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Previous issue date: 2012-09-14 / The Brazilian rural context is the major producer of cachaça. However, 85% of producers work on informality and illegality, the interdependencies of production, social networking and marketing of cachaça by the actors and producers familiar. The Brazilian reality shows that producers earn income below the middlemen of cachaça, mainly due to lack of information on the domestic and foreign market, not add value to the product, the lack of state incentives and the lack of strength of social networks that exist this form of agricultural production. Thus, the objective was to identify and analyze the formal and informal social networks of farmers through: work processes used in the production of rum; tradition; income generation; interface / supervisory bodies interference-certifiers, and the role of extension in these relations. This work, which was seen as the producers of cachaça family in the city Rio Pomba is the presence of informality with regard to production - no contracts or divisions of work, but a partnership between families and neighbors. One can consider other parameters informality when it is based on the concept of reciprocity. However, families of producing cachaça Rio Pomba remain in informal form of crop planting and driving; issues of hygiene required by sanitary surveillance in inadequate allocation of waste and waste from this activity (bagasse and vinasse), among others . Still, families are unanimous that it is a way of continuing the activity, since the certification and registration with the bodies have legitimized complex procedures and records and taxes are incompatible with their realities of small producers. Despite the existence of social networking through the contacts close and distant actors interviewed, it was observed that are disjointed and turn exclusively for their productions, distributions and expand their markets. Thus, do not realize the importance of partnerships with other producers, although understand that the production of rum is an excellent opportunity to generate income. So, prioritize and maintain the tradition in production and marketing systems, demonstrate risk aversion and point out the difficulties of access to new technologies, protecting the identity of the family cachaça production and where it is produced. / O contexto rural brasileiro é o grande produtor da cachaça artesanal. Entretanto, 85% dos produtores trabalham na informalidade e na ilegalidade, nas interdependências da produção, nas redes sociais e na comercialização da cachaça pelos atores e produtores familiares. A realidade brasileira mostra que os produtores auferem renda inferior aos atravessadores da cachaça, principalmente por falta de informação sobre o mercado interno e externo, por não agregarem valor ao produto, pela ausência de incentivos do Estado e pelo desconhecimento da força das redes sociais que existem nesta forma de produção agrícola. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi Identificar e analisar as redes sociais formais e informais dos agricultores do Município de Rio Pomba MG, por meio: dos processos de trabalho utilizados na produção da cachaça; da tradição; da geração de renda; da relação/interferência dos órgãos fiscalizador-certificadores; e do papel da extensão rural nessas relações. Neste trabalho, o que se observou quanto aos produtores familiares da cachaça do Município de Rio Pomba é a presença da informalidade no que se refere à produção - não há contratos ou divisões de trabalhos, mas sim uma parceria entre familiares e vizinhos. Pode-se considerar informalidade, entre outros parâmetros, quando esta é baseada na concepção do princípio da reciprocidade. No entanto, as famílias produtoras da cachaça de Rio Pomba se mantêm informais na forma de plantio e condução da lavoura; nas questões da higiene exigidas pela vigilância sanitária; na destinação inadequada dos resíduos e dejetos oriundos desta atividade (bagaço e vinhoto); entre outros. Ainda assim, as famílias são unânimes em afirmar que é uma maneira de continuarem na atividade, posto que a certificação e o registro junto aos órgãos legitimados apresentam trâmites complexos e os registros e impostos são incompatíveis com as suas realidades de pequenos produtores. Apesar da existência de rede social por meio dos contatos próximos e distantes dos atores entrevistados, pôde-se observar que são desarticulados e se voltam exclusivamente para as suas produções, distribuições e ampliação de seus mercados consumidores. Desta forma, não percebem a importância das parcerias com outros produtores, apesar de entenderem que a produção de cachaça é uma excelente oportunidade de geração de renda. Assim, priorizam e mantém a tradição nos sistemas de produção e comercialização, demonstram aversão ao risco e apontam as dificuldades de acesso às novas tecnologias, resguardando a identidade familiar da produção da cachaça e do local onde é produzida.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:123456789/4172 |
Date | 14 September 2012 |
Creators | Souza, Maria Angélica Alves da Silva e |
Contributors | Martins, José Manoel, Silva, Douglas Mansur da, Costa, Luciano Rodrigues |
Publisher | Universidade Federal de Viçosa, Mestrado em Extensão Rural, UFV, BR, Instituições sociais e desenvolvimento; Cultura, processos sociais e conhecimento |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFV, instname:Universidade Federal de Viçosa, instacron:UFV |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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