A redu??o se deu ?s custas do aumento de aleitamento misto (p=0,04). Quando colocado em modelo de regress?o log?stica, apenas a idade corrigida permaneceu associada de forma independente ? falha de aleitamento materno exclusivo na alta. Conclus?o: a menor frequ?ncia de est?mulo para ordenha e o maior tempo de interna??o hospitalar est?o associados ? redu??o do aleitamento materno exclusivo na alta. Cada semana adicional de interna??o, reduz em 10% a chance de aleitamento materno exclusivo na alta.
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Segurança alimentar e qualidade em terapia nutricional de recém-nascidos pré-termo em UTI Neonatal

Holzbach, Luciana Carla 31 March 2017 (has links)
A prevalência crescente do nascimento e da sobrevida de recém-nascidos prematuros tem desafiado os profissionais da área dos cuidados intensivos a desenvolverem e aperfeiçoarem estratégias que garantam a qualidade do serviço de terapia nutricional e a segurança alimentar e nutricional destas crianças. Este trabalho teve por objetivo analisar quais indicadores de qualidade em terapia nutricional podem ser implementados em uma unidade de terapia intensiva neonatal a fim de monitorar o serviço e prevenir desfechos indesejados. Para tanto, foram acompanhados 81 recémnascidos prematuros, divididos em dois grupos de acordo com o peso ao nascimento: Grupo 1- nascidos com peso inferior a 1.500 gramas e grupo 2- nascidos com peso igual ou superior a 1.500 gramas. Os indicadores de qualidade selecionados inicialmente para serem estudados foram: tempo para início da terapia nutricional, tempo para atingir as necessidades energéticas, adequação energética e proteica, déficit energético cumulativo, adequação da fórmula nutricional, períodos de jejum, resíduo gástrico diário e infecção no catéter utilizado para nutrição parenteral. Estes indicadores foram relacionados com o ganho de peso, a ocorrência de enterocolite necrosante, mortalidade e o tempo de internação da unidade. Para análise estatística considerou-se a normalidade dos dados pelo teste de Skewness (-1 a +1) e de Shapiro- Wilk (>0,05) e os gráficos de normalidade. As variáveis paramétricas foram confrontadas entre os grupos pelo teste T e as não paramétricas pelo teste de Mann Whitney. Foram utilizados os testes de correlação de Pearson quando a distribuição era normal e o de Spearman quando não. A associação das variáveis categorizadas foi avaliada pelo teste exato de Fischer e posteriormente calculouse a razão de chances (Odds Ratio). Observou-se como resultado diferenças significativas entre a terapia nutricional e consequentemente de estado nutricional entre os grupos 1 e 2; sensibilidade dos indicadores tempo para início da terapia nutricional, adequação energética e proteica, déficit energético cumulativo, jejum prolongado, adequação do resíduo gástrico e infecção do cateter da nutrição parenteral com os desfechos de interesse. Concluiu-se pela recomendação da implantação imediata destes no serviço a fim de oportunizar a melhoria da qualidade da terapia nutricional e diminuir a prevalência dos desfechos indesejados, bem como pela implantação posterior dos demais indicadores que, apesar de não terem se relacionado aos desfechos são importantes sinalizadores e marcadores de segurança alimentar dos pacientes. / The increasing prevalence of preterm infants’ birth and survival has challenged intensive care practitioners to develop and improve strategies to ensure the quality of nutritional therapy services and the nutritional security of these children. This study aimed to analyze which quality indicators of nutritional therapy can be implemented in a neonatal intensive care unit in order to monitor the service and prevent unwanted outcomes. A total of 81 preterm infants were divided into two groups according to their birth weight: Group 1, less than 1.500 grams and group 2, born with a weight equal to or greater than 1.500 grams. The quality indicators initially selected to be studied were: time to start nutritional therapy, time to meet energy needs, energy and protein adequacy, cumulative energy deficit, adequacy of nutritional formula, fasting periods, daily gastric residue and parenteral nutritional catheter infection. These indicators were correlated with the weight gain, the occurrence of necrotizing enterocolitis, mortality and the time of hospitalization of the