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Prematuros de muito baixo peso ao nascer: um estudo sobre seu desenvolvimento cognitivo na idade escolar e fatores associadosRodrigues, Maura Calixto Cecherelli de January 2011 (has links)
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TESE - Maura Calixto Cecherelli de Rodrigues.pdf: 802390 bytes, checksum: aa32dd1dcb7f50f3722357936a13f220 (MD5)
Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / As crianças nascidas prematuras de muito baixo peso apresentam maior incidência de
alterações cognitivas na idade escolar quando comparadas aos nascidos a termo, as
quais se estendem à adolescência e ao adulto jovem, podendo comprometer sua
realização acadêmica, qualidade de vida e inclusão social e onerando o estado e a
sociedade. Fatores sócio-econômicos também são reconhecidamente capazes de afetar
adversamente o desenvolvimento intelectual infantil em nascidos em quaisquer idades
gestacionais.
O presente estudo objetiva investigar em uma população de crianças nascidas pré-termo
e com peso inferior a 1500g e desfavorecidas sócio-economicamente, quais aspectos
biológicos e sócio-econômicos se associam à alteração cognitiva. Pretende-se, assim,
também verificar o desenvolvimento cognitivo à idade escolar desta coorte.
Partindo-se do pressuposto de que fatores bio lógicos e ambientais são capazes de
influenciar o desenvolvimento cognitivo ao longo da vida destas crianças, agindo
muitas vezes simultaneamente, se inter-relacionando e se relacionando direta ou
indiretamente ao desfecho (alteração cognitiva), uma coorte de 65 crianças foi
acompanhada longitudinalmente e avaliada cognitivamente na idade entre 6 e 8 anos
através da Escala de Inteligência Wechsler para Crianças-Terceira Edição.
Um modelo de análise hierarquizado foi escolhido para investigar a associação entre
fatores de risco biológicos e sócio -econômicos e o desfecho (alteração cognitiva). Estes
fatores foram agrupados em níveis de influência: distal, intermediário I e II e proximal,
de acordo com a plausibilidade biológica e resultados observados na literatura.
Foi proposto e construído um modelo teórico de fatores de risco para alteração cognitiva
nesta população de alto risco e, em seguida, este modelo foi aplicado a esta população.
Os resultados mostraram a escolaridade materna, o número de consultas realizadas pela
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mãe no pré-natal e o sexo masculino associados significativamente ao desfecho
(alteração cognitiva). O tempo de amamentação apresentou significância estatística
limítrofe e variáveis biológicas como a displasia broncopulmonar e a hemorragia
intracraniana perderam sua significância ao longo do modelo hierarquizado.
Sugere-se maior atenção a estes aspectos que se mostraram significativamente
associados à alteração cognitiva nesta coorte de prematuros de muito baixo peso ao
nascer em idade escolar desde a internação em unidade neonatal até o seguimento
ambulatorial destas crianças, tentando-se atuar multiprofissionalmente e com apoio
adequado de políticas públicas de saúde, tanto preventivamente quanto tratando o mais
precocemente possível. / Children born prematurely with very low birthweight have a higher incidence of
cognitive impairment at school age compared to those born at term which extends
through adolescence and young adulthood, and may compromise their academic
achievement, quality of life and social inclusion and onerating the State and society.
Socioeconomic factors are also known to be able to adversely affect the intellectual
development in children born at any gestational age.
This study aims to investigate in a population of very low birth weight preterm children
and socioeconomically disadvantaged, which aspects of biological and socioeconomic
factors are associated with cognitive impairment at school age. Therefore it is also
intended check the cognitive development of this cohort.
Starting from the assumption that biological and environmental factors can influence
cognitive development over the life of these children, and most of the time they can act
simultaneously being inter-related and related directly or indirectly to the outcome
(cognitive impairment), a cohort of 65 children were followed longitudinally and
assessed cognitively at age between 6 and 8 years old through the Wechsler Intelligence
Scale for Children-Third Edition.
A hierarchical model of analysis was chosen to investigate the association between
biological risk factors and socioeconomic factors and the outcome (cognitive
impairment). These factors were grouped into levels of influence: distal, intermediate I
and II, proximal according to the biologica l plausibility and results in the literature.
A theoretical model of risk factors for cognitive impairment in this high risk population
was proposed and built and then this model has been applied to this population.
