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Habilidades do desenvolvimento infantil de crianças nascidas com prematuridade extrema, acentuada e moderada na faixa etária 0 a 24 meses / Child developmental abilities of children born with extreme, severe and moderate prematurity in the age group 0 to 2 years

Lopes, Flávia Bianca de Souza 26 February 2018 (has links)
O nascimento de um recém-nascido prematuro é considerado de risco para o desenvolvimento infantil saudável. Levando-se em consideração o curso do desenvolvimento, no qual sua trajetória pode sofrer interferências pela prematuridade, este estudo foi delineado, com o objetivo de investigar e comparar o desempenho de crianças nascidas com prematuridade extrema, acentuada e moderada e nascidas a termo, quanto ao desenvolvimento nas áreas de linguagem, motora grossa, motora fina-adaptativa, pessoal social e visual, na faixa etária de 0 a 24 meses. Para as crianças nascidas prematuras foram considerados tanto a idade cronológica quanto o cálculo da idade corrigida. Cumpriram-se os aspectos éticos. Foram avaliadas 261 crianças nascidas prematuras e 87 crianças nascidas a termo. Os procedimentos experimentais foram: análise de prontuário, anamnese com familiares, aplicação do Critério de Classificação Econômica Brasil e dos instrumentos: Teste Screening do Desenvolvimento DENVER II e da Escala Early Language Milestone Scale ELM. Os procedimentos de análises foram Teste de Tukey, Teste do Qui-Quadrado e de Proporções, Independent Samples Test, Teste de Correlação de Pearson e o Teste Correlação de Ponto Bisserial (nível de significância p<0,05). Os resultados encontrados e as nossas conclusões foram: o desempenho nas habilidades comunicativas e do desenvolvimento na comparação das crianças nascidas prematuras com as crianças nascidas a termo, verificou-se diferença estaticamente significante para as habilidades Auditiva Expressiva, Pessoal-Social, Motor Fino Adaptativo, Linguagem e Motor Grosso, tanto para idade cronológica quanto para idade corrigida. Na comparação dos grupos de prematuros nas habilidades avaliadas, não foram verificadas diferenças estaticamente significante, considerando o critério idade corrigida. Os escores obtidos no critério passa ou falha, apresentou diferença estatisticamente significante na análise referente às porcentagens obtidas nas habilidades comunicativas da ELM, e nas habilidades do desenvolvimento do TSDD-II, entre os grupos de crianças nascidas prematuras e de crianças nascidas a termo, considerando a idade cronológica e idade corrigida. A influência dos fatores de risco e da idade gestacional correlacionados com o desempenho nas habilidades do desenvolvimento no TSDD-II, com resultados estatisticamente significantes apenas para o GP-I. / The birth of a preterm newborn is considered risky for healthy child development. This study was delineated considering the course of the child development, which may suffer interferences by prematurity. This study aimed at investigating and comparing the development of children who were late, very or extremely preterm, and children born at term, with regard to the development in the language, gross motor, adaptive fine motor, social-personal and visual areas, in subjects from 0 to 24 months old. For preterm children, we considered both chronological and corrected ages. The ethical aspects were met. We evaluated 261 children who were born preterm, and 87 children born at term. The experimental procedures were: analysis of records, anamnesis questionnaire answered by caregivers, and application of the Brazilian Economic Classification Criteria. In addition, the Development Screening Test DENVER II and the Early Language Milestone Scale ELM instruments were used. The analyses procedures were carried out by means of the Tukey test, Chi-Square test and Proportions, Independent Sample Tests, Pearson Correlation Coefficient, and the Point-Biserial Coefficient of Correlation (level of significance - p<0.05).The results approached the performance in communicative abilities and development by comparing preterm and born at term children. There was a statistically significant difference for the expressive auditory, social-personal, adaptive fine motor, language and gross motor abilities for both chronological and corrected ages. There were no statistically significant differences as for the corrected age criterion and the comparison among the preterm groups considering the assessed abilities. The scores obtained through the criterion of passes or fails indicated that there was a statistically significant difference in the analysis of the percentages for the communicative abilities in the ELM and for the development abilities in the TSDD II among the groups of preterm children and the group of children born at term, considering both chronological and corrected ages. The influence of the risk factors and the gestational age correlated with the performance in the abilities of development for the TSDD II, indicating statistically significant results only for the GP-1.
