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Comparação entre os achados clínicos e ultrassonográficos no quadril com suspeita de instabilidade congênita : estudo em crianças com idade entre 0 e 60 dias

Orientador: Antônio Osny Preuss / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Clínica Cirúrgica. Defesa: Curitiba, 17 de abril de 1991 / Inclui bibliografia / Área de concentração: Clínica cirúrgica / Resumo: Cinquenta e três pacientes (106 quadris) com diagnóstico de suspeita de Instabilidade Congênita do Quadril foram avaliados pelos exames Clínico e Ultrassonográfico entre 0 e 60 dias de vida (Quadril Imaturo), com o objetivo de determinar qual dos dois métodos é o mais eficaz para avaliar quadris com suspeita de Instabilidade Congênita nesta faixa etária. Dos mesmos pacientes, foram realizadas radiografias após o 3Q mês de vida para comparações com os achados clínicos e ultrassonográficos iniciais. Os quadris foram avaliados clinicamente pelos sinais de Ortolani e Barlow, e por outras alterações como: assimetria de pregas, "clics" e limitação da abdução. O exame ultrassonográfico foi realizado nas posições em Transversa/Neutra (TN) e Coronal/Flexão (CF) pela técnica de Harcke e Cols. Os quadris foram avaliados ao ultrassom por dois critérios: um qualitativo (impressão visual do examinador das relações entre cabeça do fêmur e acetábulo) e outro quantitativo, baseado nas medidas dos ângulos Alfa e Beta de Graf. As radiografias dos quadris foram obtidas na incidência ântero-posterior. A avaliação radiográfica baseou-se no valor do ângulo acetabular, na assimetria do núcleo ossificado proximal do fêmur e na localização do núcleo ossificado em relação às linhas de Perkins e Hilgenreiner. Os quadris foram classificados em "Normal", "Suspeito" e "Luxado" em cada um dos três exames. Não houve casos de luxação. A freqüência dos vários tipos de diagnóstico do exame clínico foi comparada aos resultados do exame radiográfico e demonstrou diferença estatisticamente significativa (p<0,001). Não houve diferença entre os resultados da ultrassonografia e do estudo radiológico. O exame clínico mostrou 42 casos de diagnóstico falso-positivo e 10 casos de diagnóstico falso-negativo, enquanto o exame ultrassonográfico mostrou 4 falsopositivo e 6 falso-negativo, tomando o estudo radiográfico como controle. Concluiu-se que o exame clínico é ineficaz para avaliar quadris de crianças na faixa etária de 0 a 60 dias, quando os sinais de Ortolani e Barlow são inconclusivos; que o exame ultrassonográfico é melhor que o exame clínico para avaliar quadris suspeitos de instabilidade nessa faixa etária. / Abstract: One hundred and six hips of 53 patients (aging from 0 to 60 days) refered by the pediatrician with suspect of congenital hip instability were evaluated clinically and sonographycally in order to analyse the efficiency of both methods in imature hips. X Rpys were taken from the same patient after three months of age. The find ings of clinical and sonographyc examination were compared to the roentgenograms. The clinical assessment of the hips was done by the Ortolani’s and Barlow’s signs. Other conditions like assimetric skin folds, "c lick s" and limitation of abduction were considered. The ultrasonic examination was done according to Harcke and Cols, technique. The coronal/flexion (CF) and the transverse/neutral (TN) views were used. There were two sonographyc criteria: the qualitative was the relation between acetabulum and femoral head observed by the examiner. The quantitative one was done by measurement of alfa and beta angles according to Graf. The radiographyc examination was done using the antero-posterior view. This evaluation was based in the values of the acetabular index, assimetry of the ossified nucleus and relation of the ossified nucleus with P e rk in ’s and Hilgenreiner’s lines. The hips were classified in each of the three evaluation as "normal", "suspected" and "dislocated". No dislocated hips were found. The comparison of clinical and radiographyc results (normals and suspected frequencies) was statistically s ig n iffican t (p<0,001). Comparing with control (roentgenogram), c linically there were 42 cases of false positives and 10 cases of false negatives, while sonographycally there were 4 cases of false positive and 6 cases of false negative results. In conclusion the clinical examination is inefficient to evaluate hips suspected of instability at the age of 0 to 60 days if Ortolani’s and Barlow’s signs were negative. The sonogram is better than clinical examination to evaluate hips suspected of instability in this age group.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace.c3sl.ufpr.br:1884/37219
Date January 1991
CreatorsCunha, Luiz Antonio Munhoz da
ContributorsUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Clínica Cirúrgica, Preuss, Antonio Osny
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatviii, 61f. : il. color.; tabs., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPR, instname:Universidade Federal do Paraná, instacron:UFPR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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