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Previous issue date: 2015-04-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Autonomy is a key word in the text of the educational policies of the last decades and
assumes a multiplicity of meanings that caters from the fundamentals that define the
democratic management models to the principles of curriculum orientation. It is
perceived, however, that in the discursive effusion, there are silences. Thus, this study
aimed to analyze and contemplate the teacher voice in the meaning of autonomy anchored
a to a time of important curricular decision, namely, the political-pedagogical project. In
the institutional context of the school, the action of teachers is a dynamic identity that
needs to be seen more acutely in relation to the State, thus making teacher's voices more
evident without losing sight of the setting of national and global policies that endorse
autonomy as foundation for building a democratic school. To support, in a general
manner, the study of the subject autonomy, I made a historic course transiting a little
about the ideal of Greek freedom, as well as in modem analysis of Kant when he
understands autonomy as moral foundation of human life. I chose perspectives of critical
theory underlying approaches in education, like in Freire (2007, 2005, 1996, 1991.1986),
in the analysis of autonomy MARTINS (2001, 2002), the Spanish CONTRERAS (2002),
AZANHA (2000, 2006, 1992), and authors of the curriculum field trying to reframe the
critical theories to continue the project as an emancipatory process GOODSON (1990,
1997, 2001, 2008), POPKEWITZ (1997, 2001, 2003, 2008). The articulation of policies
with the Curriculum field with DALE (2004, 2009), to better understand the patterns of
educational governance and the possible forms of disengagement of responsibility with
the State. To support the analysis I chose to work with CDA - Critical Discourse Analysis,
from the British linguist Fairclough (1999, 2001, 2003), that comes from understanding
that social issues are partly linguistic discursive character oriented. The author also
considers the discourse in a dialectical perspective shaped by the social structure as well
as constitution of the same structure. The speech means and produces meanings, and often
these senses are too naturalized and/or blurred. The teaching voice in producing the sense
of autonomy was prioritized in the analysis in terms of social practice, complemented by
t an analysis of discourse and text. This triangulation is part of the CDA proposal and,
within the limits of my view upon the data, it was possible to understand and partially
confirm the hypotheses of the research that autonomy in teaching context takes a
discursive multiplicity that does not just mean freedom to do something, but an ideal to
be achieved that is anchored to teacher training to be able to (re)define the practice as a
professional political act. However, the understanding of the official texts is not so
detached from C teaching voice, because the regulatory discourse of autonomy also uses
trademarks of freedom, identity and political construction, parts of teaching discourse.
The discourses that regulate autonomy are built from classical principals of freedom,
political and citizenship construction are in confluence, many times. They rebel as hybrids
in a constant hegemonic struggle and ideological construction. Thus, autonomy is
understood as relational policy requirement that goes beyond the institutional regulatory
authorities and this is very important in order to believe in the possibility of setting it in
a perspective of struggle and emancipatory movement, at the time of curriculum
proposition at the school. / A autonomia é urna palavra-chave no texto das políticas educacionais das últirnas décadas
e assume uma multiplicidade de sentidos que atende desde os fundamentos que definem
os rnodelos de gestão dernócratica ate os princípios de orientação curricular. Percebe-se,
no entanto que, na efusão discursiva, ha também silenciarnentos. Assim, o presente estudo
teve corno objetivo, analisar e contemplar a voz docente na significação da autonornia
ancorada a urn rnornento de decisão curricular importante, qual seja, o projeto político pedagógico.
No contexto institucional da escola, a ação dos professores constitui urna
dinârnica identitária que precisa ser visualizada corn rnais acuidade na relação corn o
Estado, corn isso a voz docente foi evidenciada sem perder de vista a configuração das
políticas nacionais e globais que endossam a autonornia como fundarnento para
construção de urna escola democrática. Para subsidiar, de maneira geral o estudo do tema
autonomia, fiz urna incursão histórica, transitando urn pouco sobre o ideal de liberdade
grego, bern corno nas análises rnodernas de Kant, quando entende a autonomia como
fundarnento moral da vida humana. Optei por perspectivas da teoria critica que
fundarnentam abordagens no campo da educação corno FREIRE (2007, 2005, 1996,
1991,1986), na análise da autonornia MARTINS (2001, 2002), o espanhol CONTRERAS
(2002), AZANHA (2000, 2006, 1992), bern corno autores do carnpo do Curriculo que
tentarn ressignificar as teorias criticas para dar continuidade a urn projeto ernancipatório,
a exemplo de 000DSON (1990, 1997, 2001,2008) e POPKEWITZ (1997, 2001, 2003,
2008). Na articulação das políticas corn o carnpo do Curriculo utilizei algurnas análises
de DALE (2004, 2009), para entender rnelhor os padrões de governação educacional e as
possíveis formas de de responsabilização do Estado. Para subsidiar as análises optei por
trabalhar corn a ACD - Analise Critica do Discurso do lingüista britânico FAIRCLOUGH
(1999, 2001, 2003), por compreender que, as questões sociais tern urn caráter
parcialrnente linguistico discursivo. 0 autor considera ainda, o discurso numa perspectiva
dialética moldado pela estrutura social, bern como constitutivo dessa estrutura. 0 discurso
significa e produz significados, e muitas vezes esses sentidos são dernasiadarnente
naturalizados e/ou opacados. A voz docente na produção do sentido da autonomia foi
priorizada na análise ern termos de prática social, cornplernentada por urna análise da
prática discursiva e do texto. Essa triangulação faz parte da proposta de ACD e, nos
limites do othar que lancei sobre os dados, foi possível compreender e confirmar
parcialmente as hipóteses da pesquisa de que, a autonomia no contexto docente assume
urna rnultiplicidade discursiva que não significa apenas liberdade pan fazer algo, mas
ainda urn ideal a ser alcançado que está ancorado a formação docente para que seja
possível (re) significar tal prática corno ato profissional político. No entanto, o
entendirnento dos textos oficiais não está tão desconfigurado da voz docente, pois o
- discurso regularnentador da autonornia tarnbérn utiliza rnarcas de liberdade, identidade e
construção política, constituintes do discurso docente. Esses discursos que regularnentam
a autonomia se constroem, a partir de principio clássico, de liberdade e construção política
e cidada, estão em confluência em muitos momentos. Se insurgern corno híbridos ern
constante luta hegemônica e construção ideológica. Assim, a autonomia foi entendida
corno requisito politico relacional que extrapola as instâncias de regularnentação
institucional e isso e muito irnportante para acreditar na possibilidade de configurá-la
nurna perspectiva de luta e rnovirnento ernancipatório, no rnornento de proposição
curricular da escola.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/8677 |
Date | 26 April 2015 |
Creators | Albino, Ângela Cristina Alves |
Contributors | Pereira, Maria Zuleide da Costa |
Publisher | Universidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Educação, UFPB, Brasil, Educação |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | 835114043944023484, 600, 600, 600, 600, 270397374776044773, -240345818910352367, 3590462550136975366 |
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