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Mãe e bebê prematuro extremo: possibilidade de vínculo em situação adversa

Rios, Iamara Jacintho de Azevedo 18 September 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Iamara Jacintho de Azevedo Rios.pdf: 2132240 bytes, checksum: 32d35e47eb58ea5171401bb058d07b60 (MD5) Previous issue date: 2007-09-18 / This study examines the relationship between mothers and premature babies, during prolonged hospitalization in a neonatal intensive therapy unit (NITU). To consider the matter, an interview with the mother of an extreme premature baby was conducted. She recorded the hospitalization period using a scrapbook, i.e., a book through which hospitalization history is recorded in details, using customized pages and a wide variety of materials. The history of both mother and baby, here called Maria and Matheus, allowed us to explain the importance of the consideration by the speech pathologist/audiologist of such relationship in a hospital setting, having as main reference the aspects of the Winnicottian theory. The study approached particularly the concepts of primary mother concerns and holding, which are fundamental in the first moments of life, defined by the author as absolute dependency. Finally, the study concludes that, even in such an adverse situation as is baby's prolonged hospitalization, the mother is indeed able to develop her own mother style. Therefore, the entire team of professionals involved, including the speech pathologist/audiologist, is responsible for helping increase the offer of holding in an environment different from home; this certainly supports the development of healthy children, who are able to pass to the next stages of growth / O presente estudo trata da relação mãe e bebê prematuro, durante o período de internação prolongada em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Para refletir sobre essa questão, foi realizada uma entrevista com a mãe de um bebê prematuro extremo que fez um registro dos momentos de internação hospitalar, usando para isso um scrapbook - palavra inglesa que significa, literalmente, livro de retalhos e que registra uma história minuciosamente, em páginas personalizadas e com uma grande variedade de materiais. A história vivida por ambos, mãe e bebê, aqui denominados Maria e Mateus, nos permitiu elucidar a importância de o fonoaudiólogo contemplar esse vínculo no setting hospitalar, tendo como referência principal aspectos da teoria winnicottiana. Em especial, foram abordados os conceitos de preocupação materna primária e de holding, primordiais no momento inicial da vida, caracterizado pelo autor como de dependência absoluta. Por fim, foi possível concluir que, mesmo em uma situação tão adversa, como a internação hospitalar prolongada do bebê, a mãe pode sim desenvolver seu estilo de ser mãe, sendo que cabe a toda equipe de profissionais envolvidos, incluindo o fonoaudiólogo, facilitar a oferta de holding em um ambiente que é tão diferente da casa, o que certamente favorece o desenvolvimento de crianças saudáveis, em condições de atravessarem as próximas etapas de amadurecimento
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Efeito do leite materno na prevenção da retinopatia da prematuridade

Fonseca, Luciana Teixeira January 2016 (has links)
Introdução: A retinopatia da prematuridade (ROP) é uma das principais causas de cegueira e morbidade visual na infância. É uma doença ocular vasoproliferativa secundária à vascularização inadequada da retina dos recém-nascidos (RNs) prematuros (PMTs), cuja etiologia é multifatorial e não está completamente elucidada. Dentre os fatores implicados na sua patogênese estão a exposição da retina em desenvolvimento a níveis anormais de oxigênio e a deficiência do fator de crescimento insulínico-1 (insulin-like growth factor-1, IGF-1). O leite materno (LM) contém IGF-1 e pode ter um efeito protetor contra o desenvolvimento da ROP. Objetivos: Avaliar o possível efeito protetor do LM contra a ROP, através da comparação da quantidade de LM recebida entre os pacientes que desenvolveram ROP e aqueles livres da doença. Tentar determinar a quantidade mínima necessária e o momento em que o RN precisa receber o LM para que esse efeito seja significativo. Pacientes e métodos: Estudo de coorte observacional incluindo RNs com peso de nascimento (PN) inferior a 1500 gramas e / ou com idade gestacional (IG) inferior a 32 semanas, nascidos no período de janeiro de 2011 a outubro de 2014 e internados nas primeiras 24 horas de vida na UTI Neonatal do Hospital da Criança Conceição (HCC) em Porto Alegre. Resultados: A prevalência da ROP em qualquer grau foi de 31% (100 casos em 323 pacientes) e a de ROP grave foi de 9% (29 casos em 323 pacientes). A mediana da quantidade de LM recebida pelos pacientes foi de 10,2mL/kg/dia entre os pacientes sem ROP (amplitude interquartil 1,5-25,5) e de 4,9 mL/kg/dia entre os pacientes com ROP (0,3-15,4). A quantidade de LM recebida nas primeiras seis semanas de vida foi inversamente associada à incidência de ROP em qualquer grau e de ROP grave nas análises univariadas, mas a significância estatística não se manteve após análise multivariada para controle de fatores confundidores na maioria dos períodos avaliados, exceto na sexta semana de vida. Conclusão: Pequenas quantidades de LM não são suficientes para prevenção de ROP em PMTs de risco para a doença. / Introduction: Retinopathy of prematurity (ROP) is one of the major causes of blindness and visual morbidity in childhood. It is a vasoproliferative eye disease secondary to inad-equate vascularization of the retina in premature neonates. Its etiology is multifactorial and it is not completely elucidated. The exposure of the developing retina to abnormal oxygen levels and the deficiency of insulin-like growth factor-1 (IGF-1) are among the factors involved in its pathogenesis. Breast milk (BM) contains IGF-1 and may have a protective effect against the development of ROP. Objectives: To evaluate the possible protective effect of BM against ROP by comparing the amount of breast milk received among patients who developed ROP and those who were disease-free. To attempt to determine both the required minimum amount and the time in which a neonate needs to receive BM for this effect to be significant. Patients and methods: Observational cohort study of newborns with a birth weight be-low 1500 grams and/or gestational age less than 32 weeks, born from January 2011 to October 2014 and hospitalized within their first 24 hours of life in the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) at the Hospital da Criança Conceição (HCC), in Porto Alegre- RS- Brazil. Results: The prevalence of ROP at any degree was of 31% (100 cases in 323 patients) and of severe ROP was of 9% (29 cases in 323 patients). The median amount of BM received by patients was 10.2 mL/kg/day among patients without ROP (interquartile range 1.5-25.5) and 4.9 mL/kg/day among patients with ROP (0.3-15.4). The amount of breast milk received in the first six weeks of life was inversely associated with the inci-dence of ROP in any degree and of severe ROP in the univariate analyses. The statistical significance was not maintained after a multivariate analysis to control for confounding factors in the majority of the periods evaluated, except in the sixth week of life. Conclusion: Small amounts of BM are not enough to prevent ROP in premature new-borns at risk of the disease.
