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Previous issue date: 2017-08-07 / OBJETIVO: analisar o efeito de uma sess?o de caminhada em intensidade autosselecionada ao ar livre sobre a press?o arterial (PA) ambulatorial de idosas hipertensas fisicamente inativas.
METODOLOGIA: vinte idosas hipertensas medicadas (64,9 ? 4,5 anos; 29,0 ? 4,3 kg/m?; PA de repouso 121,5 ? 11,2 / 59,5 ? 7,9 mmHg) e fisicamente inativas (< 8.000 passos/dia) completaram esse ensaio cl?nico controlado e randomizado, com delineamento cruzado. Ap?s avalia??o inicial, as idosas participaram de duas sess?es em ordem randomizada, com uma semana de intervalo entre elas: i) sess?o de caminhada em intensidade autosselecionada ao ar livre (pista de 400 m) e ii) sess?o controle (sem exerc?cio). Ambas as sess?es foram realizadas pela manh? entre 7:00-8:00 h. Durante a caminhada a frequ?ncia card?aca (FC), percep??o subjetiva do esfor?o (PSE, 6-20) e resposta afetiva (RA, -5/+5) foram monitoradas. A PA ambulatorial foi avaliada durante 20 h (vig?lia: 13 h; sono: 7 h) ap?s as sess?es de caminhada e controle atrav?s da monitoriza??o ambulatorial da press?o arterial (MAPA). Os resultados est?o descritos em m?dia e intervalo de confian?a de 95%. A PA sist?lica e diast?lica no per?odo de 20 h, vig?lia e sono foram comparadas entre as sess?es caminhada e controle usando o teste de t de Student pareado. A ANOVA two-way (condi??o vs. tempo) com medidas repetidas no segundo fator foi utilizada para comparar os valores m?dios de PA ambulatorial nos per?odos 1-6 h e 7-13 h (vig?lia) e 14-20 h (sono) ap?s as sess?es caminhada e controle. O p?s-teste de Bonferroni foi utilizado para verificar as diferen?as pontuais. Um p-valor < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo.
RESULTADOS: a intensidade de caminhada autosselecionada foi 58,6% (54,1-63,5) da FC de reserva, a PSE foi 11 (10-12) e a RA foi +3 (3-4). A PA sist?lica foi 3,4 mmHg (0,9-5,9) e 4,0 mmHg (1,6-6,4) menor nas m?dias dos per?odos de 20 h e vig?lia, respectivamente, ap?s a sess?o de caminhada quando comparada a sess?o controle (p < 0,05). A redu??o da PA sist?lica p?s-caminhada apresentou maior magnitude nas seis primeiras horas (6 mmHg; p < 0,05). N?o houve redu??o da PA sist?lica p?s-caminhada no per?odo do sono (p > 0.05). Nenhuma altera??o da PA diast?lica p?s-caminhada foi observada no per?odo de 20 h, vig?lia e sono em rela??o ? sess?o controle (p > 0,05). Foi observada redu??o da carga press?rica sist?lica (6,3%) e variabilidade da PA sist?lica (6,2 unidades arbitr?rias) p?s-caminhada no per?odo de 20 h (p < 0,05). Houve correla??o forte e positiva entre a redu??o da PA sist?lica nas seis primeiras hora p?s-caminhada com a redu??o no per?odo de 20 h (r = 0,68; p <0,001).
CONCLUS?O: uma sess?o de caminhada em intensidade autosselecionada ao ar livre reduz a PA sist?lica m?dia no per?odo de 20 h e vig?lia em idosas hipertensas, essencialmente pela HPE nas primeiras seis horas p?s-exerc?cio. Al?m disso, reduz a carga press?rica sist?lica e variabilidade da PA sist?lica no per?odo de 20 h. Considerando que as idosas percebem a sess?o como leve-moderada e prazerosa, a caminhada em intensidade autosselecionada parece ser uma alternativa interessante para recomenda??o inicial de exerc?cio para idosas hipertensas fisicamente inativas. / OBJETIVO: analisar o efeito de uma sess?o de caminhada em intensidade autosselecionada ao ar livre sobre a press?o arterial (PA) ambulatorial de idosas hipertensas fisicamente inativas.