The results showed the maternal educat ion, number of visits by the mother during the
prenatal and male sex were significantly associated with the outcome (cognitive
impairment). The duration of breastfeeding showed borderline statistical significance
and biological variables such as bronchopulmonary dysplasia and intracranial
hemorrhage have lost their significance over the hierarchical model.
More attention is suggested to these aspects that were significantly associated with
cognitive impairment at school age in this cohort of very low birthweight preterm
children since admission to the neonatal unit until the follow-up of these children, trying
to work with a multi-professional team and appropriate public health policies support,
both preventive and treating children as early as possible.
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Perfil materno-infantil de nascimentos por parto duplo em uma amostra de puérperas no município do Rio de Janeiro, 1999-2001 / Maternal-infantile profile of births for double childbirth in one shows of puérperas in the city of Rio de Janeiro, 1999-2001Maximiano, Nilcilene January 2002 (has links)
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Previous issue date: 2002 / Este estudo teve a finalidade de investigar o parto duplo em uma amostra de puérperas que estiveram hospitalizadas em maternidades do Município do Rio de Janeiro (MRJ), de junho de 1999 a março de 2001. Uma amostra de mães de parto único e seus bebês foi selecionada como grupo de comparação. Aplicou-se análise descritiva através de comparações de proporções (teste x2 ) e médias (teste t) e análise univariada e multivariada por meio de regressão logística, com o objetivo de determinar, dentre as características maternas e dos bebês incluídos no estudo, aquelas mais fortemente associadas com a gemelaridade em cada grupo de comparação. Foram estimadas as associações entre as variáveis pela razão de produtos cruzados - Odds Ratio (OR) e respectivos intervalos de confiança. Os resultados mostraram um índice de gemelaridade de 1,08 por cento e que 58,2 por cento dos gêmeos apresentaram baixo peso ao nascer. Na análise descritiva dos bebês segundo a ordem de nascimento encontrou-se diferenças significantes (p menor ou igual a 0,05) em relação ao tipo de apresentação e índices de Apgar no primeiro e quinto minutos. Analisando-se os gêmeos segundo o sexo do par constatou-se que uma maior proporção de bebês de sexo diferente (menino-menina) nasceu de parto cirúrgico (p = 0,005) e o grupo de meninas necessitou mais freqüentemente de internação em berçário ou UI/UTI (p = 0,008). A análise multivariada por regressão logística evidenciou que a variável mais importante na comparação entre gêmeos e únicos foi o peso ao nascer (OR = 12,78; IC = 6,31-25,90), após controlar sua contribuição pela idade gestacional e outras variáveis. A comparação das características das puérperas por meio de regressão logística múltipla mostrou que as mães de parto gemelar residem mais freqüentemente fora do MRJ (OR = 3,65; IC = 2,06-6,45) quando comparadas com as de parto único. O fato da puérpera poder ficar com acompanhante apresentou-se significativamente correlacionado a gemelaridade, assim como o número inadequado de consultas pré-natais e trabalho remunerado. Os achados deste estudo sugerem que as gestantes de parto duplo que utilizam as maternidades do MRJ não estão sendo ainda identificadas como de risco pela rede assistencial de saúde, com vistas a lhes proporcionar um prognóstico e encaminhamento adequados para que o desfecho da gestação seja favorável tanto para elas quanto para seus bebês.
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Análise de acurácia de diferentes escores de morbimortalidade para pretermos abaixo de 1000gGenu, Daniel Hilário Santos January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / INTRODUÇÃO: Atualmente, cada vez maior é o interesse por indicadores para a
avaliação de risco de óbito de RNs, principalmente em prematuros. Entretanto,
escores como CRIB, CRIB II e SNAPPE II, e outros marcadores como a
Troponina Cardíaca ainda não podem ser considerados como bons preditores
para essa população.
OBJETIVO: Determinar a acurácia de diferentes escores (CRIB, CRIB II e
SNAPPE II) e da Troponina Cardíaca como marcadores de mortalidade e
sobrevida com sequelas em RNs com peso de nascimento menor de 1000g.
MATERIAL E MÉTODOS: Foram incluídos no estudo todos os RNs com peso de
nascimento inferior a 1000g nascidos e admitidos na UTIN da Clínica Perinatal de
Laranjeiras e do Instituto Fernandes Figueira/FIOCRUZ, no período maio de 2006
a maio de 2011. Foi realizada uma coleta de dados retrospectiva dos dados da
gestação, do parto e do nascimento, e da internação até a Alta ou Óbito. Foram
realizados testes estatísticos para diferenças de médias (teste t de Student) e de
proporções (Qui-quadrado), medidas das áreas abaixo das Curvas ROC (Az) dos
escores e Análise de Regressão Logística.