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Avaliação do ROPScore como preditor de retinopatia da prematuridade em neonatos prematuros de muito baixo peso: estudo coorte / Evaluation of ROPScore as a predictor of retinopathy of prematurity in very low birth weight preterm: a cohort study

Lucio, Kellen Cristiane do Vale [UNESP] 03 February 2017 (has links)
Submitted by KELLEN CRISTIANE DO VALE LUCIO LUCIO (kellen.lucio@gmail.com) on 2017-03-03T19:39:59Z No. of bitstreams: 1 Dissertação final kellen.pdf: 3714896 bytes, checksum: 1f584543e024419a56cafffd8ec295b7 (MD5) / Approved for entry into archive by LUIZA DE MENEZES ROMANETTO (luizamenezes@reitoria.unesp.br) on 2017-03-08T20:28:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 lucio_kcv_me_bot.pdf: 3714896 bytes, checksum: 1f584543e024419a56cafffd8ec295b7 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-08T20:28:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 lucio_kcv_me_bot.pdf: 3714896 bytes, checksum: 1f584543e024419a56cafffd8ec295b7 (MD5) Previous issue date: 2017-02-03 / Introdução e Objetivo: A Retinopatia da prematuridade (ROP) é a principal causa de deficiência visual permanente na infância. A identificação precoce da forma grave da ROP pode prevenir a cegueira. O ROPScore é um sistema de pontuação desenvolvido para otimizar a triagem e calcular o risco de ROP em neonatos pré-termo. Este estudo objetivou avaliar a acurácia deste algoritmo como preditor de ROP em uma coorte brasileira. Métodos: Realizou-se um estudo coorte prospectivo de 220 neonatos pré-temo com PN ≤1500 g e / ou IG ≤ 32 semanas. O ROPScore foi aplicado na 6ª semana de vida nas 181 crianças que sobreviveram até a 45ª semana de idade gestacional corrigida. Cada criança foi classificada como Sem-ROP, ROP em qualquer estágio ou ROP grave. Curvas ROC foram utilizadas para determinar os melhores valores de sensibilidade e especificidade do escore na população estudada. Resultados: A média de PN foi de 1271,6g ± 354,6 e a IG média foi de 29,2 ± 2,26 semanas. Dos 181 prematuros estudados, 32 (17,6%) desenvolveram ROP. O melhor ponto de corte do ROPscore para sensibilidade e especificidade foi 16,0 para ROP em qualquer estágio e 16,6 para ROP grave. A área sob a curva ROC para prever ROP em qualquer estágio foi 0,937 (IC 95%: 0,888-0,986; P <0,0001), e para prever ROP grave, 0,962 (IC 95% 0,931-0,993; P <0,0001). A sensibilidade para ROP em qualquer estágio foi 87,5% e para ROP grave foi 95,4%. Utilizando o ROPscore, 130 pré-termos não precisariam ser avaliados com a mesma frequência, diminuindo em 71,8% o número total de exames necessários para detectar ROP. Conclusão: O ROPScore foi um método auxiliar útil para a triagem de ROP, otimizou os exames e teve precisão para identificar ROP grave. / Background and Objective: Retinopathy of prematurity (ROP) is the leading cause of childhood permanent visual impairment. Early identification of severe form of ROP can prevent blindness. The ROPScore is a scoring system, developed to optimize the screening and calculate risk of ROP in preterm infants. This study aimed to evaluate the accuracy of this algorithm as predictor of ROP in a Brazilian cohort. Methods: A prospective cohort of 220 preterm infants with BW ≤1500 g and/or GA ≤32 weeks was conducted. The ROPScore was applied in the 6th week of life in 181 infants that survived who survived until the 45th week of corrected gestational age. Each infant was categorized as having no-ROP, any stage ROP or severe ROP. Receivers operating characteristic (ROC) curves were used to determine the best sensitivity and specificity values of the score in the population studied. Results: Mean BW was 1271,6 g ± 354.6 and the mean GA was 29,2 ± 2,2 weeks. Of 181 studied preterm, 32 (17,6%) developed ROP. The best cutoff point for sensitivity and specificity was established as 16.0 for any stage ROP and 16.6 for severe ROP. The area under the ROC curve to predict ROP at any stage was 0,937 (95% CI: 0,888 to 0,986; P <0,0001), and to predict severe ROP, 0,962 (95% CI 0,931 to 0,993; P <0,0001). The sensitivity for any stage ROP was 87,5% and for severe ROP was 95,4%. Using ROPscore, 130 pre-terms did not need to be evaluated at the same frequency, reducing the total number of examinations required to detect ROP by 71,8%. Conclusion: The ROPScore was a useful adjunct screening tool for ROP, optimized the examinations and had accuracy for identify severe ROP.
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Efeitos da gravidez na adolescÃncia sobre os resultados perinatais no hospital cesar cals e na meac no ano de 2003. / Effect of the pregnancy in the adolescence on results perinatais in maternities of tertiary level in the year of 2003 in the State of the Cearà - Brazil

Silvia de Melo Cunha 15 December 2005 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Objetivos: Verificar a existÃncia de associaÃÃo entre a idade materna e o internamento de recÃm-nascidos (RN) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em maternidades de nÃvel terciÃrio no estado do CearÃ. Aferir os indicadores peso ao nascimento e idade gestacional, comparando grupos divididos pela idade materna em adolescente precoce, adolescente tardia e nÃo adolescente. Metodologia: estudo observacional, descritivo, do tipo transversal, onde se avaliou o nÃmero de partos simples de nascidos vivos realizados no Hospital Geral Dr. CÃsar Cals (HGCC) e na Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC) no perÃodo de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2003 e os 1351 recÃm-nascidos de partos simples internados na UTI destes hospitais foram estudados quanto as variÃveis, idade materna, idade gestacional e peso ao nascer, atravÃs de pesquisa em livros de registro, prontuÃrios e arquivo eletrÃnico. Na anÃlise dos dados foram utilizados os testes de Qui-quadrado de Pearson, da relaÃÃo Linear, e o Exato de Fisher. Foram considerados estatisticamente significantes todos os achados com valor de p< 0,005. Como medida de risco foi calculada a odds ratio, com intervalo de confianÃa de 95%. Resultados: do total de