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Transições de fase em redes de elementos excitáveis estocásticos

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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Há muitos exemplos na natureza de sincronização em sistemas contendo um grande
número de elementos interagentes. Muito esforço foi feito para tentar descobrir quais são
as condições necessárias e suficientes para a ocorrência desse fenômeno. Hoje em dia já
se conhecem várias propriedades que fazem um modelo apresentar transição de fase para
sincronização. Embora muitos desses modelos não aparentem ser muito realistas devido
à sua grande simplicidade, os mesmos são bastante úteis para que se descubram algumas
características responsáveis pela sincronização comuns a uma classe de situações reais.
Assim como na investigação de outros fenômenos coletivos, é comum que se usem modelos
estocásticos extremamente simplificados para tornar factível o estudo do comportamento
do sistema no limite termodinâmico. A análise matemática do problema da sincronização
de um grande número de osciladores não-lineares acoplados por fase atingiu um alto grau
de simplificação recentemente com o modelo de Wood et al. [Phys. Rev. Lett. 96, 145701
(2006)]. A simplicidade decorre do fato do modelo ser markoviano em tempo contínuo,
onde cada oscilador tem 3 estados (sendo portanto uma simplificação de um oscilador de
fase, que por si só já é uma simplificação) entre os quais transita de maneira cíclica e
estocástica.
O nosso objetivo principal nesta tese é estudar a sincronização entre elementos
excitáveis estocásticos. Diferentemente de modelos de osciladores, sistemas de elementos
excitáveis têm necessariamente um estado absorvente, o que dificulta a sincronização.
Embora existam modelos na literatura em que ocorre sincronização entre elementos excitáveis, eles são não-markovianos ou de tempo discreto. Aqui descrevemos as tentativas
para obter sincronização entre elementos excitáveis em modelos markovianos de
tempo contínuo. Especificamente, estudamos modelos construídos a partir de modificações, no modelo deWood et al. (ou suas variantes) e/ou no modelo suscetível-infectadorecuperado-
suscetível (SIRS). Mostramos que estes modelos podem exibir diversos fenômenos
coletivos ainda pouco estudados na literatura de modelos de rede de não-equilíbrio,
como, por exemplo, a mudança na ordem da transição de fase para um estado ativo em
redes de dimensionalidade maior que 1 sem difussão e transição de fase de período infinito
(com ou sem quebra espontânea de simetria C3). Além disso, observamos excitabilidade coletiva (mesmo quando os elementos não são isoladamente excitáveis) e coexistência de oscilações coletivas com estados ativos não-sincronizados. Uma das variantes
do modelo exibe sincronização entre elementos excitáveis acoplados por fase ou por pulso

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/6654
Date31 January 2010
CreatorsRamos Vitorino de Assis, Vladimir
ContributorsCopelli Lopes da Silva, Mauro
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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