unit. Statistical analysis was performed using the Skewness test (-1 to +1) and the Shapiro-Wilk test (> 0.05) and normality graphs. The parametric variables were compared between the groups by the T test and the non-parametric ones by the Mann Whitney test. Pearson's correlation tests were used when the distribution was normal and Spearman's correlation tests were used. The association of the categorized variables was evaluated by Fischer's exact test and the Odds Ratio was then calculated. It was observed significant differences between nutritional therapy and consequently nutritional status between groups 1 and 2 and the sensitivity of the indicators: time to onset of nutritional therapy, energy and protein adequacy, cumulative energy deficit, prolonged fasting, adequacy of the gastric residue and infection of the parenteral nutrition catheter with the outcomes of interest. We concluded by the recommendation of the immediate implantation of these indicators into the service in order to opportune the improvement of nutritional therapy quality and to reduce the prevalence of the unwanted outcomes, as well as the subsequent implantation of the other indicators that, although not related to the outcomes, still being important markers of nutritional safety of patients.
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Caracterização da resposta imune de mucosas a colonizadores iniciais da cavidade bucal em recém-nascidos a termo e pré-termo: um estudo prospectivo / Salivary antibody response to streptococci in preterm and fullterm children: a prospective study

Curi, Mariana Castro Loureiro Borges e 08 May 2015 (has links)
Imunoglobulinas secretoras presentes nas superfícies mucosas representam a primeira linha de defesa do sistema imune adaptativo contra desafios infecciosos. A imunidade humoral de recém-nascidos prematuros é diminuída em comparação a recém-nascidos a termo. A identificação de antígenos de virulência de bactérias colonizadoras da cavidade oral pode ajudar na investigação dos mecanismos de estimulação antigênica e desenvolvimento da resposta imune de mucosa. No presente estudo, foram medidos os níveis de imunoglobulina A (IgA) e M (IgM) na saliva e caracterizada a especificidade de IgA contra antígenos de espécies de estreptococos da cavidade oral no início da vida. Foram estudadas as respostas de anticorpos IgA específicos para espécies bacterianas pioneiras (Streptococcus mitis , S. sanguinis , S. gordonii) e patogênicas (Streptococcus mutans) da cavidade oral em crianças a termo (AT) e pré-termo (PT) em duas visitas: ao nascimento (T0) e aos 3 meses de idade (T3). Salivas de 123 crianças (72 AT e 51 PT) foram coletadas durante as primeiras 10h após o nascimento (T0) e, novamente, aos 3 meses de idade (T3). Os níveis de anticorpos IgA e IgM nas amostras salivares foram analisados por ELISA. Um subgrupo de 26 crianças AT e 24 PT foram comparados com relação a padrões de especificidades de anticorpos contra diferentes antígenos de estreptococos, utilizando ensaios de Western blot. Não houve diferença significativa (p> 0,05) nos níveis salivares de IgA e IgM entre o grupo de crianças AT e PT ao nascimento. Em T3, os valores médios de IgA foram semelhantes entre os grupos e os níveis de IgM foram significativamente maiores em PT que AT (p < 0,05). Os ensaios Western blot identificaram resposta positiva de IgA para os estreptococos estudados na maioria das crianças, especialmente no grupo AT . Houve algumas diferenças entre os grupos com relação à frequência de crianças com resposta positiva a antígenos e intensidade da resposta IgA. Em geral, os antígenos de estreptococos orais foram mais frequentemente detectados e as bandas foram mais intensas no grupo de crianças AT quando comparados aos PT, especialmente em T3. Análise prospectiva de padrões de IgA específica para os antígenos de diferentes espécies de estreptococos revelou um aumento na complexidade da resposta de anticorpos IgA do nascimento (T0) até os 3 meses de vida (T3), tanto em PT quanto nos AT. O padrão de resposta de IgA aos antígenos dos estreptococos parece ser influenciado pela idade gestacional, o que pode refletir o grau de maturidade do sistema imune de mucosa / Secretory immunoglobulins present in mucosa surfaces represent the first line of defense of the adaptive immune system against infectious challenges. Preterm neonates