RESULTADOS: Os escores CRIB, CRIB II e SNAPPE II são bons preditores de
mortalidade em menores de 1000g (Az 0,815; 0,835; 0,834 p-valor<0,001).
Contudo, apenas os escores CRIB II e SNAPPE II são bons preditores de
sobrevida sem sequelas (Az 0,709 e 0,737 p-valor<0,001). A Troponina Cardíaca
positiva aumenta em três vezes o risco de óbito neonatal (OR: 3,15 p-valor: 0,017)
e apresentou associação com acidose metabólica (OR: 2,88 p-valor: 0,02),
APGAR 5º minuto menor que 7 (OR: 10,06 p-valor: 0,01), PCA (OR: 4,23 p-valor:
0,005) e HIC Graus III e IV (OR: 4,56 p-valor: 0,034). No Modelo de Regressão
Logística, observou-se que Sepse Neonatal comprovada (OR: 11,96 p-valor:
0,008), Enterocolite Necrosante (OR: 14,07 p-valor: 0,006) e Hemorragia
Intracraniana (OR: 7,95 p-valor: 0,003) aumentam a chance de o RN evoluir ao
óbito. Observou-se também que os RNs pequenos para a idade gestacional (OR:
12,35 p-valor: 0,036), do sexo masculino (OR: 8,19 p-valor: 0,005) ou que
necessitaram de mais que duas doses de Surfactante exógeno (OR: 8,73 p-valor:
0,012) tiveram mais chance de sobreviver com sequelas. Na Análise de
Regressão Logística, apenas o SNAPPE II apresentou associação com os
desfechos estudados.
CONCLUSÃO: Os escores CRIB, CRIB II e SNAPPE II são bons preditores de
mortalidade, e CRIB II e SNAPPE II também se revelaram bons preditores de
sobrevida com sequelas. Após a Análise de Regressão Logística, apenas o
SNAPPE II demonstrou ter associação com ambos desfechos, sendo considerado
o melhor marcador de mortalidade e sobrevida com sequelas para a população de
RNs com peso de nascimento menor de 1000g. / BACKGROUND: Currently, there is an increasing interest in identify indicators for
assessing risk of death in newborns, especially premature infants. Despite known
scores as CRIB, CRIB II and SNAPPE II, and anothers as cardiac troponin, none
of them are considered as good preditors for this population.
OBJECTIVE: To determine the accuracy of different scores (CRIB, CRIB
SNAPPE II and II) and cardiac troponin as markers of mortality and survival with
sequelae in newborns with birth weight under 1000g.
MATERIALS AND METHODS: The study included all newborns with birth weight
less than 1000g born and admitted to the NICU Perinatal Laranjeiras Clinic and
the Fernandes Figueira Institute / FIOCRUZ in the period May 2006 to May 2011.
We performed a retrospective data collection of the data of pregnancy, labor and
birth, and hospitalization until discharge or death. Statistical tests were performed
for differences in means (t-test), and proportions (chi-square test), measuring of
area under the ROC curve (AUC) of scores and logistic regression analysis.
RESULTS: Scores CRIB, CRIB II and SNAPPE II are good predictors of mortality
in newborns under birth weight under 1000g (AUC 0,815 and 0,835 and 0,834 pvalor<
0,001). However, only the scores SNAPPE II and CRIB II were good
performances as predictors of survival with sequelae in our samples (AUC 0,709
and 0,737 p-valor<0,001). Cardiac Troponin positive increases at three times the
risk of neonatal death (OR: 3,15 p-valor: 0,017) and was associated with metabolic
acidosis (OR: 2,88 p-valor: 0,02), five-minute Apgar score of less than 7 (OR:
10,06 p-valor: 0,01), PDA (OR: 4,23 p-valor: 0,005) and HIC Grades III and IV
(OR: 4,56 p-valor: 0,034). In the Logistic Regression Model, it was observed that
proven neonatal sepsis (OR = 11.96 p-value: 0.008), necrotizing enterocolitis (OR
= 14.07 p-value: 0.006) and intracranial hemorrhage (OR: 7.95 p -value: 0.003)
increases the chance of an infant death evolve. It was also observed that the
newborns small for gestational age (OR = 12.35 p-value: 0.036), male (OR: 8.19
p-value: 0.005) or who required more than two doses of surfactant exogenous
(OR: 8.73 p-value: 0.012) were more likely to survive with sequelae. After logistic
regression analysis, only SNAPPE II was associated with the outcomes studied.