partos (11.429), 24,8% eram de mÃes adolescentes e 11,8% dos recÃm-nascidos (RN) foram internados na UTI. Embora exista indicativo de relaÃÃo linear, p= 0, 097 (<0,100), onde à medida que aumenta a faixa etÃria da mÃe, diminui a incidÃncia de RN em UTI, nÃo se obteve estatisticamente, associaÃÃo significativa entre idade materna e internamento em UTI (p= 0,207). Observou-se maior percentual de prematuridade nos RN de adolescentes precoces (86,1%), quando comparadas com adolescentes tardias (85,2%) e nÃo adolescentes (74,8%), mostrando que estatisticamente existe associaÃÃo entre idade gestacional e idade materna (p< 0,001). Entretanto estatisticamente nÃo se nota diferenÃa entre os dois grupos de adolescentes quanto à prematuridade (OR 1,08; IC 95% 0,51 â 2,27). Embora exista diferenÃa estatÃstica, quando comparamos adolescentes precoces e tardias com nÃo adolescentes (OR 2.08; IC 1.05 - 4.13 e OR 1.93; IC 1.35 - 2.76 respectivamente). Quanto a variÃvel peso ao nascer, observou-se maior percentual de baixo peso ao nascer (BPN) nos filhos de mÃes adolescentes precoces (87,5%) quando comparado com adolescentes tardias (83,0%) e nÃo adolescentes (73,3%), mostrando que existe associaÃÃo estatisticamente significante entre peso ao nascer e idade materna (p< 0,001). Estatisticamente nÃo se nota diferenÃa de BPN entre adolescentes precoces e tardias (OR 1.42; IC 0.66 - 3.66). Quando comparamos adolescentes precoces e tardias com nÃo adolescentes encontramos diferenÃa estatisticamente significante (OR 3.07; IC 1.50 â 6.25 e OR 2.15; IC 1.53 â 3.01 respectivamente). Observou-se tambÃm maior percentual de RN de muito baixo peso ao nascer entre as adolescentes precoces, mas estatisticamente nÃo se nota diferenÃa quando comparadas com as adolescentes tardias, (OR 1.17; IC95% 0.69 â 1.97). Quando comparamos adolescentes precoces e tardias com nÃo adolescentes encontramos diferenÃa estatisticamente significante (OR 1.65; IC95% 1.02 â 2.69 e OR 1.41; IC95% 1.07 â 1.86) respectivamente. ConclusÃes: Estatisticamente, nÃo foi encontrada associaÃÃo significativa entre a idade materna e o fato do RN ir ou nÃo para a UTI. Existe associaÃÃo estatisticamente significante entre idade gestacional e idade materna e entre peso ao nascer e idade materna. Existe diferenÃa estatisticamente significante entre adolescentes e nÃo adolescentes, quanto ao percentual de prematuridade, baixo peso e muito baixo peso ao nascer. O percentual de prematuridade, baixo peso e muito baixo peso ao nascer foi maior nas adolescentes precoces do que nas tardias, entretanto, a odds ratio nÃo alcanÃou significÃncia estatÃstica. / Study Objective: To check existence of association between motherâs age and newbornâs hospitalizing at Intensive Therapy Unit at tertiary level maternity on 2003 on Cearà â Brasil. To measure the variables birth weight and pregnancy age comparing groups by the motherâs age of precocious teenagers, late teenagers and adults. Method: transversal and descriptive study where it was rated the number of simple deliveries of alive newborns on Hospital Geral CÃsar Cals (HGCC) and Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC) since January 1s until December 31 on the year of 2003 and the 1351 simple deliveries newbornâs hospitalizing at Intensive Therapy Unit (ITU) of those hospitals were studied about motherâs age, pregnancy age and birth weight, through searches on books of maternity hospital, medical register and registers on electronics archives. Pearsonâs chi-square, linear relation and Exact of Fisher tests were used on analysis of data. Chi-square test and odds ration (OR) with 95% confidence intervals (95%CI) were used to compare quantitative variables. Results: Eleven thousand four hundred twenty nine (11.429) women delivered at maternities hospitals studied, 24,8% were teenagers mothers , 11,8% newborns were hospitalized at ITU. Although there was indicative of linear relation, p= 0, 097 (<0,100), there wasnât significant statically association between mother age and hospitalizing at ITU (p= 0,207). Was observe highest percentages of prematurely on newborns of precocious teenagers, (86,1%), when compared with late teenagers (85,2%) and adults. (74,8%), evidence that there was statically association between pregnancy age and mothers age (p< 0,001). However there wasnât statically difference between precocious teenagers and late teenagers when prematurely was studied (OR 1,08; IC 95% 0,51 â 2,27). Although, there was statically difference when precocious and late teenagers were compared with adults. (OR 2.08; IC 1.05 - 4.13 e OR 1.93; IC 1.35 - 2.76). When birth weight was measured, there was highest percentages of low weight on children of precocious teenagers (87,5%) than late teenagers (83,0%) and adult (73,3%), evidence that there was significant statically association between birth weight and mothers age (p< 0,001). Statically there wasnât difference of low weight between precocious and late teenagers (OR 1.42; IC 0.66 - 3.66). When precocious and late teenagers were compared with adults there was significant statically difference (OR 3.07; IC 1.50 â 6.25 e OR 2.15; IC 1.53 â 3.01 respectively). It was observed highest percentages of newborns with very low birth weight on precocious teenagers, but there wasnât statically difference when they were compared with late teenagers, (OR 1.17; IC95% 0.69 â 1.97). When precocious and late teenagers were compared with adults there was significant statically difference (OR 1.65; IC95% 1.02 â 2.69 e OR 1.41; IC95% 1.07 â 1.86 respectively). Conclusions: It wasnât found significant statically association between mother age and hospitalizing at ITU. There was significant statically association between pregnancy age and mother age and birth weight and mother age. There was significant statically difference between teenagers and adults about prematurely, low birth weight and very low birth weight percentages. The percentages of prematurely, low birth weight and very low birth weight were more frequent on precocious teenagers than late teenagers. However the odds ratio wasnât significant statically.