humoral immunity is diminished compared to fullterm newborns. The identification of important antigens of virulence of oral species may help in the investigation of the mechanisms of antigenic stimulation and the development of the mucosal immune response. In the present study we measured saliva levels of immunoglobulin A (IgA) and M (IgM) and characterized the specificity of IgA against antigens of several streptococcal species found early in life. Salivary IgA antibody responses to bacterial species that are prototypes of pioneer (Streptococcus mitis, S. sanguinis, S. gordonii) and pathogenic (Streptococcus mutans) microorganisms of the oral cavity were studied in fullterm (FT) and preterm (PT) children in two visits: at birth (T0) and at 3 months of age (T3). Salivas from 123 infants (72 FT and 51 PT) were collected during the first 10h after birth (T0) and again at 3 months of age (T3). Salivary levels of IgA and IgM antibodies were analyzed by ELISA. A subgroup of 26 FT and 24 PT children were compared with respect to patterns of antibody specificities against different streptococci antigens using Western blot assays. No significant differences (P>0.05) in salivary levels of IgA and IgM between FT and PT babies were found at birth. At T3, mean sIgA values were similar between groups and salivary IgM levels were significantly higher in PT than FT (p<0.05). Western blot assays identified positive IgA response to streptococci in the majority of children, especially in the FT group. There were some differences between groups in relation to the frequency of children with positive response to antigens and intensity of IgA response. In general, oral streptococci antigens were more frequently detected and bands were more intense in FT than in PT, especially in T3. Prospective analysis of patterns of saliva IgA against Ags of different streptococcal species revealed an increase in complexity of the salivary IgA antibody response from the first day of birth (T0) to T3 in PT and FT. The patterns of salivary IgA response to streptococci antigens appear to be influenced by the gestational age, which might reflect the level of immunological maturity of the mucosal immune system
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Intervenção preventiva em práticas educativas parentais aplicada a mães de crianças nascidas pré-termo na primeira infância / Preventive intervention in parental practices applied to mothers of preterm infants in early childhood

Oliveira, Francine Belotti da Silva 04 December 2018 (has links)
O presente estudo teve por objetivo avaliar a efetividade do Programa ACT - Para educar crianças em ambientes seguros, em amostras de mães de crianças nascidas pré-termo em condição de vulnerabilidade, em relação às práticas educativas das mães e aos comportamentos das crianças. Participaram do estudo 30 mães de crianças nascidas pré-termo com idade entre um e sete anos. Além das mães, mais 30 cuidadores participaram da pesquisa, respondendo a um questionário sobre o comportamento da criança. As mães passaram pela intervenção do Programa ACT, que é um programa de prevenção universal da APA para fortalecimento de práticas educativas positivas, redução de violência intrafamiliar contra crianças e redução de problemas emocionais e de comportamento das crianças, com avaliações pré- e pós-intervenção. As práticas educativas maternas foram avaliadas pela escala que consta no próprio programa ACT e pelo PAFAS- Parenting and Families Adjustment Scales. Os indicadores emocionais e de comportamento das crianças foram medidos a partir da percepção das mães e de outro cuidador, avaliados pelo SDQ - Strengths and Difficulties Questionnaire. O temperamento materno também foi avaliado pelo ATQ - Adult Temperament Questionnaire. Os dados foram processados pelo Statistical Package for Social Sciences (SPSS, versão 25.0), a partir de análises de estatística descritiva e inferenciais de comparação intra-grupo (pré- e pós-intervenção), por meio de testes não-paramétricos (teste de Wilcoxon). Em todas as análises o nível de significância adotado foi de 5%. Os resultados mostraram que, na percepção das mães, houve melhora nos fatores de Comunicação e Regulação Emocional e Comportamental, medidos pela Escala ACT, e melhora na Consistência Parental, Encorajamento Positivo e Ajustamento parental, e diminuição do uso de Práticas