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Catch-up de peso e índice de massa corporal em escolares de coortes de nascimento de duas cidades brasileiras / Catch-up in weight and body mass index in schoolchildren from two birth cohorts from brasiliam citiesSOUSA, Silvia Helena Cavalcante de 22 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-22 / Introduction: Intrauterine growth restriction (IUGR) and preterm birth (PT) are considered to be public
health problems in developing countries. The occurrence of catch-up favors the ability of these infants
to obtain equivalent growth to that of infants born without IUGR and at term. Objective: To assess the
influence of IUGR and of PT on the occurrence of catch-up in weight and BMI in schoolchildren from
two birth cohorts from cities with contrasting socioeconomic conditions in the Northeast and Southeast
of Brazil. Method: A total of 1,463 children were studied, from whom information was collected at birth
and at school age in 1994 and 2004/2005 in Ribeirão Preto, SP (RP) and in 1997/1998 and 2005/2006
in São Luís, MA (SL). The response variable was defined as the difference in weight and BMI between
the Z-score of the schoolchild and the Z-score at birth. A change in Z-score ≥ 0.67 was considered to be
catch-up. The explanatory variable was divided into four categories: without IUGR and at term
(NIUGR-T), only IUGR (IUGR-T), only PT (NIUGR-PT), and PT plus IUGR (IUGR-PT). Estimates
of the relative risk for catch-up in weight were obtained by logistic regression in separate models for
each city. Results: RP children had a greater proportion of both catch-up than SL children. In RP, 90.8%
of IUGR-PT and 70.8% of NIUGR-PT (it was more frequent in pre-terms, restricted or not) caught up
in weight at school age. In SL, the NIUGR-PT and IUGR-T caught up in a similar way. There was no
difference between genders. Regarding marital status, in RP, no difference was found, however, in SL,
the odds of catching up at 7 years old was 65% lower for those schoolchildren whose mothers did not
have a partner. Having only one child, both in RP and in SL, increased almost twofold (OR=1.89 in RP
and 1.83 in SL) the odds of the schoolchild catching up; and receiving up to 5 times the monthly
minimum wage decreased by 50% the odds of catching up in SL, although no difference was found in
RP. The head of the family’s occupation being unqualified manual labor or unemployed decreased by
half the odds of catching up in both cities. Maternal age and education level were not associated to catchup
in school age. Conclusion: In both cities, children born preterm with/without IUGR had a greater
proportion of catch-up in weight and without IUGR and at term in BMI. / Introdução: A restrição de crescimento intrauterino (RCIU) e o nascimento pré-termo (PT) são
considerados problemas de saúde pública nos países em desenvolvimento. A ocorrência de
catch-up propicia que estes consigam equiparar seu crescimento ao das crianças nascidas
sadias. Objetivo: Avaliar a influência da RCIU e do PT na ocorrência de catch-up de peso e
IMC em escolares de duas coortes de nascimentos de cidades com condições socioeconômicas
contrastantes. Método: Foram estudadas 1.463 crianças, cujas informações foram coletadas ao
nascer e na idade escolar em 1994 e 2005/06 em Ribeirão Preto, SP (RP) e em 1997/98 e
2005/06 em São Luís, MA (SL). A variável resposta foi definida pela diferença entre o escore
z do escolar e escore z ao nascimento do peso e IMC. Considerou-se como catch-up uma
mudança de escore z de ≥ 0,67. A variável explanatória foi dividida em quatro categorias: sem
RCIU e a termo (TNR), só RCIU (TR), só PT (PTNR) e PT com RCIU (PTR). Estimativas do
risco relativo para catch-up de peso foram obtidas por regressão logística em modelos separados
por cidade. Resultados: O fenômeno “catch-up” tanto de peso quanto de IMC foi mais evidente
em RP para todas as categorias das chamadas condições de nascimento. Para ambas as cidades
a maior incidência de catch-up de peso se deu para os PT e/ou com RCIU, já o de IMC para os
TNR. Não houve diferença entre os sexos. Ter somente 1 filho, maior renda familiar e
escolaridade materna além da ocupação do chefe mais qualificada aumentou a frequência do
catch-up de peso e IMC em ambas as cidades. Conclusão: Não só condições biológicas ao
nascer mas também as condições de vida, tais como, acesso aos serviços de saúde e melhor
oferta de alimentos nas idades mais precoces da criança influenciam na ocorrência de catch-up
de peso e IMC nas duas cidades estudadas.