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Possibilidades de intervenção do psicólogo em Unidades de Terapia Intensiva Neonatais com bebês pré-termos e seus familiares

Freitas, Andréa Leão Leonardo Pereira de 19 July 2013 (has links)
Submitted by Geyciane Santos (geyciane_thamires@hotmail.com) on 2015-05-20T15:59:56Z No. of bitstreams: 1 Dissertação- Andréa Leão Leonardo Pereira de Freitas.pdf: 1308849 bytes, checksum: a890eb7960c3ae25e4bcedf02009f503 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-20T15:59:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação- Andréa Leão Leonardo Pereira de Freitas.pdf: 1308849 bytes, checksum: a890eb7960c3ae25e4bcedf02009f503 (MD5) Previous issue date: 2013-07-19 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research aims at investigating an array of possible interventions of psychologists in antenatal intensive care units (ICU) involving preterm babies and their relatives. A comprehensive and qualitative methodology was applied to an interview-based data set obtained from people's opinions and perceptions about their own life experiences. The theoretical scope of this paper is based on a psychoanalytic perspective, hence the great number of scientific inquiries dealing with issues concerning mother-baby bonding. In this pursuit, six mothers of preterm babies who had already been hospitalized in antenatal ICUs were interviewed, together with four family members and two psychologists who worked in a public maternal care facility in Manaus. The data obtained through the semi-structured interview questions has been submitted to content analyses, through which thematic categories were indicated: 1- preterm births and maternal affective experiences; 2- the importance of the psychologists' interventions with mothers; 3- the importance of the psychologist’s interventions with relatives and parents; 4- the importance of the psychologist’s interventions according themselves. The most common sentiments reported by the mothers were: shock/denial; fear; guilt; sadness and impotence. The techniques and guidance used by the psychologist were shown to be interventions pertinent to the three groups interviewed (mothers, family members and psychologists). Aside from the interviews, the participant observation technique was employed in order to confront their discourse or responses with the subject's behavior, leading to the realization that the presence of the psychologist in the ICU did not occur in a systematic manner, despite the fact that all interviewees recognized the importance of this professional in the neonatal intensive care unit (NICU), demonstrating that their visits should occur more often. Individual and group interventions were held only with the group of mothers. In light of these facts, other possible interventions have been suggested, including parents, grandparents and health care staff. This research contributes positively to clarifying a professional attitude that may strengthen affective ties among preterm babies and their families, facilitating reductions in mortality levels and baby abandonment, and resulting evidently in better well-rounded developed individuals in the future. / Esta pesquisa teve como objetivo investigar as possibilidades de intervenção do psicólogo em Unidades de Terapia Intensiva neonatais com bebês pré-termos e seus familiares. O método utilizado foi o qualitativo/compreensivista, que se aplica ao estudo das opiniões e percepções das pessoas, a partir de suas vivências. O enfoque teórico da pesquisa foi o psicanalítico, haja vista o grande número de trabalhos científicos existentes que abordam questões relacionadas ao vínculo mãe-bebê pré-termo. Para tanto, foram entrevistadas seis mães de bebês pré-termos que já estiveram internados em UTI neonatal, quatro familiares e dois psicólogos que trabalham em uma maternidade pública de Manaus. Os dados obtidos por meio de entrevistas semi-estruturadas foram submetidos à análise de conteúdo, a partir da qual foram levantadas as seguintes categorias temáticas: 1) Nascimentos pré-termo e sentimentos vividos pelas mães; 2) Importância da atuação do psicólogo para as mães; 3) Importância da atuação do psicólogo para os familiares e 4) Importância da atuação do psicólogo segundo os próprios profissionais. Os sentimentos mais comuns relatados pelas mães foram: choque/negação; medo; culpa; tristeza e impotência. As técnicas de acolhimento psicológico e orientação apareceram como intervenções relevantes para os três grupos entrevistados (mães, familiares e psicólogos). Além das entrevistas, a observação participante foi utilizada para poder confrontar o discurso ou a fala com as ações dos sujeitos. Foi percebido que a presença do psicólogo no ambiente intensivista não ocorreu de modo sistematizado, apesar de todos os entrevistados terem reconhecido a importância da atuação desse profissional na unidade de UTI neonatal, o que mostra a necessidade de que suas visitas ocorram com maior regularidade. As intervenções individuais e em grupo ocorreram apenas com o grupo de mães. Diante disso, outras possibilidades de intervenção foram sugeridas, a fim de incluir os pais, avós e irmãos e a própria equipe de Saúde. Essa pesquisa contribui positivamente para o esclarecimento de posturas profissionais que podem fortalecer laços afetivos entre os bebês pré-termos e seus familiares, favorecendo a diminuição dos índices de mortalidade neonatal e de abandonos de bebês, além de possibilitar a constituição de indivíduos que futuramente terão um desenvolvimento global mais sadio.
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Caracterização da resposta imune de mucosas a colonizadores iniciais da cavidade bucal em recém-nascidos a termo e pré-termo: um estudo prospectivo / Salivary antibody response to streptococci in preterm and fullterm children: a prospective study

Mariana Castro Loureiro Borges e Curi 08 May 2015 (has links)
Imunoglobulinas secretoras presentes nas superfícies mucosas representam a primeira linha de defesa do sistema imune adaptativo contra desafios infecciosos. A imunidade humoral de recém-nascidos prematuros é diminuída em comparação a recém-nascidos a termo. A identificação de antígenos de virulência de bactérias colonizadoras da cavidade oral pode ajudar na investigação dos mecanismos de estimulação antigênica e desenvolvimento da resposta imune de mucosa. No presente estudo, foram medidos os níveis de imunoglobulina A (IgA) e M (IgM) na saliva e caracterizada a especificidade de IgA contra antígenos de espécies de estreptococos da cavidade oral no início da vida. Foram estudadas as respostas de anticorpos IgA específicos para espécies bacterianas pioneiras (Streptococcus mitis , S. sanguinis , S. gordonii) e patogênicas (Streptococcus mutans) da cavidade oral em crianças a termo (AT) e pré-termo (PT) em duas visitas: ao nascimento (T0) e aos 3 meses de idade (T3). Salivas de 123 crianças (72 AT e 51 PT) foram coletadas durante as primeiras 10h após o nascimento (T0) e, novamente, aos 3 meses de idade (T3). Os níveis de anticorpos IgA e IgM nas amostras salivares foram analisados por ELISA. Um subgrupo de 26 crianças AT e 24 PT foram comparados com relação a padrões de especificidades de anticorpos contra diferentes antígenos de estreptococos, utilizando ensaios de Western blot. Não houve diferença significativa (p> 0,05) nos níveis salivares de IgA e IgM entre o grupo de crianças AT e PT ao nascimento. Em T3, os valores médios de IgA foram semelhantes entre os grupos e os níveis de IgM foram significativamente maiores em PT que AT (p < 0,05). Os ensaios Western blot identificaram resposta positiva de IgA para os estreptococos estudados na maioria das crianças, especialmente no grupo AT . Houve algumas diferenças entre os grupos com relação à frequência de crianças com resposta positiva a antígenos e intensidade da resposta IgA. Em