CONCLUSION: The scores CRIB, CRIB II and II SNAPPE are good predictors of
mortality, and CRIB II and II SNAPPE also proved good predictors of survival with
sequelae. After logistic regression analysis, only the SNAPPE II demonstrated
good association with both outcomes being considered the best marker of
mortality and survival with consequences for the population of newborns with birth
weight under 1000g.
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Fatores Biopsicossociais e Problemas no Desenvolvimento em Crianças de um a Três Anos de Idade, Nascidas Prematuras e com Baixo PesoSILVEIRA, K. A. 11 May 2009 (has links)
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tese_2479_[Silveira, Kelly 2009] Diss. Prematuros 0-3 anos.pdf: 18170098 bytes, checksum: 6d08142e0bcc1fa1f4067d75e285afdb (MD5)
Previous issue date: 2009-05-11 / A prematuridade (PT) e o baixo peso ao nascer (BP) são fatores de risco para problemas de desenvolvimento, gerando pesquisas sobre avaliação e intervenção precoce. Esta pesquisa analisou relações entre características do desenvolvimento cognitivo, motor, linguístico e comportamental de crianças PT-BP, com idade entre 1 e 3 anos, e variáveis biopsicossociais. Participaram 40 crianças (divididas em 4 grupos de 10 crianças, do G1 ao G4, com intervalo de 6 meses de idade), nascidas em hospital público, e seus pais. Pela Bayley Scales for Infant and Toddler Development-III (BSID-III), avaliou-se o risco para problemas de desenvolvimento. Os familiares responderam uma escala sobre problemas comportamentais (Child Behavior Checklist CBCL 1½-5 anos), linguagem expressiva (Lista de Avaliação do Vocabulário Expressivo LAVE) e a Entrevista para Identificação de Riscos Biopsicossociais. Analisaram-se também dados de nascimento e do Follow up. Estavam em risco para problemas de desenvolvimento 2,5% da amostra (sobretudo crianças do G1 e G4) e 24,5% tinham risco moderado. Houve baixo desempenho cognitivo em 50% da amostra. A análise de variância mostrou similaridade no desempenho de G3 e G4 em todas as escalas da BDIS-III. G4 apresentou mais resultados anormais no ultrassom transfontanela e maior comprometimento motor. Na linguagem expressiva (LAVE), 90% do G3 e G4 tiveram desempenho abaixo da média. Houve correlação entre condições de nascimento, especialmente PT e BP, e problemas de desenvolvimento. Contudo, os problemas comportamentais, que aumentaram com a idade, apresentaram correlação somente com fatores psicossociais. A baixa associação entre indicadores de risco psicossocial e problemas no desenvolvimento ressalta as possibilidades de ação de mecanismos de proteção e resiliência.
Palavras-chaves: 1) Fatores de risco ao desenvolvimento; 2) Prematuridade; 3) Baixo peso; 4) Avaliação do desenvolvimento.
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Avaliação da Conservação de Quantidades Discretas de Pré-Escolares Prematuros e a Termo: Um Estudo Investigativo com o Jogo de DominóQUEIROZ, D. S. 21 August 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-08-21 / Os avanços tecnológicos, a ampliação dos conhecimentos técnico-científicos na área de saúde e a melhoria na assistência prestada nas Unidades de Tratamento Intensivo possibilitam, cada vez mais, a intervenção e a sobrevivência de crianças com condições adversas no nascimento. Dentro do conjunto de fatores de risco ao nascimento, a prematuridade e o baixo peso, são apontados como elementos de perigo ao desenvolvimento neurológico, cognitivo, sensorial e motor infantil. Com referência ao desempenho acadêmico, a literatura aponta a Matemática como a área mais prejudicada para o recém-nascido prematuro e com baixo peso, em idade pré-escolar. Baseando-se nos pressupostos teóricos da Epistemologia Genética piagetiana, esta pesquisa avaliou e comparou a noção de conservação de quantidades discretas em 24 crianças de cinco a cinco anos e 11 meses, 12 nascidas prematuras e com baixo peso (G1) e 12 crianças nascidas a termo e com peso acima de 2500 gramas (G2). Os instrumentos usados foram a prova operatória piagetiana de correspondência termo a termo e o jogo de Dominó. O procedimento de coleta de dados foi realizado em quatro sessões devidamente filmadas, para aplicação da prova operatória piagetiana, de três partidas de Dominó e das três situações-problemas com esse jogo. Durante a coleta foram feitas perguntas baseadas no Método Clínico piagetiano. Os dados foram tratados por meio de análise descritiva e estatística. Os resultados apontam desempenho semelhante tanto na prova operatória piagetiana quanto no jogo de Dominó entre os participantes e a defasagem da noção de conservação de quantidades discretas tanto para G1 como para G2, em relação ao esperado para a idade.