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Associação entre malária gestacional, restrição do crescimento intrauterino e baixo peso ao nascer na Amazônia extremo-ocidental brasileira. / Association between gestational malaria, intrauterine growth restriction and low birth weight in the far-western Brazilian Amazon.Dombrowski, Jamille Gregório 01 February 2018 (has links)
A malária é uma doença parasitária grave e quando ocorre durante a gravidez é uma das principais causas de mortalidade materno-infantil, podendo apresentar como consequências anemia materna, aborto, nascimento prematuro, restrição do crescimento intrauterino e baixo peso ao nascer (BPN). A infecção por Plasmodium (P.) falciparum é reconhecida como um determinante importante de consequências sérias durante a gravidez e efeitos adversos semelhantes também foram relatados em infecções por P. vivax. A despeito de sua alta prevalência e a sua possível associação com importantes complicações durante a gravidez, os efeitos da malária para gestantes e seus conceptos ainda não estão totalmente compreendidos. Este trabalho propõe estudar as consequências da malária gestacional e sua associação com a restrição do crescimento intrauterino e baixo peso ao nascer em uma área endêmica no extremo oeste da Amazônia brasileira. Foi realizado um estudo retrospectivo e prospectivo composto por gestantes da região do Vale do Alto Juruá (Acre, Brasil), no qual foram avaliadas as consequências e a extensão do efeito da malária sobre o recém-nascido através da coleta de dados epidemiológicos e material biológico. Neste estudo, foi observado um aumento no número de partos prematuros e BPN entre os recém-nascidos das gestantes infectadas por P. vivax quando comparadas com o grupo não infectado. Em relação à infecção por P. falciparum durante a gravidez, observamos que a doença representou um fator de risco para o nascimento de neonatos com perímetro cefálico reduzido, assim como uma maior probabilidade de ocorrência de casos de microcefalia e nascimentos prematuros. Além disso, todos esses efeitos adversos estavam ligados à malária placentária, caracterizada principalmente por um aumento de agregados nucleares sinciciais e infiltrados inflamatórios, bem como um forte desequilíbrio dos fatores angiogênicos e diminuição dos níveis de leptina. Muitos estudos, realizados principalmente na África, destacam os efeitos deletérios da malária por P. falciparum no contexto materno-fetal, mas pouco se sabe sobre a malária gestacional nas áreas endêmicas da América, onde predominam as infecções por P. vivax. Nossos resultados sugerem que infecções por esta espécie estão longe de serem benignas em razão da alta incidência de lesões placentárias, baixo peso ao nascer, abortos e partos prematuro em nossa casuística. Além disso, este estudo também mostrou que a malária gestacional por P. falciparum aumentou a probabilidade de partos prematuros e a ocorrência da redução do perímetro cefálico nos recém-nascidos, o que está associado à malária placentária. Assim, o conhecimento do impacto da infecção sobre a placenta e no desenvolvimento fetal poderá trazer uma importante contribuição para o entendimento da malária gestacional, além de possibilitar o desenvolvimento de ações específicas na rotina de cuidado pré-natal. / Malaria is a severe parasitic disease that, when occurs during pregnancy, it is one of the main cause of maternal-fetal mortality leading also to maternal anemia, abortion, preterm birth, intrauterine growth restriction and low birth weight. Infections by Plasmodium (P.) falciparum are known to be detrimentally involved in poor pregnancy outcomes, effects that were also described during P. vivax infections. Despite its significant prevalence and possible association to severe complications during pregnancy, the impact of malaria