geral, os antígenos de estreptococos orais foram mais frequentemente detectados e as bandas foram mais intensas no grupo de crianças AT quando comparados aos PT, especialmente em T3. Análise prospectiva de padrões de IgA específica para os antígenos de diferentes espécies de estreptococos revelou um aumento na complexidade da resposta de anticorpos IgA do nascimento (T0) até os 3 meses de vida (T3), tanto em PT quanto nos AT. O padrão de resposta de IgA aos antígenos dos estreptococos parece ser influenciado pela idade gestacional, o que pode refletir o grau de maturidade do sistema imune de mucosa / Secretory immunoglobulins present in mucosa surfaces represent the first line of defense of the adaptive immune system against infectious challenges. Preterm neonates humoral immunity is diminished compared to fullterm newborns. The identification of important antigens of virulence of oral species may help in the investigation of the mechanisms of antigenic stimulation and the development of the mucosal immune response. In the present study we measured saliva levels of immunoglobulin A (IgA) and M (IgM) and characterized the specificity of IgA against antigens of several streptococcal species found early in life. Salivary IgA antibody responses to bacterial species that are prototypes of pioneer (Streptococcus mitis, S. sanguinis, S. gordonii) and pathogenic (Streptococcus mutans) microorganisms of the oral cavity were studied in fullterm (FT) and preterm (PT) children in two visits: at birth (T0) and at 3 months of age (T3). Salivas from 123 infants (72 FT and 51 PT) were collected during the first 10h after birth (T0) and again at 3 months of age (T3). Salivary levels of IgA and IgM antibodies were analyzed by ELISA. A subgroup of 26 FT and 24 PT children were compared with respect to patterns of antibody specificities against different streptococci antigens using Western blot assays. No significant differences (P>0.05) in salivary levels of IgA and IgM between FT and PT babies were found at birth. At T3, mean sIgA values were similar between groups and salivary IgM levels were significantly higher in PT than FT (p<0.05). Western blot assays identified positive IgA response to streptococci in the majority of children, especially in the FT group. There were some differences between groups in relation to the frequency of children with positive response to antigens and intensity of IgA response. In general, oral streptococci antigens were more frequently detected and bands were more intense in FT than in PT, especially in T3. Prospective analysis of patterns of saliva IgA against Ags of different streptococcal species revealed an increase in complexity of the salivary IgA antibody response from the first day of birth (T0) to T3 in PT and FT. The patterns of salivary IgA response to streptococci antigens appear to be influenced by the gestational age, which might reflect the level of immunological maturity of the mucosal immune system
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Catch-up de peso e índice de massa corporal em escolares de coortes de nascimento de duas cidades brasileiras / Catch-up in weight and body mass index in schoolchildren from two birth cohorts from brasiliam cities

SOUSA, Silvia Helena Cavalcante de 22 February 2017 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-08-21T18:59:25Z No. of bitstreams: 1 SilviaSousa.pdf: 2280503 bytes, checksum: a06b53b8d68a96973316e3b881bd15d6 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-21T18:59:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SilviaSousa.pdf: 2280503 bytes, checksum: a06b53b8d68a96973316e3b881bd15d6 (MD5) Previous issue date: 2017-02-22 / Introduction: Intrauterine growth restriction (IUGR) and preterm birth (PT) are considered to be public health problems in developing countries. The occurrence of catch-up favors the ability of these infants to obtain equivalent growth to that of infants born without IUGR and at term. Objective: To assess the influence of IUGR and of PT on the occurrence of catch-up in weight and BMI in schoolchildren from two birth cohorts from cities with contrasting socioeconomic conditions in the Northeast and Southeast of Brazil. Method: A total of 1,463 children were studied, from whom information was collected at birth and at school age in 1994 and 2004/2005 in Ribeirão Preto, SP (RP) and in 1997/1998 and 2005/2006 in São Luís, MA (SL). The response variable was defined as the difference in weight and BMI between the Z-score of the schoolchild and the Z-score at birth. A change in Z-score ≥ 0.67 was considered to be catch-up. The explanatory variable was divided into four categories: without IUGR and at term (NIUGR-T), only IUGR (IUGR-T), only PT (NIUGR-PT), and PT plus IUGR (IUGR-PT). Estimates of the relative risk for catch-up in weight were obtained by logistic regression in separate models for each city. Results: RP children had a greater proportion of both catch-up than SL children. In RP, 90.8% of IUGR-PT and 70.8% of NIUGR-PT (it was more frequent in pre-terms, restricted or not) caught up in weight at school age. In SL, the NIUGR-PT and IUGR-T caught up in a similar way. There was no difference between genders. Regarding marital status, in RP, no difference was found, however, in SL, the odds of catching up at 7 years old was 65% lower for those schoolchildren whose mothers did not have a partner. Having only one child, both in RP and in SL, increased almost twofold (OR=1.89 in RP and 1.83 in SL) the odds of the schoolchild catching up; and receiving up to 5 times the monthly minimum wage decreased by 50% the odds of catching up in SL, although no difference was found in RP. The head of the family’s occupation being unqualified manual labor or unemployed decreased by half the odds of catching up in both cities. Maternal age and education level were not associated to catchup in school age. Conclusion: In both cities, children born preterm with/without IUGR had a greater proportion of catch-up in weight and without IUGR and at term in BMI. / Introdução: A restrição de crescimento intrauterino (RCIU) e o nascimento pré-termo (PT) são considerados problemas de saúde pública nos países em desenvolvimento. A ocorrência de catch-up propicia que estes consigam equiparar seu crescimento ao das crianças nascidas sadias. Objetivo: Avaliar a influência da RCIU e do PT na ocorrência de catch-up de peso e IMC em escolares de duas coortes de nascimentos de cidades com condições socioeconômicas contrastantes. Método: Foram estudadas 1.463 crianças, cujas informações foram coletadas ao nascer e na idade escolar em 1994 e 2005/06 em Ribeirão Preto, SP (RP) e em 1997/98 e 2005/06 em São Luís, MA (SL). A variável resposta foi definida pela diferença entre o escore z do escolar e escore z ao nascimento do peso e IMC. Considerou-se como catch-up uma mudança de escore z de ≥ 0,67. A variável explanatória foi dividida em quatro categorias: sem RCIU e a termo (TNR), só RCIU (TR), só PT (PTNR) e PT com RCIU (PTR). Estimativas do risco relativo para catch-up de peso foram obtidas por regressão logística em modelos separados por cidade. Resultados: O fenômeno “catch-up” tanto de peso quanto de IMC foi mais evidente em RP para todas as categorias das chamadas condições de nascimento. Para ambas as cidades a maior incidência de catch-up de peso se deu para os PT e/ou com RCIU, já o de IMC para os TNR. Não houve diferença entre os sexos. Ter somente 1 filho, maior renda familiar e escolaridade materna além da ocupação do chefe mais qualificada aumentou a frequência do catch-up de peso e IMC em ambas as cidades. Conclusão: Não só condições biológicas ao nascer mas também as condições de vida, tais como, acesso aos serviços de saúde e melhor oferta de alimentos nas idades mais precoces da criança influenciam na ocorrência de catch-up de peso e IMC nas duas cidades estudadas.