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Indicadores Cognitivos, Linguísticos, Comportamentais e Acadêmicos de Pré-Escolares Pré-Maturos e Nascidos a TermoOLIVEIRA, Christyne Gomes Toledo de 01 August 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-08-01 / A prematuridade e o baixo peso ao nascer são fatores de risco para o desenvolvimento e desempenho escolar. Esta pesquisa analisou as relações entre as condições de nascimento e o desenvolvimento de 34 crianças com 5 anos de idade, nascidas em hospital público, divididas em 17 crianças pré-termo e com baixo peso (G1-PT-BP), e 17 crianças nascidas a termo e peso ≥ 2.500g (G2-AT). Avaliaram-se as áreas: (a) cognitiva provas psicométricas não-verbais (Escala de Maturidade Mental Columbia e Matrizes Progressivas Coloridas de Raven) e assistidas (Childrens Analogical Thinking Modifibility-CATM, protocolos de operações e comportamentos facilitadores do desempenho cognitivo, e comportamentos afetivo-motivacionais- Applications of Cognitive Functions Scale-ACFS); (b) lingüística (Teste de Vocabulário por Imagens Peabody-TVIP e Lista de Avaliação do Vocabulário Expressivo-LAVE); (c) acadêmica (Avaliação do Repertório Básico para Alfabetização-IAR); (d) comportamental (Child Behavior Checklis-CBCL). Foram coletados dados neonatais e sócio-econômicos. Em todas as provas, G1(PT-BP) teve desempenho pior, exceto no Raven. Ambos os grupos não mostraram dificuldades nas habilidades básicas para alfabetização e tiveram desempenho cognitivo dentro da média (Columbia e Raven); mas, apresentaram atraso na linguagem receptiva (TVIP). Houve diferenças significativas entre os grupos, com desempenho inferior do G1(PT-BP) nas áreas: acadêmica, lingüística expressiva (LAVE), comportamental e cognitiva (Columbia, e menos operações cognitivas e comportamentos facilitadores no CATM). Houve correlações entre idade gestacional e desempenho cognitivo (Columbia) e lingüístico (LAVE), e entre peso ao nascimento e operações cognitivas e comportamentos facilitadores no CATM. Os dados confirmam a necessidade de acompanhamento do desenvolvimento dessas crianças, principalmente nos casos de prematuridade.
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Medidas e índices antropométricos de recém-nascidos a termo com peso insuficienteOshiro, Celeste Gomez Sardinha [UNESP] 04 July 2008 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2008-07-04Bitstream added on 2014-06-13T20:44:57Z : No. of bitstreams: 1
oshiro_cgs_dr_botfm.pdf: 274753 bytes, checksum: f46824f618dcf8a7205947ad72b3e3c9 (MD5) / O recém-nascido de termo com peso insuficiente (2500 - 2999 g) apresenta fatores de risco para restrição do crescimento fetal, mas sua condição nutricional ao nascimento é pouco conhecida. Investigar se as medidas e índices antropométricos de recém-nascidos de termo com peso insuficiente mostram comprometimento do crescimento intra-uterino e avaliar sua utilidade como complementação da avaliação nutricional ao nascimento. Estudo observacional, prospectivo, de corte transversal, no Conjunto Hospitalar de Sorocaba, incluindo 247 recém-nascidos de termo distribuídos em 3 grupos, conforme o peso de nascimento: grupo I Peso insuficiente (2500 a 2999g; n=106), grupo II Baixo peso (< 2500g; n=39) e grupo III Controle (3000-3500g, n=102). Foram avaliados medidas e índices antropométricos maternos e neonatais. Univariada e multivariada com modelos de regressão linear simples e múltipla, com significância em 5%. Os parâmetros antropométricos maternos pré-gestacionais não se associaram com os dados antropométricos neonatais. Não houve correlação entre IMC materno e neonatal nos 3 grupos. A antropometria neonatal (peso; comprimento; perímetros cefálico, torácico e braquial; espessura de prega cutânea; perímetro braquial/ perímetro cefálico; peso/ comprimento; perímetro cefálico/ comprimento; índice ponderal de Röhrer; IMC; área do braço; área muscular e de gordura do braço) diferiu nos 3 grupos, sendo GIII > GI > GII. A idade gestacional influenciou as medidas que refletem a incorporação fetal de músculo: perímetro braquial, área do braço e área muscular do braço, e não influenciou as medidas que traduzem depósito de gordura subcutânea, nem os índices de proporcionalidade corporal. A relação perímetro braquial/perímetro cefálico do grupo de peso insuficiente foi semelhante ao de baixo peso e diferente do controle. / The full-term infants with insufficient birthweight (2500 - 2999 g) have many risk factors for fetal growth restriction, but there are few data on their nutritional status at birth. Objectives: To evaluate if the anthropometric measurements and indexes at birth show compromise of intra-uterine growth in full-term infants with insufficient birthweight and to assess its usefulness as a complement of nutritional evaluation at birth. Method: Observational, prospective and cross-sectional