in pregnant women and their children are not clearly understood. Current study aims to evaluate the consequences of malaria in pregnancy and correspondent association with intrauterine growth restriction and low birth weight in an endemic area located in the furthest west region of the Brazilian Amazon. A retrospective and prospective study was performed, accounting with pregnant women living in the region of Vale do Alto Juruá (Acre, Brazil) in which the consequences and extension of malaria effects on the newborns was evaluated through the analysis of epidemiological data and biological material. In this study, we observed an increase in the number of preterm deliveries and low birth weight among children born from pregnant women infected with P. vivax when compared to non-infected pregnant women. Regarding P. falciparum infection during pregnancy, we have noticed that this is a risk factor for newborns with reduced head circumference, also increasing the probability of occurring cases of microcephaly and preterm birth. Besides, every deleterious effect was associated with placental malaria, which is mainly characterized by an increase in the syncytial nuclear aggregates and inflammatory infiltrates, as well as by an imbalance in placental angiogenic factors and a reduction in leptin levels. Several studies mainly developed in Africa, highlight the negative effects of P. falciparum malaria in the maternal-fetal context yet, little is known about malaria in pregnancy that occurs in the endemic areas of the America where infections caused by P. vivax are predominate. Our results suggest that infections promoted by this parasite species are far from being benign as it was depicted in our cohort, which has shown high incidence of placental lesions, low birth weight, abortion and preterm delivery. Moreover, the present study has shown that malaria in pregnancy caused by P. falciparum increased the probability of preterm delivery and reduction of head circumference in newborns, which is associated to placental malaria. Therefore, knowing the impact of infection in the placenta and fetal development may bring an important contribution to the understanding of malaria in pregnancy, allowing the development of specific action that can be implemented in the routine of antenatal cares.
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Avaliação de parâmetros morfométricos por meio da ressonância magnética em fetos com restrição do crescimento / Evaluation of morphometric parameters by magnetic resonance imaging in fetuses with growth restrictionOliveira Júnior, Ronaldo Eustáquio de 09 April 2018 (has links)
Introdução: A restrição de crescimento intrauterino (RCIU) é uma intercorrência obstétrica de prevalência relevante e altas taxas de morbimortalidade. A ultrassonografia (US) obstétrica ainda é limitada para diagnosticar comprometimento cerebral na RCIU. Por isso, com o intuito de aumentar a acurácia diagnóstica de lesões no encéfalo e comprometimento da criança acometida, surgiram alguns trabalhos utilizando a ressonância magnética (RM), mas com dificuldades técnicas. Sendo assim, são necessários estudos que avaliem o encéfalo de fetos com RCIU e que identifiquem biomarcadores simples de hipóxia crônica e/ou aguda. Objetivos: comparar parâmetros morfométricos mensurados por RM do crânio e encéfalo de fetos com crescimento normal e de fetos com RCIU. Métodos: trata-se de um estudo de coorte prospectivo que incluiu 13 fetos de gestações únicas, com crescimento adequado e 13 fetos de gestações únicas com RCIU, na relação 1 caso:1 controle, de 26 a 38 semanas de idade gestacional (IG) que foram submetidos à avaliação ultrassonográfica para determinação da biometria, volume de líquido amniótico e Dopplervelocimetria fetal e à RM para avaliação de medidas encefálicas e cranianas. Variáveis