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Variação espacial e sazonal na fauna de morcegos entre uma plantação de eucaliptos e uma área de floresta nativa no norte da Floresta Atlântica

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Previous issue date: 2017-02-23 / CAPES / O crescimento demográfico, a industrialização e as diversas atividades socioeconômicas, têm provocado profundas alterações nos ecossistemas naturais, interferindo na composição biótica destes territórios. As florestas tropicais úmidas e, de modo especial a Floresta Atlântica, são um dos ambientes mais afetados por estas ações. Palco de elevada riqueza da fauna e da flora, com diversos representantes endêmicos e muitas espécies ameaçadas de extinção, a Floresta Atlântica é um dos hotspots mundiais para a conservação da biodiversidade. No Brasil, grande parte da Floresta Atlântica se encontra desmatada, sendo essa devastação ainda mais intensa em sua porção costeira ao norte do Rio São Francisco, na sub-região de Pernambuco. Os poucos remanescentes de Floresta Atlântica que ali se encontram estão altamente fragmentados e isolados por paisagens antropizadas, nas quais se incluem as florestas plantadas de eucaliptos com fins de extração madeireira. Alguns estudiosos consideram que as florestas plantadas são territórios complementares para retenção da biodiversidade das florestas nativas, enquanto outros discordam desta função. Aqui avaliamos o papel das florestas plantadas como mantenedoras da biodiversidade de morcegos na porção norte da Floresta Atlântica, estudando uma área de floresta nativa e uma plantação de eucaliptos. Também avaliamos os efeitos da sazonalidade em cada ambiente. Foram coletados 434 indivíduos de 18 espécies de morcegos. Houve maior abundância de morcegos na estação seca nos dois ambientes, de modo que as florestas plantadas parecem não afetar o padrão de sazonalidade característico do ambiente natural. Foram observadas diferenças espaciais na riqueza, com apenas 1/3 das espécies sendo compartilhada entre os hábitats. A abundância de morcegos foi significativamente menor na plantação de eucaliptos, o que indica a maior probabilidade de extinção local das populações que ali se encontram. As análises de NMDS, ANOSIM e SIMPER reforçaram a heterogeneidade entre os ambientes. Nossos resultados revelam que as plantações de eucaliptos são pouco eficientes para a preservação da biodiversidade de morcegos e que as florestas nativas são insubstituíveis nesta função. / Demographic growth, industrialization and various socioeconomic activities have caused profound changes in natural ecosystems interfering with the biotic composition of these territories. The humid tropical forests and especially the Atlantic Forest are one of the environments most affected by these actions. With a rich fauna and flora with many endemic representatives and endangered species the Atlantic Forest is one of the world's hotspots for biodiversity conservation. In Brazil much of the Atlantic Forest is deforested and this devastation is even more intense in its coastal portion towards the north of the São Francisco River in the Pernambuco sub-region. The few remnants of the Atlantic Forest that are there are highly fragmented and isolated by anthropic landscapes, which include planted forests with eucalyptus for wood extraction activities. Some researchers consider that planted forests to be complementary territories for retaining the biodiversity of native forests while others are against this view. Here we evaluate the role of planted forests as bats biodiversity maintainers in the northern portion of the Atlantic Forest studying an area of native forest and a eucalyptus plantation. We also evaluated the seasonality effects in each environment. A total of 434 individuals were collected from 18 species of bats. There was a greater abundance of bats in the dry season in both environments, so the planted forests do not seem to affect the seasonal pattern characteristic of the natural environment. Spatial differences in richness were observed with only 1/3 of the species being shared between habitats. The abundance of bats was significantly lower in the eucalyptus plantation which indicates the greater probability of local extinction of the populations that are there. The NMDS, ANOSIM and SIMPER analyzes reinforced the heterogeneity between the environments. Our results show that eucalyptus plantations are inefficient for the preservation of the biodiversity of bats and that native forests are irreplaceable in this function.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/27598
Date23 February 2017
CreatorsFERREIRA, Anna Claudia Aca
Contributorshttp://lattes.cnpq.br/0563243377799793, GARCIA, Ana Cristina Lauer, MONTES, Martín Alejandro
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco, Programa de Pos Graduacao em Saude Humana e Meio Ambiente, UFPE, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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