study, in Hospital Regional de Sorocaba, including 247 full-term newborns classified into 3 groups according birthweight: Group I - insufficient birthweight (2500 - 2999g; n= 106), group II - low birthweight (<2500g; n = 39) and group III - Control (3000-3500g; n= 102). Maternal and neonatal anthropometric data were evaluated. Statistical analysis: univariate and multivariate analysis, with simple and multiple linear regression analysis; significance at 5%. The maternal anthropometric data before pregnancy were not associated with neonatal anthropometric data. There was no correlation between maternal and neonatal BMI in the 3 groups. The newborn anthropometry (weight, length, head circumference, chest circumference and mid-arm circumference, tricipital skinfold thickness, mid-arm circumference/ head circumference ratio; weight / length ratio, head circumference / length ratio, Röhrer ponderal index; BMI; arm area; arm muscle area and arm fat area) differed in the 3 groups, and GIII> GI> GII. The gestational age influenced the measurements that provide information about the amount of fetal muscle: mid-arm circumference, arm area and arm muscle area, but did not affect the measurements that reflect subcutaneous fat stores or body proportionality ratios. The mid-arm circumference / head circumference of the insufficient birthweight group was similar to low birthweight group and different of control group.
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Impacto da prematuridade no comprimento dos telômeros em criançasZatti, Helen January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Objective : Assess the impact of prematurity on telomere length, a cell aging marker, in children born with very low birth weight. Methods : We conducted a controlled cross-sectional study evaluating 91 children between 7 and 12 years, been 46 former very low birth weight premature and 45 controls. The relative quantification of the size of telomeres (T/S) was performed by polymerase chain reaction (PCR) in peripheral blood leukocytes. Information on perinatal variables, socioeconomic status and stressful life events were obtained. The linear regression model was used for statistical analysis, both in univariate and multivariate analysis. Results : There was no significant difference in the leukocyte T/S ratio among premature infants and controls (p = 0. 841), even after adjustment for possible predictor variables. Univariate analysis showed no statistically significant association between T/S ratio and sex, age, parental age, smoking during pregnancy, education of the caregiver and the head of the family and stressful events that occurred last year. Among preterm infants, there was no relationship between the T/S ratio and birth weight below 1,000 g (β=0. 133, 95% CI= -0. 141 to 0. 406; p=0. 341)), gestational age below 30 weeks (β=0. 030, 95% CI= -0. 209 to 0. 270; p=0. 34) or bronchopulmonary dysplasia (β = 0. 213, 95% CI = -0. 166 to 0. 591; p=0. 15).Conclusions : The results indicate that there is no relationship between preterm birth or very low birth weight and the leukocyte telomere length at school age. However, the findings need to be replicated, preferably in longitudinal studies / Objetivo : Avaliar o impacto da prematuridade no comprimento dos telômeros, um marcador de envelhecimento celular, em crianças nascidas com muito baixo peso.Métodos : Realizou-se um estudo transversal controlado, avaliando 91 crianças entre 7 e 12 anos, sendo 46 ex-prematuros de muito baixo peso e 45 controles. A quantificação relativa do tamanho dos telômeros (T/S) foi realizada por reação de polimerase de cadeia (PCR) em leucócitos do sangue periférico. Foram obtidas informações sobre variáveis perinatais, condição socioeconômica e eventos de vida estressores. Na análise estatística, utilizou-se o modelo de regressão linear, tanto no modelo de análise univariada quanto multivariável. Resultados : Não houve diferença significativa na razão T/S dos leucócitos entre as crianças prematuras e controles (p=0,841), mesmo após ajuste para possíveis variáveis preditoras. A análise univariada não mostrou associação estatisticamente significativa entre a razão T/S e sexo, idade, idade parental, tabagismo na gestação, escolaridade do cuidador e do chefe da família e eventos estressores ocorridos no último ano. Entre os prematuros, não houve relação entre a razão T/S e peso de nascimento abaixo de 1. 000 g (β=0,133, IC95%= -0,141 a 0,406; p=0,341), idade gestacional abaixo de 30 semanas (β=0,030, IC95%= -0,209 a 0,270; p=0,34) ou displasia broncopulmonar (β=0,213, IC95%= -0,166 a 0,591; p=0,15).Conclusões : Os resultados indicam que não há relação entre nascimento prematuro ou muito baixo peso ao nascer e comprimento dos telômeros nos leucócitos na idade escolar. Entretanto, os achados precisam ser replicados, preferentemente em estudos longitudinais.