relacionadas ao tipo de parto, condições do nascimento e resultados perinatais adversos foram obtidas de prontuários médicos. Para análise estatística foram empregados os testes de Wilcoxon e Chi-quadrado. Resultados: as medidas do diâmetro biparietal (DBP) ósseo e cerebral e do diâmetro occipitofrontal (DOF) ósseo de fetos restritos foram menores que as de controles, assim como os percentis desses diâmetros, da circunferência craniana e do DOF cerebral. Observou-se também que a mediana da relação DBP cerebral/cerebelo da população de fetos restritos tendeu a ser menor que a de controles. Além disso, as medidas do líquor cerebroespinhal (LCE) extracerebral e seus percentis também foram menores nos fetos restritos. Também há diferenças nas relações DOF ósseo/LCE, DOF cerebral/LCE, DBP ósseo/LCE e DBP cerebral/LCE entre os grupos de fetos estudados. Além disso, as medidas das distâncias interoperculares axiais direita e esquerda foram significativamente menores nos fetos restritos. Conclusões: podemos concluir que fetos com RCIU possuem medidas cranianas e encefálicas menores que fetos com crescimento adequado, além de haver redução do LCE extracerebral. Estudos de RM fetal com casuística maior, que permitam análise com regressão logística multivariada e aqueles que avaliem comprometimento neurológico das crianças acometidas são necessários. / Introduction: intrauterine growth restriction (IUGR) is an obstetric intercurrence of relevant prevalence and high morbidity and mortality rates. Obstetrical ultrasonography is still limited to diagnose brain impairment in IUGR. Therefore, in order to increase the diagnostic accuracy of brain lesions and impairment of the affected child, some studies using magnetic resonance imaging (MRI) have emerged, but with technical difficulties. Hence, studies that evaluate the brain of fetuses with IUGR and that identify simple biomarkers of chronic and/or acute hypoxia are needed. Objectives: to compare morphometric parameters measured by MRI of the skull and brain of fetuses with normal growth and fetuses with IUGR. Methods: this was a prospective cohort study that included 13 fetuses with normal growth and 13 fetuses with IUGR from singleton pregnancies, in the ratio 1 case: 1 control, from 26 to 38 weeks of gestational age (GI) who underwent ultrasound evaluation to determine the biometry, amniotic fluid volume and fetal Doppler velocimetry and MRI for evaluation of brain and cranial measurements. Variables related to the type of delivery, birth conditions and adverse perinatal outcomes were obtained from medical records. Wilcoxon and Chi-square tests were used for statistical analysis. Results: the measurements of skull and brain biparietal diameter (BPD) and skull occipitofrontal diameter (OFD) of IUGR fetuses were lower than those of controls, as well as the percentiles of these diameters, head circumference and the brain OFD. It has also been observed that the median of the brain BPD/cerebellar diameter ratio of the IUGR fetuses tended to be lower than that of the controls. In addition, measurements of the extracerebral cerebrospinal fluid (CSF) and their percentiles were also lower in IUGR fetuses. There are also differences in the skull OFD/ CSF, brain OFD/ CSF, skull BPD/ CSF and brain BPD/ CSF and extracerebral CSF ratios between the groups of fetuses studied. In addition, measurements of right and left axial interopercular distances were significantly lower in the IUGR fetuses. Conclusions: we can conclude that IUGR fetuses have smaller cranial and brain measures than fetuses with normal growth, besides having reduction of extracerebral CSF. Fetal MRI studies with larger number of subjects, allowing analysis with multivariate logistic regression and those which assess neurological impairment of affected children are needed.