Coercitivas, avaliados pela escala PAFAS, no momento pósintervenção em relação ao momento pré-intervenção. Quanto aos indicadores de dificuldades e capacidades de comportamento das crianças, medidos pelo SDQ, houve mudanças estatisticamente significativas no total de dificuldades, e nas subescalas sintomas emocionais, problemas de conduta e problemas de relacionamento com os colegas, com diminuição desses comportamentos, além de melhora no comportamento pró-social na percepção das mães. Na percepção do outro cuidador, as crianças tiveram a maioria dos comportamentos classificados como normal no total de dificuldades e na maioria das subescalas tanto no momento préquanto no momento pós-intervenção, não havendo diferenças significativas entre os dois momentos. Conclui-se que o Programa ACT foi efetivo na modificação das práticas parentais e redução de dificuldades de comportamentos das crianças, na percepão das mães. Evidenciase a importância de programas de práticas educativas para pais e cuidadores de crianças nascidas pré-termo, o que pode ajudá-los a atuarem como correguladores do comportamento das crianças, contribuindo no seu processo de autorregulação. Desta forma, auxilia na prevenção de problemas de comportamento nas crianças, o que mostra a relevância desse tipo de intervenção como fator de proteção ao desenvolvimento das crianças em condição de vulnerabilidade / The aim of the present study was to examine the effectiveness of the ACT - Rasing Safe Kids Program to improve parental practices in mothers of preterm infants at 1-7 years of age in vulnerable conditions, assessing the mother\'s parental practices and child behavior outcomes. The sample comprised 30 young adult mothers of preterm infants at 1-7 years and another 30 child\'s family caregivers (predominantly, the fathers), who participated only answering the child behavior questionnaire. Mothers were submited to the ACT Program intervention, which is a universal APA prevention program to strengthen positive parenting practices, reduce intrafamily violence against children, and reduce children\'s emotional and behavioral problems. The mothers answered the ACT Questionnaire and the Parenting and Family Adjustment Scale (PAFAS) for parental practices assessment. The mothers and another informant caregivers answered the Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ), for child behavior assessment. All evaluations were performed at pre- and post- ACT intervention. The maternal temperament was also evaluated by the ATQ - Adult Temperament Questionnaire. The data were processed by the Statistical Package for Social Sciences (SPSS, version 25.0), using descriptive statistics and inferences of intra-group comparison (pre- and postintervention), using Wilcoxon non-parametric tests). The level of significance was 5%.The results showed that, in the mothers\' perception, there was an improvement in Communication and Emotional/ Behavioral Regulation, assessed by ACT Scale, and an improvement in Parental Consistency, Positive Encouragement and Parental Adjustment, and a decrease in the use of Coercive Practices assessed by the scale PAFAS, post-intervention in comparison to the pre-intervention. In SDQ evaluation there were statistically significant changes in the total of difficulties, and in the subscales emotional symptoms, conduct problems and problems of relationship with colleagues, with decrease of these behaviors, besides improvement in the pro-social behavior in the mothers\' perception. In perception of another caregivers, child was classified as normal in the most of behavioral assessment in the pre-and post- intervention moment; thus, there was no statistically significant differences within moments. It was concluded that the ACT Program was effective in modifying parental practices and reducing the difficulties of children\'s behaviors in the mothers\' perception. The importance of programs of parental practices for parents and caregivers of preterm infants is highlighted, which can help them act as a corregulator of children\'s behavior, contributing to their self-regulation process. In this way, it aids in the prevention of behavioral problems in children, which shows the relevance of this type of intervention as a protective factor for the development of children in vulnerable conditions

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