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Medidas e índices antropométricos de recém-nascidos a termo com peso insuficiente /Oshiro, Celeste Gomez Sardinha. January 2008 (has links)
Orientador: Lígia Maria S. Souza Rugolo / Banca: Maria Regina Bentlin / Banca: Tamara B. L. Goldberg / Banca: Rodrigo Crespo Barreiros / Banca: Paulo Roberto Pachi / Resumo: O recém-nascido de termo com peso insuficiente (2500 - 2999 g) apresenta fatores de risco para restrição do crescimento fetal, mas sua condição nutricional ao nascimento é pouco conhecida. Investigar se as medidas e índices antropométricos de recém-nascidos de termo com peso insuficiente mostram comprometimento do crescimento intra-uterino e avaliar sua utilidade como complementação da avaliação nutricional ao nascimento. Estudo observacional, prospectivo, de corte transversal, no Conjunto Hospitalar de Sorocaba, incluindo 247 recém-nascidos de termo distribuídos em 3 grupos, conforme o peso de nascimento: grupo I Peso insuficiente (2500 a 2999g; n=106), grupo II Baixo peso (< 2500g; n=39) e grupo III Controle (3000-3500g, n=102). Foram avaliados medidas e índices antropométricos maternos e neonatais. Univariada e multivariada com modelos de regressão linear simples e múltipla, com significância em 5%. Os parâmetros antropométricos maternos pré-gestacionais não se associaram com os dados antropométricos neonatais. Não houve correlação entre IMC materno e neonatal nos 3 grupos. A antropometria neonatal (peso; comprimento; perímetros cefálico, torácico e braquial; espessura de prega cutânea; perímetro braquial/ perímetro cefálico; peso/ comprimento; perímetro cefálico/ comprimento; índice ponderal de Röhrer; IMC; área do braço; área muscular e de gordura do braço) diferiu nos 3 grupos, sendo GIII > GI > GII. A idade gestacional influenciou as medidas que refletem a incorporação fetal de músculo: perímetro braquial, área do braço e área muscular do braço, e não influenciou as medidas que traduzem depósito de gordura subcutânea, nem os índices de proporcionalidade corporal. A relação perímetro braquial/perímetro cefálico do grupo de peso insuficiente foi semelhante ao de baixo peso e diferente do controle. / Abstract: The full-term infants with insufficient birthweight (2500 - 2999 g) have many risk factors for fetal growth restriction, but there are few data on their nutritional status at birth. Objectives: To evaluate if the anthropometric measurements and indexes at birth show compromise of intra-uterine growth in full-term infants with insufficient birthweight and to assess its usefulness as a complement of nutritional evaluation at birth. Method: Observational, prospective and cross-sectional study, in Hospital Regional de Sorocaba, including 247 full-term newborns classified into 3 groups according birthweight: Group I - insufficient birthweight (2500 - 2999g; n= 106), group II - low birthweight (<2500g; n = 39) and group III - Control (3000-3500g; n= 102). Maternal and neonatal anthropometric data were evaluated. Statistical analysis: univariate and multivariate analysis, with simple and multiple linear regression analysis; significance at 5%. The maternal anthropometric data before pregnancy were not associated with neonatal anthropometric data. There was no correlation between maternal and neonatal BMI in the 3 groups. The newborn anthropometry (weight, length, head circumference, chest circumference and mid-arm circumference, tricipital skinfold thickness, mid-arm circumference/ head circumference ratio; weight / length ratio, head circumference / length ratio, Röhrer ponderal index; BMI; arm area; arm muscle area and arm fat area) differed in the 3 groups, and GIII> GI> GII. The gestational age influenced the measurements that provide information about the amount of fetal muscle: mid-arm circumference, arm area and arm muscle area, but did not affect the measurements that reflect subcutaneous fat stores or body proportionality ratios. The mid-arm circumference / head circumference of the insufficient birthweight group was similar to low birthweight group and different of control group. / Doutor