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Influência da prematuridade e restrição do crescimento intrauterino na habilidade motora na infância / Influence of preterm birth and intrauterine growth restriction on motor skills in childhoodRocha, Paulo Ricardo Higassiaraguti 15 October 2018 (has links)
Introdução: O comportamento motor é primordial e se manifesta em todas as fases da vida. No entanto, algumas crianças apresentam atrasos marcantes na aquisição de habilidades motoras que podem acarretar em dificuldades futuras. Evidências da literatura têm sugerido que os fatores presentes no período pré-natal e de nascimento, tais como a restrição do crescimento intrauterino (RCIU) e o nascimento pré-termo (PT) podem atuar de maneira significativa no curso do desenvolvimento motor (DM) ao longo do tempo. Contudo, os resultados apresentados por estudos que investigaram o impacto do PT, RCIU e da associação PT e RCIU no DM ainda são contraditórios, merecendo mais investigações. Objetivo: Investigar o efeito das condições de nascimento PT e/ou RCIU no DM infantil. Método: Foram estudadas 1006 crianças pertencentes a uma coorte iniciada durante o pré-natal (22-25 semanas de gestação) em 2010, acompanhada no nascimento e reavaliada no segundo ano de vida em 2011/2013. As crianças foram classificadas em T-NRCIU (termo e não restrito); T-RCIU (termo + restrição do crescimento intrauterino); PT-NRCIU (pré-termo + não restrito) e PT-RCIU (pré-termo + restrição do crescimento intrauterino) para verificar o efeito do PT, RCIU e associações das condições (PT-RCIU) no desempenho motor. Por meio da bateria de testes \"Bayley Scales of Infant and Toddler Development Third Edition - screening\" foi avaliado o desempenho obtido na subescala motora fina (SMF) e motora grossa (SMG). Utilizou-se modelo de regressão linear múltipla para verificar associação entre PT e/ou RCIU com o escore de desempenho motor e calculou-se o risco relativo por meio de modelo de regressão de Poisson para verificar a associação entre as condições de nascimento e a classificação motora. Os modelos foram ajustados para as covariáveis maternas (hipertensão e/ou diabetes gestacional, utilização de álcool e/ou tabaco na gestação, nível de atividade física, escolaridade, idade e classe econômica) e da criança (crescimento fetal e sexo). Resultados: As crianças do grupo PT-RCIU apresentaram escores inferiores ao do grupo T-NRCIU nas SMF (coeficiente ? = -2,54, IC 95% -3,78; -1,30, p<0,001) e SMG (? = -1,62, IC95% -2,77; -0,47, p=0,006). Ainda, o grupo PT-RCIU esteve associado a maiores riscos de atrasos no desenvolvimento de habilidade motora fina (RR = 3,04, IC95% 1,36; 6,78, p=0,007) e grossa (RR = 2,97, IC95% 1,38; 6,40, p=0,005). Para os demais grupos, não foram observadas diferenças em relação ao grupo de referência. Conclusão: A RCIU e a prematuridade, desassociadas, não estiveram relacionadas ao baixo desempenho e aos atrasos motores. No entanto, a associação das duas condições, PT e RCIU, influenciou negativamente o desempenho motor e aumentou os riscos de atrasos motores no segundo ano de vida. / Introduction: The motor behavior is paramount and manifests itself in all phases of life. However, some children have marked delays in acquiring motor skills that may lead to future difficulties. Evidence from the literature has suggested that prenatal and birth factors such as intrauterine growth restriction (IUGR) and preterm birth (PT) may play a significant role in the course of motor development (MD). However, the results presented by studies investigating the impact of PT, IUGR and PT and IUGR association in MD are still contradictory, deserving further investigation. Objective: to investigate the effect of PT and / or IUGR on infant motor development (fine and gross motor skills) among 2 years old children. Method: We studied 1006 children belonging to a cohort started during the prenatal evaluation (22nd - 25th weeks gestational age), followed at birth in 2010 and reexamined in the second year of life in 2011/2013. The children were classified in T-NIUGR (term and not restricted); T-IUGR (term + intrauterine growth restriction); PT-NIUGR (preterm + not restricted) and PT-IUGR (preterm + intrauterine growth restriction) to verify the interaction between PT and IUGR in the infant motor performance. The performance of the fine motor (SMF) and gross motor subscale (SMG) was evaluated using the Bayley Scales of Infant and Toddler Development Third Edition screening. A multiple linear regression model was used to verify the association between PT and IUGR with the motor performance score and the relative risk was calculated using a Poisson regression model to verify the association between the birth conditions and the motor classification. The models were adjusted for maternal covariables (hypertension and / or gestational diabetes, alcohol and / or tobacco use during gestation, physical activity level, schooling, age and economic class) and the child (fetal growth and sex). Results: The children in the PT-IUGR group had lower motor performance than the T-NIUGR group in SMF (coefficient ? = -2.54, CI 95% -3.78, -1.30, p <0.001) and SMG ? = -1.62, 95% CI -2.77, -0.47, p = 0.006). Furthermore, the PT-IUGR group was associated with greater risks of delays in the development of fine motor skills (RR = 3.04, 95% CI 1.36; 6.78, p=0.007) and gross motor skills (RR = 2.97, 95% CI, 1.38; 6.40, p = 0.005). No difference could be observed between the other groups and T-NIUGR. Conclusion: The isolated effect of IUGR and prematurity, were not associated with poor performance and motor delays. However, the association of the two conditions, PT and IUGR, negatively influenced motor performance and increased the risk of motor delays in the second year of life.