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Estudo eletrofisiológico de modelo animal para retinopatia da prematuridade / Electrophysiological Study of an Animal Model for Retinopathy of Prematurity

Ricardo Tiosso Panassiol 02 October 2017 (has links)
A retinopatia da prematuridade é uma doença ocular do desenvolvimento associada a um crescimento vascular retiniano anormal e ocorre somente em recém-nascidos com menos de 32 semanas de gestação e submetidos a longos períodos em incubadoras, tipicamente ricas em oxigênio. A doença possui duas fases: (1) a inibição do desenvolvimento normal de vasos na retina, decorrente da hiperóxia induzida pelo ambiente da incubadora; (2) neovascularização retiniana devido ao aumento de fatores de crescimento desencadeados pela pouca disponibilidade de oxigênio fora da incubadora. O objetivo deste trabalho é avaliar a função visual em um modelo animal de retinopatia da prematuridade, comparando-o a animais sadios. Eletrorretinogramas (ERGs) de campo total foram realizados em camundongos (Mus musculus) controle e camundongos submetidos hiperoxigenação em câmara hiperbárica (75% de oxigênio) durante o desenvolvimento retiniano pós-natal para entender as perdas visuais que ocorrem na retinopatia da prematuridade. Foram utilizados 122 animais, divididos em dois grupos: no grupo controle¸ ERGs foram realizados em P17 (n = 32), P30 (n = 26) e P60 (n = 44) com estimulação em comprimentos de onda distintos (LEDs com pico de emissão em 365 nm, 459 nm, 525 nm e 635 nm) para avaliação da atividade funcional da retina ao longo do desenvolvimento, não passando por nenhuma manipulação experimental adicional; no grupo experimental, os animais foram submetidos à hiperoxigenação de P7 a P12 para indução da angiogênese e avaliados com ERGs com estimulação em 459 nm em P17 (n = 7), P30 (n = 6) e P60 (n = 7), para acompanhar o desenvolvimento retiniano. Todos os animais foram adaptados ao escuro por pelo menos duas horas antes da realização dos experimentos. Em sessão de 40 a 60 minutos de duração, os animais foram submetidos a flashes de luz em intensidades crescentes. Amplitudes e latências das ondas a, b e potenciais oscilatórios foram medidas, e relações intensidade-resposta ajustadas com modelos matemáticos diferentes para comparação entre indivíduos e entre grupos. Os parâmetros obtidos com os ajustes foram comparados através de ANOVA e testes T de Student com as devidas correções de Bonferroni. Nos níveis luminosos testados, a onda b do ERG murino é majoritariamente dominada pela atividade dos bastonetes e a onda a majoritariamente dominada pelos cones. Os registros em animais em P17 e P30 do grupo controle foram similares aos realizados em P60 quanto à latência e amplitude de resposta, bem como quanto à sensibilidade e grau de cooperação entre os distintos elementos do ERG. Entretanto, as amplitudes máximas de resposta foram ligeiramente maiores em P30 para todos os comprimentos de onda e houve ligeira redução da sensibilidade absoluta ao longo do desenvolvimento. Para o grupo experimental, os animais em P17 sofreram as maiores perdas, com diminuições nas amplitudes de todos os componentes do ERG, sem prejuízo das latências ou sensibilidade. Também houve uma sucessiva recuperação das respostas ao longo do desenvolvimento animal. Esses achados indicam que o modelo de ROP em camundongos reproduz aspectos essenciais ao quadro patológico severo humano / The retinopathy of prematurity is an ocular developmental disorder associated with abnormal retinal vascular growth and occurs only in neonates younger than 32 weeks of gestation and undergoing long periods in incubators, typically rich in oxygen. The disease has two phases: (1) the inhibition of the normal development of vessels in the retina, due to the hyperoxia induced by the incubator environment; (2) retinal neovascularization due to the increase in growth factors triggered by the low availability of oxygen outside the incubator. The objective of this study is to evaluate the visual function in an animal model of retinopathy of prematurity, comparing it to healthy animals. Full-field electroretinogram (ERGs) were performed on control mice (Mus musculus) and that were exposed to a hyperbaric chamber (75% oxygen) during post-natal retinal development to understand the visual losses that occur in retinopathy of prematurity. We used 122 animals, divided into two groups: in the control group, ERGs were performed at P17 (n = 32), P30 (n = 26) and P60 (n = 44) with stimulation at different wavelengths (LEDs with peak of emission at 365 nm, 459 nm, 525 nm and 635 nm) for evaluation of the functional activity of the retina throughout the development, without any additional experimental manipulation; in the experimental group, animals were submitted to hyperoxogenation of P7 to P12 for induction of angiogenesis and evaluated with ERGs with stimulation at 459 nm in P17 (n = 7), P30 (n = 6) and P60 (n = 7) to follow up retinal development. All animals were dark adapted for at least two hours prior to the experiments. In sessions with 40 to 60 minutes, the animals were subjected to flashes of light at increasing intensities. Amplitudes and latencies of a-waves, b-waves and oscillatory potentials were measured, and intensity-response relationships adjusted with different mathematical models for comparison between individuals and between groups. The parameters obtained with the adjustments were compared through ANOVA and Student\'s T tests with the appropriate Bonferroni correction. In the light levels tested, the murine ERG b-wave is dominated by rod activity and the a-wave is dominated by the cones. The records in animals at P17 and P30 of the control group were similar to those performed at P60 regarding the latency and amplitude of response, as well as the sensitivity and degree of cooperation between the different ERG elements. However, the maximum response amplitudes were slightly higher at P30 at all wavelengths and there was slight reduction of absolute sensitivity throughout development. For the experimental group, the animals at P17 suffered the greatest losses, with decreases in the amplitudes of all the components of the ERG, without prejudice to the latencies or sensitivity. There was also a successive recovery of responses throughout animal development. These findings indicate that the ROP model in mice reproduces aspects essential to the severe human pathology