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Fatores de risco para prematuridade em recém-nascidos de mães com pré-eclampsiaLIMA, Antonio Carlos Fernandes Barbosa January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Introdução: A pré-eclampsia é a complicação mais freqüente da clínica obstétrica e
ocorre em uma média de 6 a 10% das gestações. A causa da pré-eclampsia ainda está
por ser descrita, com conseqüências na eficácia do seu tratamento. A doença é uma
importante causa de prematuridade, motivada pela interrupção eletiva da gravidez para a
diminuição de riscos maternos e fetais. Em decorrência desta peculiaridade o estudo
deste tipo específico de prematuridade deve ser feito através do estudo do seu nexo
determinístico com a pré-eclampsia. Objetivos: Revisar os conhecimentos atuais sobre
a Pré-eclampsia e verificar os fatores de risco para a prematuridade em recém-nascidos
de mães com pré-eclampsia. Métodos: Foi realizada uma revisão da literatura médica
através das bases dados do MEDLINE, SCIELO e LILACS com as palavras chave: Préeclampsia,
pré-termo, baixo peso ao nascer. Foram incluídos artigos originais, revisões
sistemáticas, dissertações de mestrado e teses de doutorado e livros texto de obstetrícia
de um período entre 1940 a 2007. Esse capítulo de revisão foi intitulado Prematuridade
na Pré-eclampsia : abordagem obstétrica. Realizou-se também um estudo caso-controle
em uma amostra de 609 mulheres, admitidas no Centro Obstétrico Universidade Federal
de Pernambuco com o diagnóstico de Pré-eclampsia no período de fevereiro de 2006 a
maio 2007, observando-se os riscos associados ao nascimento pré-termo, sendo este
artigo original intitulado Fatores de Risco para a Prematuridade em Recém-Nascidos
de Mães com Pré-Eclampsia .
Resultados: A literatura consultada não demonstra consenso sobre a etiologia da Préeclampsia
apesar de toda pesquisa cientifica no tema. Não existem exames que possam
prever com níveis adequados de segurança sua ocorrência ou medidas terapêuticas para
prevení-la efetivamente, porém é possível melhorar resultados perinatais quanto à morbimortalidade. Além de baixa vitalidade neonatal, as principais características para
o recém-nascido de mães com pré-eclampsia são a prematuridade, baixo peso ao nascer,
e restrição ao crescimento intra-uterino. Mulheres que tiveram a gravidez complicada
por pré-eclampsia e seus filhos, têm um risco aumentado de desenvolverem no futuro
doenças cardiovasculares, em especial hipertensão. A prematuridade na pré-eclampsia
ocorre na maioria das vezes por indicação eletiva do término da gravidez com objetivo
de evitar riscos maternos e fetais. No artigo original verificou-se uma freqüência de
prematuridade de 18,7% (114/495), e os fatores de risco identificados foram: idade
materna acima de 30 anos, menos de três consultas pré-natal, gravidez gemelar e
apresentação pélvica. O fator de proteção identificado foi a nuliparidade. Como
características dos prematuros destacaram-se Apgar menor que sete no primeiro e
quinto minutos, baixo peso ao nascer, pequenos para idade gestacional.
Conclusão: Apesar de todas as pesquisas, a Pré-eclampsia continua sendo a maior
complicação da gravidez com alto risco de morte para as mães e seus filhos. A teoria
vascular explica as manifestações clínicas da doença, mas não a doença per se . Em
concordância com a literatura especializada, de modo geral, os fatores de risco no
estudo apontam para necessidade de medidas de atenção à saúde de gestantes e
parturientes mais eficazes para diminuir, na Pré-eclampsia, os desfechos indesejáveis
para o recém-nascido, em especial a prematuridade
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