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Influência da prematuridade e restrição do crescimento intrauterino na habilidade motora na infância / Influence of preterm birth and intrauterine growth restriction on motor skills in childhoodPaulo Ricardo Higassiaraguti Rocha 15 October 2018 (has links)
Introdução: O comportamento motor é primordial e se manifesta em todas as fases da vida. No entanto, algumas crianças apresentam atrasos marcantes na aquisição de habilidades motoras que podem acarretar em dificuldades futuras. Evidências da literatura têm sugerido que os fatores presentes no período pré-natal e de nascimento, tais como a restrição do crescimento intrauterino (RCIU) e o nascimento pré-termo (PT) podem atuar de maneira significativa no curso do desenvolvimento motor (DM) ao longo do tempo. Contudo, os resultados apresentados por estudos que investigaram o impacto do PT, RCIU e da associação PT e RCIU no DM ainda são contraditórios, merecendo mais investigações. Objetivo: Investigar o efeito das condições de nascimento PT e/ou RCIU no DM infantil. Método: Foram estudadas 1006 crianças pertencentes a uma coorte iniciada durante o pré-natal (22-25 semanas de gestação) em 2010, acompanhada no nascimento e reavaliada no segundo ano de vida em 2011/2013. As crianças foram classificadas em T-NRCIU (termo e não restrito); T-RCIU (termo + restrição do crescimento intrauterino); PT-NRCIU (pré-termo + não restrito) e PT-RCIU (pré-termo + restrição do crescimento intrauterino) para verificar o efeito do PT, RCIU e associações das condições (PT-RCIU) no desempenho motor. Por meio da bateria de testes \"Bayley Scales of Infant and Toddler Development Third Edition - screening\" foi avaliado o desempenho obtido na subescala motora fina (SMF) e motora grossa (SMG). Utilizou-se modelo de regressão linear múltipla para verificar associação entre PT e/ou RCIU com o escore de desempenho motor e calculou-se o risco relativo por meio de modelo de regressão de Poisson para verificar a associação entre as condições de nascimento e a classificação motora. Os modelos foram ajustados para as covariáveis maternas (hipertensão e/ou diabetes gestacional, utilização de álcool e/ou tabaco na gestação, nível de atividade física, escolaridade, idade e classe econômica) e da criança (crescimento fetal e sexo). Resultados: As crianças do grupo PT-RCIU apresentaram escores inferiores ao do grupo T-NRCIU nas SMF (coeficiente ? = -2,54, IC 95% -3,78; -1,30, p<0,001) e SMG (? = -1,62, IC95% -2,77; -0,47, p=0,006). Ainda, o grupo PT-RCIU esteve associado a maiores riscos de atrasos no desenvolvimento de habilidade motora fina (RR = 3,04, IC95% 1,36; 6,78, p=0,007) e grossa (RR = 2,97, IC95% 1,38; 6,40, p=0,005). Para os demais grupos, não foram observadas diferenças em relação ao grupo de referência. Conclusão: A RCIU e a prematuridade, desassociadas, não estiveram relacionadas ao baixo desempenho e aos atrasos motores. No entanto, a associação das duas condições, PT e RCIU, influenciou negativamente o desempenho motor e aumentou os riscos de atrasos motores no segundo ano de vida. / Introduction: The motor behavior is paramount and manifests itself in all phases of life. However, some children have marked delays in acquiring motor skills that may lead to future difficulties. Evidence from the literature has suggested that prenatal and birth factors such as intrauterine growth restriction (IUGR) and preterm birth (PT) may play a significant role in the course of motor development (MD). However, the results presented by studies investigating the impact of PT, IUGR and PT and IUGR association in MD are still contradictory, deserving further investigation. Objective: to investigate the effect of PT