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AVALIAÇÃO DAS CRENÇAS SOBRE AS PRÁTICAS PARENTAIS AO RECÉM-NASCIDO PREMATURO NA PERSPECTIVA DAS MÃES CUIDADORAS

Barros, Paula Luísa Lima Melo de 15 March 2018 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2018-05-03T13:08:09Z No. of bitstreams: 1 PAULA LUÍSA LIMA MELO DE BARROS.pdf: 594432 bytes, checksum: ea4a8441afae247d5c1c38102db155ca (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-03T13:08:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PAULA LUÍSA LIMA MELO DE BARROS.pdf: 594432 bytes, checksum: ea4a8441afae247d5c1c38102db155ca (MD5) Previous issue date: 2018-03-15 / The present study aimed to evaluate the beliefs about parental practices to the premature newborn from the perspective of the caregiver mothers of the outskirts of the city of Guanambi / BA. This is an exploratory study with a qualitative approach. We interviewed 30 mothers of premature newborns, registered in the Basic Unit of the Municipality of Guanambi / BA. Three questionnaires were applied: a sociodemographic, beliefs about parental practices and a qualitative instrument. The data were evaluated using descriptive and comparative statistics. The results identified that sociodemographic factors and prematurity influence the adoption of specific parental practices for each context. The main practices adopted by the mothers studied were face-to-face contact, with an average of 8.5 (+2.6), and body stimulation, with 6.8 (+0.8) points. Mothers were the ones who took care of their children at home (36.7%), followed by grandparents (26.7%). The frequency of prenatal consultations was 93.3%, but 70.0% never participated in any type of support group and exchange of experiences. The main guidelines given to mothers during prenatal care were on vaccines (73.3%). The guidelines offered during prenatal care were classified by mothers as very important (83.3%), but they did not identify any professionals responsible for promoting the link between the family and the FHT. More than half (56.7%) of the participants did not feel prepared to take care of their children at home, as they felt fear (53.3%) and insecurity (33.3%). Mothers did not perceive a relevant contribution from the FHS (66.6%); reported family interferences regarding newborn care, but they saw this interference as positive (33.0%). It was concluded that social, cultural, environmental and, above all, prematurity contexts interfered in the adoption of parental styles and perception of parenthood. The need for new studies to increase knowledge that subsidize effective public policies with an emphasis on the care of premature newborns and the context in which they are inserted is emphasized. / O presente estudo objetivou avaliar as crenças sobre as práticas parentais ao recémnascido prematuro na perspectiva das mães cuidadoras de bairros periféricos da cidade de Guanambi/BA. Trata-se se um estudo de caráter exploratório com abordagem qualiquantitativa. Foram entrevistadas 30 mães de recém-nascido prematuro, cadastradas na Unidade Básica do Município de Guanambi/BA. Foram aplicados três questionários: um sociodemográfico, crenças sobre as práticas parentais e um instrumento qualitativo. Os dados foram avaliados com uso de estatística descritiva e comparativa. Os resultados identificaram que os fatores sociodemográficos e a prematuridade apresentam influência na adoção de práticas parentais específicas para cada contexto. As principais práticas adotadas pelas mães estudadas foram o contato face a face, com a média de 8,5 (+2,6), e a estimulação corporal, com 6,8 (+0,8) pontos. As mães foram as que mais cuidaram dos seus filhos em domicílio (36,7%), seguidas das avós (26,7%). A frequência de consultas de pré-natal foi de 93,3%, mas 70,0% nunca participaram de nenhum tipo de grupo de apoio e troca de experiências. As principais orientações dadas às mães durante o pré-natal foram sobre vacinas (73,3%). As orientações oferecidas durante o pré-natal foram classificadas pelas mães como muito importantes (83,3%), porém elas não identificaram nenhum profissional responsável por promover o elo entre a família e a ESF. Mais da metade (56,7%) das participantes não se sentiram preparadas para cuidar dos seus filhos em domicílio, pois sentiram medo (53,3%) e insegurança (33,3%). As mães não perceberam contribuição relevante por parte da ESF (66,6%); relataram interferências dos familiares quanto aos cuidados ao recém-nascido, porém viram tal interferência como positiva (33,0%). Concluiu-se que os contextos sociais, culturais, ambientais e, sobretudo, a prematuridade, interferiram na adoção de estilos parentais e percepção da parentalidade. Ressalta-se a necessidade de novos estudos para ampliação do conhecimento que subsidiem políticas públicas efetivas com ênfase no cuidado ao recém-nascido prematuro e o contexto em que estão inseridos.

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