METODOLOGIA: vinte idosas hipertensas medicadas (64,9 ? 4,5 anos; 29,0 ? 4,3 kg/m?; PA de repouso 121,5 ? 11,2 / 59,5 ? 7,9 mmHg) e fisicamente inativas (< 8.000 passos/dia) completaram esse ensaio cl?nico controlado e randomizado, com delineamento cruzado. Ap?s avalia??o inicial, as idosas participaram de duas sess?es em ordem randomizada, com uma semana de intervalo entre elas: i) sess?o de caminhada em intensidade autosselecionada ao ar livre (pista de 400 m) e ii) sess?o controle (sem exerc?cio). Ambas as sess?es foram realizadas pela manh? entre 7:00-8:00 h. Durante a caminhada a frequ?ncia card?aca (FC), percep??o subjetiva do esfor?o (PSE, 6-20) e resposta afetiva (RA, -5/+5) foram monitoradas. A PA ambulatorial foi avaliada durante 20 h (vig?lia: 13 h; sono: 7 h) ap?s as sess?es de caminhada e controle atrav?s da monitoriza??o ambulatorial da press?o arterial (MAPA). Os resultados est?o descritos em m?dia e intervalo de confian?a de 95%. A PA sist?lica e diast?lica no per?odo de 20 h, vig?lia e sono foram comparadas entre as sess?es caminhada e controle usando o teste de t de Student pareado. A ANOVA two-way (condi??o vs. tempo) com medidas repetidas no segundo fator foi utilizada para comparar os valores m?dios de PA ambulatorial nos per?odos 1-6 h e 7-13 h (vig?lia) e 14-20 h (sono) ap?s as sess?es caminhada e controle. O p?s-teste de Bonferroni foi utilizado para verificar as diferen?as pontuais. Um p-valor < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo.
RESULTADOS: a intensidade de caminhada autosselecionada foi 58,6% (54,1-63,5) da FC de reserva, a PSE foi 11 (10-12) e a RA foi +3 (3-4). A PA sist?lica foi 3,4 mmHg (0,9-5,9) e 4,0 mmHg (1,6-6,4) menor nas m?dias dos per?odos de 20 h e vig?lia, respectivamente, ap?s a sess?o de caminhada quando comparada a sess?o controle (p < 0,05). A redu??o da PA sist?lica p?s-caminhada apresentou maior magnitude nas seis primeiras horas (6 mmHg; p < 0,05). N?o houve redu??o da PA sist?lica p?s-caminhada no per?odo do sono (p > 0.05). Nenhuma altera??o da PA diast?lica p?s-caminhada foi observada no per?odo de 20 h, vig?lia e sono em rela??o ? sess?o controle (p > 0,05). Foi observada redu??o da carga press?rica sist?lica (6,3%) e variabilidade da PA sist?lica (6,2 unidades arbitr?rias) p?s-caminhada no per?odo de 20 h (p < 0,05). Houve correla??o forte e positiva entre a redu??o da PA sist?lica nas seis primeiras hora p?s-caminhada com a redu??o no per?odo de 20 h (r = 0,68; p <0,001).
CONCLUS?O: uma sess?o de caminhada em intensidade autosselecionada ao ar livre reduz a PA sist?lica m?dia no per?odo de 20 h e vig?lia em idosas hipertensas, essencialmente pela HPE nas primeiras seis horas p?s-exerc?cio. Al?m disso, reduz a carga press?rica sist?lica e variabilidade da PA sist?lica no per?odo de 20 h. Considerando que as idosas percebem a sess?o como leve-moderada e prazerosa, a caminhada em intensidade autosselecionada parece ser uma alternativa interessante para recomenda??o inicial de exerc?cio para idosas hipertensas fisicamente inativas.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufrn.br:123456789/24295 |
Date | 07 August 2017 |
Creators | Costa, Ingrid Bezerra Barbosa |
Contributors | 05304117417, Mortatti, Arnaldo Luis, 15986356896, Moraes, Daniel Umpierre de, 96937505000, Elsangedy, Hassan Mohamed, 04459139910, Moreira, S?rgio Rodrigues, 83971475949, Costa, Eduardo Caldas |
Publisher | PROGRAMA DE P?S-GRADUA??O EM EDUCA??O F?SICA, UFRN, Brasil |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFRN, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte, instacron:UFRN |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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