and / or IUGR on infant motor development (fine and gross motor skills) among 2 years old children. Method: We studied 1006 children belonging to a cohort started during the prenatal evaluation (22nd - 25th weeks gestational age), followed at birth in 2010 and reexamined in the second year of life in 2011/2013. The children were classified in T-NIUGR (term and not restricted); T-IUGR (term + intrauterine growth restriction); PT-NIUGR (preterm + not restricted) and PT-IUGR (preterm + intrauterine growth restriction) to verify the interaction between PT and IUGR in the infant motor performance. The performance of the fine motor (SMF) and gross motor subscale (SMG) was evaluated using the Bayley Scales of Infant and Toddler Development Third Edition screening. A multiple linear regression model was used to verify the association between PT and IUGR with the motor performance score and the relative risk was calculated using a Poisson regression model to verify the association between the birth conditions and the motor classification. The models were adjusted for maternal covariables (hypertension and / or gestational diabetes, alcohol and / or tobacco use during gestation, physical activity level, schooling, age and economic class) and the child (fetal growth and sex). Results: The children in the PT-IUGR group had lower motor performance than the T-NIUGR group in SMF (coefficient ? = -2.54, CI 95% -3.78, -1.30, p <0.001) and SMG ? = -1.62, 95% CI -2.77, -0.47, p = 0.006). Furthermore, the PT-IUGR group was associated with greater risks of delays in the development of fine motor skills (RR = 3.04, 95% CI 1.36; 6.78, p=0.007) and gross motor skills (RR = 2.97, 95% CI, 1.38; 6.40, p = 0.005). No difference could be observed between the other groups and T-NIUGR. Conclusion: The isolated effect of IUGR and prematurity, were not associated with poor performance and motor delays. However, the association of the two conditions, PT and IUGR, negatively influenced motor performance and increased the risk of motor delays in the second year of life.
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Avaliação de parâmetros morfométricos por meio da ressonância magnética em fetos com restrição do crescimento / Evaluation of morphometric parameters by magnetic resonance imaging in fetuses with growth restrictionRonaldo Eustáquio de Oliveira Júnior 09 April 2018 (has links)
Introdução: A restrição de crescimento intrauterino (RCIU) é uma intercorrência obstétrica de prevalência relevante e altas taxas de morbimortalidade. A ultrassonografia (US) obstétrica ainda é limitada para diagnosticar comprometimento cerebral na RCIU. Por isso, com o intuito de aumentar a acurácia diagnóstica de lesões no encéfalo e comprometimento da criança acometida, surgiram alguns trabalhos utilizando a ressonância magnética (RM), mas com dificuldades técnicas. Sendo assim, são necessários estudos que avaliem o encéfalo de fetos com RCIU e que identifiquem biomarcadores simples de hipóxia crônica e/ou aguda. Objetivos: comparar parâmetros morfométricos mensurados por RM do crânio e encéfalo de fetos com crescimento normal e de fetos com RCIU. Métodos: trata-se de um estudo de coorte prospectivo que incluiu 13 fetos de gestações únicas, com crescimento adequado e 13 fetos de gestações únicas com RCIU, na relação 1 caso:1 controle, de 26 a 38 semanas de idade gestacional (IG) que foram submetidos à avaliação ultrassonográfica para determinação da biometria, volume de líquido amniótico e Dopplervelocimetria fetal e à RM para avaliação de medidas encefálicas e cranianas. Variáveis relacionadas ao tipo de parto, condições do nascimento e resultados perinatais adversos foram obtidas de prontuários médicos. Para análise estatística foram empregados os testes de Wilcoxon e Chi-quadrado. Resultados: as medidas do diâmetro biparietal (DBP) ósseo e cerebral e do diâmetro occipitofrontal (DOF) ósseo de fetos restritos foram menores que as de controles, assim como os percentis desses diâmetros, da circunferência craniana e do DOF cerebral. Observou-se também que a mediana da relação DBP cerebral/cerebelo da população de fetos restritos tendeu a ser menor que a de controles. Além disso, as medidas do líquor cerebroespinhal (LCE) extracerebral e seus percentis também foram menores nos fetos restritos. Também há diferenças nas relações DOF ósseo/LCE, DOF cerebral/LCE, DBP ósseo/LCE e DBP cerebral/LCE entre os grupos de fetos estudados. Além disso, as medidas das distâncias interoperculares axiais direita e esquerda foram significativamente menores nos fetos restritos. Conclusões: podemos concluir que fetos com RCIU possuem medidas cranianas e encefálicas menores que fetos com crescimento adequado, além de haver redução do LCE extracerebral. Estudos de RM fetal com casuística maior, que permitam análise com regressão logística multivariada e aqueles que avaliem comprometimento neurológico das crianças acometidas são necessários. / Introduction: intrauterine growth restriction (IUGR) is an obstetric intercurrence of relevant prevalence and high morbidity and mortality rates. Obstetrical ultrasonography is still limited to diagnose brain impairment in IUGR. Therefore, in order to increase the diagnostic accuracy of brain lesions and impairment of the affected child, some studies using magnetic resonance imaging (MRI) have emerged, but with technical difficulties. Hence, studies that evaluate the brain of fetuses with IUGR and that identify simple biomarkers of chronic and/or acute hypoxia are needed. Objectives: to compare morphometric parameters measured by MRI of the skull and brain of fetuses with normal growth and fetuses with IUGR. Methods: this was a prospective cohort study that included 13 fetuses with normal growth and 13 fetuses with IUGR from singleton pregnancies, in the ratio 1 case: 1 control, from 26 to 38 weeks of gestational age (GI) who underwent ultrasound evaluation to determine the biometry, amniotic fluid volume and fetal Doppler velocimetry and MRI for evaluation of brain and cranial measurements. Variables related to the type of delivery, birth conditions and adverse perinatal outcomes were obtained from medical records. Wilcoxon and Chi-square tests were used for statistical analysis. Results: the measurements of skull and brain biparietal diameter (BPD) and skull occipitofrontal diameter (OFD) of IUGR fetuses were lower than those of controls, as well as the percentiles of these diameters, head circumference and the brain OFD. It has also been observed that the median of the brain BPD/cerebellar diameter ratio of the IUGR fetuses tended to be lower than that of the controls. In addition, measurements of the extracerebral cerebrospinal fluid (CSF) and their percentiles were also lower in IUGR fetuses. There are also differences in the skull OFD/ CSF, brain OFD/ CSF, skull BPD/ CSF and brain BPD/ CSF and extracerebral CSF ratios between the groups of fetuses studied. In addition, measurements of right and left axial interopercular distances were significantly lower in the IUGR fetuses. Conclusions: we can conclude that IUGR fetuses have smaller cranial and brain measures than fetuses with normal growth, besides having reduction of extracerebral CSF. Fetal MRI studies with larger number of subjects, allowing analysis with multivariate logistic regression and those which assess neurological impairment of affected children are needed.
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